Os atentados de Paris do extremismo islâmico ao jornal francês Charlie Hebdo provocou uma reação mundial em defesa da liberdade de expressão. Junto a minha consciência a este clamor que subiu aos céus contra ações tão condenáveis e inadmissíveis. Jamais foi, nem será, legítimo matar ninguém em nome de Deus.
Surgiram na mídia com frequência os termos de fundamentalismo e extremismo, que podem ser confundidos, ambos são condenáveis, mas são duas coisas diferentes. O fundamentalismo consiste em ter um conjunto de ideias e pretender que todo mundo pense igual. Assim, o Islã é fundamentalista porque não aceita que exista outra verdade fora da que está no Alcorão. Pode ser que um crente islâmico não faça mal a ninguém, mas considera o mundo não islâmico como um mundo de pecado e falsidade. Isso é fundamentalismo. Também a Igreja Católica passou em certos momentos de sua história por esta forma de pensar.
O extremismo deriva dessa crença e motiva alguém a matar quem não pensa como ele ou obrigá-lo a assumir sua fé. Isso além de ser um grande erro, também é algo impossível, porque ninguém muda suas crenças profundas por medo, mas pelo descobrimento da verdade. Isso também aconteceu com a Igreja Católica na idade média. Mas a Igreja Católica mudou muito a partir do século XIX, chegando ao ponto do Papa João Paulo II pedir perdão a humanidade pelos fatos do passado e deixou claro que nunca mais será possível justificar a morte de ninguém por motivos religiosos.
Então os fundamentalistas e extremistas se sentem na liberdade de justiçar os infiéis; os infiéis se sentem na liberdade de expor os seus pensamentos. Ficam criadas assim as condições de conflito que estourou na chacina do jornal. Deve existir algo que previna esse tipo de situação.
Um autor americano, Michael Novak, dizia que do mesmo jeito que existe uma estátua da liberdade na costa leste dos Estados Unidos, deveria existir na costa oeste, outra estátua da responsabilidade. Essa é uma solução inteligente, associar o direito à liberdade ao cumprimento de uma responsabilidade.
É o caso de qualquer pessoa ter o direito de dirigir um carro, mas tem que ter a responsabilidade de respeitar as leis de trânsito. Assim, todo direito deve sempre estar acompanhado de um dever, de uma responsabilidade no seu uso.
Com essa visão podemos dizer que é preciso condenar os atentados, mas a forma do jornal francês se expressar sobre o Islã ou Maomé, não era adequado nem respeitoso. Lembro-me de uma charge em que ele colocava a Santíssima Trindade um atrás do outro, o Pai “enrabando” o Espírito Santo, e o Filho “comendo” o Pai, mais ou menos assim, não lembro agora a ordem. Isso me causou certa repugnância intelectual e emocional, mexeu com meus princípios morais e disciplinados mais profundos. Era uma espécie de contaminação dos valores espirituais divinos com o que existe de mais chulo no comportamento humano. Mas mesmo assim não surgiu dentro de mim nenhum pensamento destrutivo ou homicida contra aqueles jornalistas que fizeram isso. Mesmo porque o Deus que eu professo e procuro seguir as lições de seus embaixadores, jamais iria destruir um ser humano da Sua criação por atos inadequados e inconsequentes, por exercer a liberdade sem o senso da responsabilidade, já que ele foi criado simples e ignorante e deve estar muitos deles em fase bastante atrasada espiritualmente, mesmo que evoluídos academicamente.
Deus é a energia do Amor eterno, pano de fundo e matriz criadora de tudo que existiu, existe e existirá. Força suprema a iluminar tudo que criou para existir nas múltiplas dimensões.
Quanto mais avançamos na Luz da verdade, adentrando a constituição e funcionamento da vida, sentimos sua infinita solicitude para com os componentes da Família Universal através do mistério do Seu Amor que demonstra à humanidade a beleza e matematicidade do funcionamento do Cosmo.
