“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” Jesus (Lucas, 6:46)
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo. Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito.
O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz. É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedoras de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes que lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.
ATA DA REUNIÃO DA AMA-PM E PROJETO FOCO DE LUZ
No dia 09-05-18, as 19h, na Praça Maria Cerzideira, foi iniciada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo; 02. Graça; 03. Francisco Mano; 04. Dalva; 05. Marise; 06. Ana Lúcia; 07. Francisca Torres; 08. Rosendo; 09. Juliano; 10. Nivaldo; 11. Tainá; 12. Cláudia; 13. Balaio; 14. Edinólia; 15. Francisco Rodrigues; e 16. Aldair. Após os 30 minutos iniciais de conversa livre foi lido o comentário evangélico para reflexão – Quem és? – Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada sem ressalvas por todos. INFORMES. Paulo mostra um relatório de custos com a revitalização que está acontecendo na praça, com um déficit de 111,00 reais. Graça informa sobre a caminhada da Paz, que foi mudada do dia 25 (sexta-feira) para o dia 26 (sábado) às 16h, com a confecção de camisas, faixas, participação de carro de som. Sairá da Escola Laura Maia e terminará na Praça Maria Cerzideira. Miltão informa sobre a participação que teve na Câmara Municipal representando a AMA-PM, onde mostrou os recursos da orla da Praia dos Artistas à Praia do Forte, da importância de ser fechada um trecho da orla para a ciclovia e pedestres, plantar árvores e iniciar do sábado para o domingo. Ficou de voltar à Câmara para ver um plano de qualificação com o apoio de Paulinho Freire e do pessoal do Turismo. Nos dias 2 e 3/6 poderá ser feito um simulado para o ciclopark apoiado pela SEMURB. Altair informa sobre a intenção de criar um serviço para dependência às drogas, que será melhor explicitado em reuniões posteriores. A reunião transcorreu sob forte chuva, debaixo das duas tendas, todos sintonizados com a vontade do Pai. Após a reunião Mano conduziu a oração ao Pai, posamos para a foto oficial e degustamos chá com biscoito.
Recebi no whatsapp um texto atribuído a um compartilhamento feito por Caio Bellote, em 11-05-18, de uma publicação do General Marco Felício que vale a pena entrar em nossas reflexões.
A quem interessa revirar o passado
Tanto alvoroço no Brasil por conta de questões políticas de 40 anos atrás fariam parecer a um observador externo que o Brasil é um país sem grandes atuais, quando na verdade por onde formos olhar o Brasil está num estado caótico como nunca esteve.
Hoje somos a nação de quase 70 mil assassinatos por ano em uma guerra civil não declarada. Grande parte do nosso território é dominado pelo narcotráfico. Nossas fronteiras são zonas de guerra. Temos cracolândia na quase totalidade dos nossos municípios.
A imprensa que é cúmplice dos governos esquerdistas que transformaram o Brasil em uma nação de drogados e traficantes prefere se voltar contra aqueles que trazem soluções para esse problema, usando do passado como forma de fazer um jogo político que mantenha no poder federal os partidários das facções criminosas.
O fato por trás de tudo isso é que, por mais que encubram, nunca foram cometidos tantos assassinatos políticos no Brasil quanto agora. Quem acompanha política nos interiores sabe que eleições em rincões são verdadeiros bangue-bangues com mortes jamais investigadas, na Baixada Fluminense a morte de vereadores e cabos eleitorais é tão comum quanto jogo do bicho e a nível federal virou algo de praxe que aviões de políticos caiam de tempos em tempos e as investigações permanecem sigilosas.
Se falar da suposta culpa de militares por assassinato de terroristas é um escárnio em uma nação que até hoje não deu uma resposta contundente sobre a morte de Celso Daniel e as 8 testemunhas, do Toninho do PT e de tantos outros cadáveres que ainda não esfriaram de morte cujos autores ainda estão no centro do poder.
Chegando o tempo em que o Brasil for governado por gente séria precisaremos de uma comissão da Verdade sobre os crimes do PT e seus asseclas.
