Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
29/12/2020 23h41
CIRCULO DO MAL DE HITLER (39) –  NUREMBERG, 1935

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

XXXIX

            SETEMBRO DE 1935 – NUREMBERG

            O comício anual de Nuremberg. A maior atração do calendário nazista. Um grande evento de propaganda e uma chance de estabelecer as recentes políticas nazistas. Hitler declarou que o comício deve focar a batalha contra o comunismo. Mas Goebbels acha que é a hora de um grande movimento contra os judeus. Ele aborda o assunto, o que pode ser uma jogada perigosa contra os desejos do Führer. E faz um duro ataque aos judeus.

            Foi no comício de Nuremberg de 1935 que ficou claro como Goebbels era um orador poderoso e vil, pois foi quando ele começou a discursar contra os judeus e os declarou inimigos do Estado.

            Goebbels queria os judeus fora da sociedade alemã. Ele os queria fora da vida cultural alemã, fora da economia alemã. Queria as crianças judias fora das escolas alemãs. Ele queria todos os judeus fisicamente fora da Alemanha.

            Se ele está tentando obrigar o Führer a agir, isso pode ser um suicídio político. Mas logo fica claro que o público o apoia. Em grande parte, graças a Goebbels, o público nazista clama por ação contra os judeus, e querem que seja imediatamente.

            A aposta de Goebbels dá certo. Hitler atende os desejos da multidão ao colocar o antissemitismo como objetivo principal. Nos bastidores, os nazistas rapidamente esboçam legislações antissemitas às pressas chamadas Leis Raciais de Nuremberg. As leis retiram a cidadania dos judeus e proíbem casamento entre eles e alemães. Agora os judeus serão legalmente classificados como forasteiros.

            Mas ao definir o que é ser judeu, a legislação dá início a um grande problema. Com as leis de Nuremberg, houve grande confusão sobre quem seria classificado como judeu. Havia muita gente que era metade judeu ou ¼ judeu. Como lidar com essas pessoas? Até mesmo os judeus não podiam e não podem dar uma definição exata do que é um judeu. Quando alguém se torna um judeu? É por parte de avós, pais, por escolha, por religião, por casamento? Há casos óbvios, mas há alguns menos óbvios. Eles começaram um debate. Quem é judeu e onde deve ser traçado o limite? Há muita discordância, com Goebbels querendo a opção mais extrema. 

            Goebbels ficou muito frustrado com isso, pois, na opinião dele, sangue judeu era sangue judeu. Sangue alemão era sangue alemão. Se você tinha sangue judeu, era judeu. Você era judeu mesmo tendo pouco sangue de judeu. Temia-se que o povo alemão não concordaria em perseguir pessoas que eram 1/16 judias, não ia dar certo.

            Finalmente, chega-se a um acordo. Todos com três avós judeus eram, por definição, judeus, e, portanto, sem direito à cidadania plena, sem direito a emprego, sem direito à parte legal nem a educação.

            Vendo assim distante, no tempo e no espaço, essas atrocidades que começam a tomar um formato legal, podemos pensar: mas porque os alemães, uma raça tão evoluída como eles se considerava, não impediram essas injustiças contra um povo pacato e que movimentavam muito bem a economia? Mas isso também é parecido o que aconteceu e ainda acontece no Brasil. Pessoas tão íntegras, inteligentes, juristas, até, não consideram a grande roubalheira acontecida no país durante os treze anos de governo petista e até hoje essas pessoas ainda os defendem. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/12/2020 às 23h41
 
28/12/2020 23h49
CIRCULO DO MAL DE HITLER (38) –  COMUNIDADE DO POVO

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

XXXVIII

            Os nazistas chegaram ao poder, prometendo uma Alemanha forte e bem-sucedida. Então, Goebbels diz ao povo o que eles querem ouvir. Mostra projetos de criação de empregos, incluindo um grande programa de construção de novas autoestradas. E ele garante que as câmeras gravem o Führer à frente. A mensagem é bem clara: juntos, o povo e os nazistas estão construindo uma Alemanha nova e melhor.

            Os jovens desempregados, apáticos e sem raízes deveriam ser os pioneiros na construção de autoestradas, das rodovias, assim contribuirão em algo positivo e valioso para o crescimento do país, bem como ganharão dinheiro.

            Eles obtiveram sucesso ao prometerem tempos melhores no futuro. Eles criaram a promessa de que quem estava melancólico conseguiria um emprego, de que teriam férias, de que teriam uma vida melhor do que qualquer um já teve.

