O trabalho que Jesus iria iniciar após os 40 dias e 40 noites passados no deserto, era de redenção, de libertação da alma humana. Em que consistia iniciar publicamente essa obra redentora? Como se realiza?
Redimir quer dizer resgatar, libertar. De que modo Jesus iria redimir a humanidade? De que iria Ele libertar o homem?
Libertar da mentalidade egoísta dominada pelo Diabo, o adversário antiespiritual de Deus, que se apoderou do Seu Templo na cidade da Alma Humana, que antes fora criado consciente do Pai e livre na sua natureza humana angelical.
A fim de libertar o homem desse Diabo vingativo e seus asseclas, era preciso reverter o processo de satanização que a Alma Humana sofreu com indução mentirosa da importância de desobedecer ao Criador. Da mesma forma que a Alma Humana foi satanizada pela inteligência associada a Lúcifer (portador da Luz) e aos sentidos, também pode des-satanizar-se conforme o uso ou abuso da sua liberdade, do seu livre arbítrio.
A parte físico-mental do homem, o seu ego sensorial e intelectivo é essencialmente egoísta, construído na evolução da natureza animal, e, portanto, pecador. O que peca não é a alma humana, essa cidade de Deus criada pelo Seu sopro divino, mas sim a inteligência associada aos sentidos que querem preservar o corpo.
Por isso, o trabalho de libertação da Alma Humana que Jesus tinha como missão era o de evocar os poderes superiores criados por Deus dentro da cidade divina criada como alma eterna para gerenciar cada corpo humano efêmero.
Das profundezas do corpo humano, no centro da cidadela da Alma, uma força maior que esse egoísmo, um poder capaz de esmagar a cabeça da serpente, segundo está escrito no livro de Gênesis, na Bíblia. Era preciso erguer às alturas da luz da Verdade essa serpente mentirosa, falsa, que infligia mordeduras fingidas e mortíferas ao homem que tinha sua Alma dominada.
Quando essa mesma serpente rastejante, falsa e mortífera fosse sublimada às alturas pelo espírito crístico, nasceria vida e saúde mais fortalecida do que antes, pois a Alma Humana estaria suplantando as trevas da Mentira seguindo o Caminho da Verdade ensinada pelo Cristo.
Jesus estava disposto a mostrar à humanidade o Caminho da redenção, isto é, a abolição do egoísmo físico-mental creado pelo Diabo intelectual e mentiroso, e a proclamação do amor universal, baseado na razão espiritual do Cristo interno (cidade da Alma Humana pura creada por Deus).
Em Jesus, esse Cristo (Alma Humana sem pecados) estava plenamente acordado e cônscio da sua identidade com o Pai, ao passo que nos outros homens esse Cristo continuava a dormir o sono da ignorância e do aparente dualismo separatista entre Deus criador e homem criatura, tudo isso causado pela tentação sofrida que deixou o homem acorrentado as mentiras funestas do Diabo.
Foi nesse momento no deserto que Jesus enfrenta o Diabo. Estabelece-se a grande tentação ou tensão, entre as duas maiores potências sobre a face da Terra: o intelecto e a inteligência de Lúcifer versus o Lógus da razão (enunciação encarnada de Deus). Diabo, o anticristo em conflito com o Cristo.
E até o presente dia não foi resolvida essa tensão no planeta. As relações entre o Lúcifer do intelecto e o Lógus da razão continuam tensas, e até hoje o Diabo está levando vantagem sobre o Cristo. A humanidade continua a guiar-se antes pelo intelecto egoísta do que pela razão altruísta. Nada de redenção!...
Todos nós, espíritos, temos uma missão aqui na Terra, apesar de muitos ainda não despertaram para essa meta espiritual e viverem pelos instintos, como animais brutos.
Lucas resume em seu Evangelho os dezoito anos que não são citados nos demais evangelhos: “Foi crescendo em sabedoria e graça perante Deus e os homens”.
Os nazarenos o viam todos os dias e estranham sua sabedoria superior, pois, se nem frequentava escola... aos 30 anos começa a revelar-se como um profeta e iniciado.
