Para compreender melhor o assunto que está em tela neste diário há dois dias, vou colocar também hoje o histórico funcional do réu, GWLS, com base nos registros funcionais existentes na Diretoria de Gestão de Pessoas do MPRN, e que circula nas redes sociais:
Com este registro não pode ser observado nenhum motivo para ataque tão violento aos procuradores. Os mesmo alegam que não há motivos pessoais. Fica à espera do surgimento dos motivos que certamente o agressor irá colocar em sua defesa, já que os agredidos, que provavelmente devem saber, não quiseram se manifestar nesse sentido.
Aguardaremos o desenrolar dos fatos para que possamos nos posicionar quanto a Justiça social e a sociedade harmônica e solidária que deverá formar o Reino de Deus
Ainda em decorrência da agressão sofrida ontem por procuradores, o Procurador-Geral de Justiça, Dr. Rinaldo, emite uma nota nas redes sociais que merece ser refletida:
CAROS MEMBROS E SERVIDORES
Ainda triste com o covarde atentado de que fomos vítimas, eu e meus colegas de gestão, em pleno Gabinete da Chefia da Instituição e durante o expediente normal de uma sexta-feira, dirijo-me a todos vocês para agradecer e reafirmar nossa vontade de continuar tocando nossa gestão com o mesmo afinco, com os mesmos ideais, com a mesma visão de Ministério Público que nos fez concorrer, assumir e aperfeiçoar nossa querida instituição, para que ela seja o que é hoje – mais democrática e mais eficiente.
Agradecer a Deus, por não ter sido alvejado pelos diversos disparos contra mim dirigidos, bem como por ter impedido a consecução do objetivo criminoso contra nossos queridos colegas, Jovino e Wendel, que já se recuperam bem dos procedimentos médicos por que passaram depois de terem sido feridos.
Agradecer ao médico Luiz Roberto Leite Fonseca, Secretário de Saúde do Município e também médico, que, estando na Procuradoria-Geral de Justiça para um evento no momento do crime, prontamente ajudou Wendel e Jovino com seus conhecimentos na área da urgência/emergência médica, seguramente para evitar um resultado pior.
Agradecer ao SAMU-Natal, que chegou a tempo para imediatamente realizar o atendimento eficaz e deslocamento de Wendel ao Walfredo Gurgel, assim como toda a equipe médica deste hospital público, cuja expertise mais uma vez restou comprovada, pelo excelente atendimento que prestou a nossos colegas baleados.
Agradecer ao Secretário de Segurança Pública e toda sua equipe, pela prontidão com que atuou e ainda atua para preservar as evidências probatórias no local do crime e buscar outras, bem como diligenciar para prender o autor do fato, ainda foragido.
Agradecer a todos os promotores de justiça que também, de uma forma ou de outra, ajudaram nas primeiras ações para assegurar provas do fato e tentar prender o criminoso.
Agradecer a todos do Gabinete de Segurança Institucional, que logo chegou à PGJ e nos deu o apoio e a orientação necessários nesse momento de crise.
Agradecer, por fim, àqueles que nos abraçaram e nos ligaram, dando-nos força, carinho e apoio num momento tão difícil.
Sei que o momento é aterrador, é daqueles em que a maldade humana nos deixa perplexos com suas capacidades destrutivas.
Os disparos feitos contra mim, Jovino e Wendel o foram por conta de nossa atuação funcional, do quase integral cumprimento de nosso programa de gestão de forma firme, honesta e respeitosa, desde o primeiro dia. Os disparos foram feitos contra o Procurador-Geral de Justiça, o Procurador-Geral de Justiça Adjunto e o Coordenador Jurídico-Administrativo do Ministério Público do Rio Grande do Norte, não por aspectos pessoais dos ocupantes desses cargos, mas por defendermos e implementarmos ideias com as quais não concordava o atirador. Ele deixou isso claro nos documentos que jogou em cima da minha mesa, antes de começar a barbárie.
Vamos responder ao atentado com a aplicação da lei, dentro do ordenamento jurídico pátrio, como tem que ser. E com a regular continuidade do nosso trabalho, que recomeça segunda-feira, tanto para mim quanto pra minha equipe e para os demais membros e servidores do MPRN, com exceção de Jovino e Wendel, que ainda estarão sob recuperação, mas certamente já ansiosos para a volta ao trabalho.