Estranho, como parece que não sabemos fazer comparações, e tem gente que investe na nossa capacidade de não refletirmos inteligentemente, de não termos condições cognitivas de saber quem quer nos enganar e quem age com disciplina dentro de padrões mais éticos, mesmo que na aparência tenha um aspecto de troglodita, de mal educado.
Os militares, durante o tempo que tiveram no poder, poderiam ter uma aparência rude, circunspecta, de poucos afagos, porém mantinham uma atitude coerente com o que aprenderam em suas escolas militares. Com o uso da força que os caracterizam, fizeram uma administração voltadas para o interesse do país. Não sabemos de nenhum desses presidentes que enriqueceu às custas do povo, da corrupção com o dinheiro público.
Parece que a tão decantada democracia favorece apenas os “tubarões” que usam seus recursos financeiros para comprar a fome dos miseráveis e até a inteligência dos intelectuais. A mídia também segue nessa mesma correnteza, afinal sendo amigos do “rei” terão para si todas as benesses, e não custa nada dizer o que eles querem e ocultar o que eles não querem.
Ao ler o livro de um dos maiores publicitários do país, “Duda Mendonça – casos e coisas”, encontrei um trecho que merece nossa reflexão e a comparação com os dias mais atualizados.
Ao se referir ao diagnóstico verdadeiro que o médico americano deu ao câncer que sua mãe sofria, o publicitário escreveu:
“Isso nunca saiu da minha cabeça: jogar claro, aberto, colocando as coisas nos seus devidos lugares, desde o princípio, de um modo bastante objetivo.
Quando decido aceitar um cliente e assumir a responsabilidade de fazer a campanha política, minha disposição é uma só. Eu entro para ganhar.
O ditado que reza que “o importante é competir” não faz parte da minha cartilha.”
Na condição de marqueteiro político, acredito que seja muito difícil ele colocar essas premissas em prática, de jogar claro, aberto, colocando as coisas nos seus devidos lugares desde o início. Pois senão, vejamos, ele foi o responsável pela primeira campanha vitoriosa do PT à presidência em 2002, momento que eu também votei em Lula pela primeira vez. E encontro no site da VEJA, revista semanal, no blog do colunista Reinaldo Azevedo, em abril de 2017, o seguinte:
Investigação
Com essa nova citação ao seu nome, Duda Mendonça deve entrar outra vez na mira das autoridades. Seu nome já havia aparecido no Mensalão – escândalo de compra de votos no primeiro mandato do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva – mas ele acabou sendo absolvido no julgamento.
Na ocasião, o Ministério Público Federal apontava que ele e Zilmar Fernandes, sócia de Duda, teriam lavado e remetido criminosamente para o exterior recursos de caixa 2 da campanha de Lula em 2002. Em 2006, os dois chegaram a ter seus bens bloqueados pelo ministro Joaquim Barbosa a pedido do MPF como forma de garantir o pagamento da dívida que teriam com o Fisco, calculada à época em R$ 30 milhões. A defesa dos dois admitia uma dívida próxima a R$ 7 milhões. Relator do processo, Joaquim Barbosa deferiu pedido de bloqueio dos bens em 2006. Com a absolvição, os recursos foram liberados.
Defesa
A reportagem tentou contato insistentemente com Duda Mendonça pelo celular, mas ninguém atendeu. Foi encaminhada mensagem para o marqueteiro, também sem resposta.
Podemos observar que as intenções do publicitário, divulgada pessoalmente em seu livro, não está coerente com o que foi praticado nessas campanhas políticas. Não quero dizer que ele esteja envolvido na prática da corrupção que os seus contratantes se envolveram, mas é muito difícil acreditar que ele, com toda a inteligência que demonstra ter em sua agência de publicidade, não teria conhecimento da fonte criminosa dos recursos que recebia. Inclusive, pelo reconhecimento de sua defesa com de uma dívida no valor de R$ 7 milhões de reais com o Fisco e a esquiva de falar com a imprensa sobre o assunto.
Sei que pode haver outros motivos que não sejam criminosos nessas aparentes provas de cumplicidade com a corrupção, mas isso serve de lição para todos nós que estamos do outro lado, na posição de “juízes”, com “pedras na mão”, prontos para destruir o delinquente.
