Interessante como podemos de um momento para outro ficarmos numa condição que até pouco tempo era o inverso para nós. Digo isso do ponto de vista médico-paciente. Sempre mostramos uma autoridade que o exercício do cargo nos confere, de saber o que o paciente sofre, qual o tratamento e qual o prognóstico. Esses atributos da profissão, que dizem respeito à vida do paciente, que ignora quais os caminhos que irá seguir, se terá volta ou não. Este texto que circula nas redes sociais e que vou reproduzir abaixo, é o relato de um médico que inverteu a sua posição.
Na última terça-feira, morreu o Dr. Hernán Dário Estrada, neurocirurgião. Ontem eles publicaram no grupo dos colegas, uma mensagem muito dolorosa enviada pelo próprio Dr. Hernán Dário, falando sobre a tremenda desumanização sofrida nas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). Agradeço muito se o fizerem circular.
EU SOU OUTRO DEPOIS DE ESTAR QUATRO VEZES NA UTI.
Os resultados médicos não compensam os danos irreparáveis na esfera psicológica. Não sou mais Hernán Dário Estrada, sou o que resta dele.
Como diz o Dr. Velez, não há dia, não há noite. Sem horário. Não há ninguém que ouça o gemido. O amigo e colega é um estranho. Não dá para ver a cara dele. Não há mão no ombro que diga como você se sente. Nem o estetoscópio no peito que te faça sentir protegido. Você não sabe o que é um banheiro às 5 da manhã tremendo de frio! Perguntei: Por que não mudaram de posição a cada duas horas? e ouvi as provocações.
É um lugar hostil. Com ruídos por alarmes de aparelhos e conversas e risadas inadequadas.
Os pacientes têm angústia, ansiedade, insônia, medo e medo da morte.
Facilmente somos rotulados de psicóticos.
Resgato anjos, enfermeiras (a grande maioria). São médicas (explicam o porquê), família, confidentes e amigas. Choram com um.
Dificilmente se sentam enquanto os deuses do Olimpo não se movem do seu trono e do seu brinquedo o computador.
Falta muito para humanizar as UTIs. Temos que começar por humanizar os médicos. (há muito humanos).
Pacientes na UTI se tornam objeto de estudo médico mas esquecem das necessidades emocionais.
Não percamos a capacidade empatia por qualquer um, pois amanhã poderemos estar no seu lugar.
Para nós, cristãos, a Páscoa é um momento significativo na nossa fé. Como o Cristianismo está se bifurcando em diversas igrejas com paradigmas diferentes uma das outras, mas que desejam seguir o mesmo Caminho, Verdade e Vida eterna que o Cristo nos ensinou, vale a pena ver qual a visão do Espiritismo quanto essa questão, com um texto que circula nas redes sociais.
VISÃO ESPÍRITA DA PÁSCOA
Uma das mais antigas e importantes comemorações religiosas, a Páscoa é uma data amplamente conhecida ao redor do mundo, que reúne tradições de diversas culturas e religiões. Para os fiéis católicos, a Páscoa significa a ressurreição de Jesus Cristo após sua morte na cruz. Para o Judaísmo, a data celebra a libertação dos povos judeus que foram escravizados no Egito, conduzida por Moisés. Ainda além e até mesmo fora do cristianismo, as culturas pagãs mediterrâneas também comemoravam a Páscoa, por meio do culto a Ostera, deusa da primavera e fertilidade.
Mas e quanto ao Espiritismo? O que essa religião tem a dizer sobre a celebração da Páscoa?
Inicialmente, é importante salientar que a religião espírita, apesar de ser uma vertente do cristianismo, possui algumas diferenças quanto à interpretação de certos acontecimentos bíblicos. Um desses acontecimentos é o momento da ressurreição de Cristo: para o Espiritismo, uma vez que o corpo é desconectado do espírito, sua decomposição se inicia imediatamente e, portanto, é impossível que aconteça uma ressurreição corporal, física. Desse modo, Jesus teria aparecido a Maria de Magdala e aos discípulos em seu corpo espiritual, que é chamado “perispírito”.
Por esse motivo, a Doutrina Espírita não comemora a Páscoa como o catolicismo, uma vez que não reconhece a ressurreição física de Cristo. Contudo, os espíritas defendem a ideia de que a vida imaterial é inexaurível, e que a morte não existe senão no campo material. Por isso, Jesus sempre esteve presente como prometera: ele nunca havia morrido. Independentemente da escolha de uma data como a Páscoa, Cristo e seus ensinamentos devem ser relembrados e praticados em todos os dias de nossas vidas, porque Ele permanece vivo entre nós.
