Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
11/07/2022 00h01
JORNALISMO MILITANTE

            Eu tinha uma ideia do que era jornalismo, jornalista, de uma forma que hoje se esvaiu da minha consciência. Eu imaginava com o jornalismo, os jornalistas trabalhavam em busca da verdade, para orientar as pessoas sobre os fatos reais do que acontecia no mundo. Porém, nos últimos anos fiquei totalmente decepcionado, principalmente com a mídia tradicional, os grandes jornais. Percebi que eles defendem certos interesses, principalmente os deles, e em função disso a verdade fica amputada, enviesada, e os fatos chegam até nós distorcidos, prejudicando a nossa formação de opinião e ameaçando até nossa integridade física, com a manipulação de dados da saúde, atropelando até nossas instituições médicas cujos colegas desejam praticar o juramento de Hipócrates. Vejamos o artigo abaixo que encontrei nas redes sociais...



Depois de afirmar que BOLSONARO não tem a mínima capacidade de dar um rumo ao nosso país, o ESTADÃO recebe uma resposta da qual jamais esperou vir de um engenheiro civil, especialista em Marketing pela ESPM do Rio. Um Pernambucano que também não tem papas na língua, e fala das coisas como elas realmente são.



O texto diz o seguinte:



“É incrível como um jornal da tradição e tamanho do Estadão continue cego às evidências! Preso a um passado que se desmancha, frente a um presente que seus anacrônicos editores se negam a enxergar!



O mundo muda numa velocidade estonteante.



A mídia impressa caminha para a falência. Nem o exemplo da editora Abril serviu para lhes abrir os olhos.



Acorda Estadão!



Bolsonaro não governará, nem indicará “rumos”, através de discursos eloquentes, retórica brilhante, embromação de longas palavras. Bolsonaro governará com a mais poderosa forma de liderança que o mundo conhece: O Exemplo e a Verdade!



Vocês são de um tempo em que a admiração por longuíssimos discursos, de uma, duas ou até três horas impressionava as massas e hipnotizava os jornalistas! Era o tempo do fanatismo aos discursos de Fidel Castro, Carlos Lacerda e Leonel Brizola!



Acorda Estadão! Este tipo de comunicação ACABOU!



99% dos jornais erraram suas previsões sobre a possibilidade de vitória de Bolsonaro.



99% das televisões erraram em seus comentários sobre as chances de Bolsonaro vencer.



99% dos Institutos de Pesquisas apostavam que Bolsonaro perderia para qualquer candidato no segundo turno.



99% dos políticos e partidos deste país não acreditavam na possibilidade de Bolsonaro vencer as eleições.



99% dos jornalistas deste país, zombaram de Bolsonaro e riram de suas fraquezas, quando, de forma franca e verdadeira, dizia que não conhecia de economia e iria deixar esta área estratégica nas mãos de um competente economista.



Todos quebraram a cara! Achavam ridículo um candidato à presidência se apoiar numa citação bíblica para tocar sua campanha. Mas, ele continuou pregando perante multidões crescentes: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”



Nada mais verdadeiro que isso!



Jornais como o de vocês, do velho Estadão, continuam na anacrônica elaboração de editoriais de 1000, 2000 ou 3000 caracteres!  Gastam papel em vão! Mas, estão sem saída. Isso porque se negam a acordar perante a nova política. A política verdadeira. Aquela que nega a “articulação”. Que nega as mentiras. Que nega a “embromação”.



Acorda Estadão!



Tanto vocês quanto o jornal “O Globo” baixam desesperadamente o preço da assinatura de R$ 109,00 para R$ 29,00 reais, tentando vender jornal impresso por R$ 1,00 a edição, e não conseguem atrair os consumidores.



Estão apavorados com a falência eminente da ex-gigante FOLHA DE SÃO PAULO?



Acorda Estadão!



Não é baixando os preços e prometendo entrega gratuita que farão ressuscitar os Cadernos de Classificados, que chegavam a pesar mais de 1 Kg de papel impresso. Hoje, são só 300 gramas, caminhando para “Zero”.



Ninguém se sente satisfeito em gastar horas lendo um jornal escrito por professores, intelectuais, doutores, jornalistas, todos sem prática! Todos teóricos! Todos que compõem os 99% dos que apostaram contra a vitória de Bolsonaro! Viajantes de uma “Época” que ACABOU!



