“Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?”
Jesus. (MATEUS, capítulo 18, versículo 33.)
Em qualquer parte da Praia do Meio ou do mundo todo, não pode o homem agir, isoladamente, em se tratando das necessidades materiais ou da obra de Deus, que se aperfeiçoa em todos os lugares.
O Pai estabeleceu a cooperação como princípio dos mais nobres, no centro das leis que regem a vida. É um professor que ensina uma classe de alunos, ou um gari que limpa o lixo de uma comunidade, todos estão agindo em colaboração uns com os outros, mesmo que isso não venha de imediato à consciência de quem está sendo cuidado ou de quem está cuidando.
No recanto mais humilde ou nobre da comunidade, numa rua, avenida ou viela, num casebre ou mansão, sempre encontraremos um companheiro disposto a se engajar no esforço para trazer bem-estar e, principalmente, ensinar como progredirmos espiritualmente. Pode estar na Praia do Meio, na Rua do Motor, ou em Petrópolis, na Avenida Getúlio Vargas, como estamos vendo agora em nossa reunião.
Em casa, ele pode chamar-se “pai” ou “filho”; no caminho, pode denominar-se “amigo” ou “camarada de ideal”, e de forma sublime, reconhecer-se como irmão, pertencente a mesma família universal, cidadão do Reino de Deus.
Esta é a nossa consciência e a nossa meta, reconhecer que no fundo, há um só Pai que é Deus e uma grande família que se compõe de irmãos.
Se o Eterno Deus nos proporcionou uma comunidade e uma Associação de Moradores para agir conforme o Cristo ensinou, e sempre está encaminhando ao nosso ambiente um companheiro mais, ou menos desejável, temos que ter compaixão e ensinar, e aprender sempre.
Estejamos sempre prontos a elevar os que nos rodeiam.
Santifiquemos os laços que Jesus promoveu entre nós para o bem de nossas almas e de todos os que nos cercam.
Se a tarefa apresenta obstáculos, lembremos das inúmeras vezes em que o Cristo já aplicou misericórdia ao nosso espírito. Isso atenua as sombras do coração.
Observemos em cada companheiro de luta ou companheiro do dia uma bênção e uma oportunidade de atender ao programa divino, acerca de nossa existência.
Há dificuldades e percalços, incompreensões e desentendimentos? Usemos a misericórdia que Jesus já usou conosco, dando-nos nova ocasião de santificar o próximo e de aprender com a compaixão.
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 12-05-25