Quem o iniciou nos mistérios do Reino dos Céus? Quem foi o seu guru?
É provável que nesses 18 anos de silêncio nas montanhas da Galiléia o jovem carpinteiro tenha realizado sua auto iniciação. A profissão de seu ego humano era de carpinteiro, mas a vocação do seu Eu divino era outra. Certamente, o Verbo não se fizera carne para ser carpinteiro, mas para realizar alguma missão cósmica aqui na Terra.
A Sua missão era de retirar o homem de sua barbárie animal, mostrando o Caminho da Verdade que conduz à Vida eterna na sintonia com o Divino. Para se capacitar, Jesus teve que evoluir tanto na pessoa humana, como também no Eu divino.
Cristo é Deus, mas não é a divindade. Ele mesmo insiste nessa diferença entre o Cristo-Deus e o Pai-Divindade: “Eu e o Pai somos um, mas o Pai é maior do que eu”. A Divindade é maior que Deus.
Paulo de Tarso afirma que o Cristo é o “primogênito de todas as creaturas”, e toda creatura está sob a lei da evolução. Por isso Ele afirmava que nós também somos “deuses” e que podemos seguir o Caminho que Ele ensinou até a sintonia com a Divindade.
A encarnação do Cristo cósmico na pessoa humana de Jesus de Nazaré não visava apenas à sublimação máxima de uma creatura humana, mas também a evolução do próprio Cristo, que estava na glória de Deus, mas obedeceu ao Pai, se esvaziando dos esplendores da Divindade e se revestiu de forma humana, aparecendo por fora como homem, servo, vítima e crucificado. E por isso a Divindade O exaltou e lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.
A voluntária infra-cristificação aparente produziu uma super-cristificação verdadeira. Essa ação voluntária rumo às profundezas produziu uma subida às alturas, o Cristo pré-encarnado se tornou um super-Cristo pós-encarnado.
Este é o grande paradoxo do mundo superior: quando o homem sacrifica voluntariamente a sua liberdade e se escraviza por amor, então eleva ele até o máximo a sua liberdade. O homem é plenamente livre só depois de se tornar voluntariamente escravo – por amor.
Se o Cristo fosse a Divindade, não teria sido possível essa evolução. Mas, como o Cristo é Deus, o primogênito de todas as creaturas, nada há de paradoxal nessa evolução.
A principal tarefa do discípulo de Jesus é reproduzir os ensinamentos que fizeram a nossa conversão, saindo do meio dos animais, egoístas selvagens, reconhecendo o Pai divino e procurando fazer a Sua vontade, que é a de trazer os irmãos perdidos na ignorância, no emaranhado das mentiras e falsas narrativas, para o Caminho da Verdade.
Observamos no encontro do Mestre com Nicodemos, um venerando rabino da sinagoga de Israel, esta lição que leva à transformação individual.
Nicodemos estava impressionado com os prodígios que Jesus realizava no meio do povo, e abre sua conversa da seguinte forma: - Mestre, nós sabemos que vieste da parte de Deus para ensinar, porque ninguém pode fazer os prodígios que tu fazes a não ser que Deus esteja com ele.
Nicodemos se mostra como discípulo, mesmo ele sendo mestre em Israel, e Jesus não era rabino como ele. Mesmo assim, ele se senta humildemente como discípulo aos pés de um verdadeiro Mestre, que talvez tivesse a metade de sua idade.
Mas, apesar dessa humildade, o pensamento de Nicodemos se move ainda no plano horizontal do “fazer algo”. Parece nada saber do conhecimento vertical do “ser alguém”. Prodígios, milagres, fenômenos – é isto que impressiona Nicodemos, como impressiona todos nós que somos dominados pelo ego, mesmo os de boa vontade: fazer algo, dizer algo, ter algo...
Jesus, porém, não reage com uma só palavra a essa mania fenomenológica do visitante. Silenciosamente, passa a conversa para outra dimensão. E inicia a sua resposta com um duplo “amen”, como todas as vezes que procura dar grande ênfase às suas palavras – “Em verdade, em verdade (amen, amen) te digo: quem não nascer de novo pelo espírito não pode ver o reino de Deus”.