Ele como todos nós, com raríssimas exceções, lutamos para vencer na vida as maiores privações, medos, resistências, equívocos... nessa luta, apesar de nossas boas intenções, estamos ao lado de pequenos gestos de corrupção que para nós, parece normal, como fazer um trabalho da escola usando a xerox e o papel da empresa que trabalhamos, guardar para nós o dinheiro achado numa bolsa com documentos e endereço do seu proprietário, deixar de trabalhar algumas horas numa empresa para prestar serviço em outras, ou mesmo esquecer um contrato de dedicação exclusiva com uma empresa e trabalhar para outros entes no mercado... essas “pequenas contravenções” são feitas à luz do dia, todos observam e tratam com naturalidade. Inclusive os próprios arautos da honestidade sofrem desses “pequenos desvios éticos”, inclusive o autor deste texto.
Ao escrever aqui essas reflexões, penso nos diversos “pequenos desvios éticos” que pratico a todo momento. Não estou muito distante de Duda Mendonça ou de qualquer corrupto que um dia pensava com tantas boas intenções.
Acredito que o fator principal para evitar nossa queda na franca corrupção de tirar do bolso da população milhões do seu suor ou até da sua vida, é a manutenção da Verdade em nossas ações. Se cairmos na tentação de omitir e principalmente mentir sobre o que praticamos ou dizemos que iremos praticar, estaremos pavimentando a estrada dos crimes que irão sair de nossas ações.
Portanto, temos duas armas a esgrimir, a Verdade ou a Mentira, para determinar quem será o vencedor dessa peleja, o Bem ou o Mal. Sabemos por estudos prévios, que o Bem é nossa destinação, que todos alcançaremos o estágio de perfeição no caminho evolutivo, mas enquanto isso não acontece, fiquemos ao lado da Verdade. Pois somente aqui aquele ditado não deve prevalecer: o importante não é competir, mas vencer!
Vivemos atualmente num mundo cheio de violência, de agressividade, de delinquência. As pessoas que procuram viver dentro das normas sentem-se constantemente ameaçadas pelos delinquentes e surge naturalmente um sentimento de revolta, de justiça, de vingança. O Evangelho aponta para a direção contrária, que não devemos abominar os delinquentes, pois podem ter delinquido por invigilância ou insanidade, que por terem resvalado na estrada da vida, podem estar em profundo fosso de inomináveis sofrimentos.
Talvez isso não chegue à nossa consciência, mas muitos deles dariam a metade da existência se pudessem recomeçar toda sua vida em vez de estar preso entre grades, ou sendo surrados nas ruas, caídos na lama, sorvendo as lágrimas de fogo numa taça de remorsos.
São esses pobres sofredores, homens e mulheres, às vezes crianças, que se envolvem em todos os tipos de delinquência e formam um batalhão que jornadeiam nas ondas fortes da ansiedade.
São mulheres que expulsaram a maternidade no ato criminoso do aborto e que choram solitárias a sua angústia, e agora, tudo dariam para reter o filho que supunham não desejar; são outros que caminham cadaverizados dominados pelas drogas, amedrontados e envergonhados do exame a si mesmo; são assassinos vítimas do momento insano, que convertem o cérebro em presídio, recordando e sofrendo sem paz nem esperança; são viciados de toda a natureza, sexo, drogas, jogos, e até a recente tecnologia midiática que deixam cada um preso a tela de um celular em qualquer ocasião, sem respeito às pessoas presentes que ficam privadas de suas companhias.
Mesmo que sejamos tentados a julgar, condenar e punir, lembremos da lição do Mestre ao ser confrontado com o problema da adúltera que foi pega nessa delinquência e por isso foi levada para o caso ser decidido por Ele. Jesus percebeu a armadilha que queriam colocá-lo, pois se defendesse a ré, perdoando-a, estaria indo contra a lei de Moisés; se observasse a Lei de Moisés, autorizando o apedrejamento, estaria indo de encontro a Lei do Amor que Ele sempre ensinava. No entanto, o Mestre frente a adúltera, só pensou em ajudar, considerando que a delinquente conduz o fardo pesado do crime a torturar-lhe a consciência, tanto no momento atual quanto no amanhã.
