Resgatando textos que estavam encalhados nos vários que vou deixando para trás, encontrei a resenha deste livro que vou passar agora a transcreve-lo.
O historiador inglês revela a vocação dos intelectuais para a violência, para salvar o mundo e dar conselhos que eles próprios não seguem.
“Os Intelectuais”, do historiador e ensaísta inglês Paul Johnson, é, sem dúvida, um livro excepcional, polêmico e devastador “contra” determinados intelectuais. Johnson demole a reputação de vários “pensadores” e escritores, sem, no entanto, perder de vista a importância de algumas de suas obras. Mas destaca que a maioria pregou a violência e ofereceu conselhos à humanidade, com o objetivo de salvá-la, de colocá-la no “caminho reto”, mas não seguia tais orientações na vida cotidiana. Intelectuais falam em nome do povo, mas poucos o conhecem bem.
Intelectuais (Guerra e Paz, 496 páginas), do historiador e ensaísta inglês Paul Johnson. A edição comentada nesta resenha é da Editora Imago, com tradução de André Luiz Barros da Silva, que está esgotada no Brasil. Para quem quiser adquirir o livro existe no mercado uma outra edição em língua portuguesa, que ilustra este texto, da Editora Guerra e Paz, de Portugal.
O filósofo e ensaísta José Guilherme Merquior tem razão ao dizer que o intelectual patropi nunca entendeu o povão porque no lugar de examinar um fato, que o povão é bravo reformista, conclui que é revolucionário. Noutras palavras, confunde-se “desejo” com “realidade”.
Johnson começa seu estudo com o suíço Jean-Jacques Rousseau — que considera o primeiro dos intelectuais modernos, um arquétipo para eles e, em vários aspectos, o mais influente entre todos — e depois examina, entre outros, Karl Marx, Ibsen, Tolstói, Hemingway, Brecht, Bertrand Russell, Sartre, Edmund Wilson, George Orwell, Norman Mailer.
Já coloquei esse livro na minha lista de compras. Ele vem de encontro ao meu interesse despertado pelo ChatGPT de fazer um livro considerando a influencia de intelectuais que desvirtuaram o lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Essa influencia nefasta se espalhou pelo mundo, como previsto por Nossa Senhora em vários pontos do mundo, inclusive aqui no Brasil.
Esta disseminação dos erros do comunismo focados agora na Revolução Russa, é o que está chegando em várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil. Eles conseguiram tomar o poder por métodos aparentemente democráticos, mas que todos percebemos hoje, o quadro de desastre administrativo em que foi colocado o Brasil, tomado em suas repartições públicas pelos membros da quadrilha