Podemos verificar que o sofrimento está associado à dor e que a forma de sensibilidade da pessoa que sofre está associada ao seu grau de evolução, ao seu nível de consciência. No livro “Evolução em dois mundos” ditado pelo espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, ele defende três formas: a) dor-expiação relacionados com os erros (pecados) cometidos no passado, por isso o nosso planeta, classificado como “de provas e expiações”, é o escola adequada para esse tipo de aprendizado; b) dor-auxílio, aquela que vem corrigir um erro cometido na presente existência, por exemplo, alguém que exagera na alimentação pode desenvolver em função disso a obesidade, hipercolesteremia ou diabetes; e c) dor-evolução, aquela promovida por um espírito bem evoluído, como Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, e o próprio Jesus, que passaram por sofrimentos com o único intuito de ajudar o próximo, a comunidade.
Os desgastes biológicos que nossos corpos sofrem pela ação do tempo e efeito da entropia natural leva à sensação de dor, tanto física (sensações) quanto moral (emoções). A pessoa pode não aceitar o fluxo natural da vida e sofrer com suas rugas, com a perda progressiva das funções fisiológicas, a capacidade de se autogerir. Com certeza, com uma atitude desse tipo o sofrimento tem uma característica negativa, comparada com outra pessoa que compreende melhor essa evolução da vida e da importância desse tipo de sofrimento para o aperfeiçoamento espiritual. Afinal, quando não compreendemos a dor ela nos dilacera, quando entendemos sua finalidade ela nos aperfeiçoa.
Conquistar uma consciência capaz de entender a finalidade e utilidade do sofrimento, implica em termos que emergir da condição natural de inconsciência, de escaparmos das forças automáticas dos instintos biológicos, ampliando a percepção das coisas e a lucidez do que chega ao nosso alcance. Só assim sairemos da inconsciência e alcançaremos o nível de consciência capaz de aspirações elevadas, altivez emocional e abnegação pelo bem.
Quando saímos do nível da inconsciência, passamos a construir nossa individualidade que visa a integração universa, a ressonância cósmica com a harmonia da criação. Lembrar sempre que a evolução espiritual é individual, mas ela só é verdadeira quando o ser humano se realiza como ser coletivo. Quem se limita ao individual perde-se no egoísmo.
Para se alcançar a consciência lúcida devemos superar a amargura, desespero e infelicidade que o sofrimento tende a nos contaminar com esses sentimentos. Temos que desenvolver uma qualidade psíquica que seja capaz de fazer a diferença, de não responder aos estímulos do meio de forma estereotipada, sempre obedecendo aos prazeres corporais. Iremos ver que a mesma agua fervente que amolece a batata também torna o ovo duro. Não são as circunstâncias que mudam as pessoas, mas sim o que elas conquistaram dentro de si.
As raízes do sofrimento sempre estão localizadas nos erros que cometemos no passado, quer seja na atual vivência ou nas vivências anteriores, que guardam irremediavelmente todos os acontecimentos nas estruturas perispirituais. Quanto maior tenha sido a intensidade do acontecimento infeliz, maior será a gravidade do sofrimento.
As ações degeneradoras que possam ter sido causadas de um indivíduo sobre outro, sempre gera o sentimento de culpa na consciência, poios lá está a Lei de Deus, na pequeníssima fagulha que Ele deixou inclusa na nossa criação, mesmo simples e ignorantes. Os sentimentos depurados, as emoções cultivadas, os pensamentos habituais, tudo isso girando em torno da consciência, envia impulsos constantes para a estrutura cerebral que irá formar a personalidade. Enquanto não for compensado os erros que geraram acontecimentos infelizes, esse bombardeio não para. Toda questão não resolvida sempre retorna complicada e cheia de sofrimento.
Essas experiências negativas geram automaticamente as tensões que levam pressão para o indivíduo sair da zona de sofrimento. A sua vontade é quem vai direcionar para onde o comportamento irá disparar, como uma flecha que é lançada pelo arco retesado. Se a pessoa dirige esse comportamento para atividades como uso de drogas para atenuar o sofrimento, demonstra uma vontade fraca ou uma consciência obnubilada pelos impulsos instintivos. Espera-se que a pessoa resista a essas tentações de aliviar artificialmente o sofrimento, entendendo a sua função saneadora dos erros pretéritos.
Muitas vezes se observa o efeito dessa chuva de pensamentos, sentimentos e emoções associados ao complexo de culpa, sobre o corpo através do Modelo Organizador Biológico do perispírito, que gera as doenças psicossomáticas mais diversas, atuando na organização molecular e devido a maleabilidade corporal. Se devidamente compreendido essa atuação na organização corporal tende a ser corretiva, mas, caso contrário, a atuação é destrutiva. No filme “Cidade dos Anjos” tem uma frase que exemplifica essa lição: “Talvez a emoção se torne tão intensa que transborda do corpo. Sua mente e seus sentimentos tornam-se poderosos demais. E seu corpo chora.”
