Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/06/2014 12h35
FERMENTO DO MUNDO

            O mundo foi criado a partir do Big-bang, como afirma a ciência em sua principal hipótese sobre a origem do Universo. A partir dessa explosão inicial a matéria criada passou a se expandir e continua assim até o presente momento. Átomos, moléculas, células e a vida foram formados nesse processo evolutivo. Hoje observamos a vida consciente desenvolvida na Terra, planeta que faz parte dos bilhões que são estimados existirem. Os mecanismos necessários para a formação e perpetuação da vida biológica estão centrados em sua própria organização fisiológica que no organismo humano chega a atingir cerca de 100 trilhões de células. Cada um dos seres assim formados nessa escalada evolutiva, procuram ter o máximo de sucesso reprodutivo como forma de sobrevivência da espécie.

            Por outro lado, quanto mais a inteligência evolui e domina os mecanismos da Natureza, provocando desvios ou estimulando processos, ocorre um risco cada vez maior de prejuízos ou destruição, local ou global, se apenas os princípios materialistas do pensamento estiverem em ação. Assim, quando o pensamento atinge esse grau de maturidade capaz de provocar danos na própria Natureza, emerge da consciência o sentimento de um Criador para tudo, cheio de Amor e harmonia. Reconhecemos a nossa filiação a essa entidade Criadora e entendemos que devemos fazer a Sua vontade, que é cheia de Amor e harmonia. Esse entendimento vai de encontro aos instintos materialistas sempre associados ao egoísmo. Passamos a observar o mundo de forma diferente, que a energia Criadora se processa com mais fidedignidade em outro plano da vida, o plano espiritual. Chegamos a conclusão de que devemos viver neste mundo material, observando todas as necessidades do corpo material, na sua manutenção da vida individual e conservação da espécie, mas obedecendo com prioridade a Lei do Amor que está associado ao Criador no plano espiritual.

            Foi isso que Jesus veio nos ensinar, a Lei do Amor e nossa filiação a Deus, nosso Pai eterno. Quando aprendemos essa lição e passamos a praticá-la, deixamos de obedecer com prioridade às leis do mundo material para obedecer a Lei do mundo espiritual. Por isso o mundo, representado por aquelas pessoas que se mantêm presas nos princípios materiais, passam a nos odiar. Não pertencemos mais ao mundo material, assim como Jesus, que foi torturado e crucificado como prova da aplicação desse ódio. Mas não temos escolha. A nossa consciência já aponta para a certeza da Verdade que o Cristo nos ensinou e que não podemos mais negar. Devemos ter a coragem de confirmar essa Verdade em qualquer lugar ou momento, como fez os primeiros cristãos nas arenas romanas.

            Na condição de cristão que me considero, sei que devo levar adiante a missão de Jesus no mundo. Essa escolha que fiz, muitos outros já fizeram e ainda fazem. A sensação de não pertencer a este mundo leva muitos a formarem comunidades cristãs isoladas, conventos, mosteiros, chegam alguns a se isolar e não exercer influência na sociedade. Não podemos cair nesse erro, pois a ideia do Cristo é que sejamos o fermento do mundo novo, da criação do Reino de Deus. Não podemos fazer isso de forma isolada. Temos que estar junto no mundo material, ensinar sobre o mundo espiritual e da sua prevalência na vida, e com o nosso exemplo ajudar na formação da sociedade mais adequada à Lei do Amor.

            Entendendo dessa forma é que não entrei em nenhum mosteiro ou algo semelhante, nem ao menos numa religião definida. Prefiro manter minha consciência livre para decidir sobre o melhor caminho para fazer a vontade de Deus dentro de minhas convicções e possibilidades.

            Isso não me deixa imune a raiva e ódio que as pessoas que ainda estão associadas ao egoísmo do mundo material possam desenvolver por mim, por maior que seja a proximidade, por qualquer que seja o motivo. Mas sei que fazendo assim, estou servindo de fermento para o novo mundo, mesmo que ninguém ao meu redor perceba dessa forma, mas a minha consciência associada à vontade do Pai assim considera.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/06/2014 às 12h35
 
24/06/2014 12h20
JOÃO, O BATISTA

            João Batista foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e pelos autores dos quatro evangelhos da Bíblia. João era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.

            O nome João tem o significado de “Deus é propício” e ele foi apelidado de Batista pelo fato de pregar um batismo de penitência. Ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios (pessoas não israelitas) nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adaptados pelo cristianismo.

            É o único santo cujo nascimento e morte, em 24 de junho e em 29 de agosto, são evocados em duas solenidades pelos cristãos.