O povo está cheio de suas opiniões pessimistas! O povo quer esperança! O povo só quer a VERDADE!



O povo já não se influencia pelas armações de seus jornalistas, que buscam unicamente arruinar o mandato de um Presidente eleito de forma democrática.



No editorial em que ofendem a imagem de nosso presidente, vocês afirmam a impossibilidade de ele dar “rumo” ao país. Se esse “rumo” significa fazer articulação, toma lá dá cá, ou maracutaias como em outros governos, certamente que esse “rumo” não vai acontecer. Podem apostar!



Sou sincero em dizer, que não desejo o mal a tão tradicional órgão de imprensa. Mas, se puder lhes dar um conselho de leitor, lhes diria: Tomem outro rumo!



John Kirchhofer



Repassando, Copiei e colei para poder passar para 5 pessoas, pois estava limitado a 1. NÃO ESQUEÇA DE COMPARTILHAR!!! Não podemos dar audiência a quem trai nosso país!



Sintonizo plenamente com o pensamento do autor. Eu poderia ir mais além e denunciar que esse tipo de jornalismo que eles estão fazendo um crime ideológico, transplantar para a mente do povo o pensamento que eles acham correto. Não dão a mínima importância ao direito, à dignidade do ser humano raciocinar livremente, sem se perseguido por sua forma de pensar, e chegar a uma conclusão diferente daquela que o “jornalista” quer carimbar na sua mente.



Essa pessoa que age assim deixa de ser um profissional do jornalismo e passa a ser um militante ideológico, que defende o seu patrão, mesmo que esse seja um criminoso, um ladrão condenado em várias instâncias da justiça e preso.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/07/2022 às 00h01
 
10/07/2022 00h01
UMA EXPERIÊNCIA DE MORTE

            Texto recebido através dos grupos de rede social na net que merece ser reproduzido aqui para nossa reflexão.



O tempo...O tempo!



Sentia-me num quarto de hospital...Sombra espessa anuviava-me o pensamento...férreos dedos invisíveis constrangiam-me o coração.



Seria a aproximação do fim? Minha consciência aturdida semelhava-se a uma avezita a esvoaçar numa furna povoada de horripilantes serpentes. De repente, num milagre de alegria e luz, vi-me lépido, a distância da câmara sombria, como se houvesse despido a pesada túnica dum pesadelo.



O crepúsculo anunciava rápido o céu, e eu por mais que ansiasse retomar o caminho do refúgio doméstico, a fim de anunciar a boa nova, não conseguia atinar com o rumo certo.



O vento fresco brincava por entre as ramagens perfumadas que respondia em doces acordes, como se ocultasse harpas intangíveis, enquanto a noite acendia novos astros.



E eu seguia sempre, colhido em êxtase intraduzível. Meu corpo fizera-se leve e ágil como nunca, mantendo o impulso natural da marcha, eu sentia um inexplicável magnetismo a maneira de ave atraída para cima, presa, porém simultaneamente ao ninho terrestre.



            Aliviado de todas as preocupações, como se houvera sorvido um brando anestésico, fruía inefável solidão, quando vislumbrei indescritível claridade. Só então percebi que não me achava isolado na viagem maravilhosa.



Passei a enxergar longa procissão de vultos silenciosos, entre os quais me perdia. Alguns se destacavam nítidos e tão livres quanto eu mesmo; outros porém se agarravam uns aos outros como se temessem o desconhecido...mulheres de rostos semivelados sustinham companheiros que me pareciam heróis, repentinamente enlouquecidos, tal a expressão de beleza e de pavor que se lhes estampava no semblante inquieto, ao passo que anciãos, aureolados por tênues reflexos de luz colorida, carregava jovens dormentes, lembrando pais orgulhosos e felizes, que amparassem filhos enfermos.



Desejei gritar minha ventura e confundir-me entre os viajores, aos quais me sentia inesperadamente irmanado, mas, veludosa mão selou-me os lábios ansiosos, enquanto erguendo os olhos, divisei ao meu lado a presença de simpático velhinho, que me abraçava risonho, informando:



- É inútil. Sigamos!



Onde ouvira aquela voz grave e cristalina? Em que sitio convivera com venerando companheiro, cuja aproximação me banhava de ondas de paz indefinível?