Nascer de novo? Nicodemos acha tão impossível esse processo de renascimento que reage com uma pergunta meio pilhérica: - “Como pode um homem nascer de novo, quando é velho? Será que pode outra vez entrar no ventre de sua mãe e tornar a nascer?”.
Certamente, Nicodemos só pensa em renascimento material, numa reencarnação física. Jesus não nega a possibilidade desse fato, mas não está interessado em fatos, e sim em valores. Da mesma forma que Einstein escreveu séculos mais tarde: “Do mundo dos fatos não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, porque estes vêm de outra região”. Que aconteceria se o homem reencarnasse fisicamente 100 ou mais vezes? Seria apenas um acontecimento objetivo, produzido por outras pessoas, mas não seria uma creação de valores subjetivos, única condição válida para ver o reino de Deus.
Fatos físicos não interessam a Jesus, somente valores metafísicos. O reino de Deus não é algo que acontece ao homem por obra e mercê de terceiros, é algo que ele mesmo produz dentro de si, pelo poder do livre-arbítrio, pela íntima substância do seu ser, e não é algo que lhe aconteça pelas circunstâncias da natureza ou dos outros homens. O reino de Deus é uma autêntica creação do Eu espiritual, e não uma fortuita produção de egos alheios.
Mas, Nicodemos está confuso. Mergulha num longo silêncio, meditando, afagando pensativamente a sua barba branca e por fim murmura: - Como pode ser isto?”...
Responde-lhe Jesus: - “Como? Tu és mestre em Israel e ignoras isto?”.
Fica na pergunta que Jesus faz o que vai no seu íntimo, sem querer ofender ao idoso Nicodemos... Que é que um mestre espiritual deve ensinar senão o caminho para esse nascimento espiritual? E como pode ele mostrar o caminho aos outros, se ele mesmo ignora? E Jesus repete, com grande ênfase o que dissera, acrescentando mais uma palavrinha: - “Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer pela água e pelo espírito não pode entrar no reino de Deus”.
Este binômio água-espírito que Jesus reforça é mais complexo. Pode ser entendido como o batismo feito pela água como uma fórmula sacramental. Mas, a água é o líquido que envolve o corpo do nascituro que relaciona as palavras do Mestre com um renascimento físico. Na Grécia antiga a água era considerada como a matéria-prima de todos os elementos físicos, que constituem o mundo e o nosso corpo. E o homem é bipolar, alma e corpo. O renascimento pela água e pelo espírito significa o renascimento do homem total, a transformação do seu Eu espiritual e do seu ego material.
Essa transformação não pode ser operada por agentes externos ao ser individual, mas por sua própria individualidade, pela onipotência do seu livre-arbítrio, pelo despertamento da centelha divina que está dentro de nós.
Esse despertamento não depende da matéria, mas sim do espírito. Quer o homem tenha um corpo material ou não, o seu livre arbítrio pode realizar esse renascimento “pela água e pelo espírito”, aqui na Terra ou em qualquer outra morada da casa do Pai.
Enquanto Jesus e Nicodemos estavam num profundo silêncio, sentados na varanda da casa, passou uma ligeira brisa pelas folhas de uma palmeira em frente à varanda se ouvindo ligeiro sussurro. Jesus, contemplando a árvore, disse, vagarosamente: - O sopro sopra onde quer, bem lhe ouves a voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim, também acontece com todo homem que nasceu pelo espírito”.
Jesus se refere ao sopro ou vento material que agita as folhas da palmeira e produz ligeiro ruído. Vê-se o movimento, e ouve-se o ruído, mas não se percebe a causa invisível desses efeitos visíveis. Quer mostrar que a causa do nascimento espiritual do homem é tão misteriosa como a do movimento e do ruído da palmeira. Ninguém sabe da origem desse renascimento, nem sabe o seu fim. Ninguém sabe por que um homem renasce pelo espírito, e ninguém sabe do que é capaz esse homem. Para ele são possíveis as coisas mais impossíveis – ele é capaz até de fazer be aos que lhe fazem mal e amar aqueles que o odeiam. Ninguém sabe donde vem esse sopro espiritual e para onde vai esse sopro... visível é a ética do homem que sentiu o sopro da mística – mas que é esse sopro místico? Donde vem? Para onde vai?...