Contra a maldade, que continuemos com o bem, a justiça. Contra a intenção destrutiva, que continue o nosso labor até o fim, com ainda mais disposição de construção de um Ministério Público melhor, mais organizado e mais prestativo do serviço que devemos à cidadania.
A sociedade está lá fora esperando por todos nós, com seus direitos violados. O Ministério Público continua sua trajetória normalmente, com seu atual Chefe ainda mais disposto e orgulhoso de estar ao lado de vocês, membros e servidores, no cumprimento de nossas relevantes atribuições.
Finalizo desejando a Jovino e Wendel pronta recuperação, e que retornem logo aos respectivos postos, pois vocês, ao menos para mim e para todos que fazem a nossa gestão, são indispensáveis e insubstituíveis.
Ótimo fim de semana a todos, com as bênçãos de Deus.
Vimos que dentro dessa urgência tudo correu bem, o que justifica os agradecimentos. Mas, isso não ocorre de rotina dentro da nossa sociedade, com nossa população. A rotina é encontrarmos pacientes em macas pelos corredores dos hospitais, quando têm sorte, aguardando uma vaga ou o momento de receberem alta. Não recebem a medicação por estar em falta e não podem comprar por não terem dinheiro. O Estado deveria garantir a todos os cidadãos os mesmos direitos, de forma rápida e eficiente como foram oferecidos aos procuradores. Justamente na categoria profissional que trabalha para manter a relação de justiça dentro da cidadania.
Não quero colocar nesta reflexão nenhuma crítica aos procuradores ou à assistência que tiveram, pelo contrário, defendo que todos os cidadãos tenha o mesmo nível de assistência. Sei que o Ministério Público luta para que isso aconteça, mas parece que a atuação se faz num campo movediço, pois quanto mais se age mais se afunda.
Acredito que o foco de nossas ações corretivas da Justiça e preventivas de atos criminosos deve apontar em outra direção... talvez o sistema político representado pela República esteja sendo esse pantanal onde por mais que os nobres ideais sejam imaginados e tentados ser colocados em prática, não saímos do lugar. E muitas vezes, heróis anônimos se tornam mártires de uma causa que parece ser um “Moinho de Vento”.
Vivemos num país com uma constituição bastante favorável à população, com a defesa de vários direitos escritos dentro dela. Acontece que os legisladores foram bastante bondosos em escrever tantos direitos, mas não tiveram a devida preocupação de garantir os recursos financeiros para viabilizá-los.
A situação fica mais grave quando uma administração assume o poder com a intenção de colocar todas essas benesses na prática, criar outras e ainda por cima usar de expedientes criminosos, como a corrupção para enriquecimento ilícito de si mesmo, dos parentes e amigos.
Foi isso que aconteceu com o Brasil nos últimos anos. Entramos numa fase de sucateamento moral e financeiro sem precedentes. Até os serviços básicos como saúde, educação e segurança funcionam sem mostrar nenhum nível de resolução às necessidades da população, e termina numa situação do “salve-se quem puder”, e quem pode usa a máquina capenga do Estado para garantir gordos salários e o atendimento de suas necessidades, dentro de uma lei permissiva para os “poderosos” e madrasta para a classe trabalhadora, que se mata para pagar tantos impostos.
Uma situação de violência aconteceu hoje com procuradores e mostrou a verdade dessa condição. Transcrevei a carta de um colega, Dr. Sebastião, que trabalha no Hospital Walfredo Gurgel e que já foi o seu diretor geral:
WALFREDO GURGEL: O PARADOXO
Em plena sexta-feira, ainda em horário matutino, a rotina do atendimento emergencial do maior Pronto Socorro de nosso Estado é acrescida pelo atendimento de dois eméritos representantes do Ministério Público. Agravos à saúde em sintonia com uma insana violência, motivam a presença de tão ilustres criaturas. Atendimento em tempo hábil e a assistência de uma equipe profissional da melhor estirpe, em caráter emergencial, enseja serenidade e paz.
Em um momento posterior, já com a estabilidade hemodinâmica assegurada, entra em cena a saúde suplementar, a excepcional hotelaria de um hospital privado, além de uma farmácia abastecida.