Não tive tempo de refletir, porque de repente soberbo espetáculo se descerrou à nossa vista. A brilhante avenida desembocou numa praça majestosa ladeada de torres translúcidas. Nesse espaço magnífico, eram recebidas multidões de peregrinos que afluíam ao interior, tomados de reverência e espantos mudos.



A beleza ambiente apontava para uma radiosa tribuna caprichosamente esculpida lembrando um lírio enorme a elevar-se da base. Viajantes anônimos para mim, chegavam aos magotes, penetrando todos os espaços. A grande maioria postergou-se de joelhos, e eu mesmo, deixei que o pranto me corresse dos olhos, recordando o lar terrestre de que me havia distanciado.



Músicas enchiam todo o ambiente como se fossem flautas, violinos ocultos, manejados por artistas invisíveis. Enquanto a música enchia o ar, divisei láctea nuvem envolvida por halo dourado que aos poucos se transmutava na figura respeitável de um sacerdote que nos estendia os braços.



Quem seria singular personagem? Hierofante de mistérios remotos? Tentei dirigir a palavra ao ancião que me acompanhava mais de perto, entretanto que tão presto se materializara, ante o nosso intraduzível assombro, começou a falar em tom comovido.



- Irmãos, que vos reunis neste santuário repousante, procurando a paz que vos falta na terra, descerrai a mente aos mananciais inesgotáveis da Bondade infinita...



Eu confuso como estava, hipnotizado pelas palavras que penetraram em nossos corações, guardei no final, mensagens objurgatórias da elocução como que nos havia acordados para a grandeza da vida.



Extrema palidez marcava todos os semblantes. Refleti então nos dias longos, que deixara passar sem as bênçãos de um sorriso sequer aos infelizes companheiros da estrada.



Revi o pretérito descuidoso e risonho, e, no lance de um simples minuto, minh’alma recolheu a visão de todos os infortunados que peregrinaram em meu roteiro, sem uma réstia de esperança...



Não pude resistir passivamente, a angústia que me tomara o íntimo. De chofre, levantei-me e saí. O mundo distante, me chamava imperioso...por mais que desejasse prosseguir na catedral de neve translúcida, não conseguia. As mensagens daqueles sinos desconhecidos abalavam-me a consciência. Devia ser a voz da própria vida perguntando pelos momentos que perdera.



Ninguém me deteve.



A breve trecho, surpreendo-me em pranto convulsivo no seio infinito da noite, como se me despenhasse lentamente, dos cimos de um Palácio à profundeza de um insondável abismo.



O tempo...O tempo!



De improviso, eu me encontrei no quarto, em que me aguardava o transe final.



Abri dificilmente os olhos e contemplei os rostos piedosos que me vigiavam o leito.... Quis falar e gesticular, descrevendo tudo quanto vira e ouvira no castelo revelador do plano espiritual, mas os meus braços se mantinham imóveis e minha boca estava hirta.



Tinha eu agora esclarecimentos que não podia transmitir, notícias que era incapaz de desvelar e sonhos que não me era dado contar...



" Ó Senhor! - Pensei- poupa-me ainda...



Mas o mesmo ancião do caminho iluminado fez-se visível e repetiu as palavras:



-É inútil. Sigamos!



Obscureceu-me o raciocínio, como se pesada sombra baixasse do Alto sobre mim, e quando me reconheci desembaraçado da carne, iniciei outra caminhada, chorando, chorando amargamente.



(Uma experiência de morte EM) J.A. Nogueira.



Psicografia de Chico Xavier.



            Um texto elucidativo da nossa vida que se passa entre os dois planos, material e espiritual. Como imaginamos frequentemente que só existe o plano material, a aproximação da morte do corpo físico nos leva ao desespero, sem considerar que é apenas a passagem que todos teremos de fazer, de volta ao mundo espiritual. Foi por isso que o Cristo disse em suas lições, que veio matar a morte. Ele mesmo provou isso se mostrando entre nós após três dias da morte do seu corpo físico.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/07/2022 às 00h01
 
09/07/2022 00h26
PRIMEIRO ENSINAMENTO OFICIAL DE JESUS

            Era o dia 22-06-0026, sábado, às 11h (5a. hora). Jesus estava na Sinagoga que se encontrava apinhada de gente da cidade (incluindo sua mãe, irmãos e alguns discípulos) e da redondeza, sabendo que Ele, o suposto Messias iria falar.



