Depois de ter falado com o Sr. I, e dele ter me confessado o seu hábito regular de conversar com parentes e amigos desencarnados, refleti que era uma prática interessante e que eu também poderia fazer, que poderia ser um ponto positivo dentro da minha missão, que foi mais um caminho que o Pai abriu nessa direção.
Vejamos as pessoas que são significativas para mim e que estão no mundo espiritual, que posso abrir esse canal de comunicação, mesmo que tenha a aparência de ser unidirecional. Irei colocar o nome todo, diferente daquelas pessoas que continuam encarnadas, da qual não quero comprometer as suas privacidades, pois o compromisso de ser transparente com o que faço é meu e não de quem se relaciona comigo.
Maria Pereira Rodrigues, minha mãe, pessoa bondosa, alegre e trabalhadora. Não tinha condições de me criar a contento e permitiu que eu fosse morar com minha avó.
Antônio Luiz Rodrigues, meu pai, que pouco tive contato com ele, não lembro de nenhuma ação dele perto de mim, mas sou grato por ele ter contribuído para a construção do instrumento material, biológico, para uso do meu espírito.
Francisco (Chiquinho Fogo), meu padrasto e pai dos meus irmãos por parte dele. Apesar de ser alcoólico e muito impulso, voltado para a agressividade, tenho a grata lembrança dele ter me defendido frente a agressão que meus colegas de jogo de futebol queriam fazer comigo.
Severina Maria da Conceição, a minha avó que me criou a pedido da minha mãe. Muito trabalhadora e me fez trabalhar e estudar com muito empenho e cuidado para que eu não me perdesse nos prazeres das drogas e do sexo, apesar de convivermos em ambiente altamente propício.
Germano, o Sr. que trabalhava numa mercearia em Macau e eu quando criança, ajudando a ele, tirei dinheiro do caixa e ele com toda a fraternidade e discreto, orientou para que eu não tivesse esse tipo de comportamento. Fiquei muito grato a ele para sempre.
Francisco Antônio de Oliveira, meu primo que morava em Areia Branca e que estudava em Natal, no colégio Winston Churchill, tinha uma participação boa como atleta. Foi ele que conseguiu me matricular nesse colégio, pois eu, devido minha introspecção e timidez não conseguia fazer isso. Fiquei grato para sempre.
Paulo, psicólogo, oficial do exército aposentado, que já conheci na idade avançada, e que já se preparava para o retorno à pátria espiritual.
Morais, dentista, morando na Praia do Meio, participou de diversas atividades espirituais comigo, inclusive sendo professor de hipnose da disciplina Medicina, Saúde e Espiritualidade.
Neide, minha irmã por parte de pai, cuja filha, A. foi adotada por mim e E.
Adriano, filho de Neide, minha irmã, que se envolveu com a marginalidade e foi assassinato em plena juventude.
Mariliz, psicóloga, paciente, espiritualizada que cometeu suicídio numa crise de ciúme.
Neves, tia de S que veio do Rio de Janeiro para cá, se tratar de um câncer no Hospital Onofre Lopes, sob minha influência.
D. Da Paz, mãe de S que aprendeu a me amar e respeitar apesar dos primeiros contatos que tivemos ter sido muito traumático.
Fábio, meu sobrinho, filho de Navegante que foi assassinado praticamente nos braços dela, gerando uma profunda dor que até hoje persiste.
Que todos se sintam amados e respeitados, principalmente aquelas pessoas que dividiram seu sangue comigo, que me acolheram e me ensinaram no decorrer da vida.