            Os nazistas consolidam o espírito de união ao criarem a Volksgemeinschaft, a Comunidade do Povo, um projeto de engenharia social de grandes proporções. É uma visão utópica. Do tipo: “Vamos esquecer as classes sociais e vamos nos unir em uma maravilhosa sociedade sem classes chamada Volksgemeinschaft, ou Comunidade Nacional.

            Para Goebbels, esse ideal de uma comunidade unida e harmoniosa em que indivíduos serviam a um bem maior tornou-se sua estrela-guia. Eles constroem a imagem de uma comunidade unida, desfrutando do aumento do emprego, com orgulho de serem alemães. Aos poucos eles assentam as bases para sua visão de uma raça germânica superior.

            Foi a primeira vez na história que se tentou criar um estado racial, e a Volk é um conceito central nisso.

            Mas a imagem cuidadosamente criada por Goebbels de uma utopia germânica não foi fundada em solo firme, pois, apesar da propaganda, todos sabem que a economia não vai bem.

            O milagre econômico dos nazistas não está dando certo. Embora o desemprego tenha diminuído, os salários são baixos. Espiões são enviados à comunidade para saber a opinião pública, e o ânimo é preocupante. O apoio eufórico está começando a diminuir.

            Está na hora de Goebbels reintroduzir seus bodes expiatórios favoritos. A economia ruim não é culpa da Volksgemeinschaft, é culpa dos forasteiros.

            A ideia da Volk significa senso de identidade, de comunidade. Se você não faz parte da comunidade, é contrário a ela, não pode ser meio a meio, e sua origem étnica-racial a marca como uma coisa ou outra.

            Agora Goebbels pode causar discórdia entre os alemães trabalhadores da Volk e os forasteiros venenosos, ou seja, os judeus. É um golpe de mestre de psicologia das massas. Atacar os judeus, o bode expiatório, o inimigo identificável, distrai dos problemas econômicos internos. Eles são a culpa da crise. 

            A propaganda de Goebbels instiga uma onda de violência contra os judeus. Mas nos bastidores, há surpreendente oposição. Inclusive de Adolf Hitler.

            Os ataques nas ruas causam desconforto público e prejudicam a economia. O apoio ao partido corre risco. Então, relutantemente, Hitler ordena repressão à violência. Mas Goebbels está determinado a continuar com seu objetivo. E ele logo vê a melhor oportunidade.

            A ideia de se criar uma Comunidade do Povo é muito boa, se realmente tenciona agregar todas as pessoas. Mas, o pensamento nazista, superfaturado por Goebbels, quer apenas criar uma barreira entre os alemães e os forasteiros, principalmente os judeus. Essa engenharia sorrateira para enganar os alemães e prejudicar os judeus, se desenvolveu na sombra da mentira, numa população que começava a ficar hipnotizada pelos discursos carregados de ódio e de Hitler e de Goebbels. Aqui no Brasil também sofremos dessa hipnose contra o povo, colocado de outra forma. Aqui não foi idealizada uma comunidade do povo, e sim foram jogados grupos contra grupos, classes contra classe, num sentido de causar desarmonia no seio da sociedade, estradas bloqueadas com pneus queimados, lojas destruídas no rastro de passeadas ameaçadoras... tudo isso observamos, fomo vítimas, e de certa forma ainda somos, pois muita gente de coração bom continua sob os efeitos da hipnose e defende aqueles que estavam causando nossa destruição. Felizmente temos ao nosso lado o comandante dessa batalha espiritual, o Mestre Jesus, Governador do planeta, que interviu e colocou um dirigente totalmente diferente daqueles que o precederam: Jair Bolsonaro. Pode não ter a diplomacia, a etiqueta social que muitos o criticam e até acusam mas tem o coração cheio de honestidade e respeito a Deus. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/12/2020 às 23h49
 
27/12/2020 09h50
AUTOSSUGESTÃO E SUBCONSCIENTE

            Sabemos da dificuldade que enfrentamos ao desejar fazer algo de produtivo em nossas vidas, que mude nossa rotina, que nos faça sair da zona de conforto. A consciência aponta para o que é certo, para o que é preciso fazer, mas o Behemoth empaca dentro de nós e a energia necessária não flui.

