Sióstio de Lapa
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20/05/2021 00h18
REVOLUÇÃO CULTURAL (1) - MURO DE BERLIM

            Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.

            Esta é uma série de palestras que vai abordar a Revolução Cultural que acontece na Igreja Católica, mas é importante fazer um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e sua atuação dentro da Igreja.

            Quando falamos em Revolução Cultural parece uma coisa mais distante de nossa realidade, mas quando falamos em Teologia da Libertação, fica mais próximo.

            Como reflexão teológica, vamos olhar o que está acontecendo dentro da Igreja, de que forma o pensamento revolucionário esta influenciando a nossa forma de pensar a teologia, pensar Deus, pensar a Igreja, pensar o sacerdócio... estruturar a nossa vida eclesial. Para isso temos que partir da filosofia.

            Interessante, que mesmo os efeitos operacionais da Teologia da Libertação estejam a pleno vapor, ela é pouco falada enquanto agente motor. Mas a agua não é vista pelo peixe, nós já estamos em tal situação de hegemonia cultural, que todo pensamento da sociedade e da Igreja estão tão impregnados de revolução, que não conseguimos mais ver a revolução.

            Em 1989 houve um evento que mudou a história da humanidade, a queda do muro de Berlim. Isso fez o marxismo real, o comunismo real, desaparecer, e pareceu uma vitória do capitalismo. Uma vitória de dois grandes homens do século XX, o Presidente Ronald Reagan e o Papa João Paulo II. Houve realmente uma colaboração entre o Vaticano e os Estados Unidos, um esforço para trazer abaixo o comunismo. O Papa João Paulo II sabia o que era viver sob um regime totalitário, ele viveu sob a bota do comunismo. O Presidente foi sempre um anticomunista ferrenho e foi eleito com essa plataforma. O braço religioso e o braço secular se uniram nesse esforço hercúleo de trazer abaixo o comunismo

            Em 1987, o presidente Reagan, em Berlim, falava da importância da Perestroika, de se fazer uma reestruturação do movimento comunista na Rússia, ele falou o que todos queriam dizer. Ele falou assim: Senhor Gorbatchov, abra esse portão, derrube esse muro. Dois anos depois o muro caiu. Parecia um grande triunfo do capitalismo, dos valores tradicionais do ocidente, da luta do Papa João Paulo II para fazer com que o comunismo caísse na sua terra e em todos os lugares.

            Interessante interpretação de que o Muro de Berlim tenha sido uma estratégia do próprio comunismo, para que saísse do foco mundial e pudesse atuar com outra roupagem, até mesmo dentro da Igreja. Neste caso temos o exemplo da Teologia da Libertação, que impregnou todos os setores da Igreja, assim como a corrupção impregnou e ainda continua impregnada todos os setores da vida institucional do Brasil.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/05/2021 às 00h18
 
19/05/2021 00h17
HIERARQUIA HOMEM-MULHER

            Dentro da sociedade humana o relacionamento mais profundo, básico e antigo, é o relacionamento homem-mulher. Ele é o responsável pela formação da família nuclear que dá origem a famílias muitas vezes ampliadas. É motivado pelos instintos naturais, na paixão e amor que aproximam os dois gêneros opostos para a reprodução dos corpos.

            Para que aconteça a harmonia no relacionamento conjugal, como em qualquer outro tipo de relacionamento, é importante que seja obedecida uma hierarquia, de quem tem o comando de conduzir os caminhos que se oferecem a cada momento. Caso não existisse essa hierarquia, os conflitos seriam constantes, cada um querendo fazer valer a sua opinião. 

            Isso não quer dizer que o relacionamento tenha uma característica ditatorial, onde uma pessoa toma todas as decisões sem considerar os pensamentos e sentimentos do(a) parceiro(a). É importante que haja o diálogo de forma sincera, onde cada um dos parceiros diga o que pretende do relacionamento, e se verifique que não haja incompatibilidade na convivência. 

            A Bíblia oferece uma boa contribuição para essa harmonização do relacionamento do casal que se forma, indicando que, quando os parceiros deixam a casa de seus pais, formam uma nova família nuclear com prioridade sobre os demais ramos familiares, e o homem se torna o cabeça da relação. 

            Com essa compreensão, a mulher não pode injuriar o seu companheiro, é uma quebra dessa norma bíblica. Ela pode entender que tem razões para fazer isso, o companheiro pode não ter cumprido uma promessa. Mas, sem provocar a injúria, ela deve procurar saber os motivos da quebra de promessa. Pode haver um motivo justo. 

            Mas, vamos aprofundar a reflexão. Por que o homem é citado como o cabeça do casal, o chefe na hierarquia familiar que começa a se formar? Não poderia ser a mulher? Ela não é tão inteligente quanto o homem?