O sofrimento é o grande instrumento que o Criador usa para corrigir os erros que o nosso livre arbítrio ignorante provoca. Ditadores, corruptos, traficantes, todos geram o cadinho consciencial que levar as mais diversas enfermidades, genéticas ou adquiridas. Podem escapar da justiça humana, mas nenhum escapará da justiça divina.
Vou reproduzir um texto que encontrei na internet e que traz uma boa explicação para algumas dúvidas que já citei neste espaço sobre a situação do Brasil e a postura cognitiva de pessoas com boa base intelectual e que para mim pareciam fora do contexto lógico. Dizia assim o texto:
Os estudiosos explicam como é a imunização cognitiva.
Cognitiva vem de cognição, que é o processo de aquisição do conhecimento, incluindo o pensar, a reflexão, a imaginação, a atenção, raciocínio, memória, juízo de valor, o discurso, a percepção visual e auditiva, a aprendizagem, a consciência, as emoções. Envolve os processos mentais que influenciam o comportamento de cada pessoa.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e credos, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem a verdade. A pessoa cognitivamente imunizada está no terreno da fé, que dispensa o raciocínio lógico. Para ela, argumentos lógicos não tem relevância.
Coisas assim acontecem ao longo de toda a história da humanidade: grupos de pessoas que, mesmo diante das mais claras de perigo, de más intenções, de risco, permanecem seguindo líderes visionários, malucos ou simplesmente desonestos. Como é possível que tanta gente se recuse a ver a verdade?
E então assistimos gente com formação acadêmica, inteligente, articulada, que sabemos que não está tirando nenhum proveito material, defendendo em público o indefensável. Como é que essas pessoas chegam a esse ponto?
Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva.
Primeira fase: isolamento de quem tem opiniões contrárias, protegendo suas ideias. a pessoa vai eliminando de seu convívio ou mesmo de sua atenção, quem pensa diferente.
Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Passa a ler e ouvir apenas as opiniões em linha com seus credos. Nos estados totalitários, é quando a liberdade de expressão passa a ser ameaçada, quando a imprensa perde a liberdade, quando vozes dissidentes são caladas. É quando os processos educacionais adotam opiniões selecionadas, com autores e textos cuidadosamente escolhidos para seguir apenas uma visão de mundo.
Terceira fase: conexão dos credos a emoções poderosas. Se você não seguir aquelas ideias, algo de ruim vai acontecer. Lembra do “se você pecar, vai para o inferno”? se você não votar naquele candidato, sua vida, suas economias, seus benefícios estarão em perigo...
Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Gregarismo cognitivo, isso acontece não só em política, mas até mesmo na ciência, quando métodos de investigação científica focam nas fraquezas das teorias adversárias, ignorando os pontos fortes.
Quinta fase: a repetição. Repetição, repetição, repetição. Cria-se um tema, um slogan que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado. O grito “não vai ter golpe”, por exemplo, não é uma criação espontânea, obra do acaso. É pensado, calculado. Sua repetição imuniza cognitivamente as pessoas contra os argumentos a favor do impeachment.
Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E os especialistas em comunicação constroem retóricas fantásticas, com a intenção de desviar o tema principal e, especialmente, imunizar cognitivamente os soldados da causa.
Quando o imunizado chega a essa fase, não adianta mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico... O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos.
Se você está se sentindo entorpecido das ideias, incapaz de descer do muro, provavelmente alguém está lhe ministrando umas doses de imunizante cognitivo.
Perfeito!
Hoje é o dia que o Hospital Psiquiátrico Severino Lopes, antiga Casa de Saúde Natal, completa 60 anos. Lembra a atuação sempre lúcida do Prof. Severino Lopes, aguerrido na cadeira de Psicologia Médica da UFRN, primeiro a criar um Hospital decente para tratar os doentes mentais, ação logo seguida pela inauguração do Hospital Colônia João Machado. Naquela época foi um verdadeiro avanço para a Assistência Psiquiátrica do Rio Grande do Norte, onde os loucos ou sofredores mentais como alguns preferem denominar essas pessoas, sobreviviam nos lazaretos, nos asilos, sem assistência médica conveniente.
Houve até críticas de algumas pessoas na época, dizendo que não era preciso construir um hospital tão moderno e bem dimensionado para doentes que não entendiam os benefícios que recebiam, que não podiam ser adestrados para beijar a mão do seu benfeitor, consequentemente não daria dividendos políticos.
