O site “A Crítica” traz uma entrevista feita em 09-01-18, com Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, membro da Casa Real, que acredita que a restauração monárquica é um dos caminhos para solucionar a crise política pela qual passa o Brasil, e assim, é muito importante refletirmos sobre ela.
Em meio à crise republicana que o Brasil atravessa desde o impeachment da “presidenta” Dilma Rousseff (PT), em 2015, diversas alternativas políticas despontaram no país. Uma delas que cresceu significativamente nas redes sociais, é o retorno da Casa Real ao poder. Nas recentes manifestações contra o governo e a favor da Lava Jato, por exemplo, membros da “realeza” nacional marcaram presença, assim como apoiadores do movimento.
Um dos principais articuladores da proposta é o administrador Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, filho de D. Eudes de Orleans e Bragança, irmão de D. Luiz, que seria o imperador brasileiro caso o país fosse uma monarquia. O assunto chamou a atenção depois que o jornal britânico Financial Times fez uma matéria mostrando que os Bertrand e Luiz, ao contrário do que se poderia pensar, não vivem em uma grande casa, mas em um apartamento alugado em uma região nobre de São Paulo.
Em outubro, Luiz lançou seu primeiro livro, “Porque o Brasil é um país atrasado” (Novo Conceito, 248 páginas), em que defende o liberalismo econômico e político e sugere a restauração monárquica como uma das alternativas para acabar com a crise.
Eis a entrevista que ele deu “A Crítica”:
Em seu livro você reclama uma legitimidade do governo perdida em 1889, com a proclamação da República. Reconquistá-la passa pelo processo de retorno da Monarquia?
Olha, não vou excluir isso. O movimento tem crescido de maneira espontânea. A família não está organizada para isso. Não temos recursos financeiros para engajar o povo. Quando há esse problema fundamental de criação de algo ilegítimo, perdurar nisso é uma coisa que, em algum momento da sua história, terá que haver uma reconciliação com o passado. A restauração da Monarquia é uma proposição que está vindo aí. Como recuperar a legitimidade por meio da República? Ela se assemelharia a um poder parlamentarista, fragmentado e com poderes validados publicamente. Há modelos parlamentaristas republicanos e modelos parlamentaristas monárquicos.
Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece sustentação política (apoio direto ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler).
A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o primeiro é mais flexível. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No caso do presidencialismo, o presidente cumpre o seu mandato até o fim, mesmo havendo crises políticas.
O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas. Na República Parlamentarista, o chefe de estado, com poder de governar, é um presidente eleito pelo povo e nomeado pelo parlamento, por tempo determinado. Nas monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca, que assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado, que governa de fato, é um primeiro-ministro, também chamado de chanceler.
O monarca, sendo de origem hereditária, não irá passar pelo voto popular, deixará de ficar exposto às negociatas em busca do poder e que traz ao dirigente eleito vários compromissos espúrios à nação que o elegeu. Por outro lado, o monarca pode se preparar desde cedo para ser um fiel protetor da nação, não tem compromisso com o voto e sim com as pessoas do seu estado, do seu reinado.
Do ponto de vista espiritual, a monarquia está mais sintonizada com o Reino de Deus, sendo Este o Pai de toda a humanidade, e o rei o pai da nação, com sintonia de intenções.
A alegoria de raízes e frutos dentro dos estudos espirituais é bem interessante. Raízes são aqueles valores que estão interiorizados dentro do Eu, valores que sendo bons ou ruins irão dar frutos bons e ruins, respectivamente.
As raízes boas são as boas virtudes, como compaixão, solidariedade, amor, tolerância, compreensão, perdão, etc. Essas boas virtudes devem ser conquistadas através do exemplo, da educação, que podemos receber nos ambientes por onde vivemos e circulamos, principalmente na família e na escola.
A verdade é o terreno fértil onde as virtudes são cultivadas. Por mais que as circunstâncias sejam adversas, onde a verdade seja necessária, não podemos fugir das dores e consequências que a ela poderá trazer a quem a veicular e a quem por ela for atingido. O tempo será o grande avalista do poder salutar da verdade e da natureza boa dos frutos que daí sairão.
Por outro lado, as raízes más são os vícios, como drogas, ciúme, raiva, ira, gula, ressentimentos, mágoas, inveja, preguiça, falsidade, hipocrisia, etc. Esses vícios podem se instalar naturalmente, alimentados pelo vigor do Ego que está presente em cada corpo biológico, e que é importante para a sobrevivência do indivíduo, mas pode ser bastante lesivo ao corpo social se não for devidamente educado, instruído.
A mentira é o terreno fértil onde os vícios florescerão. No ambiente social do planeta Terra, considerado ainda um planeta de provas e expiações, iremos encontrar um predomínio do mal. Isso traz a tendência da educação da maioria dos humanos para a maldade, o egoísmo, a mentira presente em quase todos os relacionamentos.
Em função dessa situação, iremos observar que os frutos produzidos por cada pessoa, tem como resultado coletivo, a predominância dos maus frutos.