            A melhor estratégia para acontecer o que desejamos e idealizamos, é transformar o subconsciente por onde o Behemoth se manifesta em nosso aliado. Mas como fazer isso se o subconsciente, como o nome diz, está abaixo do consciente, sem que ele possa acessá-lo diretamente?

            Temos que encontrar uma forma de imprimir nossos desejos à mente consciente, mesmo que não tenhamos condições de acessá-la diretamente.

            A conversa de Andrew Carnegie com Napoleon Hill, no livro “Capitão de minha alma, Senhor do meu destino”, cap. 1, nos dá uma boa dica de como fazer isso.

            Para imprimir o desejo na mente subconsciente, tenho que converter esse desejo em uma obsessão profunda. Isso é, causar uma espécie de transtorno mental, pois trabalho enquanto médico com pacientes que tem esse problema em sua mente, uma obsessão, num diagnóstico hoje muito comum de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Mas, desta forma, eu estou criando conscientemente a obsessão, diferente do transtorno mental que surge de forma autônoma e produz comportamento contrário ao que desejamos. Quando eu crio a obsessão com o objetivo de alcançar aquilo que projetei conscientemente, deixa de ser um transtorno e se torna uma ferramenta importante na minha evolução positiva. 

            No meu caso, tenho que tornar o pensamento de uma sociedade coerente com o Reino de Deus, dominante em minha mente. Tenho que focar nisso por meio da concentração do meu interesse e fazer dele o principal ocupante de minha cabeça dia a dia, até essa forma de autossugestão penetrar o subconsciente e registrar uma imagem clara do meu desejo.

            Esta é a importância de intensificar os desejos até que se torne obsessivo. Um desejo profundo, ardente, é capturado pelo subconsciente e serve de base para a ação de maneira muito mais definida e rápida que um desejo comum. Um simples desejo parece não criar impressão no subconsciente. Esta é a diferença entre um desejo comum e um desejo ardente que foi estimulado até alcançar proporções obsessivas pela repetição do pensamento conectado a ele.

            O elemento da repetição do pensamento é importante, pois cria hábitos de pensamentos que levam a mente a trabalhar imediatamente em uma ideia sem que se faça um esforço consciente. O subconsciente se preocupa primeiro com pensamentos que se tornaram hábitos, especialmente se eles estão fortemente dotados de emoção, por um desejo profundo e ardente de sua realização.

            Qualquer um pode usar esse princípio, mas resultados práticos são obtidos por aqueles que disciplinarem seus hábitos de pensamento por meio do processo de concentração de interesse e desejo. Pensamentos fugazes que vêm e vão de forma intermitente e meros desejos, que são frequentes na pessoa mediana, não criam nenhuma impressão na mente subconsciente.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/12/2020 às 09h50
 
26/12/2020 23h10
VISÃO CRIATIVA 

            Procuro me aperfeiçoar cada vez mais na capacidade de gerenciar a minha vontade, as minhas intenções, que se defrontam com o interesse do Behemoth, que procura sabotar minha evolução espiritual através dos sete pecados capitais.

            Descobri o trabalho do escritor Napoleon Hill, acredito por influência de Deus, querendo me dar um pouco do que eu tanto peço em minhas orações: sabedoria.

            Napoleon Hill desenvolve a ideia de Visão Criativa, uma forma de nos deixar mais competentes naquilo que desejamos realizar. 

            Vejamos como posso aplicar esses ensinamentos.

            A minha Visão Criativa deve se voltar para meu objetivo principal, e colocar aí todo o foco de minha atenção. 

            Meu objetivo principal é ser protagonista eficaz da construção do Reino de Deus no meio social, pois dentro do meu coração já me considero como cidadão desse Reino, por procurar ensinar e praticar as lições do Mestre Jesus com a maior fidedignidade, evitando qualquer tipo de hipocrisia.

            Esta construção do Reino de Deus, dentro da minha perspectiva, envolve três pilares principais. 

            O primeiro é o trabalho realizado na Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) que serve como um laboratório cristão dentro da comunidade. Tem o apoio do Projeto de Extensão Universitária Foco de Luz, organizando reuniões, projetos e sensibilizando a participação de diversas pessoas fora da comunidade. Também favorece as postagens que estão alinhadas com a Verdade, com a Justiça e Honestidade, que neste momento tem como principal expoente público o presidente Jair Bolsonaro, que mostra uma atuação essencialmente cristã. Este trabalho está coerente com os diversos trabalhadores que sintonizam com a liderança do Cristo, do Cordeiro de Deus, que é o nosso comandante nessa guerra deflagrada e escancarada.