Todavia, apesar de não acatarem à interpretação da ressurreição carnal de Jesus Cristo, os espíritas não invalidam a celebração da Páscoa. Além de respeitarem todas as manifestações religiosas das diversas igrejas, essa vertente do cristianismo encara a Páscoa como uma oportunidade para celebrar a liberdade, tanto dos judeus no Egito quanto de qualquer outro povo. Além disso, os Dez Mandamentos devem ser lembrados nesse dia como o primeiro código que incorporou a moral e o amor a Deus às nossas bases sociais. Até mesmo a ressurreição de Cristo é tida, enfim, como um momento para homenagear a imortalidade do espírito.
Qual é a verdadeira importância da páscoa?
Páscoa é vida eterna!
Quem é da luz não mostra a sua religião, mas sim o seu amor.
Estude como a Páscoa é interpretada para cada uma das religiões.
Reflita sobre a transformação que a Páscoa nos traz.
Conheça os símbolos da Páscoa que vão além dos ovos de chocolate.
Portanto, é fato dizer que os espíritas não comemoram a Páscoa como os católicos ou judeus. Mas a Doutrina reconhece essa data como um momento de reflexão, de manifestar nosso amor a Deus e ao próximo e de praticar os ensinamentos de Cristo. Para o Espiritismo, a Páscoa deve acontecer dentro de nós a cada dia de nossas vidas. Então, nessa data, reflita. Ame, medite, tome consciência de seus atos e de seu valor; vivencie a compaixão e a caridade que Ele nos ensinou. Permita essa renovação para que ela se repita a cada dia. No fim, vale lembrar que a Páscoa representa a vitória da vida, e, no Espiritismo, a vida é definida pelo amor!
Fonte: eusemfronteiras.com.br
Vejo a visão espírita com mais coerência científica que a visão católica, apesar de eu ter profundo respeito pela Santa Igreja Católica, principalmente nestes dias de acirramento da Guerra Espiritual, onde vejo que quem faz o combate na linha de frente é a Igreja Católica, aquela que não está contaminada pela fumaça de Satanás, representada pelo comunismo e Maçonaria no seio da Teologia da Libertação.
Nossa postura enquanto médico, exercendo a arte de curar e usando os benefícios que a ciência nos traz, não podemos deixar de lado qualquer opção que nos seja útil para cuidar dos nossos pacientes. Sempre vejo a Maconha usada de forma recreativa como um risco a saúde de muitos jovens que têm riscos quanto esse uso. Mas, desde que a ciência nos traz a informação que a Cannabis pode ser usada de forma medicinal (Cannabis Medicinal) é nosso dever estudar e se capacitar para usa-la, e isso não implica em abandonar os cuidados preventivos que devemos ter com a Maconha recreativa. Vejamos um texto que circula nas redes sociais abordando o assunto.
Médicos tem medo da cannabis. Ela desafia a medicina convencional e ameaça o status da profissão
Peter Reynolds
O conselho de medicina britânico está se comportando como uma criança mimada que não entende as regras de um novo jogo.
A ironia é que na verdade é um jogo muito antigo que saiu de moda há apenas um século, apesar de milhares de anos de prática. A sabedoria acumulada ao longo desses anos foi descartada pela medicina simplista, reducionista e alopática e seu retorno está sendo conduzido pelos pacientes – benefício real que pacientes reais experimentam na vida real, certamente o critério mais importante de todos.
Os médicos responsáveis pela elaboração das diretrizes de cannabis medicinal do Royal College of Physicians e da Associação Britânica de Neurologia Pediátrica falharam com os pacientes. Seja por erro ou projeto, eles ignoraram as evidências de segurança e eficácia amplamente disponíveis. Eles dizem que não há "nenhuma evidência" quando o que eles querem dizer é que não há nenhuma evidência que lhes convenha. Por alguma razão, eles consideram a prática médica no Canadá, EUA, Holanda, Alemanha, Espanha ou Israel como não aplicável ao Reino Unido. Suas diretrizes não são baseadas em evidências, mas na desconsideração das evidências e são apenas a opinião de médicos que não têm nenhuma experiência com cannabis.
Esses médicos que esperam que suas opiniões equivocadas sejam tratadas como fatos científicos estão se opondo diretamente à doutrina de “não causar danos”. Eles aguardam enquanto dezenas de crianças pequenas sofrem convulsões com risco de vida, enquanto centenas de milhares com dor crônica recebem apenas opioides altamente tóxicos, viciantes e perigosos.
Sua arrogância, teimosia e preferência egoísta por longos ensaios clínicos dos quais eles ganham honorários gordos está prejudicando a qualidade de vida e colocando a saúde em risco para milhões de nós.