            Acredito que a própria natureza é quem dá os dados dessa hierarquia. O homem adquire músculos para sair de casa e enfrentar as “feras” para garantir a sobrevivência da família. A mulher ganhou hormônios para gestar o filho e produzir leite para seu desenvolvimento. Considerando os dois existe um bom equilíbrio que seria melhor tirar o cara-ou-coroa para decidir o chefe da hierarquia. Mas temos que considerar o ambiente, a competição, a luta, a vitória do mais forte sobre o mais fraco que implica na sobrevivência. Nesse ponto o homem se destaca, sua musculatura faz valer a lei do mais forte, por estar fora de casa em busca de mantimentos, tem a noção melhor de onde ficar, para onde ir. Isso dá a ele a primazia na hierarquia. 

            Desde o tempo das cavernas até os dias atuais, passando pela ética, filosofia, religiões, essa hierarquia se mantém. Também não existe prejuízo de um ou de outro gênero, pois prevalece o espirito imortal. Quando este deixa o corpo material pela condição da morte, o espírito vai para o mundo espiritual e retorna no corpo de homem ou mulher para dar continuidade ao seu aprendizado. Portanto, a hierarquia em determinada vivência material não prejudica o espírito, real elemento da vida, pois ele tem chance de experimentar um e outro aspecto da biologia material e suas hierarquias. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/05/2021 às 00h17
 
18/05/2021 00h17
VINHA DE LUZ (34) – NÃO BASTA VER

            Lucas escreveu em seu Evangelho uma experiência acontecida com Jesus, os milagres que ele realizava. O cego de Jericó logo viu, e O foi seguindo e glorificando a Deus (Lucas, 18:43).

            A atitude desse cego representa um padrão de gratidão que deve ser seguido por todo discípulo sincero do Evangelho. Ele primeiro procura Jesus diante da multidão. Após ser curado, acompanha Jesus, glorificando a Deus. O povo, observando a gratidão e a fidelidade juntas, volta-se para a confiança no Poder de Deus.

            A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa. Quase todos reclamam a participação do Cristo, exigindo dádivas, milagres, curas, recursos... caprichos dos ais perniciosos, sem qualquer esforço pela elevação espiritual de si mesmos, como é a intenção do Mestre.

            Não consegui ver com meus próprios olhos os milagres que Jesus fez, como citado por Lucas a partir das testemunhas do fato. Mas acredito, vejo com os olhos da fé triada pelo raciocínio, observando a coerência e a honestidade de quem está escrevendo ou falando, que a existência de Jesus foi um fato, que conseguiu mudar o caminho evolutivo que a humanidade estava seguindo. 

            Conseguindo ver dessa forma, entendo que devo aplicar suas lições no meu cotidiano, ser um discípulo coerente com a vontade do Pai do qual o Mestre era o portador. Tenho que praticar mais a conversa com o Pai, como Jesus fazia. Ainda não tenho esse hábito, ainda estou muito ligado aos instintos animais, aos desejos do Behemoth que habita dentro de mim. Sinto gratidão pelo esforço que o Mestre fez para trazer seus ensinamentos, o sacrifício que teve que passar no processo da crucificação. Recebido as lições e entendendo o caminho que devo seguir para me aproximar do Pai, sinto que devo ser mais um a repassar os princípios do Evangelho e ser um dos construtores do Reino dos Céus.

            Antes eu duvidava de muitas coisas da espiritualidade, tinha uma formação muito pesada no materialismo, nos princípios da academia. Mas hoje, com a maturidade que adquiri, com tudo que vi de Jesus, não posso simplesmente ver e não colaborar com o processo de redenção de cada um dos meus irmãos.

            Tenho a compreensão das dádivas recebidas do Mestre, da cegueira que era portador sobre o mundo espiritual antes de conhece-Lo. Estudei e aprendi o que tenho que fazer. Posso não ter a força necessária para fazer o que é preciso, por deficiência espiritual, ainda sou muito fraco nesse caminho. Seguir os passos do Cristo, é uma tarefa e tanto! Escalar com Ele a montanha do trabalho e do testemunho.

            Eu, que recebo um favor, tenho que agradecer. Vejo a luz, tenho que seguir. Não basta somente ver, tenho que descrever o que vejo para quem tem mais dificuldade possa entender. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/05/2021 às 00h17
 
17/05/2021 00h16
ESPÍRITO SANTO, FILHO E PAI

            A Igreja Católica acredita na Trindade, o ápice da hierarquia espiritual, considerando Deus, como o Pai, o criador de tudo que existe. O filho seria identificado por Jesus que veio à Terra, encarnado, para ensinar, a mando do Pai, sobre o amor. E o Espírito Santo seria a energia espiritual característico do Pai, uma espécie de perfume que pode ser sentido por todos aqueles que acreditam dessa forma e sintonizam com o Pai.

            Parece difícil colocar um raciocínio lógico sobre essa organização espiritual para explicar nossa existência no mundo e o próprio mundo. Como pode 3 instâncias está presente em um só conceito, com existências separadas, mas dentro do mesmo personagem?