Daremos sequência aos atendimentos corriqueiros, acalentando criaturas que enfrentarão a inexistência de antibióticos, além de tantas outras drogas.
São as adversidades do dia a dia, instantes em que a dor dos desvalidos maltrata o melhor senso dos integrantes da equipe referida acima.
O cansaço vem mitigando a força laboral de tão valorosos serviçais, já faz tempo. O salário atrasado tem sido a tônica de cada mês.
Preservar a vida e atenuar o sofrimento humano tem sido cada vez mais difícil.
É este o calvário dos que jamais pagarão um plano de saúde.
É chegado o momento daqueles que representam o mundo jurídico utilizarem o espírito beligerante em prol dos que jamais pagarão uma tumba, imaginem os remédios e exames de alta complexidade, durante uma internação.
Os gestores têm boa formação técnica e experiência que basta. De outro modo, sem moeda jamais alcançaremos a prática de uma Medicina razoável.
As nossas Unidades Hospitalares suplicam por socorro!
Este é o apelo de quem trabalha num desses serviços essenciais que o Estado deveria oferecer com qualidade, eficiência e eficácia a todos que o procurassem. Mas como fazer isso se o dinheiro da nação foi surrupiado e o pouco que resta é desviado para o atendimento de mordomias dentro da estrutura administrativa?
Que fazer para ajustar o nosso Estado ao plano divino da espiritualidade?
De que são feitos os sonhos? Já encontrei essa indagação em algum lugar, não lembro qual o contexto. Mas a pergunta continua sendo pertinente. De que eram feitos meus sonhos de adolescente? É da mesma natureza que são feitos os meus sonhos atuais? Ainda sonho?
Sim, meus sonhos de adolescentes eram todos baseados em aventuras, devaneios de um mundo que eu poderia construir com mais facilidade, como construía castelos com tampas de garrafa, muito comum naquela época. Perdia muito tempo nas ruas catando essas tampinhas para construir o que minha fantasia sugeria, ou então formava bandos que se deparavam com o homem da lei e com os quais duelavam, onde eu torcia sempre pela vitória do bem. Meus sonhos eram feitos de romantismo, justiça, lealdade, solidariedade... de onde vinha tal material? Meus pais não tinham como me dar essa educação... a escola também não... tudo era muito pragmático, uma educação voltada para atingir maiores graus de escolaridade, sem preocupação em ensinar sobre a ética, sobre a vida.
Hoje vivo em outra realidade. Meus sonhos de adolescência não se concretizaram como eu os havia construídos. O mais importante, o casamento com a mulher amada para vivermos fielmente até o fim de nossas vidas. foi frustrado. E o maior responsável foi eu mesmo. Entrei por caminhos muito diferentes do que todos costumam trilhar. Troquei o amor romântico pelo amor incondicional, aceitei Deus como o meu Pai e do qual recebi uma missão a realizar. Este é o meu atual sonho, fazer com sabedoria e competência a vontade do Pai, onde estou, com quem estou.
Continuo sonhando alto, em ser um fiel cumpridor da vontade do Pai, ao lado de Jesus, em quaisquer circunstâncias.
Muita gente também nutre seus sonhos assim como eu. Martin Luther King já dizia que “Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque a gente não pode desistir da vida.”
Raquel Santana também faz uma série de divagações sobre os sonhos:
Quem nessa vida não teve sonhos despedaçados?
Ao ponto de sentir vontade de desistir da vida?
Simplesmente ficamos omissos e quietos diante de tudo? Mas tem um novo dia que sempre nos “obriga” a acreditar que essa vida não desistiu da gente!
Olhar pela janela, sentir que mais um dia começou nos faz renovar toda esperança de sonhos que essa vida levou.
Não importa como esteja suas eventuais limitações, dores sentidas, reflexo de um passado, o que possa estar vivendo nesse momento.
O mais forte que poderá nesse momento sentir é que a vida ainda acredita em você em todas suas possibilidades.
A sua importância dentro dela nunca diminuiu ao longo da sua vida.
Todo um lindo espetáculo por cada novo amanhecer, tem essa vida lhe convidando para viver.
Aceitar nossas dores com resignação; elas são frutos de alguma fatalidade, dos seus imprevistos.
Ainda assim, sentir em você essa força de viver, de voltar a sonhar e lutar por eles.