O tempo passou, as carências das comunidades aumentavam, a demanda chegava aos hospitais psiquiátricos de todos os lados. Além dos doentes mentais que precisavam compensar o seu quadro crítico dentro das dependências do hospital e logo voltar para suas casas, existiam aqueles que não tinham para onde ir, e desorientados nas ruas o único lugar onde chegavam e podiam ficar era o hospital psiquiátrico, caracterizando uma situação asilar. Também existiam aqueles doentes que cometiam crimes, e o juiz, sem ter outro lugar para enviar, lembrava do Hospital Psiquiátrico e contribuía assim para sua característica manicomial.
O Hospital Psiquiátrico, dessa forma superlotado, visou assim a “Geni” da sociedade: “ele é bom para apanhar, ele é bom para cuspir, maldito hospital!”.
Mas, a vocação de prestar assistência a esses deserdados da sorte me faz lembrar de outra instituição que cresceu à sombra indiferente do império romano e dos templos sacerdotais.
Desde que viera de Tiberíades para Jerusalém, Simão transformara-se em célula central de grande movimento humanitário. Os filósofos do mundo sempre ensinaram de cátedras confortáveis, mas nunca desceram ao plano de ação pessoal, ao lado dos mais infortunados da sorte. Jesus renovara, com exemplos divinos, todo o sistema de pregação da virtude. Chamando a si os aflitos e os enfermos, inaugurara no mundo a fórmula da verdadeira benemerência social.
As primeiras organizações de assistência ergueram-se com o esforço dos apóstolos, ao influxo amoroso das lições do Mestre.
Era por esse motivo que a residência de Pedro, doação de vários amigos do “Caminho”, regurgitava de enfermos e desvalidos sem esperança. Eram velhos a exibirem úlceras asquerosas; loucos que chegavam das regiões mais distantes, conduzidos por parentes ansiosos por alívio; crianças paralíticas nos braços maternais, todos atraídos pela fama do profeta nazareno, que sabia restituir tranquilidade aos corações mais infortunados do mundo.
Natural era que nem todos se curassem, o que obrigava o velho pescador a agasalhar consigo todos os necessitados, com carinho de um pai. (do livro Paulo e Estêvão)
Essa imagem da “Casa do Caminho” me faz lembrar do Hospital Psiquiátrico. Infelizmente, poucos tem essa visão solidária com este tipo de Hospital; muitos continuam ainda com suas pedras armadas para jogar na “Geni” do Sistema de Saúde. Dizem que não existe tal doença mental, que isso é um mero sofrimento psíquico... que o Hospital quer prender essas pessoas e por isso seus leitos devem ser extintos... se atinge o paradoxo de alguns profissionais, trabalhando dentro do hospital psiquiátrico, que veem os pacientes aguardando vagas em leito-chão da urgência, ou mesmo voltando para casa com suas crises ativas, matando seus familiares e ser linchado pela população, ainda continuam com pedras nas mãos...
Parabéns, Hospital Psiquiátrico Severino Lopes, tu és da extirpe da Casa do Caminho, também tu tens nas tuas paredes abandonadas, criticadas e frias, a essência do Mestre de Nazaré.
No dia 01-06-16, as 19h, na Escola Padre Monte, teve início mais uma reunião do Projeto Foco de Luz e Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM), com a presença das seguintes pessoas: 01. Francisco; 02. Ana Paula; 03. Edinólia; 04. Juliano; 05. Paulo; 06. Maria do Socorro; 07. Maria Queiroz; 08. Antônia; 09. Radha; 10. Graça; 11. Francisco Rodrigues; 12. Carlos Lupi; e 13. Davi. Após os 30 minutos iniciais, foi lida o preâmbulo espiritual com o título: “Viver pela fé” uma frase de Paulo, em Romanos (1,17). Em seguida foi lida a reunião da ata anterior que foi aprovada pelos presentes sem ressalva. COMUNICADOS. Francisco informa que Paulo já preparou 3 ofícios para encaminhar a URBANA, SEMSUR e Secretaria da Segurança, quanto aos serviços necessário para festa junina, que irá ocorrer no dia 18-06. Informa que a Professor Rosário deixou o Edital para a eleição da AMA-PM no Jornal Tribuna do Norte e que alguém pode ir até lá pegar quatro jornais que a Associação tem por direito. Informa da realização de um curso evangélico presencial e gratuito promovido pelos Pregadores do Telhado. Edinólia informa que está recebendo doações para a festa junina, na qual será organizada uma barraca com pescaria e outras atividades, de acordo com a responsabilidade e competência de cada associado que se dispuser participar. Passou uma lista para arrecadação de doação para a festa junina. Paulo informa que essa demora que aconteceu na realização do CNPJ para a Associação deve ter por traz a vontade do Reino de Deus; que devemos pensar em quais pessoas que cada um defende para assumir os diversos cargos da Associação. Informa