Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/02/2025 00h01
ORDEM – 8a MENSAGEM (2/3) – RESPONSABILIDADE DE JESUS

            Julga, portanto, o Senhor Jesus, e para tal fim lançou os fundamentos desta NOVA ORDEM, necessário e urgente o estudo das obras espiritualistas constantes da Sua Grande Cruzada de Esclarecimento, cujos ensinamentos levarão as almas a se religarem com as Forças Superiores do mundo espiritual, e delas receberem a assistência de que carecem todas as almas encarnadas. O Senhor Jesus está seriamente empenhado em salvar dos numerosos imprevistos que podem ocorrer nestes anos, a todos os homens e mulheres, e para isso é imprescindível que cada um opere a sua própria reforma por meio da prece sincera, regular.



            Poderão indagar alguns dos leitores destas Mensagens, se algum interesse particular do Senhor existirá no fato de tanto o Senhor recomendar a espiritualização das almas que se encontram na Terra, muitas das quais se encontram inteiramente felizes em sua vida material. Claro está que os leitores que isto julgarem, devem ser considerados entre os mais necessitados destes esclarecimentos. O Senhor esclarecerá em seguida qual o Seu grande interesse na espiritualização das almas encarnadas, com o que está certo de todos concordarem. Explica então o Senhor Jesus haver recebido sob Sua guarda até agora cerca de dez bilhões de almas que o Pai Celestial lhe confiou para cuidar e desenvolver através de numerosas vindas a este mundo terreno. Sendo assim por este enorme rebanho de almas em busca de progresso espiritual, o Senhor Jesus preocupa-se ao máximo com a tarefa recebida do Pai, e tudo empreende para dela se desempenhar com o desejado êxito. Ocorre, porém, que havendo um prazo preestabelecido, dentro do qual todas as almas deverão alcançar os degraus de sua escala evolutiva, tal como sucede aos alunos de todas as escolas terrenas, verifica o Senhor com certo pesar que muitos milhares de almas presentemente encarnadas já atingiram, e algumas até ultrapassaram aquele prazo mais do que suficiente para atingirem o alto de sua escala evolutiva prevista. E assim sendo, dois caminhos se abrem a essas almas: ou se empenharem desde agora com afinco em se modificarem mediante uma reforma substancial dos hábitos, voltando-se com empenho para os interesses da vida espiritual, ou então – pesa ao Senhor dizê-lo – ao regressarem da Terra dentro em pouco, terão de ser conduzidas a uma escola inferior à Terra a fim de se submeterem a outro tipo de vida. E como, diz o Senhor, as almas que forem afastadas do ciclo de vida terrena, afastam-se também de Sua jurisdição talvez para sempre, o Senhor Jesus decidiu instalar-se Ele próprio no solo terreno e lançar esta Sua NOVA ORDEM a todo mundo, para, através destas Mensagens, despertar o coração das almas adormecidas para a sua espiritualização. O Senhor Jesus mantém com todo o amor aquele princípio enunciado há dois milênios, de que tudo empreenderá para que nenhuma das Suas ovelhas se perca, a fim de poder prestar contas ao Pai.



            O Senhor Jesus se mostra nesta Mensagem como o Bom Pastor das almas que Ele tem por obrigação leva-las ao aprisco do Pai. Essas almas vieram à Terra, encarnadas em corpos humanos, para se alimentarem da Luz divina e assim se aproximarem do Pai Celestial ao retornarem. No entanto, essas ovelhas humanas se deixam embriagar pelos desejos da carne que levam ao prazer dos sentidos e negligenciam à procura da Luz, se perdendo na embriagues e nas sombras materiais. Agora, o Bom Pastor preocupado com a eminente perda de não só uma, mas milhares de Suas ovelhas, faz um novo esforço de voltar ao nosso convívio material, desta vez na forma espiritual, para tentar resgatar cada uma delas.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/02/2025 às 00h01
 
24/02/2025 00h01
ÁRVORE DE DOURADOS POMOS

            Por sugestão de Olavo de Carvalho, nosso grande filósofo brasileiro, encontrei a poesia de Vicente de Carvalho, que reproduzo abaixo, para motivar nossa reflexão...

 

Felicidade

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada:
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim : mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

 

            Essa ideia de Felicidade que ele descreve em seu soneto tem um quê de nunca alcançar e o que nos move é a esperança nessa direção. Imaginamos uma situação maravilhosa, a “árvore de dourados pomos”, mas nunca a alcançamos.

            Mas por que não podemos nos projetar para dentro dessa construção cognitiva onde possamos estar em contato com a árvore e seus dourados frutos, verificar a nossa capacidade de os colher, se estão ao alcance de nossas mãos, se estão maduros para ser consumidos, se são saudáveis ou não. 

            Por que não colocamos a árvore onde nós estamos? Essa é a grande crítica que raciocínio do grande filósofo captou, com a aplicação no meio social, político.