            A profecia aponta para a obra de preparo feita por João. Ele é a voz do deserto clamando: “Preparai o caminho do Senhor”. Inicia a sua obra esclarecendo que ele não era o Cristo e que seu trabalho seria o de converter os corações e habilitar para o Senhor um povo preparado.

            O preparo para a vinda do Reino de Deus foi feito por meio da proclamação de advertência e da necessidade de arrependimento. Ele advertia que: “já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). Multidões escutavam o apelo de João: “Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mateus 3:2). Os que atendiam o chamado e se arrependiam se tornavam um povo preparado produzindo “frutos dignos de arrependimento” (Mateus, 3:8). Muitos foram preparados e outros não.

            João mostrava especificamente a mudança que deveria ocorrer na vida dos homens. Não só condenava o mal, mas salientava a mudança que Deus espera das pessoas perdoadas, como honestidade, não violência e contentamento. Preparava todos para um caminho de santidade por onde o povo de Deus devia caminhar.      

            João foi quem primeiro identificou Jesus dentro da Sua missão: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Jesus era visto por João como aquele tipificado no cordeiro pascal, aquele cordeiro que foi levado ao matadouro pelo pecado do homem (Isaias 53).

            Fico a refletir sobre essas informações e não deixo de fazer considerações desse passado com este presente que constrói o futuro. Sei que tudo está subordinado à lei do Progresso, que existe uma evolução constante que abrange todo o Universo. Certamente as lições de Jesus não estariam paradas no tempo, estagnadas, sempre repetindo o refrão da evangelização, da catequização, mas sem o Reino de Deus nunca se concretizar. É importante que avancemos, já existe um bom número de pessoas preparadas pela evangelização para a construção desse Reino. O Paráclito, o Espírito da Verdade já habita em muitas consciências. Devemos partir para a aplicação da Lei do Amor Incondicional em todos os nossos relacionamentos e construir a Família Universal.

            Neste dia que festejamos o nascimento de João Batista, que cada fogueira acesa na terra, que cada fogo estourado no céu, nos lembre dessa responsabilidade.

            É tempo de queimar esse homem velho, adâmico, cheios de instintos egoístas de procura do prazer material, carnal. Deixar que surja dentro da coletividade a boa safra dos frutos das boas árvores.

            Cada um que conheça o Evangelho de Jesus, que saiba da guerra entre o bem e o mal, que está engajado nas fileiras do Cordeiro, deve entrar agora na convocação final dos tempos apocalípticos, da transformação da Terra em planeta de regeneração. Deve orar com toda força da sinceridade ao Pai para que consigamos a limpeza necessária ao nosso coração, mesmo com todo sofrimento que isso possa acarretar, para que o Amor que flui dEle não seja contaminado pelo egoísmo da nossa condição animal e sejamos capazes de refleti-lo com pureza ao nosso redor.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/06/2014 às 12h20
 
23/06/2014 07h33
OS JUSTOS

            Os homens, de forma geral, falam muito em Deus. Mesmo alguns se considerando ateus, em alguns momentos de dificuldades ou de resolução de graves problemas, dão “graças a Deus”. Isso é uma prova de que se habituaram a repetir o seu nome em vão, sem todavia, crerem verdadeiramente nEle, que estamos imersos nEle e Ele em nós, que somos os seus filhos e que devemos fazer Sua vontade e que da consciência absoluta dEle não conseguimos escapar, que Ele sonda constantemente nossos corações. Eu mesmo faço essa autocrítica. Quantas vezes me esforço para lembrar-me dEle, de conversar com ele através da oração e de ouvir o que Ele quer me dizer através da meditação. Mas não consigo atingir a contento esse objetivo. Muitas vezes não me lembro dos compromissos que assumi, outras vezes lembro, mas não tenho forças para realizá-los. Então, como poderia eu julgar os meus irmãos se reconheço que as falhas deles eu posso cometer com bem maior gravidade, pois a quem muito foi dado, muito será cobrado?

            Sei que os justos viverão pela fé. Justos são aqueles que incrementam todos os dias os trabalhos de disciplina íntima, que estimulam a caridade e que exercitam o Amor, procurando universalizar os seus sentimentos. Nesse clima, a criatura sairá da opressão dos acontecimentos e, mesmo na Terra, respirará o ambiente do céu.

            Sei que tenho de observar uma lição preciosa do Mestre Jesus: “Não julgueis e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e com a medida que tiverdes medido, também vos sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.