            Ele tomou o seu assento no púlpito e começou a cerimônia. Foi trazido um dos rolos da Lei (Torá), previamente escolhido pelo Mestre, inclusive o parágrafo selecionado. Joli, o arquissinagogo, assentiu com a cabeça e o silêncio se fez.



            Jesus leu mentalmente as palavras indicadas no pergaminho e, depois de dirigir um olhar para os presentes, começou a ler.



            “E vós sereis para mim um reino de sacerdotes, uma nação santa. Javé é nosso juiz... nosso legislador... nosso rei... Ele vai nos salvar... Javé é meu rei e meu Deus... Ele é um grande rei sobre a Terra. A benevolência recai em Israel... bendita seja a glória do Senhor porque Ele é nosso rei.”



            Agora viria o momento culminante: a “lição final”, um discurso, geralmente breve, em que o pregador expunha suas ideias sobre a passagem que acabara de ler. Seria lido em hebraico e um tradutor passava para o aramaico, a língua popular. O Mestre quebrou o silêncio e disse:



            “Eu vim para proclamar o estabelecimento do reino de meu Pai...”



O tradutor traduziu corretamente. Ouve certo sussurro com a última frase: “o reino do meu Pai”. Quem ele estava pensando que era? O Mestre ouviu, mas continuou.



            “Este reino é composto da alma dos judeus e gentios, ricos e pobres, homens livres e escravos... porque o meu pai não tem favoritos... Seu amor e misericórdia são para todos...”



            O tradutor foi estimulado a seguir, mas mudou o significado da declaração:



            “Este reino abrange apenas a alma dos judeus... Seu amor e misericórdia são para todos”.



            Jesus hesitou, Ele entendeu perfeitamente, mas continuou com o discurso.



            “O Pai Celestial envia Seu Espírito para ser derramado na mente dos seres humanos... e quando eu tiver terminado a minha obra na Terra...”



O tradutor voltou a deturpar o que foi dito pelo Mestre...



“... para que se derrame na mente dos judeus...”



            Jesus levantou a mão esquerda e parou a versão mal-intencionada do tradutor. E educadamente, mas com firmeza, pediu para ele retornar ao seu lugar. O tradutor corou de vergonha e se retirou. Joli, o responsável pela Sinagoga também empalideceu. Ambos estavam em conluio para estragar as exortações de Jesus, mas não tiveram sucesso. Naquele dia, exatamente, começaram os problemas de Jesus com a casta sacerdotal. O Mestre tomou as rédeas da situação e prosseguiu, mas em aramaico.



            “...E quando eu tiver terminado minha obra na Terra, o Espírito da Verdade também será derramado sobre a carne.”



            Joli passou de pálido para vermelho de raiva. Alguns notáveis murmuravam: “Isso não foi ortodoxo, o palestrante não poderia falar diretamente em aramaico.) Mas o Mestre, impassível, seguiu do seu próprio modo.



            “... Meu reino não é deste mundo... Meu reino não é deste mundo (repetiu)... O Filho do Homem não conduzirá exércitos nem fará batalhas para ganhar nenhum trono... Eu sou o Príncipe da Paz e a revelação do Pai eterno... Os filhos deste mundo lutam pelo estabelecimento dos reinos materiais. Bem, em verdade eu vos digo que os que me seguem entrarão no reino invisível e alado dos céus por suas decisões morais e seus triunfos espirituais... E lá encontrarão a alegria e a vida eterna.”



            “Reino invisível e alado?” Isso não era o que pretendia João Batista ou o que apontavam as Sagradas Escrituras pelas bocas dos profetas. O “reino” em questão era algo físico e da Terra, governado pelo Messias, o “quebrador de dentes” e sucessor do rei Davi. Os murmúrios de desaprovação foram gerais. Mas o Mestre continuava...



            “Se buscai o reino de meu Pai, todo o resto vos será dado por acréscimo... E eu vos advirto: para entrar nesse reino é preciso que o façais com a confiança cega de uma criança... caso contrário, não sereis admitidos...”



            A desaprovação foi aumentando. Joli e os notáveis se revolviam, nervosos, em seus assentos. Mas o Mestre estava disposto a chegar até o final.