            Quando dizemos que nosso povo é leviano, corrupto, fútil, inconsequente, irresponsável, estamos usando essas expressões para explicar a conduta alheia, não a nossa. Estou plantando uma “árvore de frutos podres” onde não estamos.

            Este é o sentido, pois se eu me coloco para alcançar a Felicidade no mesmo local onde coloquei minha “árvore de dourados frutos”, por questão de justiça e coerência eu devo me colocar no mesmo local onde está a “árvore de frutos podres”.

            Não serei digno de alcançar a Felicidade com a manutenção e usufruto da “árvore de dourados pomos” se não consigo corrigir a podridão que percebo em mim mesmo quando estou de frente a “árvore de frutos podres”.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/02/2025 às 00h01
 
23/02/2025 00h01
FUROR DAS GUERRAS

            Ao pegar nos livros de história sempre observamos que há guerras em algum local dentro da humanidade. Guerras que se tornam mais sofisticadas à medida que evoluímos técnica e cientificamente. Por mais que observemos pessoas, personalidades de índole pacata, com justiça e ética no comportamento, tais características não conseguem se disseminar por toda a humanidade e transformar de forma majoritária o nosso comportamento.



            Dentre todas as personalidades dentro da humanidade com esse perfil de justiça e paz, com potencial de se espalhar por todo o planeta, que ofereceu e ainda oferece maior sucesso foi Jesus de Nazaré.



            Quando Jesus chegou entre nós já vivíamos dentro de uma civilização sofisticada, o Império Romano, que guerreava com seus vizinhos, escravizava e mantinha espetáculos em arenas sangrentas com as armas dos gladiadores, ou simplesmente levando pessoas humildes, como os cristãos, para serem devorados pelas feras ou incendiados como tochas humanas sob o aplaudo de governantes e público presente.



            A mensagem que Jesus trouxe para nós foi forte o suficiente para abrandar o furor das guerras que iniciam dentro do nosso íntimo, em nossos instintos, representados pelo monstro bíblico citado no livro de Jó, com o nome de Behemoth.



            Esta lição é bem simples, conforme Ele ensinou quando lhe perguntaram qual era a principal lei, a que estava acima de todas as outras: “Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo”.



            Cada pessoa aceitando essa lição e praticando o amor entre os irmãos (todos que foram criados por Deus), bloqueia de imediato a tendência biológica, instintiva de querermos além de nossas necessidades e sem a preocupação de prejudicar o próximo, o nosso irmão. Elimina a motivação biológica de pegar em armas para defender nossa vontade, destruindo a moral ou a vida de quem está no caminho.



            Talvez seja difícil para alguns fazer esse discernimento, de até onde o nosso comportamento é errado, que traz prejuízos sem justificativa para o próximo, que visa principalmente os nossos interesses individuais.



            Para isso Jesus ensinou como agirmos, escolhendo o Caminho da Verdade que deve garantir a justiça de nossos relacionamentos dentro dos interesses materialistas, científicos, tecnológicos. E foi mais além, conectando o trabalho que desempenhando aqui na dimensão material com resultado que obteremos ao voltar a dimensão espiritual, onde se realiza a verdadeira vida de natureza eterna. É aqui na dimensão espiritual que a essência de Deus, a força construtiva do Amor orienta o processo evolutivo.



            A pessoa que consegue se comportar dentro do Caminho estreito da Verdade, fazendo a vontade do Criador, amando a todos os irmãos como se cada um deles fosse a ela mesma, verá que a sua Vida na dimensão espiritual está mais perto da fonte original do Amor, o próprio Deus.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/02/2025 às 00h01
 
22/02/2025 00h01
MEDIUNIDADE

“E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.”



(ATOS, capítulo 2, versículo 17.)



No dia de Pentecostes, Jerusalém estava repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmia, da Frigia, da Líbia, do Egito, cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa, quando os discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa Nova, atendendo a cada grupo da multidão em seu idioma particular.



Uma onda de surpresa e de alegria invadiu o espírito geral. Não faltaram os cépticos e irônicos, no divino concerto da luz espiritual, atribuindo à loucura e à embriaguez etílica dos Apóstolos, a revelação observada e permitida por Deus.



Simão Pedro destaca-se e esclarece que se trata da luz espiritual prometida pelos céus e trazida por Jesus, para iluminar à escuridão da carne que vive mergulhada nos instintos biológicos.



Desde esse dia, as claridades do Pentecostes, das luzes espirituais jorram sobre o mundo, incessantemente, de forma mediúnica, onde podemos fazer a mediação entre o mundo material e o espiritual, principalmente nas igrejas que obedecem à principal lei que Jesus ensinou para seguirmos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.



Até aí, os discípulos eram frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio, curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra em nome do Senhor.



