Moisés foi chamado por Deus para retirar o seu povo do Egito, por caminhos totalmente improváveis. Moisés havia se tornado assassino, fugitivo da sua terra, o próprio Egito, onde convivia na casa do Faraó. Não tinha o dom da oratória, pouco sabia expressar o que Deus queria de si, com tamanha tarefa, contrária aos interesses do Faraó. Mas Deus, sabendo que era o momento de livrar o seu povo daquela situação de escravidão, fez a convocação dele, já estabelecido no exílio, casado, sem nenhuma pretensão de voltar à terra que havia fugido. Mas Deus foi persuasivo e Moisés era obediente. Colocou Aarão, seu irmão, ao seu lado e indicou a estrada a ser seguida.
Mesmo assim acontece hoje. O povo de Deus, aqueles que acreditam que Ele é nosso Pai, que procuram ser obedientes à Lei do Amor enquanto Sua essência, que vivem numa situação de escravidão moderna, pagando altos impostos e sem receberem os serviços que seriam de direito, tudo para manter uma casta de corruptos sob a capa da moralidade e autoridade perversa, e de uma ética contaminada pelos princípios do mal.
Chega o momento de um novo êxodo, da retirada deste povo de Deus dessa situação de penúria moral, de espoliação do suor derramado, de medo constante do que possa acontecer, consigo ou com seus filhos, pela ação das armas dos bandidos sem camisa das ruas ou dos bandidos de colarinho branco dos gabinetes. Chega a hora de ser manifesta a vontade de Deus, primeiro pela Justiça aqueles empertigados, irremovíveis da condição de viverem à margem da Lei do Amor, e, segundo, pela Misericórdia, àqueles que sinceramente se arrependem de seus crimes.
É tempo de uma nova caminhada da humanidade em direção à terra que jorra “leite e mel”. Desta vez não será um local específico da Terra, como a Canaã dos judeus, de Abraão. Desta vez, conforme as modernas profecias, será a Terra em sua totalidade, o planeta passará a ser considerado um Planeta de Regeneração, deixará para trás a sua atual condição de Planeta de Provas e Expiações. Todas as almas, encarnadas ou não, resistentes e persistentes no mal, serão expurgadas para outro planeta, outra morada, mais condizente com o estado mental ou espiritual que eles não conseguem, pelo menos no momento, mudarem para sintonizar com a lei da evolução, integrante da Lei do Amor.
Como Deus conduzirá o seu povo dentro deste novo êxodo, que não significa andar 40 anos em nenhum deserto físico da Terra, e sim, talvez, andar 40 anos no deserto espiritual do coração. Limpá-lo de toda a sujeira que o egoísmo da infância e dos maus costumes deixou, passar a agir com brandura, justiça e solidariedade. Respeitar em tudo, e principalmente nos relacionamentos íntimos, a Lei do Amor, pois aí está contida a vontade de Deus.
Tenho a impressão que Deus já está preparando um dos seus filhos mais obedientes, assim como no passado foi Moisés e Jesus, para assumir mais uma vez essa tarefa sacrificial da própria vida em função do bem estar dos irmãos, em qualquer ponto do planeta onde eles estejam, obedecendo à Lei do Amor, não importa o nome que deem a ela, mesma que seja Buda, Alá, Krishna ou qualquer outro, até mesmo ateísmo.
Encontrei no whatsapp um conceito publicado num vídeo, muito enxuto e pragmático, sobre o Perdão, infelizmente sem o nome da autora, e como esse conceito é da máxima utilidade, para todos nós, discípulos do Cristo, irei reproduzi-lo na íntegra.
- Você poderia falar alguma coisa sobre o Perdão Incondicional? Seria como fazer isso com alguém, dar o Perdão Incondicional, como faríamos isso?
- Quando a gente fala em perdão das ofensas, a gente sempre fala como se a gente tivesse fazendo um trabalho com a outra pessoa, quando na verdade, se a gente fizer um trabalho conosco mesmo, que em psicologia se chama ressignificação, que é o que? A mudança da visão que você tem de alguma coisa. Tudo pode ter aspectos diferentes. Se você muda a forma como você ver alguma coisa, como é que você faz para perdoar incondicionalmente? Simples, é não se ofender. Como é que a gente faz? Então eu faço essa pergunta: Deus perdoa? Perdoa ou não perdoa? Sim ou não? Não! Deus não perdoa, de jeito nenhum, então não adianta pedir perdão, pois Ele não perdoa. Por que é que Ele não perdoa? Porque para você perdoar, o que você precisa sentir primeiro? Se ofender! Deus se ofende? Não! Se Ele não se ofende, Ele precisa perdoar? Não! Então, segundo Francisco de Assis, a resposta para o perdão incondicional é se tornar inofendível. Trabalhar o que? A humildade. Pois normalmente quem se ofende é o egoísmo, por exemplo. Primeiro eu, depois os meus, para os outros nada. Se sair da ordem ele se ofende terrivelmente. O orgulhoso também. Você sabe o que é orgulho? As pessoas confundem muito, orgulho e vaidade, mas não são a mesma coisa. O que é orgulho? Orgulho significa: “eu sou melhor”. Então o orgulhoso acredita que ele é melhor que os outros. Não precisa os outros acreditarem nisso, ele sabe que é melhor, e é isso que importa. Então, o orgulhoso diz assim: “eu sou melhor que você”. Se vocês não acreditam, azar de vocês, eu sou melhor mesmo... Agora, a vaidade é diferente. O orgulhoso acha que é melhor, o vaidoso quer que todo mundo saiba. Se todo mundo não souber, então não adianta. Então para ele, que os outros saibam é mais importante do que ele acreditar. Para o vaidoso, parecer já é suficiente, nem precisa ser. Parece, já é melhor. Entenderam a diferença? Então, para o orgulhoso, se ele é melhor, e é o que ele acredita, qualquer momento em que você não o trate como o melhor, ele se ofende. O vaidoso, como ele espera que todos reconheçam a sua superioridade, quando alguém não reconhece, o que acontece? Ele se ofende! Então, se você não for vaidoso, não for orgulhoso e não for egoísta, você não precisa perdoar ninguém, perdão incondicional é um fato. E como você não se ofende não precisa perdoar, né? Se tomarem o seu lugar, se sentarem na sua frente, não te derem o devido valor, você não se importa, porque na verdade, nunca foi entre você e eles, sempre foi entre você e Deus. Então é com Ele que você realmente tem que tratar, não com os outros. Então, se você muda, a forma como você enxerga a si mesmo, não é tão difícil assim perdoar. Você realmente se ofendeu, por que?