            “Não vos deixeis enganar... não prestais atenção aos que asseguram que o reino é aqui e ali... o reino que vos falo não é visível para vós. Na verdade, ele está em todas as partes, mas não é deste mundo... Na realidade, está dentro de vós, mas não o sabeis... Eu vim para tirar a venda dos olhos... Estou aqui para anunciar que o Pai existe, mas é muito mais do que imaginais... João Batista tem batizado com a água para a remissão dos pecados, mas eu vos digo que para entrar no reino dos céus sereis batizados com o Espírito da Verdade. No reino alado não haverá judeus ou gentios.”



            Foi a gota d’água. E a assembleia, estimulada pelos notáveis, interrompeu o Mestre aos gritos de blasfemo e louco. Maria, a mãe, começou a chorar. Os discípulos se olhavam, pareciam aterrorizados. Jesus se impôs...



            “E eu vos adianto que, em breve, estarei sentado com meu Pai, em Seu reino... Este novo reino alado é semelhante a uma semente que cresce em uma terra fértil. Necessita de tempo para se desenvolver... o mesmo acontece com o que estou anunciando... E chegará o dia em que se cumprirá o mandato do Pai: e sereis perfeitos como Ele é perfeito. Porém não aqui nem agora. Eu vim ao mundo para revelar esta boa-nova. Eu não vim para aumentar a carga... Não peço nada em troca... Basta confiar no Pai... Vosso destino é glorioso, mas não o sabeis... Não penseis em exércitos marchando... que não é esse o plano do Pai... Não penseis em derrocadas, ou em revoltas, nem mesmo em quebrar o jugo do cativeiro... Falo de outra coisa... Eu vos digo, meu reino não é deste mundo... Esse reino é eterno. Em seu momento chegareis à presença do Sagrado. Vós sois seus filhos, não vos esqueceis... E uma última questão: eu não vim para reclamar aos justos senão para os confusos.”



            Ponto final. O Filho do Homem se retirou do púlpito e abriu passagem saindo.



            Este texto foi adaptado do livro de J.J.Benitez, “CAVALO DO TROIA VOL. 9”, que merece ser lido na totalidade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/07/2022 às 00h26
 
08/07/2022 00h01
TAMBÉM EXISTE O QUE NÃO VEMOS

            Lendo o livro “Cavalo de Troia” Vol. 9, página 524 adiante, encontrei um diálogo de Jasão com Jesus que merece ser reproduzido. Tudo começou quando Jasão encontra um recado sobre a sua cama. Era um pedacinho de cerâmica depositado sobre o travesseiro da cama e que alguém escrevera na argila: “Também existe o que não vemos”. Ele leu com curiosidade, mas sem entender, quem o pusera ali e porquê. Mas o Mestre o esperava na beira da praia e era o mais importante.



            Ele alcançou o Mestre e durante um curto espaço de tempo permaneceram em silencio. O Galileu passou o braço direito sobre os ombros de Jasão e perguntou:



            - O que vivenciastes desta vez?



            A notícia do aprisionamento de João Batista já havia chegado até Jesus, ele já conhecia a história, mesmo assim Jasão comentou sobre o sequestro dos discípulos e sobre a captura do profeta por parte da guarda pretoriana de Herodes Antipas. Terminou por fazer um comentário em voz alta:



            - Ninguém merece uma sorte assim...



            jesus sabia que Jasão se referia a João Batista. Guardou silencio durante alguns segundos e finalmente perguntou:



            - Sabes porque as formigas não olham para o céu?



            - Nunca tinha pensado nisso. Não tenho nem ideia.



            - Não olham para o céu porque não sabem que existe céu!



            - Na verdade eu não compreendo nada.



            - Assim está melhor – aceitou sem deixar de ironia – minha querida formiga. Não se deve falar de boa ou má sorte. Veja o arco íris – Ele apontou um arco íris duplo que se havia formado – Se o bom Pai é capaz de imaginar semelhante beleza, não crês que saberá considerar, igualmente ou muito mais, a vida das criaturas humanas?



            - Tens razão. O Pai é extraordinariamente inteligente. É capaz disso e de muito mais, porém continuo sem entender. A vida é muito dura...



            - A vida é a vida, querido Jasão. Aproxima-te da verdade. A vida não é o que parece. A vida humana, naturalmente. A vida está pensada para que pareça outra coisa...



            - Espera – Jasão interrompeu – eu me perdi...



            - A vida não é somente o que se vê...