Este é o poder que Jesus nos concede, desde o passado com os primeiros apóstolos até hoje, conosco, simples discípulos trabalhadores na seara da Praia do Meio, dentro de uma Associação Cristã de Moradores e Amigos e onde rogamos à absorção da Luz Divina para fortalecer nossa fé e às energias reduzidas.



Estamos dentro da era da mediunidade, espírito-matéria, alicerce de todas as realizações do Cristianismo, através dos séculos.



Contra esse fluxo Divino, trabalham, até hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem, dos irmãos perdidos nas trevas da ignorância, que não sabem que têm um Pai celestial, bondoso, misericordioso e justo.



Este é o nosso trabalho, informar sobre a gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, testemunhada na mediunidade do Pentecostes, e onde se edificam as construções espirituais de todas as comunidades sinceras da Doutrina do Cristo, que se amplia cada vez mais, com discípulos, moradores e amigos.



UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 17-02-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/02/2025 às 00h01
 
21/02/2025 00h01
SONHOS DE ONTEM E DE HOJE

            Lembro com nostalgia os sonhos que foram gerados em minha mente na adolescência. Dentre eles o que mais surgia com força suficiente para me deixar refletindo nos frequentes momentos de solidão, era uma garota que estudava comigo, dentre todas a mais bela. Logo fiquei apaixonado, mas minha baixa estima associada a introspecção e inibição/fobia social, criaram uma barreira intransponível, a ponto de me manter à distancia, e se ela bem observasse imaginaria que eu apresentava algum tipo de ojeriza por ela. Jamais ela poderia imaginar que eu estava apaixonado por ela e que temia que uma simples troca de olhar denunciaria sem palavras o que meu coração sentia.



            Esta paixão platônica me acompanhou durante os anos de ensino médio, todos repletos de sonhos românticos onde minha alma livre dos preconceitos e/ou transtornos que me aprisionavam, criava cenas e situações onde todo o amor que eu tinha represado no peito explodia na mente como fogos de artifício, belos e fugazes.



            Mas, Cupido às vezes é teimoso e quer tentar o milagre de fazer falar um coração que se tornara um mudo seletivo, que não encontra palavras para se declarar a quem é fonte do seu amor. Pois essa menina, agora uma mulher tanto mais bela quanto antes, foi fazer o mesmo curso médico que eu. Talvez a minha percepção de tão forte bloqueio mental na minha alma, tenha me induzido a me especializar em Psiquiatria. Porém não havia mais espaço para a realização dos desejos de Cupido, pois tanto eu quanto ela estávamos casados.



            A vida seguia o curso da evolução, tanto eu como ela, e com as pessoas que Deus colocava em nossos caminhos para testar a boa seiva dos nossos comportamentos. Aqueles sonhos da adolescência nunca se dissipavam e a minha memória criava uma realidade virtual e individual da qual somente eu tinha acesso. No curso médico e depois durante o exercício de nossas profissões, eu já conseguia falar com ela, como colega. Já não temia que meu olhar denunciasse o meu sentimento, até fazia torcida para que isso acontecesse, já que meu coração continuava mudo.



            Ontem, o mudo chorou... Nossa turma de medicina se reuniu em um almoço que há tanto tempo não fazíamos e senti a ausência dela e perguntei a amiga próxima. Foi dito que ela estava vítima do Mal de Alzheimer, que não reconhecia as pessoas íntimas, não conseguia fazer suas necessidades sozinha. Ainda bem que o coração não chora para fora, senão o meu pranto teria estragado a reunião festiva do almoço. Tentei descobrir, de forma sutil, qual era o seu endereço.



            Este agora é o meu sonho atual. Chegar no seu apartamento onde ela está na companhia de cuidadoras e dizer quem sou. Dessa fez o coração mudo não tem importância, as palavras não tem mais como serem codificadas. Dessa vez é o meu olhar que tentará falar com sua alma, que tentará dizer o quanto amor eu sinto por ela e pedirei perdão, a ela e a mim, por nunca ter confessado. Sei que nesse momento as lágrimas não poderão ser contidas, como acontece neste momento de digitação.



            As palavras agora não têm significado. Nossas almas se comunicam apenas com o olhar. Eu repassarei para ela todos os anos de amor platônico, e perceberei uma risada juvenil, como a dizer “que bobo, eu gostava de você, mas pensava que você tinha raiva de mim por alguma coisa que eu não sabia o que era”. Eu pegaria na sua mão pela primeira fez, como jamais tivera coragem de fazer, e diria que nosso tempo de gerenciar os nossos corpos estava acabando, que não tivemos oportunidade de gerenciar um possível amor carnal entre nós, mas tivemos outras oportunidades com tantas pessoas que passaram por nossas vidas.



Formaríamos um contrato entre nós, que no próximo encontro que tivermos, no mundo espiritual, que levarei comigo e ela consigo, todos os amores que cultivamos ao longo de nossa vida material que o bom Deus nos concedeu.



            Faremos uma grande festa no Céu!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/02/2025 às 00h01
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