            Aquele que deseja ser justo, não deve esquecer esta lição. Nosso Amor para com o próximo deve ser sincero e concreto, na presença ou na ausência. Não posso falar bem de uma pessoa, ou omitir opinião negativa quando ela está presente, e na ausência “soltar os cachorros” sobre ela. Isso além de ser o pecado mais criticado pelo Cristo, a hipocrisia, ainda vem acompanhado da covardia. Se o irmão está ausente aí é que seus defeitos devem ser esquecidos e suas virtudes lembradas.                                              

            Não posso julgar o meu irmão, pois sei que não sou perfeito. Não posso fazer prejuízo aos que me rodeiam, principalmente aqueles que de alguma forma fazem parte da minha vida, da minha caminhada. O mau juízo a respeito de um irmão é sempre um atentado contra a pessoa e contra a comunidade. E dentro da família, nuclear, ampliada ou universal, jamais deverá ser feito. A regra de ouro é: se temos algo negativo a comentar sobre determinada pessoa, que o façamos de forma reservada; se temos algo positivo a comentar, que o façamos em público.

            No Evangelho não existe nenhum trecho que me incentive ou autorize a julgar o próximo. Devo acostumar-me a interpretar bem o próximo, mesmo quando suas ações não evidenciem o bem.

            Além de ofender a misericórdia de Deus, a qual sou convidados a imitar, posso ofender também a Verdade, pois a minha verdade pode ser um equívoco das minhas cognições. Não sou melhor do que os outros, não estou em posição de julgar ninguém.

            Se quero ser justo, tenho que decorar e aplicar esta lição: não julgar!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/06/2014 às 07h33
 
22/06/2014 06h39
O PARÁCLITO

            Uma afirmativa que Jesus deixou até hoje me deixa a refletir. É quando Ele disse, segundo João (14, 15-21) o seguinte: “Se me amais guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.”

            O Paráclito significa segundo o Catecismo da Igreja Católica, o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Tem o significado segundo a gramática grega (parakletos) de “o defensor”, “o consolador”, aquele que está ao lado, que intercede.

            Todos esses termos e significados envolve a compreensão humana daquilo que se entende ser a verdade. O fato é que Jesus disse a palavra e o contexto que ela iria operar, a partir daí podemos dar nossa opinião, individual ou coletiva. Como faz a Igreja Católica, o Movimento Espírita também defende que esse Paráclito seja a própria Doutrina ditada pelos espíritos, entre eles o Espírito da Verdade.

            Tenho a minha consciência e reconheço que, como cada consciência tem o direito de pensar e de dar sua opinião com relação a conceitos, que seja ou não inspirado, eu também tenho o direito de expressar a minha opinião, quer seja inspirada ou não, quer seja associada a alguma conceituação já existente ou não.

            Jesus disse que esse Paráclito não era Ele, era outra pessoa e que ficaria eternamente comigo. A Igreja Católica diz que é o Espírito Santo, o Espiritismo diz que é o próprio Movimento ou Doutrina Espírita. Eu acredito que seja a nossa própria consciência, devidamente instruída e coberta pela graça de Deus dentro da compreensão mais aproximada da Verdade. Essa consciência mais próxima da Verdade não existia antes e por isso não podia ser recebida. As pessoas de 2000 anos atrás não podiam receber essa Verdade, porque não a via nem conhecia.

            Hoje a nossa mente já está apta a aceitar o conceito mais aproximado da Verdade com relação a Deus, podemos alcançar um conceito de Deus puramente abstrato, um conceito como aquele dito pelos Espíritos para Alan Kardec ao elaborar “O Livro dos Espíritos”. Agora já sei que Jesus Cristo está intimamente associado ao Pai e vice-versa. Fica mais fácil para mim compreender o Amor que Jesus nos ensinava e que posso ser uno com Ele e por tabela com a vontade do Pai.

            Quando esta verdade penetra na minha consciência, ela fica comigo, eu a aceito como Verdade, já tenho condições intelectuais para fazer isso e a intuição me diz que estou no caminho correto. Dessa forma ela permanece comigo, o Filho e o Pai estão dentro de mim e eu estou dentro deles como Jesus falou que iria acontecer, que Ele iria viver porque eu vivo, não me sinto órfão de Pai e o Espírito Santo confunde-se com a minha consciência. A todo instante as minhas ações estão sendo avaliadas, as minhas intenções estão sendo sondadas e o sentimento de culpa ou de prazer surge se eu considero se fiz o errado ou o certo.

