Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
31/05/2021 00h27
SALMO 7 INTERPRETADO – REFÚGIO

            Estou vivendo num campo minado. Por todos os lados percebo pessoas e situações conflituosas, onde a Verdade é refutada, falsas narrativas construídas, o ódio gerando ódio, as iniquidades sendo respeitadas, consideradas, elogiadas, invisíveis no seu perfil destrutivo. 

            Senhor, meu Deus, em Ti encontro refúgio. Salva-me e livra-me de todos que possam me perseguir por defender a Verdade, o trabalho dos justos. Que esses leões esfomeados, de ódios contaminados, não me despedacem, pois se assim procedo contra as maldades do mundo, é porque esta é a tua Verdade. Nas minhas mãos não há injustiça, não fiz mal a nenhum amigo ou qualquer outra pessoa. Se são falsas as minhas afirmações, que me persiga o meu adversário até me alcançar, no chão me pisoteie e aniquile a minha vida, lançando a minha honra no pó.

            Elevai, Senhor, a mão da Justiça, a espada do Arcanjo Miguel, contra os adversários da Verdade. Que os povos adquiram consciência e se engajem nas fileiras do Cristo, colaborando no desiderato de nossa Terra, ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.

            Senhor, és o juiz de todos, povos e indivíduos... estou pronto para ser julgado conforme as Tuas leis e a minha integridade. Tu sondas o coração de todos, dá fim à maldade dos ímpios e ao justo dá segurança. Por isso meu escudo está em Tuas mãos e dá refúgio ao meu reto coração. 

            És um juiz justo, um Deus misericordioso, mas que permite a mão da Justiça sobre aquele que não se arrepende de suas iniquidades.

            Quem gera maldade concebe sofrimento ao redor e dá luz à desilusão. Não compreende que está cavando um buraco e o aprofundando, não percebe que constrói uma armadilha e que já se encontra dentro dele. Sua maldade se volta contra si, sua violência cairá sobre sua cabeça. 

            O Senhor é meu refúgio, onde eu me fortaleço para sair armado com o escudo do perdão e a lança do Amor, para que eu possa penetrar nas fileiras da ignorância e resgatar aqueles que abrem os olhos para entenderem e se arrependerem do mal que praticavam. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/05/2021 às 00h27
 
30/05/2021 00h27
CIRCULO DO MAL DE HITLER (67) – SUICÍDIO ESTRATÉGICO

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXVII

JANEIRO DE 1941

Com a resistência da Grã-Bretanha, o Führer decide que a União Soviética é a chave para a supremacia nazista na Europa. Ele vê que se derrotasse a União Soviética, teria muitos recursos para usar contra a Grã-Bretanha. Se derrotasse a União Soviética, a Grã-Bretanha não teria mais esperança na Europa e faria um acordo.

Para Göring, invadir a União Soviética enquanto a Grã-Bretanha ainda é ameaça é um suicídio estratégico, mas desde seu fracasso militar, sua credibilidade está baixa.

Para Göring, o Império Britânico é o inimigo crucial no momento. Ele deixa isso claro para Hitler, mas não o pressiona. Se ele pressionar, terá problemas. Já Himmler e Heydrich têm outro ponto de vista. 

Em 22 de junho de 1941, a invasão à União Soviética, chamada de “Operação Barbarossa”, começa. Para Himmler e Heydrich, é a batalha que aguardavam, o confronto com a arqui-inimiga do nacional-socialismo. 

O que acontece na evolução da ideologia nazista e de Hitler é uma fusão do bolchevismo e os judeus como uma ameaça conjunta. Então torna-se “bolchevique-judeu”.  E o antissemitismo é bem forte quanto a isso.

O vasto território da Rússia oferece espaço vital ilimitado para o novo império alemão, e eles farão de tudo para conquista-lo. Essa guerra contra a União Soviética será basicamente diferente de todas as outras. Algumas regras que não podiam ser violadas não se aplicam à guerra ideológica que será travada na Frente Oriental. 

Himmler prevê que milhões de eslavos russos morrerão de fome.