Analisemos a nossa posição, nosso norte. Examinemos os nossos débitos e compromissos negativos. A escada moral sempre tem mais um degrau, sempre vai mais abaixo. A ligação com a irresponsabilidade ou a ambição não se rompe facilmente, e o primeiro engano, quando não corrigido, é convite para outro engano. O sabor de enganar o próximo é ópio mentiroso e o delito em planejamento mental é crime em corporificação. Ora, enganar ao próximo é fácil... o difícil depois é explicar a Deus.
Também, devemos nos submeter aos fatores cármicos do nosso nascimento e até rejubilarmos com eles. Lembremos da história da rã que queria ser forte quanto um boi. Foi estufando, estufando, estufando até que... pum!!!
Auscultemos o pensamento divino que perpassa por tudo e assim compreenderemos a necessidade de sermos felizes com o que temos, como estamos. Consideremos os que delinquiram e procuremos amá-los, mesmo que isso seja muito difícil e pareça incoerente. Visitemos esses delinquentes no cárcere, nos leitos hospitalares, aonde possamos ir...
Reconheçamos a última lição do Mestre: foi crucificado como delinquente entre dois ladrões. A hora da sua morte entre eles é como se o Mestre quisesse nos dizer sobre a necessidade de sermos piedosos em relação aqueles que, imprudentes ou enlouquecidos, deliram com os seus crimes.
Ao observar esses textos vindos da área militar, fui em busca na net o que foi que o Chefe do Exército, General Villas Bôas havia dito, e encontrei o seguinte na Wikipédia:
No dia 03 de abril de 2018, um dia antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o General, sem citar o julgamento ou o ex-presidente, afirmou:
“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando o bem do País de das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”
Essas palavras causaram rebuliço nos setores da sociedade, muitos em apoio e muitos contra. Apesar de todo o alvoroço, generais da ativa e da reserva apoiaram publicamente as falas do general, sendo eles: General Geraldo Antônio Miotto, ativa (futuro Comandante Militar do Sul); General Walter Souza Braga Netto, ativa (Interventor federal no Rio de Janeiro); General José Luiz Dias Freitas, ativa (Comandante Militar do Oeste); General Cristiano Pinto Sampaio, ativa (Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva); General Elieser Girão Monteiro, reserva; e General Paulo Chagas, reserva.
Além disso, o General também teve apoio do candidato à presidência e Capitão da reserva, Jair Bolsonaro.
O Comandante da FAB, Nivaldo Rossato, afirmou que “Não é momento de impor nossa vontade”, além de dizer aos membros da instituição para não se empolgarem, falando assim de forma conciliadora e esclarecedora de que não haverá uma intervenção militar.
Além do Comandante de FAB, o General da reserva Sebastião Roberto Peternelli Júnior afirmou que os militares devem ter o direito de se manifestar em questões políticas e disse para a população não se empolgar com as declarações. O também General da reserva, Augusto Heleno, concordou com a declaração de seu colega e afirmou que os militares podem opinar sobre a situação política do País e que não são “antas pacíficas, omissas e sem cérebro”.
Confesso que fiquei mais tranquilo com essas manifestações do setor militar. Vejo na sociedade ao meu redor uma completa deterioração dos valores morais, uma rede de corrupção que atinge todos os níveis da administração pública, os serviços públicos deteriorados, sem funcionar, sem atender a população, com prejuízos severos na saúde e educação. Isso sem falar da escalada da violência, da agressão aos bens materiais e à própria vida. Os gestores institucionais que deviam cuidar com zelo e rigor de nossa segurança e desenvolvimento, fazem o contrário, usam de suas prerrogativas para enriquecimento pessoal. Nós, como não somos “antas” como o General advertiu, ficamos nos sentindo impotentes com tanta mentira querendo forjar narrativas falsas para proteger criminosos já identificados e condenados, como se fossemos crianças capazes de serem enganadas com quaisquer folguedos. Isso pode até acontecer com uma massa carente, miserável, ignorante que a perversidade desses gestores criminosos deixam prosperar para ganhar os seus votos sem nenhum critério moral.
Reconhecer a atenção dos militares, como última reserva física e moral para não despencarmos na catástrofe, é um alívio...