            Este é o Paráclito que vive em mim e que pode e deve viver em qualquer pessoa, desde que ela afaste de si as sombras da ignorância. A partir daí o caminho natural é a construção do Reino de Deus, pois a família cada vez mais perde a sua característica nuclear, se ampliará até atingir a característica de Família Universal, o Amor Incondicional será a Lei que todos observarão. Todos serão considerados como irmãos, o amor romântico, mesmo existindo e tendo ainda grande força de aproximar pessoas e criar relacionamentos íntimos, sempre estará subordinada ao Amor Incondicional. A ausência de determinado parceiro, em determinada circunstância, jamais será motivo de ciúme, raiva e ressentimento, se porventura ele estiver com outra pessoa, pois a pessoa já aprendeu a Amar o próximo como a si mesmo e quer que o companheiro distante siga a vontade do Pai com alegria e prazer mesmo ao lado de outras pessoas que também sejam ou possam ser suas companheiras.

            O Paráclito é este guardião que mora em minha consciência, com a minha permissão dada pelo meu livre arbítrio, e que aponta o que faço de certo ou errado dentro do caminho que o Pai determinou para mim. O Paráclito para mim não está dentro de nenhuma religião, não está do lado de fora. Ele está dentro de mim, em qualquer tempo ou lugar. Ele já chegou para mim e Ele me diz que devo apresentá-lo ao meu próximo como o principal ato de caridade que eu posso fazer, com todos os recursos materiais e abstratos que o Pai já colocou à minha disposição.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/06/2014 às 06h39
 
21/06/2014 00h16
DEUS ONIPRESENTE

            Somos todos filhos de Deus e, portanto, pertencentes ao Seu Reino. Porém a criação não foi feita pronta, foi feita de forma harmônica. Se Deus criasse um mundo já pronto sem nenhuma necessidade de evolução nós perderíamos a dinâmica da vida e nossa existência seria estática, de um funcionamento robótico.

            Sendo criado dessa forma, simples e ignorante dentro da Natureza que evolui em todos os aspectos, temos a oportunidade de um livre arbítrio quando alcançamos a condição material de expressar o pensamento e a vontade, e a opção de caminharmos em direção ao Pai, quando formos instruídos pela luz da Verdade que nos livrará das trevas da ignorância.

            No atual estágio da minha compreensão já posso imaginar a onipresença de Deus em todo o Universo, em cada átomo, em cada célula de qualquer vivente, em todas Suas criaturas.

            Vejo assim do ponto de vista de sua criação, que Deus está inconsciente no estágio dos mundos involuídos do mineral, vegetal e animal inferior. No homem intelectivo, ateu ou descrente, Deus está num nível subconsciente. No homem intelectivo, teísta ou crente, Deus sobe à consciência. Quando passamos a valorizar o racional intuitivo, Deus se torna pleniconsciente, domina a consciência e temos que usar o racional para não cair no abismo do radicalismo, fanatismo, pois isso nos afasta da proximidade de Deus. Em seguida posso chegar ao último estágio, de sentir Deus infinitivamente em minha consciência, onde tudo o que faço tem o significado divino, da certeza de que estou agindo como Deus quer, sem me esforçar para que isso aconteça, pois tudo procede com naturalidade.

            Hoje ainda estou muito distante desse estágio, pois nem uma simples prece consigo fazer com regularidade e com a profundidade necessária. A maior parte do meu tempo e dos meus pensamentos está associado aos interesses materiais e não aos interesses divinos.

            Ainda uso a vestimenta do velho homem adâmico, sabendo que devo transmentalizar a eclosão de dentro para fora do homem crístico do Eu, como fez Jesus de Nazaré.

            Jesus sempre colocava em suas lições a temporalidade do mundo material, tinha consciência que ficaria pouco tempo com os apóstolos e logo iria para junto do Pai no mundo espiritual. Chegou a falar inclusive da sua vida enquanto uma consciência viva dentro dos dois planos da existência da seguinte forma: “Perguntais uns aos outros acerca do que eu disse: ainda um pouco de tempo e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo e me tornareis a ver.”

            Todas essas lições apontam para a realidade do mundo espiritual e de sua prevalência sobre o mundo material; para a realidade de Deus como a extrema sabedoria que a tudo e a todos criou com a essência do Amor e da harmonia, e que estamos mergulhados nEle e Ele em nós; que podemos ir para lá ou vir para cá, sempre com a mesma consciência do divino; que pela compreensão da Verdade podemos nos aproximar cada vez mais dEle e “ajudá-Lo” como Ele planejou na organização e evolução dos mundos, como hoje faz o Mestre Jesus, o Cristo de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/06/2014 às 00h16
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