Talvez esta tenha sido a nossa sorte, a sorte do mundo livre não ter capitulado sob o Terceiro Reich, a raça pura superior a todas outras. Ter no comando totalitário um ignorante de estratégias militares, que não teve estudo suficiente para avaliar com lógica as condições militares que tinha na mão. Deixava se levar pelas emoções do momento e fazia impor sua vontade sobre pessoas mais capacitadas, com estudos superiores em estratégias militares e demais campos do conhecimento. Como transformar um aliado como a Rússia em adversário, em pleno fragor da guerra, com sinais de derrota em alguns campos, como na disputa aérea sobre os céus da Inglaterra? Mas não devemos ficar tão surpresos assim, pois aqui no Brasil, um completo ignorante do conhecimento, que tinha fobia a livros, ao alcançar o poder, conseguiu imprimir sua vontade a tantas personalidades de bom saber acadêmico e eclesiástico, tornando-os cumplices de seus crimes e que até hoje, mesmo ele estando afastado do poder, julgado e condenado como um ladrão, continuam jogando todo o peso das instituições onde tal meliante os colocou, para favorecer o crime, e de cujas consciências não sai nenhum sinal de existência ética.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/05/2021 às 00h27
 
29/05/2021 00h27
REVELAÇÃO

            Aprendi, na companhia do Pai, que Ele está sempre comigo, orientando, instruindo, oferecendo caminhos diversos que através da pureza da minha consciência eu tenha que escolher aqueles mais próximos da Verdade divina. 

            Posso fazer agora um retrospecto da minha vida e vejo que realmente entrei por alguns caminhos errados, por exemplo, defender o aborto, defender e fazer militância pelo socialismo/comunismo, mas que consegui corrigir a tempo.

            Agora, estou sentindo outra revelação dos caminhos que me são oferecidos. Não que eu estivesse caminhando errado, na questão do trabalho. Por não ter tido outra orientação, eu foquei no trabalho tradicional, lutando por um emprego, por mais qualificado que eu conseguisse ser, como por exemplo, ser doutor dentro da Academia.

            Vejo agora com mais nitidez o mundo do empreendedorismo, onde os dons que o Pai me deu, podem ser bem mais utilizados, e como na parábola dos talentos que o Mestre nos ensinou, eu nunca enterrei os meus talentos, mas poderiam ser melhor direcionados, se eu tivesse o conhecimento suficiente desses caminhos da forma de trabalho. Isso porque, desde que eu assumi a disposição de fazer a vontade de Deus e não a minha, de reconhecer que tudo que adquiro pertence a Deus, e, portanto, deve ser usado para o que Ele quer que seja feito, a caridade, a solidariedade, a construção da família universal e consequentemente a maquete do Reino dos Céus aqui na Terra, vejo que o trabalho tradicional não é suficiente para a realização deste trabalho. Vejo que assumi muitos trabalhos ilegais, empregos públicos para os quais a legislação não permite, mesmo que o trabalho proposto tenha sido realizado. Agora, sinto a pressão da legislação na correção desses desvios ilegais presente a lei, mas não imoral frente as leis morais apresentadas pelo Cristo, pois tudo está direcionado para a vontade do Pai. 

            Tudo isso que está acontecendo, serve de revelação para uma nova modalidade de trabalho que seja executado, saindo desse padrão tradicional. Todos os meus recursos sustentam uma rede de ajuda fraterna aos irmãos necessitados que estão ao meu redor. Mas é uma ajuda passiva, onde cada um recebe a sua cota e com isso não sentem a pressão para se desenvolverem. Neste momento crítico, onde a correção dos trabalhos ilegais levará a redução drástica dos recursos financeiros, consequentemente, a ajuda será também cortada de forma drástica.   

            O Pai já tinha me mostrado há cinco anos uma forma diferente de trabalho, dentro do Marketing de Multinível (MMN), longe do trabalho tradicional. O trabalho no MMN é totalmente meritocrático, que depende do trabalho da pessoa para o desenvolvimento financeiro esperado e que todos se ajudem mutuamente. Este também é o modelo da família universal. Vim perceber isso com mais clareza agora no período de pandemia, mais ainda quando a crise no meu trabalho tradicional se avizinha. Vejo que o modelo de empreendimento no MMN é superior aqueles empreendimentos que já havia tentado, como mercearia, loja de balas, farmácia, onde todos faliram e levaram consigo parte dos meus recursos. Nenhum benefício ficou para os envolvidos, principalmente para mim. 