Quando Nicodemos se retirou, passava da meia-noite. Nos horizontes de sua alma clareava um novo dia, ainda agora tênue luz de alvorada, mais tarde o zênite do sol do meio-dia.
Três anos mais tarde encontramos esse tímido rabino transformado em corajoso discípulo do Mestre divino. Esse mesmo Nicodemos que se escondia para falar com Jesus, mais tarde tem a coragem de se professar publicamente amigo do crucificado, um homem execrado como blasfemo pela autoridade religiosa de Israel, e sentenciado como um criminoso pela autoridade civil do Império Romano.
Houve um renascimento espiritual, sem que houvesse nenhum renascimento material. Esse renascimento começou nas trevas da noite, em Jerusalém, e culminou em plena luz do sol, nas alturas do Gólgota, onde reaparece Nicodemos e se oferece junto a José de Arimatéia para oferecer sepultura digna ao corpo do crucificado.
O sopro sopra onde quer...
A razão cristã defende que a ordem moral é interior antes que exterior. É encontrada na pessoa singular, antes que seja vista no meio social, onde a pessoa desenvolve a sua personalidade.
Ao nascermos trazemos uma predominância das forças instintivas, herança ancestral de nossa evolução biológica. Isso favorece o egoísmo, a inclinação para o mal na procura sem pudor do que seja bom para a sobrevivência material.
O espelho político dessa realidade biológica é a subversão interior da ordem moral com reflexos dentro da comunidade. Essa desordem é manifestada toda vez que o mais digno aparece subordinado ao menos digno, isto é, quando os inferiores usurpam o lugar do superior.
Verificamos esse fato no Brasil, quando um sindicalista medíocre, mas mestre da oratória e da distorção de dados mentiras e falsas narrativas chegou ao cargo mais alto da nação. Logo passou a subverter pessoas conhecidas como mais ilustres, como acadêmicos, juízes e até o clero. Contaminou com suas ideias todas as instituições da pátria que não conseguem exercer a missão confiada pela população, ficando todos a mercê da barbárie fantasiada de justiça e democracia.
Existe ordem em nossa conduta pessoal quando ela é regida pela razão cristã, pois a razão humana sem o devido freio espiritual pode está desordenada, mesmo entre pessoas ilustres e com boas intenções, quanto mais com pessoas menos dignas e de más intenções.
Esta ordem moral também existe no Estado quando governam as superioridades legítimas, seja qual for a sua designação, tenham ou não o consenso popular.
Ninguém é superior legítimo por ter sido eleito, senão pode dar-se o caso de que a maioria eleja alguém que não seja o melhor, que essa pessoa conseguiu benefícios imediatos, geralmente por meios iníquos, para direcionar a vontade dos eleitores.
A superioridade procede dos talentos recebidos de Deus e do esforço pessoal para faze-los frutificar.
A democracia verdadeira é aquela em que os pares em qualquer ordem de atividades sociais elegem um dentre eles para representa-los. É razoável supor que, normalmente, os pares não irão eleger o pior, mas aquele que está entre os melhores, tanto em uma fábrica, escola, igreja, academia, comunidade ou nação.
O conhecimento daqueles que podem ser eleitos por parte dos que elegem é um pré-requisito essencial. Temos que usar nossa capacidade de discernimento para perceber as manobras da mídia, dos marqueteiros, que tentam ocultar os defeitos e criar virtudes inexistentes nos candidatos.
Com esses cuidados, observamos que é mais prudente pesar os votos do que conta-los, pois a qualidade sempre deve preceder à quantidade.
A democracia que exercemos é fictícia, viciada, fundamentada na soberania popular que não passa de demagogia. A soberania é algo pessoal e não pode ser exercida pela multidão.
A soberania popular exercida através do voto é uma subversão da ordem natural porque consagra a primazia da quantidade acima da qualidade, ou seja, a onipotência do número.