É nosso dever desenvolver a consciência cósmica e cumprir os propósitos para os quais fomos criados, de nos tornarmos condutores de humanidades, auxiliando o Pai a guiar os filhos menores que também caminham conosco.
Esse é o destino traçado por Deus para seus queridos filhos que já alcançaram o grau de compreensão suficiente para vivenciarem em toda a plenitude a fraternidade e a solidariedade como frutos maduros do Amor. Para que isso seja possível é necessário que se conheça os detalhes das Leis Divinas que delimitam os caminhos da vida em todas as suas nuances, nas várias dimensões dos universos.
O estudo das Leis de Deus e seu funcionamento no dia a dia é importantíssimo para que as criaturas possam se harmonizar com o ritmo luminoso da vida, mesmo que aparentemente não vejamos o sentido lógico de um instinto animal, por exemplo, a sexualidade, a prática sexual, tenha também o aspecto divino do Criador. É preciso que tenhamos esse conhecimento amplo da Lei de Deus exposta na Natureza e auxiliar os companheiros que ainda não a conhece e que buscam o mesmo objetivo que o meu: evoluir em direção à Luz que emite o Amor do Criador.
Aprender as técnicas divinas, os esquemas siderais, as engrenagens cósmicas, as forças ocultas que atuam no decorrer da vida, é uma vantagem que as criaturas inteligentes conquistam, otimizando a evolução dentro de uma grande Família Universal.
Comparado com o grau de conhecimento dessas verdades que temos hoje, podemos dizer que estamos num estágio intermediário: de um passado em que nada disso era cogitado, para um futuro em que a Família Universal tenha sido burilada e seja uma realidade na conquista da felicidade mais plena.
O processo da aprendizagem na busca pela verdade desvenda lentamente a realidade dos movimentos ascensionais que levam o espírito do átomo ao arcanjo. É de grande importância, pois ajuda o homem a perceber a luz que permanece latente em tudo e em todos e que precisa brilhar para auxiliar o habitante da Terra a se situar melhor perante os mecanismos que invisivelmente regem o seu viver.
Esse é o grande desafio que Deus lança para nós, seus filhos mais capacitados cognitivamente: perceber Seu infinito amor e Sua eterna solicitude, como tarefa de cada um, para o nosso próprio bem.
Devemos seguir todos juntos, procurando nos instruir, a fim de conseguir instruir nossos companheiros de estrada. Lembro que a melhor forma de auxiliar aqueles que amamos é por meio do exemplo, aproveitando o conhecimento dos mecanismos cósmicos para viver de forma que nossa vida seja um paradigma para aqueles que ainda não compreenderam a máxima: “Meu Reino não é deste mundo”, e que é importantíssimo “Procurar primeiramente o Reino de Deus e sua Justiça, porque o resto vem como acréscimo!”.
Após a vinda de Campina Grande onde participei de algumas atividades espirituais ativamente, tive o seguinte sonho com base na realidade, e quem sabe, da profecia?