            Com o projeto do MMN, também pode haver insucesso para todos, inclusive para mim que estou desenvolvendo o trabalho. Mas fica um aspecto que os outros não tinham. Podemos estudar a forma correta de fazer o trabalho e se persistirmos nessa forma correta o sucesso pode ser alcançado. Isso depende do trabalho correto e persistente de quem se envolva no trabalho. Caso haja este compromisso de se engajar de forma correta no trabalho, então essa pessoa passa a fazer parte dessa família que está sendo construída e que pode gerar os seus próprios recursos para construção do sonho de cada um, que é um motor importante para o trabalho ser realizado. 

            A construção do meu sonho, mais forte, mais necessário, é fazer a vontade do Pai. Por isso a construção desta rede, desta família universal, passa a ser o meu sonho em si mesmo. Todos que se engajarem nessa rede, passam a fazer parte da minha família e para os quais devo dar a minha vida, como ensina o Evangelho, e como eu fazia no trabalho tradicional. Não vai ser possível fazer isso com quem não consegue se engajar de alguma forma com este trabalho, é um critério de exclusão. Mas isso o próprio Cristo advertia com relação ao Evangelho: “quando chegares a determinado lugar e não quiserem te receber, não quiserem ouvir ou seguir o Evangelho, bates a poeira de tuas sandálias e segues adiante”.

            Esta é a minha nova revelação que passa a ser pública a partir da sua publicação neste espaço literário.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/05/2021 às 00h27
 
28/05/2021 00h24
CIRCULO DO MAL DE HITLER (66) – ILHA DE MADAGASCAR

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXVI

Após a queda da França, Göring se tornou o militar mais condecorado e de maior patente da Alemanha. Nomeado como novo Reichsmarschall da Alemanha nazista, a posição de Göring como sucessor do Führer parece indiscutível.

A ocupação nazista da França também forneceu uma solução distante para o problema judeu de Heydrich. A ilha de Madagascar.

Heydrich vê como uma grande oportunidade o uso da antiga colônia francesa de Madagascar como um novo lar judeu. Ele quer mandar de navio os judeus da Europa a quase 13 mil quilômetros até essa ilha remota na Costa Leste do continente africano. É uma terrível crueldade que Heydrich está disposto a infligir em milhões de pessoas.

É de se supor que, por Madagascar ter um clima muito inóspito, ainda mais para gente da Europa Central, muitas pessoas morreriam no processo, mas isso fazia parte do cálculo.

Mas há um grande obstáculo a seu plano: a Marinha Britânica.

Os planos de Madagascar dependem de a Alemanha derrotar a Grã-Bretanha. Enquanto ela estiver na guerra, a passagem marítima até Madagascar não está garantida.

JULHO DE 1940

Göring, após seu sucesso na França, está prestes a fazer sua maior jogada. Ele promete ao Führer que consegue derrotar a Grã-Bretanha pelo ar. Göring quer que a Luftwaffe faça isso. De um jeito ou de outro, colocará a Luftwaffe em um pedestal sobre o Exército e a Marinha. E melhorará a reputação de Göring com Hitler. 

Göring executa força total de sua Luftwaffe contra o inimigo. Mas, inesperadamente, seus pilotos encontram resistência dura e organizada. Eles não entendiam o sistema de defesa aéreo britânico, nem como seu sistema de radar era organizado, então não sabiam quais eram os pontos fracos, era um problema de informação.

Durante meses, Göring garante a Hitler que a RAF se renderá. Mas com o avanço do conflito, fica claro que a Luftwaffe nunca esteve pronta para operações de longo alcance sobre o Canal da Mancha. Havia o problema de os alemães não terem caças de longo alcance.

Enquanto os britânicos se mantivessem firmes, não haveria chance alguma de a força aérea alemã conquistar superioridade no ar. 

Para Göring, é um desastre pessoal. Após ter prometido tanto, o que ele conseguiu foi o primeiro fracasso militar nazista. É o início de uma crescente desconfiança entre Hitler e Göring, ou sobre a ostentação de Göring. 

Hitler se pergunta: “Quanto mais ainda aguento Göring ou lhe confio coisas que achei que conseguiria fazer?”