            Posso fazer um raciocínio dentro do campo material que me leva a compreender melhor esse conceito de Trindade. Vou aproveitar a idade que Jesus passou entre nós para montar esse raciocínio. Jesus viveu 33 anos, sendo que a sua missão foi desenvolvida dos 30 aos 33 anos. Posso considerar os 33 anos de vida material de Jesus, como a primeira etapa deste meu raciocínio. 

Dos 0 aos 33 anos é a fase do ESPÍRITO SANTO, quando está se formando o corpo através da multiplicação das células pela junção do óvulo e do espermatozoide. Este é o primeiro milagre, onde não tenho a consciência disso que está se formando no útero da minha mãe. A formação de todos os órgãos, inclusive o cérebro onde será formado o campo operacional para o funcionamento da mente, a expressão da consciência. Sai do útero, vim à luz, comecei a perceber o que existia ao meu lado, fui aprender com os parentes, com os amigos, com a escola, escolhi uma profissão, escolhi uma companheira para compartilhar a minha vida.

Dos 33 anos aos 66 anos entrei na segunda fase da vida, a que posso considerar a fase do FILHO, a fase que estava produzindo, construindo meus frutos, meus filhos, meu trabalho, reconhecer a existência do Criador. É a fase que tenho a consolidação dos meus paradigmas de vida, da escolha dentre os diversos caminhos que me são oferecidos. 

Dos 66 aos 99 anos estou na terceira fase da vida, a fase do PAI, que tenho firmeza no que existe e no caminho que estou seguindo. Sei da existência do mundo espiritual, como ele funciona e da responsabilidade que tenho aqui no mundo material, o compromisso que assumi no mundo espiritual para cumprir aqui deste lado. Espero que a estrutura biológica não sofra deterioração para que a minha fase material de PAI seja tão produtiva como é a fase do Pai espiritual que a tudo coordena e espera de cada um de nós nossa devida evolução.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/05/2021 às 00h16
 
16/05/2021 00h14
DETALHAMENTO DE SONHO

     O sonho da minha vida foi tomando perspectiva dentro da minha consciência de forma lenta e gradativa, de acordo com a compreensão que eu ia adquirindo do mundo espiritual. Passei a compreender que tenho um Pai divino, acima de qualquer responsabilidade que eu tenha adquirido no mundo material. Compreendi que este Pai deseja de cada um dos seus filhos uma tarefa de acordo com os talentos que foram dados e que cada um dos seus filhos deve desenvolver. Assim, formatei na consciência que dentre os meus talentos já desenvolvidos, eu já estava pronto para colaborar com os ensinamentos de Jesus, de que seja formada a Família Universal, como prerrogativa para a construção do Reino de Deus, para aqueles que já adquiriram a cidadania deste Reino no próprio coração. Com este paradigma na mente, passei a me comportar com esse objetivo, de formar ao meu redor a Família Universal, amparada principalmente em meus recursos vindo do trabalho tradicional, que eram distribuídos de forma passiva sem exigir dos beneficiados qualquer tipo de retorno, a não ser o agradecimento pela ajuda. Com o conhecimento da empresa e a forma de trabalho dentro do Marketing Multinível que ela passou a desenvolver, vi como poderia fazer essa Família funcionar de forma ativa para atingir a autonomia financeira. 
    Dessa forma posso responder as seguintes questões:
01.    Por que esse sonho é importante para mim?
Porque tenho consciência de que isto é o que Deus deseja que eu realize como forma de montar um protótipo da Família Universal com autonomia financeira, capaz de desenvolver os talentos que foram recebidos.
02.    Quem seriam beneficiados se esse sonho se concretizasse?
Todas as pessoas do meu círculo de amizades e parentesco, que sintonizem com a dimensão do meu sonho e queiram participar dele, sabendo que é uma ideia de inclusão com quem se engaja no projeto e minha responsabilidade com seu desenvolvimento. Parecido com aquilo que Jesus disse: “Quem são meus irmãos e minha mãe? Todos aqueles que fazem a vontade do Pai”. Assim, Ele disse a forma de ingressar nessa Família Universal original, FAZER A VONTADE DO PAI. Enquanto no meu protótipo de trabalho para alcançar esse modelo de Família Universal, a forma de ingressar é FAZER O CICLO DO SUCESSO.
03.    Até quando é importante ou vital para mim que esse sonho se concretize?
Até quando o meu corpo e mente funcionarem satisfatoriamente. Isso é vital para mim, pois entendo como uma responsabilidade que o Pai colocou nas minhas mãos, e que não vai depender somente de mim essa construção, e sim daqueles que ouvem a proposta e decidem se querem ou não participar. Parecido com o Reino de Deus, as pessoas conhecem o Evangelho do Cristo e decidem se querem ou não participar do Reino.
04.    Como eu pretendo fazer para que esse se torne realidade?
Apresentando o plano da empresa que é a plataforma ideal para a concretização do meu sonho, pois todos que já participam dela funcionam como uma família onde eu me coloco como mais um membro.

 

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/05/2021 às 00h14
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