Eu estava participando de uma cerimônia de batizado do meu parente, filho do meu sobrinho que acaba de ser gerado. Eu era o padrinho e minhas três companheiras eram as madrinhas: M (a quem sempre chamo de Radha), S (que as vezes chamo de Clarinha) e E (que no passado chamava de Dôca). Quem celebrava essa cerimônia era a minha filha, investida numa postura de sacerdotisa de uma religião muito antiga. Lembrei que ela havia revelado há poucos dias para mim, que lendo um livro que compramos em Campina Grande, no evento da Nova Consciência, tinha descoberto qual a religião que ela resolvera seguir. Não tinha lembrança qual foi o nome que ela me deu dessa religião que ela aceitou e liguei para ela confirmar. Ela disse que não seguia religião e que tinha encontrado uma definição acerca do que acreditava que era o panenteísmo. Diz que o divino contém em si tudo que há, porém é maior do que tudo que existe. Acredito que eu tenha associado esse pensamento dela as práticas rituais do neopaganismo, dos wiccanos, cujas danças nós curtimos durante o evento de Campina Grande. Uma forma de moderna de resgatar as formas antigas da religiosidade com as quais tenho grande simpatia e talvez por isso no meu sonho eu tenha feito essa ligação do pensamento filosófico da minha filha que se aproxima bastante do meu pensamento e com os rituais do paganismo, por uma ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva que explica a prática religiosa. Como a principal característica da religiosidade pagã seja a radical imanência divina onde a divindade se encontra na própria natureza, incluindo os humanos, vem sintonizar com os nossos pensamentos. Não existe a noção de pecado, inferno, e mal absoluto. A relação com os deuses é sempre pessoal e direta. Sem a noção de pecado, também não há noção de santidade ou do profano. A sacralidade da terra dispensa a construção de templos. No lugar deles existe a noção de lugares sagrados, como bosques, lagos, montanhas.
Assim era o clima desse batizado. Sem ausência do pecado. Eu poderia estar com a companhia de companheiras permitidas pela Natureza, pela divindade, sem limitação de número ou de qualquer espécie, sempre respeitando a liberdade e o respeito à individualidade e livre arbítrio do outro. As minhas três companheiras seguiam orientações religiosas diferentes, Hare Krishna, Católica e Espírita. Minha filha como pensa mais próxima de mim estava na posição de sacerdotisa do neopaganismo ao qual eu estava integrado mentalmente com ela.
Estávamos em circulo com pessoas da nossa amizade e parentesco, num tipo de clareira dentro de um bosque verdejante, com pássaros nas copas das arvores e animais silvestres à distância. Era um dia nublado com fortes nuvens púmbleas a impedir a força do sol sobre nós. Eu apresentava a criança, uma menina, à sacerdotisa e com a imposição das mãos minhas companheiras apoiavam o meu gesto. A sacerdotisa invocava a proteção da Deusa, para conceder felicidade e fecundidade para mais uma fêmea dentro da Natureza, no seio da mãe terra. O vento jogava as flores das plantas sobre nós, o perfume preenchia o ar. A sacerdotisa pegou um tambor e passou a tocar no ritmo do coração e mandou que todos fizessem a dança circular de gratificação. No círculo menor ficaram eu com minhas companheiras, mais os seus pais e a própria menina que eu levava durante meus volteios segura nos braços. Vez por outra durante a dança a elevava acima de minha cabeça como forma de apresentá-la à Deusa. Os demais convidados dançavam num círculo mais externo em direção contrária à nossa. A sacerdotisa entoava mantras ao som do batuque que acelerava e desacelerava de acordo com suas intuições. Nos sentíamos todos integrados, pessoas e Natureza, e o sentimento que a Deusa guiava nossos passos enchia nossos corações.
Acordei sentindo o ritmo do coração sintonizado com o ritmo do sonho e parecia que ainda ouvia os mantras da sacerdotisa que se perdiam no fundo da minha consciência cada vez que ela emergia para a realidade.
Depois fiquei a pensar no grau de realidade que o sonho indicou, da simpatia que tenho por esse tipo de ritual religioso, e no grau de profecia que ele pode ter também indicado, de podermos viver juntos ao lado um do outro sem preconceitos, sem sentimento de pecado, de egoísmos exclusivos, de nos sentirmos fraternalmente ligados com tanta força à Deusa Natureza e que aqui e agora é representada pela mãe Terra, criadora de nossos corpos e deles fazendo parte.