Em outubro de 1940, a Batalha da Grã-Bretanha chegou ao fim. Para Heydrich, o plano de Madagascar não tem mais chance. Mas o fracasso de Göring levará a novas possibilidades para a SS enquanto Hitler foca sua atenção de volta ao Oriente.

Poucas pessoas têm esse conhecimento, da importância de Winston Churchill, na liderança da Grã-Bretanha, como única nação a fazer o confronto com a Alemanha de Hitler, quando a França já havia capitulado, Rússia, Japão e Itália aliados de Hitler, e os Estados Unidos com a postura de neutralidade, de não querer participar de outra guerra. Foi esse obstáculo da pequena grande ilha de Churchill que fez Hitler experimentar a primeira derrota e saber que existiam pessoas no mundo que podiam lhe confrontar. Fez Heydrich abortar seu plano de matar milhares de judeus na travessia oceânica até a Ilha de Madagascar, obrigando a encontrar outra forma de se livrar dos judeus, como a criação dos campos de concentração com seus fornos crematórios. Hoje, muitos jovens que se envolvem em grupos e partidos esquerdistas, que defendem ideais totalitários do comunismo originado na Rússia, não sabem desses detalhes, de que eles possuem esse direito de liberdade de exercer pensamentos tão discrepantes com a liberdade, devido aos países que eles tanto criticam, como Inglaterra e Estados Unidos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/05/2021 às 00h24
 
27/05/2021 00h24
CIRCULO DO MAL DE HITLER (65) – LIVRAR DOS JUDEUS

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXV

LIVRAR DOS JUDEUS

EMIGRAÇÃO OU EVACUAÇÃO

Em 1939, Heydrich ainda está nos 30 anos. Ele é comparativamente jovem. Uma estrela em ascensão. Então, quando recebe a ordem para cuidar da questão dos judeus, claro, isso é uma grande honra. E alguém como Heydrich é ambicioso, implacável e motivado bastante para não desapontar.

Heydrich foi escolhido pelo próprio Führer para realizar o sonho nazista de uma Alemanha racialmente pura, mas com a futura invasão da Polônia, ele logo terá dois milhões de judeus a mais para os quais parece não haver um plano definitivo.

As ordens vindas do topo, quando são particularmente fortes, também são bem vagas. Hitler nunca disse que queria todos executados. Disse para se livrar dos judeus. O que significa? Quem sabe? É preciso dar um jeito. E a interpretação dessas ordens ficou a cargo de Heydrich. 

SETEMBRO DE 1939

Enquanto as tropas alemãs invadem a Polônia, Heydrich ficou encarregado de preparar o novo território para a germanização. Para isso ele criou forças-tarefas especiais da SS, ou Einsatzgruppen, para aterrorizar os civis à submissão através do medo.

A tarefa do Einsatzgruppen na campanha polonesa era decapitar a sociedade polonesa. Era preciso matar a elite polonesa, os padres, os professores, os políticos, os líderes econômicos. E mata-los em dezenas de milhares. Era a tarefa do Einsatzgruppen. 

21 DE SETEMBRO DE 1939 – POLÔNIA

Mas é só um trabalho de base para medidas mais sistemáticas para realizar o sonho de Himmler de um espaço vital alemão. Os homens de Heydrich têm novas ordens. Milhões de poloneses étnicos seriam levados ao leste para abrir espaço para colonos alemães. E quanto aos judeus poloneses, o destino é ainda mais incerto. Devem ser reunidos e mantidos em guetos urbanos... para futura deportação. 

CUSTÓDIA

Repentinamente, no meio da noite, são retirados à mira de arma junto com outras famílias judaicas, levando uma mala. São levados em longas viagens de trem a grandes centros na Polônia ocupada, onde ficam espremidos em pequenos espaços, como sardinhas. É desumano, repugnante e bárbaro. 

Até o começo de 1940, centenas de milhares de judeus foram colocados em guetos dentro de uma nova zona criada chamada Governo Geral. Heydrich não tem preocupação moral ou prática pelas condições de vida, em parte porque era uma medida temporária. Mas o impacto dessas grandes migrações forçadas está incomodando outros nazistas do alto escalão.