A nossa grande missão enquanto cristãos, nascidos e morando no Brasil, país considerado o “Coração do mundo e pátria do Evangelho”, é reverter essa situação e transformando o planeta para a categoria de “regeneração”.
Mesmo estando cercados de frutos ruins, ás vezes sendo obrigados a se alimentar deles, por questão de sobrevivência, devemos fazer todo o esforço para tornar o conteúdo nutritivo em matéria prima transformada para a formação de bons frutos de nossa parte. Isso significa dizer que estamos aplicando na prática a mais fortes lições do Mestre: “dar a outra face quando esbofeteado” e “perdoar até sete vezes setenta”.
Se conseguirmos um número suficiente de cristão praticando essas lições, com certeza nos tornaremos o sal da Terra, e atuaremos como o fermento que fará brotar no coração dos irmãos a fraternidade necessária para construirmos o Reino de Deus.
A revista “Isto É” trouxe uma matéria que reflete bem o clima hostil que toma conta na atualidade da sociedade brasileira. Como estamos indicados para ser o “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, é interessante refletir sobre o que foi escrito.
Quem são e como atuam os radicais de extrema esquerda e direita que incentivam guerrilhas digitais, acentuam a intolerância e tentam sufocar, por meio de linchamentos e agressões virtuais ou não, o contraditório.
Ano decisivo para o país, 2018 emerge a partir de um ambiente polarizado, tóxico e extremamente radical. É como se o não menos intimidatório “nós contra eles”, criado e aprofundado pelo PT em meio à campanha eleitoral de 2014, tivesse ganhado musculatura própria para se espraiar como rastilho de pólvora nas ruas e, sobretudo, nas redes sociais – só que dessa vez, à esquerda e também à direita.
Nos extremos das trincheiras, não se salva ninguém. A atmosfera polarizada reproduz rinhas, como de ferozes pitbulls, onde a cara de um é o focinho do outro. A virulência dos extremos contaminou as discussões que deveriam se pautar pela troca de ideias, pela aceitação do contraditório e pela construção de agendas comuns para o Brasil. Nada disso, no entanto, tem espaço nessa peleja no qual sagra-se vitorioso quem melhor domina a arte de calar o oponente. Em geral, o objetivo é o de sufocar qualquer tentativa de debate.
A disseminação do ódio, evidentemente, não age como um vírus de gripe, alheio à ação humana. Independentemente do consentimento ou do estímulo de seus morubixabas, em especial Lula (PT) e Jair Bolsonaro, tratados não raros como mitos, ou mesmo como uma espécie de líderes sectários, sobre os quais – na ótica de seus seguidores – paira uma aura divina, existe um exército.
Um exército de radicais com caras e rostos dotados de muita disposição e energia para linchar e moer por meio de uma máquina muito poderosa quem ousa pensar diferente. “Muito se fala dos autômatos que divulgam as notícias falsas e os boatos. Mas muitos esquecem que o autômato mais utilizável é o indivíduo humano, que se torna uma máquina a serviço da matança do espírito de quem não concorda com ele”, lamenta Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia na UNICAMP.
Durante um mês, ISTOÉ fez um mergulho no mundo desses haters – palavra de origem inglesa usada para designar “os que odeiam” e “promovem o ódio”. A principal conclusão foi de que as táticas da guerrilha dos exércitos de esquerda e direita são primas-irmãs, na forma e no conteúdo. Ou seja, cores de camisa, emblemas e matizes partidários à parte, todos se comportam de modo muito semelhante. Nas redes sociais, as hordas de radicais atuam organizadas como manada.
Em geral se lançam desbragadamente contra o indivíduo que se atreva a fazer uma crítica contra o político de seu coração ou ao partido no qual militam. Partem para desqualifica-lo de todas as formas, seja com críticas ferozes ao comentário, seja com reparos à aparência física da pessoa ou à sua inclinação ideológica. Ato contínuo, o comentário é replicado para o exército organizado que, imediatamente, passa a promover uma espécie de linchamento público do autor da opinião indesejada.
É uma tentativa de destruição de reputação clássica. Com ajuda de robôs, os ataques são intensificados e os posts distribuídos para um número maior de haters. Normalmente, as agressões duram em média uma semana. Nas ruas, os provocadores são infiltrados em manifestações pacíficas ou não, que envolvam apoiadores do candidato ou da tese adversária. Fora do ambiente digital, ainda existem aqueles que, munidos de uma câmara de celular, fustigam ilustres personalidades políticas ou públicas a fim de provocar tumulto, gerar barulho nas redes sociais e obter promoção pessoal- a partir de visualizações e compartilhamentos. Há ainda os que promovem arruaça, queimando pneus, interrompendo avenidas ou organizando quebra-quebras para atingir propósitos político-ideológicos duvidosos.
Esse processo já está em andamento em nosso país de forma ampla e cada vez mais crescente. Como fazer para interromper essa escalada de ódio e trazer a solidariedade e harmonia ao meio social? Num país já classificado como a pátria do Evangelho, dado o número de cristão de todas as denominações?
Este é o nosso desafio, nós cristãos que não estamos envolvidos nessa batalha do ódio, nem dentro de nenhum esquema de corrupção sistêmica.