A reunião de hoje foi realizada dentro do evento “Lua CHEIA na praia do MEIO” que planejamos para ser realizado no Shopping do Artesanato Mãos de Arte, no período das 19 as 22h. A lua estava bela quando começamos, reinando entre as nuvens e ofuscando o brilho das estrelas. A brisa vinda do mar nos envolvia com a temperatura do amor, enviada através do aconchegante marulhar que servia de som ambiente para o nosso encontro. Não foi feita a lista de presentes, mas vou registrar aqueles que minha memória e conhecimento alcançam: 1. Paulo Henrique 2. Nivaldo 3. Anilton 4. Silvana 5. Edinólia 6. Radha 7. Aninha 8. Ana Paula 9. Ezequiel 10. Rosário 11. Sued 12. Sílvia (convidada, 1ª vez) 13. Diana (convidada, 1ª vez) 14. Washington 15. Rawlinson 16. Francisco Rodrigues 17. Sami. Várias pessoas que não conheço pelo nome também estavam presentes, os alunos das aulas de violão e flauta, os alunos do futebol, os alunos da capoeira, os membros da banda de Sued. Francisco ficou responsável pela apresentação, Edinólia (bolos) e Luzimar (picolés) tomaram conta da mesa e da arrecadação, Radha e Paulo da infraestrutura, Sued pela montagem do som e da banda. Todos voluntários da AMA-PM deram a sua cota de contribuição para o evento. Após umas ligeiras falas de boas vindas feitas por Francisco, Paulo e Luzimar, este concluindo com a oração do Pai Nosso, foi iniciado o evento com a canção dos Parabéns conduzido por Sued e violão para os aniversariantes do trimestre. Foi cortado o bolo do aniversário e distribuído aos presentes com refrigerante, enquanto alguns convidados e voluntários da AMA-PM deixavam alguma mensagem no microfone. Foram então posicionados as crianças com seus instrumentos que sob a instrução e condução de Sued ao violão iniciaram os seus números musicais. Ao fim das músicas foi a vez da apresentação da dança de salão, com a participação de Aninha e Rômulo, um dançarino da sua amizade, que coreografaram os ritmos forró universitário e bolero. O professor de capoeira, Rogério, não pôde comparecer e apesar de alguns dos seus alunos terem ido a dança não foi realizada. Finalmente a banda “Reativamente” iniciou sua apresentação, com a fala de Ezequiel mostrando qual era a sua origem, e passou a tocar o ritmo reggae com brilhantismo e alegria o que fez alguns irem para o salão numa dança descontraída. Terminamos o evento no horário previsto das 22h com a avaliação de alguns pontos negativos que devemos corrigir no próximo evento. Um deles é a vinda de crianças que ficam sem supervisão e agridem o meio ambiente e até as pessoas como as reclamações que recebemos da vigilância do andar térreo de queixas de turistas que se mostraram molestados por objetos jogados de cima para baixo. A confirmação antecipada de quem pode ou não ir para o evento para criarmos a programação com mais segurança. Considerando o conjunto avaliamos que o evento foi positivo e que se deve manter a cada mês, a cada lua cheia, para se atingir o nível de um evento cultural da cidade de Natal, oferecida pelos comunitários aos conterrâneos e turistas que nos visitam. No próximo evento devemos direcionar para alguns convidados da nossa amizade de Natal, para mostrar o que fazemos num ritmo de festa e alegria. Devemos fazer um ofício de agradecimento à direção do Shopping Mãos de Arte pelo espaço fornecido gratuitamente e a sugestão de montarmos essa parceria a cada mês. O agradecimento ao Pai foi feito por cada um no silêncio do coração.
Eu sempre esperava que um dia fosse acontecer, dela se apaixonar por outra pessoa e experimentar no coração aquilo que eu sempre experimentei, mesmo estando ao lado dela: ficar apaixonada por uma pessoa e sentir o fluxo desse sentimento correr numa direção inesperada, contra as motivações instintivas e os preconceitos culturais.