Hans Frank é o poderoso novo chefe nazista do Governo Geral, que inclui a capital polonesa Varsóvia, e a segunda maior cidade, Cracóvia. Ele não está feliz por Heydrich e Himmler usarem seu novo feudo como ponto de detenção para os judeus. Frank começa a se preocupar de que seu Governo Geral se tornaria uma área de despejo para indesejáveis de outros territórios ocupados. E Frank é um velho amigo de Hermann Göring, rival de Himmler no círculo. 

Himmler chama Göring de rei do mercado negro, sempre querendo lucrar. E Göring se refere a Himmler como um pedante, metido a sabichão, burguês, um abnegado desagradável. Não tem como ter duas pessoas mais diferentes. 

Quando Göring fica sabendo que as atividades da SS estão ameaçando a viabilidade econômica do Governo Geral, é a chance perfeita para exercer sua autoridade, então ele convoca Himmler e seu velho amigo para uma reunião. 

O problema é que Hans Frank ficou incumbido de administrar o Governo Geral na Polônia, e Himmler, de germanizar a Polônia. Temos uma disputa com Frank de um lado dizendo para parar de despejar essa gente na Polônia, e Himmler perguntando: “Aonde mais irão?”

Como segundo em comando do Führer e ministro da Economia, Göring força Himmler a concordar que mais nenhuma deportação acontecerá sem o consentimento de Frank. Para Himmler, é um lembrete frustrante de quem exerce influência no círculo íntimo. Heydrich terá de achar um novo plano para judeus e poloneses. Quanto a Göring, suas prioridades estão na linha de frente, pois acontecerá um novo conflito armado.

ABRIL DE 1940 – NORUEGA

Encorajado por seu sucesso na Polônia, Hitler decide atacar seus inimigos do Ocidente. Agora é a vez deles sofrerem a eficácia devastadora da Luftwaffe de Göring.

Começou no início de abril com Noruega e Dinamarca, e, em dez de maio de 1940, a Wehrmacht atacou os países ocidentais, França, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos. 

E voando em missões de combate na Europa Ocidental, está nada menos que Reinhard Heydrich. Ao contrário do seu chefe Himmler, o soldado frustrado, Heydrich satisfaz sua vontade de ver ação militar real.

Era um grande risco para um homem de sua importância no Terceiro Reich. E mostra muito sobre seu desejo de provar que não era bom só atrás de uma mesa, mas também de um avião, ele se arriscava e era um macho alfa, como chamamos atualmente. 

Mais uma vez, o apoio da Luftwaffe ao Exército é fundamental para derrotar os franceses e britânicos. Em seis semanas, a Europa Ocidental está sob controle nazista, e Göring é o homem do momento. 

Esse jeito nazista de se “livrar dos judeus” e outras etnias inconvenientes foi um soco na ética mundial que deixou tal barbarismo acontecer. Também fica um desafio: como o cidadão comum, conectado à família e ao trabalho tradicional, pode interferir e evitar que grupos truculentos que assumem o poder querem se perpetuar nele? Primeiro, é ter consciência do que está acontecendo, sem ser bloqueado pela falta de educação ou por falsas narrativas; segundo é ter armas à disposição que possam fazer o enfrentamento pela força. Na Alemanha não havia essas condições, como também não existe no Brasil. Felizmente, na época de Hitler havia países com pessoas de bom senso critico, como Winston Churchill na Inglaterra, que fez o contraponto da resistência e evitou a preponderância do mal, como parece estar se delineando agora, quando as iniquidades como corrupção e fraudes são aceitas pelas instituições que deveriam garantir o andamento correto dos diversos procedimentos sociais, como aconteceu com a recente eleição para presidente nos Estados Unidos. O país mais importante na defesa das liberdades democráticas, terminou sucumbindo a fraude eleitoral e colocando no poder uma pessoa com o mínimo de representatividade social, engajado num processo mundial de governo único, uma Nova Ordem Mundial. Nós, cidadãos comuns, que observamos com senso crítico tudo isso se desenrolar, só podemos pedir socorro às instâncias espirituais, capitaneadas pelo Cristo, como governador planetário, imune a qualquer tipo de corrupção ou fraude. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/05/2021 às 00h24
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