            O segundo pilar é Escola Igreja Trabalho e Amor (EITA) que ainda não está oficializada, mas que começa a cadastrar sutilmente as pessoas que precisam ser beneficiadas, principalmente pacientes, que estão desempregados ou que sofrem emocionalmente e que podem se beneficiar da mútua ajuda com base no amor incondicional.

            O terceiro pilar corresponde ao trabalho com o Marketing MultiNível (MMN) desenvolvido pela empresa Polishop. Tem o sentido de oferecer um trabalho de grande potencial e que se desenvolve em três linhas estratégicas: O consumo inteligente, as vendas, e a construção de uma rede de pessoas igualmente sensibilizadas pela magnificência do projeto e passam a trabalhar de forma solidária, sem competição, um modelo adequado ao Reino de Deus.

            Apesar de aparentar muitas atividades, o que na realidade é, mas todos estão alinhados com o projeto base, o guarda-chuva da construção do Reino de Deus. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/12/2020 às 23h10
 
25/12/2020 18h49
PARABÉNS, MESTRE

            Parabéns, Mestre, por seu aniversário. Quero agradecer assim como milhões de pessoas ao redor do mundo, pelo desenvolvimento do seu trabalho junto a nós, a pedido do Pai. A missão de ensinar sobre o amor, como entender e como praticar.

            Mas tem muitas coisas a esse respeito, Mestre, que não consigo compreender... Como o Pai criou um monstro dentro de nós, o Behemoth, que tem a responsabilidade de garantir a nossa sobrevivência biológica, mas que promove exageros em nossa mente em busca de um prazer ou segurança, atropelando todos que estiverem pela frente. Não é essa atitude que gera o egoísmo, a fonte de todos os males? O Pai não poderia criar o Behemoth já com limitações para evitar fazer mal ao próximo? Assim, não seria necessário tanto sacrifício da tua parte, Mestre, de vir ao mundo cheio de egoísmo para ensinar as lições do amor e ser por isso tão torturado.

            Mas, sabedoria pertence ao Pai. Algo deve existir por trás de tudo isso que Ele quer nos ensinar. A partir da obediência do filho mais evoluído, Mestre, ter aceito a descer de dimensão paradisíaca para nossa dimensão tão primitiva, para ensinar um elemento muito importante, essencial, que muitos até hoje não entendem e principalmente, não praticam.

            Tantos crimes, genocídios, foram cometidos em teu nome, Mestre, mesmo depois que partistes de nossa dimensão. Até hoje o egoísmo ainda impera, tuas lições não são aplicadas pela maioria, nem mesmo dentro das igrejas que levam teu nome. 

            Tudo adquire a perspectiva de uma guerra tanto no campo material quanto no espiritual. Hoje, sofremos os efeitos dessa guerra. É dia do seu aniversário. Acostumamos nesta data reunir os parentes, principalmente, e comemorar de forma fraterna. Agora, pelos efeitos do vírus, Covid-19, estamos sofrendo um distanciamento social, dificultando a fraternidade.

            Enfim, Mestre, sei que o teu trabalho entre nós não foi em vão. Algo precisa maturar no processo evolutivo que estamos engajados, acredito. Talvez devamos passar e repassar diversas vezes essas lições que nos ensinastes, Mestre, até que o sofrimento das consequências dos erros cometidos, nos aproxime da Verdade, da importância do Amor como maior força do universo e a essência do Criador.

            Depois de tantos anos, séculos, a maturação chega para alguns e outros não. Forma-se dois grupos, dois exércitos. Um segue a tua orientação, Mestre, pois já entendemos suficientemente as tuas lições. O outro permanece na ignorância, nas ilusões das mentiras, das falsas narrativas. Mas o progresso evolutivo conforme as leis do Criador devem fluir. Este momento decisivo desta batalha deve preparar a Terra para entrar em sua fase evolutiva de planeta de regeneração. Reconheço os detalhes técnicos de tudo isso, o seu papel com Governador do planeta e como comandante da batalha que enfrentamos. 

            Todos temos um papel a desempenhar nessa luta, desde o papel mais simples, de ser uma mera vítima das consequências, ou de ter recebido uma missão, de qualquer um dos comandantes envolvidos. 

            Tu, Mestre, é meu comandante. Qual minha missão? Que queres que eu faça? Eis o meu presente! 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/12/2020 às 18h49
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