Desde que Finbar O'Callaghan e Andrew Goddard prestaram depoimento ao Comitê de Saúde e Assistência Social, há mais de três meses, nenhum deles, nem nenhum de seus colegas em suas torres de marfim, fez algo eficaz para melhorar o acesso à cannabis como medicamento. Eles decidiram que sua opinião conta acima de tudo. Eles não têm interesse no que os pacientes aprenderam com a experiência, às vezes ao longo de muitos anos. Eles optam por ignorar a expertise de milhares de médicos de outros países. Eles considerarão os benefícios da cannabis apenas em seus termos. Eles continuam a exagerar descontroladamente os possíveis danos e efeitos colaterais e sua posição é fixa, teimosa e intransigente.
Foi notável nas evidências dos dois professores que eles preferiram falar apenas sobre o canabidiol, onde poderiam se referir às evidências dos ensaios clínicos. Eles não queriam discutir a cannabis de espectro completo. Por que os médicos são tão avessos ao risco quando os cirurgiões são elogiados e idolatrados pelo uso mais perigoso da faca? Eles cortarão a carne a apenas alguns milímetros dos órgãos vitais, removerão seções do cérebro que podem matar ou paralisar com o menor erro. No entanto, inacreditavelmente, O'Callaghan realmente recomenda cortar o cérebro de uma criança em vez de administrar uma pequena dose de uma versão de potência muito baixa de uma droga que 250 milhões de pessoas em todo o mundo consomem regularmente com muitos poucos problemas.
É tudo sobre ignorância e medo. O'Callaghan, Gardner e 99% dos médicos britânicos não receberam nenhuma educação sobre o sistema endocanabinoide através do qual a cannabis exerce seus efeitos terapêuticos e isso desafia seu status. Em nossa cultura, os médicos são tratados como infalíveis, quase como deuses, para nunca serem questionados, apenas para serem obedecidos. Portanto, um medicamento que funciona, que é mais seguro do que praticamente todas as pílulas que você pode comprar sem receita e tem efeitos poderosos e benéficos para uma ampla gama de condições, é uma ameaça real ao status dos médicos. Isso abala o mundo deles e eles estão ansiosos para menosprezá-lo, exagerar seus riscos, diminuir sua eficácia.
Este é o verdadeiro problema da maconha. Ele devolve a medicina ao povo, literalmente para aqueles que cultivam a sua própria, e com ela uma grande quantidade de poder e prestígio que a profissão médica tem sobre nós.
Claro que cada vez mais médicos estão abrindo suas mentes e aprendendo. É o estabelecimento que é o problema, como costuma acontecer na vida britânica. São os que estão no topo dos Royal Colleges, as instituições profissionais e os burocratas do NHS na interseção entre dinheiro e remédios. Essas são as pessoas que se interpõem no caminho do medicamento mais barato, multifuncional, seguro, eficaz e facilmente tolerado que temos.
Esta crítica procede. Nós médicos, ao redor do mundo, devemos estudar para aplicar com competência esses novos produtos que vêm ajudar nossos pacientes.
Os grandes jornais começam, mesmo tardiamente, a colocar opiniões dentro da realidade que estamos vivendo ou ameaçados de viver. Vejamos um texto publicado no Estadão...
No Estadão de hoje. Vale a leitura!
ESTADÃO
04/01/2023
J. R. GUZZO
O governo Lula criou, já nestes seus primeiros dias de atuação, um serviço oficial de repressão à discordância política – algo que o Brasil nunca teve antes em toda a sua história, mesmo nas ditaduras mais evidentes. É isso, e apenas isso, embora digam que é outra coisa. Por decreto assinado pelo presidente, existe desde o dia 3 de janeiro uma “Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia”, um tipo de polícia ideológica disfarçada em órgão da justiça, para combater “atentados” à eficácia do que chamam de “políticas públicas”. Que diabo quer dizer isso, exatamente? É crime, agora, dizer que uma “política pública” é ruim? Fazer isso, obviamente, é contestar sua eficácia. Não pode mais, a partir de agora? Em suma: fica proibido falar mal do governo?
O decreto, como sempre acontece neste tipo de coisa, vem carregado de palavrório em favor da virtude – falam ali em “democracia defensiva”, em combate à “desinformação” e em defesa de medidas de política “ambiental”. É tudo dinheiro falso. “Democracia defensiva” é objeto não-identificado na prática de regimes baseados na lei. “Desinformação” é toda a informação que o governo não queira que se publique. Defesa de medidas voltadas ao ambiente é não abrir a boca para discordar de uma política ambiental baseada na multa, na repressão e na sabotagem à produção. A nova Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia é, quando se desconta essa mentirada, mais um instrumento de perseguição ao adversário político – talvez o pior de todos os que se anunciam a cada cinco minutos desde que Lula assumiu o governo. Na verdade, quase não se faz outra coisa: falam em processo penal contra manifestantes que estão na rua, mais poder para os fiscais, punição para integrantes do governo anterior, censura, quebra por atacado de sigilo telefônico e de computador, Polícia Federal e por aí afora.