Encontrei no livro “Evolução Espiritual na Prática” algumas questões instigantes que levam a pessoa a refletir sobre a vida e seus objetivos. Irei responder essas questões dentro dos meus paradigmas de vida, com o propósito de construir um questionário com elas e aplicar em outras circunstâncias, em diversos grupos.
Li o texto abaixo no whatsapp e fiz pequenas adaptações no final para mostrar uma realidade, muito cruel, do que aconteceu conosco, no Brasil, e que continua os seus efeitos nefastos sobre nós, com muita incerteza se conseguiremos ou não nos livrar dessa condição, de país espoliado pela corrupção: “Como instalar uma facção criminosa”.
Começam aparelhando as escolas e universidades com professores tendenciosos, que doutrinam crianças e jovens com histórias mentirosas sobre o socialismo, falsos heróis e enchem as cabeças desses jovens com besteiras.
Depois dividem a população entre ricos e pobres, brancos e negros, heteros e gays, nordestinos e sulistas, etc., e coloca uns contra os outros, promovendo o ódio entre as classes e raças.
Em seguida fingem estar ao lado dos pobres, negros e nordestinos, com discursos populistas e promessas vazias que nunca são cumpridas. Na verdade o objetivo é ganhar a simpatia e os votos dessa gente humilde e pouco esclarecida, torna-los militantes, massa de manobra e explorá-los politicamente.
Em seguida entram com “programas sociais” que mantém o cidadão na miséria e dependente do governo. Veja que não há nenhuma ação para gerar emprego, desenvolver as empresas, as cidades, levar cidadania e dignidade ao povo, apenas distribuir dinheiro, assim o povo fica eternamente dependente e miserável. Com a população mais pobre sob controle, é hora de aparelhar o Estado. Então coloca-se um petista ou um aliado de confiança no comando de todas as estatais (Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, Sistema de Docas, Eletrobrás, Petrobrás, BNDES, etc.). Todos os cargos de confiança são ocupados pelos “companheiros”.
Em seguida é preciso controlar o Congresso, e pra isso é preciso muito dinheiro. Deputado adora dinheiro, por isso, esquemas cada vez mais monstruosos de corrupção são criados (mensalão, petrolão, etc.) saqueando justamente nossas estatais, fonte de renda para a corrupção. Por isso não querem as privatizações, por isso é fundamental ter um petista ou aliado no comando, para que nada vase ou seja investigado.
Com o apoio comprado de deputados, é fácil aprovar projetos e leis que favoreçam os governistas e facilitem a montagem de esquemas de corrupção. Sem contar que um protege o outro porque todos estão envolvidos.
Em seguida é preciso corromper empresários que darão suporte ao esquema. São eles que farão funcionar os esquemas de corrupção e dar o aspecto “legal” (fraude nas concorrências, superfaturamentos, doações, etc.), e convenhamos, oferecendo obras gigantescas, não foi difícil convencer a Odebrecht, a OAS, a Queiróz Galvão, a Andrade Gutierrez, a Braskem e outras a participarem dos esquemas.
Vejam que essas empresas estão por trás de quase todos os financiamentos de campanhas eleitorais de deputados, prefeitos, governadores e presidentes. Milhões são gastos nessas campanhas com dinheiro roubado de nossos impostos. O dinheiro sai das estatais para as empresas do esquema, que executam as obras superfaturadas, e devolvem parte desse dinheiro para os partidos e políticos, através de “doações legais”, palestras, imóveis de luxo, etc. Sempre protegendo os cabeças da operação, coisa que agora vem caindo a cada acordo de delação premiada que é fechado com a polícia federal.
Depois é preciso controlar a mídia. Por isso o governo se tornou o principal anunciante das principais mídias de massas: as TVs abertas e revistas semanais. Contratos milionários com as principais emissoras de TV, são fechados e assim o governo exige certos “filtros” nas notícias ruins e até algumas sejam ignoradas ou que a notícia seja dada apenas de forma superficial, para não manchar a imagem do seu “melhor cliente”.
Em seguida é preciso aparelhar os tribunais e STF, para garantir a impunidade de políticos e empresários aliados. Então, o corruptor-mor indica juízes para esses cargos, sabendo que a consciência deles, de integridade ética, está subordinada à consciência de gratidão para o padrinho que lhe deu o cargo. Com raríssimas exceções!
Em tudo isso o dinheiro público está se perdendo pelos esgotos, como bem demonstra a simbologia de uma das redes de televisão: “Para onde foi o dinheiro que estava aqui?”
Ainda resta uma dúvida sempre atual do golpe que pode estar sendo dado sobre nosso voto, através das urnas eletrônicas. Suspeita-se que falsas urnas são distribuídas pelo país, onde os resultados podem ser implantados pelos responsáveis pela apuração. Por isso a apuração é secreta e é restrita ao TSE, também aparelhado e comandado por um petista. Por isso não se aprova a impressão dos votos, sem o qual não é possível auditar as eleições.
Podemos dizer que isso não aconteceu no Brasil?... e que os seus efeitos ainda continuam sobre nós?!