Uma boa maneira para a gente avaliar no dia quando estamos sendo egoístas, orgulhosos ou vaidosos... o perdão vem na sequência.
Pai, confessei aos meus amigos que não sei bem conversar contigo, pois sei que Tu sabes de tudo, estás em tudo, portanto podes muito bem saber do que eu preciso sem necessitar dos meus pedidos. Eu vou conversar contigo o que?
Meus colegas, com mais sabedoria, disseram que é verdade, Tu sabes de tudo e do que eu preciso, não era necessário os meus pedidos. Mas é importante que isso seja feito para que eu aprenda a ser humilde, esse é um exercício de humildade, me ajoelhar aos seus pés e pedir ajuda, agradecer, glorificar...
Mesmo assim Pai, reconhecendo que eles podem ter razão, ainda não me dou por satisfeito. Se for agir assim, é como se eu tivesse sendo de alguma forma hipócrita, sabendo que uma coisa não é necessária e eu estou fazendo, ao invés de fazer algo mais produtivo, que com certeza seria muito melhor aceito aos Teus olhos divinos.
Fica a dúvida na minha mente... não me considero orgulhoso, pelo contrário, sinto que sou bem mais humilde que a maioria dos que se relacionam comigo, mas porque essa resistência de não agir contigo, Pai, dessa forma humilde e reconhecedora do que Tu fizestes por mim?
Sei que agradeço, em muitos momentos que vejo claramente a Tua participação nos eventos que ocorrem ao meu lado, eu agradeço mentalmente a ajuda recebido, mesmo que não tenha pedido. Outras vezes, me esforço tanto em pedir e não sou atendido, como por exemplo, peço sempre sabedoria, para não ficar confuso com situações como esta que estou descrevendo, mas continuo sempre com o mesmo nível de dificuldades cognitivas de alcançar o entendimento perfeito do que sucede.
Pelo menos quando escrevo pra Ti, não sinto tanta dificuldade quanto sinto quando vou falar, mesmo que seja por pensamento. Felizmente Jesus nos ensinou uma forma mais simples de conversar contigo, mesmo que seja algo decorado, mas consegue me ajudar a sair do silêncio que geralmente fico perdido dentro dele.
Por fim, Pai, obrigado por tudo que eu tenho, por tudo que recebi, e por tudo que receberei, pois sei que tudo tem o seu tempo, determinado por Ti. E se não tenho a sabedoria que sei, tanto faz falta em mim, é porque ainda não chegou esse tempo.
De onde vem tanta violência, maldade, como observamos no Brasil de hoje? Há 20, 30 anos não observávamos tamanha ofensiva do mal dentro da sociedade. Algumas teorias são lançadas e uma que faz muito sentido, é o suposto decálogo feito por Lenin, em 1913. Alguns dizem que isso nunca existiu, mas acontece que ele mostra coerência com os acontecimentos do passado recente com o que acontece hoje na atualidade, no Brasil e no mundo. Pois vejamos o que diz um texto que circula nas redes sociais:
Em 1913, Lênin escreveu o “Decálogo” que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.
Os comunistas seguem cabalmente até os dias de hoje. Precisamos por fim a tudo isso.
Circula nas redes sociais medidas cautelares que supostamente são originadas do Comandante do Batalhão da PM do Rio Grande do Norte, que mesmo não sendo essa a origem não deixa de ser verdadeira e útil. Pois vejamos o que diz:
Estamos atravessando tempos ruins em Natal, esteja ciente disso e se cuide!
Alerta do Comandante do Batalhão da PM do Rio Grande do Norte em Natal.
Eu acredito que, no atual momento, serve para todos, de qualquer localidade da Grande Natal.
Estamos em tempos de guerra e aí vão algumas medidas cautelares:
Oriente sua família.
Logo no início do texto é dito que estamos em guerra e por isso a importância das medidas elencadas. Isso quer dizer que estamos em guerra, nós contra os bandidos. Interessante que todos os bandidos andam armados, com armas as vezes mais poderosas do que as armas da polícia, mas nós cidadãos, que somos o alvo desses bandidos, não podemos portar uma arma. Que diabos de guerra desigual é essa que só um lado é armado? Assim fica muito fácil, nós cidadãos, temos que decorar e praticar todas as medidas elencadas enquanto eles ficam rondando, esperando o momento oportuno, e sempre vão achar, para lançar o bote. Perdemos nossa qualidade de vida e a cada dia, com rezas e cumprimento de medidas cautelares, lutamos para não perder nossas vidas. E o
Estado? Falido e corrompido! E a Justiça? Lenta e esquizofrênica! E a população? Bem, nós somos a ração desses lobos, quer seja sugando nosso suor através de impostos exorbitantes, ou sugando nosso sangue, através de assaltos de colarinho branco ou de rifles e metralhadoras.