P ADECER
“Nada temas das coisas que hás de padecer.”
(APOCALIPSE, capítulo 2, versículo 10.)
Uma das maiores preocupações do Cristo foi afastar os fantasmas do medo das estradas dos discípulos.
Em qualquer lugar ou tempo em que estejamos nós, discípulos do Cristo, podemos sentir o medo se aproximar de nós, mas a presença do Cristo sempre conosco, serve de escudo a qualquer ameaça que venhamos a sofrer.
Mas para que isso seja uma realidade em nossas consciências e sirva de motivação para seguirmos em frente com segurança, é preciso que desenvolvamos a fé naquilo que aprendemos de tantas pessoas que transmitiram esses ensinamentos desde os dias dos ensinamentos do Cristo entre nós.
Foi com a pequenina semente dessa fé que nós construímos o Projeto Foco de Luz na UFRN, a AMA-PM e a Cooperativa de Resíduos Sólidos na comunidade da Praia do Meio, para fazer a prática desses ensinamentos.
A aquisição da fé não constitui fenômeno comum nos caminhos da vida. Traduz confiança plena num projeto espiritual, que é eterno, e que está bem acima do projeto material que possamos construir, pois esses sempre são passageiros.
Mas, afinal, que significará “padecer”, como está escrito no livro de Apocalipse, dentro do Evangelho, da Boa Nova?
O sofrimento de muitos homens, na essência, é muito semelhante ao do menino que perdeu seus brinquedos.
Numerosas criaturas sentem-se eminentemente sofredoras, por não lhes ser possível a prática do mal; revoltam-se outras porque Deus não lhes atendeu aos caprichos perniciosos.
A fim de prestar a devida cooperação ao Evangelho, é justo nos incorporemos à caravana fiel que se pôs a caminho do encontro com Jesus, compreendendo que o amigo leal é o que não procura contender, acusar, criticar, brigar e está sempre disposto à execução das boas tarefas.
Participar do espírito de serviço evangélico é partilhar das decisões do Mestre, cumprindo os desígnios divinos do Pai que está nos Céus, amando ao próximo que é pecador, mesmo que não concorde com o pecado que ele pratique.
Não temamos, pois, o que possamos vir a sofrer, por causa desses pecados que podem nos atingir.
Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa. Talvez, sofrendo com o pecado que nos aflige, estejamos pagando algum erro que no passado nós também cometemos.
Lembremos sempre do que está escrito no Evangelho, que todo erro cometido será pago, até o último centavo. E o nosso agressor de hoje pode ser o cobrador de nossos erros do passado.
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 23-06-25