Vejo que o processo que aconteceu com ela foi parecido com o que aconteceu comigo. Eu também pensava que o meu amor não iria ser desvirtuado de uma rota que eu havia jurado diante do altar. Mas de forma sutil, a engenharia instintiva foi quebrando paulatinamente as barreiras morais que eu levantava a todo instante para conter o meu comportamento. Da mesma forma acredito que aconteceu com ela.
Parece que ela tinha certo temor que eu fosse mais um que se juntasse aos paladinos da moral para lhe condenar, implícita e explicitamente, sutil ou declaradamente. Se ela chegou a pensar assim é prova que não conhece a essência do meu ser. Mesmo eu lhe amando de forma heterossexual, romântica e espiritual, o meu foco de sentir e agir está no fato de tudo fazer ao meu alcance para contribuir com a felicidade do meu ser amado, ao meu lado ou distante, sozinha ou acompanhada. Confesso que eu estava preparado para conhecer o homem que iria conquistar o seu coração e ambos se tornarem envolvidos numa grande paixão, tão forte e bela como aquela que vivemos um dia. Acontece que a paixão veio na forma de outra mulher, numa relação homossexual. A surpresa que tive foi grande, jamais imaginei que fosse acontecer assim. Mas... sabe que a ebulição que sofreu minha mente e coração nesse momento da descoberta não foi de raiva, ressentimento nem condenação? Foi muito mais um sentimento de orgulho e solidariedade. Orgulho por saber que ela é capaz de amar tanto quanto eu, fato que cheguei a duvidar em alguns momentos. Solidariedade por saber que da mesma forma que sou criticado por amar assim de forma anômala, ela também será criticada por amar assim de forma anômala. Afinal, essa minha amada que se perdeu de mim pelos caminhos “anômalos” que meu coração tomou, agora se aproxima infinitamente de mim, pelos caminhos também “anômalos” que seu coração tomou.
Que engenharia magnífica, que sabedoria perfeita é esta de Deus! Pois eu já estava conformado que o feitiço que havia nos separado era pior que aquele feitiço de Áquila, onde os amantes na forma de lobo e de águia não podiam se encontrar, a não ser em pequeno intervalo entre o nascer e por do sol quando eles então se transformavam. Eu rogava a Deus que nos permitisse também um pequeno espaço onde os nossos corações também pudessem se encontrar. Apesar de orar e pedir, não entendia como isso poderia acontecer, de tão forte que foram as barreiras criadas a nos separar. Então o Pai mostra que além de sermos ligados pelo sangue temos também um caminho espiritual parecido, de enfrentar com coragem os comandos “anômalos” do coração que Ele nos deu. De repente o meu coração alcança o dela de forma sutil e poderosa, como assim é a energia do amor. Muito além do contato físico, este canal não encontra barreiras de qualquer tipo.
Agora ela pergunta: como reagirei?! Tentarei dizer apesar de saber que minhas palavras serão insuficientes para expressar os sentimentos do coração. Vou tentar explicar num tipo de passo-a-passo que minha memória consegue resgatar, pois no mesmo momento do conhecimento eu não consegui escrever. Fiquei numa espécie de êxtase onde percebia a figura amada mergulhando perigosamente no mar das paixões proibidas. Voltei todo o sentimento de empatia para o que ela devia sentir e partilhei assim um pouco da sua felicidade. Apesar de acusá-la em alguns momentos junto a alguns parentes mais próximos de sentimentos egoístas e rancorosos devido a nossa separação traumática, nessa novíssima explosão de sentimentos de natureza tão nobre e inesperada, quaisquer resquícios negativos foram ofuscados pelo brilho sublime do amor. Depois dessa explosão em minha consciência, começou a se instalar em mim um sentimento de orgulho por minha amada e por sua nova paixão que ainda nem sei quem é. A vontade que tenho agora é de comentar com os amigos e parentes, com todos que ouviram minhas lamúrias com relação ao egoísmo e rancor da minha amada incompreensível, dizer com orgulho que ela é linda e que sabe amar tanto quanto eu, talvez com mais coragem do que eu.