que conseguiu a liberação com o vigilante do Hotel Reis Magos para que os Curumins façam suas atividades nas dependências desse hotel. Informa também que estará todas as quintas feiras na sede provisória da AMA, prestando qualquer tipo de orientação à comunidade. Socorro explica as dificuldades por não conseguir vir mais vezes ao trabalho da AMA-PM e apresenta a sua sobrinha, Antônia, formada em Turismo e que está disposta a ajudar como voluntária da Associação. Carlos diz que está muito satisfeito com a ação da AMA dentro do colégio e que as dificuldades que está acontecendo se deve a fase de transição e do não reconhecimento de algumas pessoas sobre a filosofia cristã que norteia a Associação e que seus trabalhos podem ser realizados em qualquer local. Maria Queiroz também reforça o apoio que a Escola dá à Associação e ao Projeto, explica que a AMA-PM tem uma barraca para a confecção da Pescaria e outras atividades recreativas que possam ser realizadas. Diz que na festa junina o tipo de música irá ser exclusivamente o forró e que está sendo contatado com a academia pré-militar para dar cobertura ao evento no sentido de ninguém querer invadir o ambiente ou usar bebidas alcoólicas. As 20h30m a reunião foi encerrada, Francisco Chagas conduziu a oração do Pai Nosso, posamos todos para a foto coletiva e degustamos o lanche ofertado pela escola.
Quando Jesus estava entre nós tinha uma missão clara para cumprir frente à vontade do Pai. Ensinar a livrar os espíritos das tentações da carne e seguir a lei de Amor e de justiça. Procurava fazer as preces com o pensamento e com a prática dos deveres que se impunham. Ele orava em todos os momentos do dia, quando oferecia ao Pai o sacrifício da Sua vida material, para semear com o seu sangue a Terra prometida à humanidade do futuro, o Reino de Deus.
Ele orava a toda hora para aliviar Sua alma, que sempre procurava deixar sintonizada com a vontade do Pai; para purificar Seu espírito das emanações terrestres, biológicas, instintivas; para formular assuntos de moral e às explicações da nova lei do Amor que deveria substituir a antiga lei do olho-por-olho, dente-por dente, lei de Talião.
A nova lei que Ele queria inculcar tinha seus fundamentos nas máximas que havia recolhido sobre o trabalho do próprio espírito quando percorria as esferas da espiritualidade diante das verdades divinas. A nova lei elevava o Amor universal e abolia todos os sacrifícios de sangue ou vingança pelas ofensas; favorecia o desenvolvimento de todas as faculdades individuais para que concorressem para o bem geral, e honrava os homens ensinando-lhes:
“Sede iguais diante de Deus. O poder dos homens não dura mais do que um momento, ao passo que a justiça divina é eterna”.
“Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros, para dar esplendor a esta justiça”.
“A pobreza dá sua vez às riquezas, no processo de aprendizagem. Felizes os que são pobres voluntariamente para cumprir a vontade de Deus (Francisco de Assis, por exemplo)”.
“A escravidão será banida da Terra, porque a mulher é igual ao homem, e o servo vale tanto quanto o senhor, diante da sabedoria divina”.
“Esta sabedoria é a que rege os destinos, recompensa e castiga, envia a palavra de paz no meio de todas as humilhações, no meio de todos os sofrimentos, de todas as torturas das alma, do espírito e do corpo”.
Jesus estava tão intimamente unido com essa verdade que estava sempre ao lado dos deserdados do mundo material, dos pobres, que chegava a dizer que eles eram seus membros. Falava e agia com tanta convicção que a vergonha surgia entre os deserdados e desencantados para evocar a esperança da purificação. Foi assim que mulheres consideradas de má vida, vagabundos de toda a laia, converteram-se no cortejo permanente da Sua pregação durante o Seu período missionário.
Jesus estava certo que a morte lhe esperava em Jerusalém e queria valorizá-la de tal maneira que Seus apóstolos guardassem dela a recordação vibrante de Sua atitude, de Suas palavras, de Suas demonstrações de Amor, dos atos de humildade e, principalmente, a Sua resignação diante de todos os insultos e de todas as ferocidades.
Era necessário que Ele mostrasse a grandeza de Sua doutrina do Amor e explicasse Sua força de espírito no meio dos acusadores e dos verdugos, para morrer com as honras do êxito.
Eis aí porque Ele misturava no projeto dessa missão tantos estremecimentos generosos do coração, com tantas amarguras do pensamento; tantas emoções felizes com tantas energias em estigmatizar a covardia e o abandono; tão agradáveis e persuasivas lições com tão duras e ameaçadoras profecias; tanta ternura no sorriso e tanta tristeza no olhar.