O cristão deve rechaçar como errônea e funesta a soberania popular que usurpa a real Soberania de Deus, fundamento último de toda soberania humana legítima.
Reconhecemos a Soberania de Deus na Pessoa de Cristo, o Verbo de Deus encarnado como Filho sob o poder do Espírito Santo, a quem “todo o poder foi dado no Céu e sobre a Terra”.
Verificamos que a República criada pelo furor revolucionário foi a estratégia usada pelo pensamento luciferino, alicerçado na motivação promovida pelos instintos biológicos para subverter a razão cristã ensinada por Jesus.
O grupo revolucionário raiz logo percebeu que não poderia destruir o pensamento cristão pela força, mesmo causando a morte traumática dos cristãos. Percebeu que o sangue cristão servia de adubo para a vinda de novos cristãos.
Uma nova estratégia luciferina foi colocada em ação, fazer a infiltração no meio dos fieis cristãos dos seus liderados, usando as mesmas palavras, temas e perspectivas futuras, com as mentiras forjadas dentro de falsas narrativas.
A Mentira é a grande arma de Lúcifer que se contrapõe a grande arma do Cristo que é a Verdade. Eis os dois combatentes com suas principais armas, e a humanidade no meio formando os exércitos da milenar guerra espiritual, tenho o Cristo como o governador do planeta e Lúcifer como o revolucionário exilado das hostes celestiais.
A estratégia luciferina apela para orgulho, vaidade e apetites carnais da nossa natureza animal. Com isso conseguem ir solapando o alicerce moral da razão cristã, que no plano material que se expressa na realeza obediente a Deus/Cristo, por uma República laica, dirigida exclusivamente pela inteligência humana.
Essa administração totalmente independente da vontade de Deus, é o estado em que nos encontramos, desde o fatídico ano de 1789 com os fatos ocorridos na França, com a falsa moralidade de sua bandeira revolucionária (Igualdade, Liberdade, Fraternidade).
Com sangue e mentiras foi iniciado o reino do terror sob os auspícios da deusa razão. Montaram a falsa narrativa para enganarem os franceses, filhos diletos da moral cristã, assim como ao resto do mundo.
A partir daí a praga revolucionária vem se espalhando como uma pandemia, que a todos atinge sem perceber. Confesso que passei muitos anos de minha vida militando sob partidos de esquerda, sob suas falsas narrativas, tentando conquistar cargo públicos por meio do voto íntegro e que a malícia dos candidatos não me deixava alcançar o meu objetivo, pois eu sempre militava pela Dignidade Humana e não poderia me corromper nem corromper meus eleitores.
Eu ia para as ruas exibindo bandeiras revolucionárias vermelhas e no meu caso, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) dirigido por Leonel Brizola, ia até com lenço vermelho no pescoço.
Fui salvo quando a Verdade chegou a minha consciência e conseguir fazer a distinção da Mentira que me envolvia. O candidato que eu apoiava, do Partido dos Trabalhadores (PT), o Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu se eleger para a presidência com o meu voto. Logo percebi que ele mentia descaradamente no escândalo do Mensalão, quando ele permitia a compra dos votos dos parlamentares para aprovar os seus projetos.
A minha intuição de nunca querer me filiado no PT, apesar de convites por ocasião de sua formação, quando eu estava trabalhando na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, se confirmou, pela malignidade que percebi que ele vinha desenvolvendo em toda sua carreira sindical e política partidária.
Olhei ao redor e não via nenhuma liderança capaz de sustentar o meu lema político da Dignidade Humana.
Foi nessa busca de uma liderança fiel aos princípios éticos que redescobri Jesus de Nazaré. Ele esteve entre nós há 2.000 anos e seus ensinamentos e comportamento foram impecáveis e se tornam atuais até hoje. Comecei estudar com mais afinco Sua história, remanejei a minha narrativa pessoal para sintonizar com os meus princípios e é esta narrativa que descrevi aqui nesses três textos.
Agora me considero um militante ainda iniciante, mas convicto que estou no Caminho da Verdade que o meu Mestre ensinou e que estou em busca da Vida eterna sintonizada com meu Pai divino.