“Democracia popular”, do tipo que se pratica em Cuba ou Venezuela e que é a única admitida pelo PT, é isso. Passaram a campanha eleitoral inteira dizendo que o regime democrático e o Estado de Direito estavam sendo destruídos pelo governo – e que era indispensável votar em Lula para salvar um e outro. “Defender a democracia”, no seu manual de operações, é suprimir as liberdades públicas e os direitos individuais. Contaram com o STF para fazer isso. Agora contam, além dele, com toda a máquina do Estado – a que já existe e novidades como a nova procuradoria e os seus inquisidores. Criticar na imprensa os possíveis desastres que a política econômica do ministro Haddad promete trazer, e trazer bem logo – isso seria, por exemplo, um delito a ser castigado? Afinal, política econômica é “política pública”, não é mesmo?
Outro problema é o Congresso Nacional. O que vai acontecer com os deputados e senadores que protestarem contra as “políticas públicas” sobre invasão de terras, ou demarcação de territórios indígenas, ou libertação de criminosos das penitenciárias através do “desencarceramento” que tanto encanta o governo Lula? Serão punidos pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia? E protestar na rua contra essas e outras “políticas” – os manifestantes vão ser denunciados à justiça, ou indiciados no inquérito perpétuo do ministro Alexandre de Moraes para a repressão de “atos antidemocráticos”? O novo advogado-geral da União, velha figura do governo Dilma Rousseff, disse ao anunciar a criação da Procuradoria que “ataques às instituições” não vão ser mais “tolerados”. Quando se leva em conta que “ataque às instituições” pode ser, a qualquer momento, o ato de falar mal do governo, dá para se ver bem o que estão querendo.
Não é observada a militância do STF tão frequente que era no governo anterior. É um sinal claro que estamos sendo empurrados para uma situação que a maioria do povo brasileiro não deseja. Como sair dessa enrascada se nossas principais instituições, criadas em defesa do povo, estão corrompidas até a medula? Inclusive instituições dignas de crédito como antes eram as Forças Armadas?
Qual a melhor forma para Deus saber quem na verdade somos? Sei que Ele pode sondar nossos corações, ver nossas boas ou más intenções, mas Ele sabe também que possuímos o livre arbítrio que Ele mesmo criou com o objetivo de sermos autônomos, independentes. Ele sabe que não pode influenciar ou anular a vontade da pessoa, anulando o livre arbítrio.
Portanto, tem que ser encontrada outra estratégia que impeça o livre arbítrio humano de criar uma máscara nos relacionamentos de qualquer natureza, até mesmo para impedir a visão do Pai sobre a verdade que somos.
O livre arbítrio é o passaporte de nossa autonomia. Deus nos deu para que atingíssemos o objetivo que Ele queria, nos desenvolver com independência, sem ser um mero robô em Suas mãos divinas.
Existe apenas uma forma de Deus saber quem realmente somos, sem quebrar nossa autonomia dada pelo livre arbítrio. Consiste em colocar a pessoa sob provação, sob um teste de decisão, onde ela decide perder algo valioso para não perder princípios espirituais que os liguem a Deus.
Assim foi com Abraão e Jó, que mostraram a Deus o valor que tinham em sua fé, que chegava ao nível de sacrificar o próprio filho único ou perder a saúde e todos os bens, respectivamente.
Isso podemos considerar como uma forma rude de confirmar nossas reais intenções, mas que pode ser usada por Deus até os dias atuais. Mas isso pode ser feito de forma menos dramática, porém com a mesma eficiência.
Consiste em Deus observar no que fazemos diariamente para tornar possível a aquisição de bens materiais, biológicos e bens espirituais. Qual é a prioridade que colocamos em cada um deles, se estão todos subordinados à vontade do Pai, que emerge da nossa consciência.
Devido o nosso grau de maturidade espiritual, podemos fazer coisas certas ou erradas, mas à medida que evoluímos, iremos descobrir onde erramos ou acertamos no cumprimento da vontade de Deus, se essa é a nossa intenção original.
Chegamos a desenvolver no processo evolutivo, a aplicação cada vez mais próxima de nossas intenções dentro da realidade.
Lembro de sérias decisões que tomei na fase de imaturidade espiritual, mas já estava seguindo intuitivamente as leis de Deus em minha consciência.
Abri a exclusividade do amor que existia no juramento do meu casamento, mas sempre deixei os instintos sexuais em segundo plano, e até os cuidados com os filhos ficaram também em segundo plano, considerando a vontade de Deus e as conveniências e preconceitos dos relacionamentos.
Por mais que eu parecesse e até fosse julgado como uma espécie de pária social dentro da cultura local, nunca me senti divorciado da vontade do Pai. Esta foi uma das minhas provas dentro das provações.