            - Sei que existem coisas que não vemos... (Pensou no recado sobre sua cama)



            - Agora eu falo da vida, não da realidade.... Esta, a vida humana, não é a realidade. Tu sabes disso. Algum dia, regressarás à realidade. Porém, não me distraias... (Jesus se refere ao futuro de onde Jasão veio, de sua realidade, e para a qual vai voltar). A vida humana está imaginada de forma que se acredite que é a única que existe. É outra genialidade do Pai.



            - Certo, a maioria dos humanos considera que a vida é a única coisa que se tem, a única coisa real.



            - E assim deve ser. Do contrário, a vida seria uma comédia.



            - Ah! E não é o que é?



            - É, meu amigo impaciente, porém não devia parecer.... Viver é uma oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir.... Viver é um presente que te foi dado para que experimentes...



            - Para experimentar a dor, a ignorância e o desespero?



            - Para viver tudo isso e muitíssimo mais. Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degusta-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. É aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimenta-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?



            - Entendo. Para a maioria dos seres humanos o tempo é somente algo que passa...



            - E quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando não mais estivermos aqui, nada disso será possível. O reino do Pai, também falamos sobre Ele, é um reino com outras leis: a perfeição invisível.



            - Experimentar.... Essa é a questão...



            - Experimentar – resumiu Jesus – para que ninguém precise te contar...



            - Viver para que ninguém me conte. Genial!



            - Vejo que começastes a compreender... “Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado”. “Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...”. “Viver é estar perdido temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...”. “Viver é aceitar a morte; tu que na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...”. “Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante. Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...”. O Espírito perfuma a vida. É sua essência. Um aroma agradável...



            - Não sei... Tudo isso é belo. Tem sentido. Mas a dor, em compensação... Eu não quero viver para sofrer...



            - Eu te disse que não gostarias...



            - De viver para sofrer?



            - Não foi exatamente isso que eu disse. Viver é muito mais. Sofrer é uma parte do todo...



            - O que se entende por viver?



            - Tu me surpreendes, querido Jasão. Viver é tudo aquilo que sejas capaz de imaginar. Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, falar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu...



            - E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...



            - Algo assim, querido Jasão.



            - A vida não consiste em ser bom ou mau?



            - Como é que te ocorres esse tipo de coisa? A bondade e a maldade formam parte da vida, mas esse não é o objetivo. Viver, como eu te disse, é muito, muitíssimo mais... O Pai tem tudo ordenado. Ainda que não compreendamos. Entendes agora? A vida tem sido desenhada de forma que pareça outra coisa.



            Jasão capitula. O Filho do Homem nunca mente. Assim é porque assim Ele diz. A vida é muito mais do que dizem e tem sido estruturada de maneira que não conheçamos a sua verdadeira intencionalidade. É a única forma de vive-la com intensidade e sem armadilhas. Não é possível criar armadilhas com a vida. Mas, ele termina murmurando...



            - Porém, porque tudo isso não é conhecido?



            - É para isto que vieste: para descobrires que o céu existe, querido Jasão. Eleva o teu coração. Tudo está disposto e ordenado para o bem, ainda que agora não saibas olhar o céu.... Confia. Eu te ajudarei. Para isto estou aqui. Tu farás chegar as minhas palavras ao teu mundo e muito mais: há gente que vive sem saber que vive...



...



Verdade, nos ajuda a compreender melhor a vida...


Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/07/2022 às 00h01
 
07/07/2022 00h01
SANTA ISABEL DE PORTUGAL

            O dia 04-07 é dedicado a Santa Isabel de Portugal. Algo fez com que esta Santa entro em evidência na minha consciência. Como não sabia de nada sobre, fui até a página da Arquidiocese de São Paulo, para trazer o texto que coloco agora à consideração dos meus leitores.



Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.



Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.



Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.



Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.



Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.



Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.



Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.



Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.



A rainha Isabel de Portugal morreu, em Extremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".



            Esta história da vida de Santa Isabel de Portugal mostra a importância do Cristianismo para a sociedade, principalmente no comportamento dos reis, cuidando dos mais necessitados, pobres, doentes e excluídos socialmente.



            O que me deixou mais impressionado foi com a tolerância que ela tinha com o comportamento luxurioso do marido, gerando filhos for do casamento e ela não entrava em conflito e ajudava a criar todas essas crianças que não tinham qualquer apoio para sua educação.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/07/2022 às 00h01
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