A vida acaba junto com nossos sonhos, com nossa vontade de realizar cada um deles. Não importa nossa idade, como possamos estar. Jamais tome para si o frágil papel de sofredor, de perdedor!
Uma eterna injustiçada das situações das pessoas ao redor.
Agindo assim, apenas pela vida passará sem que volte a ter às “rédeas” das suas conquistas e realizações!
Temos sonhos que ainda não vimos serem concretizados...
A vontade de transformar nossos sonhos em realidade, terá o poder de sanar todas as dores dos sonhos que pela vida já foram desperdiçados!
“Também tive sonhos desperdiçados...
Pela vida...
Pelas situações adversas!
Mas, continuam inteiros dentro de mim!
Desistir de sonhar?
Como?
Se essa vida nos convida por nossos sonhos lutar?”
Sim, não podemos parar de sonhar! Se assim acontecer, não teremos mais o tempero da vida.
No decorrer de nossa evolução material e espiritual, iremos observar no início da vida, em nossa fase de infância, a prevalência dos interesses materiais sobre o espirituais. É importante que o sistema educacional, tanto dentro de casa quanto na escola, vá dilapidando o psiquismo do jovem desde cedo.
Observamos que sempre acontecerá tipo um conflito comportamental, entre os interesses da matéria, ego, biologia, e os interesses do espírito. A pessoa ainda imatura comportalmente ainda vai apresentar insegurança, medo das críticas e dissabores, com insucesso nos empreendimentos e na falta de estímulos para empreender.
O ciúme, a insegurança e a desconfiança, agem como um ácido corrosivo nos relacionamentos, fazendo mal tanto para quem sente, quanto para quem é “alvo” desses sentimentos.
Esse conflito comportamental pode gerar um bloqueio psíquico, que é identificado pelo medo das opiniões alheias e pelo recuo frente as opções enriquecedoras. Dessa forma sofremos uma série de perdas, como o crescimento interior, realizações e felicidade; por outro lado, ficamos sob tormento, confusão e cheios de dúvidas. O comportamento de uma pessoa fica hostil com as pessoas que são dependentes dela, fica crítico demais das ações dos outros, agrada na presença e na ausência é um crítico mordaz, sempre insatisfeito, com os sentimentos geralmente ocultos.
Esse bloqueio comportamental é uma jusante dos sete principais centros de força (chakras), cada um com uma especificidade: 1 – Coronário/Apego à matéria; 2 – Frontal/Ilusão; 3 – Laríngeo/Mentira; 4 – Cardíaco/Pesar; 5 – Solar/Vergonha; 6 – Sexual/Culpa; e 7 – Básico/Medo. No campo periférico, material, os passes feitos com as mãos sobre o corpo da pessoa, contribui para o desbloqueio, mas é necessário uma tomada de consciência para o tratamento se tornar adequado.
Os sentimentos podem adquirir uma percepção de que eles são adversários da nossa vida, quando eles vão de encontro aos desejos do Ego. Surge o impulso para escondê-los, e que assim seja escondida a nossa própria personalidade. A pessoa geralmente opina sobre o que não conhece, como forma de compensação, de ser o que não é, e evita assumir o que é.
Lembremos que, emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna, e com o tempo a repressão dos sentimentos pode facilitar a degeneração de controle biológico e o surgimento do câncer.
O Estar e o Ser parecem sinônimos em línguas como a inglesa (verbo To Be = Ser ou Estar), mas possuem grande diferença em nossa língua. O Estar corresponde a experiências físicas, e o Ser corresponde a experiências espirituais. É importante adquirirmos essa compreensão para manter um equilíbrio: o que se está, deixa-se, vai passar; o que se é, permanece, é nosso. Quando em desequilíbrio, queremos ser o que estamos.
Importante essa distinção, pois assim podemos estar no mundo, mas não ser do mundo.
É interessante verificar que pode haver uma transformação do Ser no Estar e vice-versa. Nascer enfermo ou sadio é condição do ser. Mas, com uma boa programação mental eu posso transformar uma depressão ou alguma tara mental em boa saúde mental, transformei assim a condição de ser doente, em estar doente, agora sou sadio. Da mesma forma pode acontecer com uma programação mental ruim; nasci sadio, era sadio, mas transformei minha condição para doente. O sadio passou a Estar e o doente agora passou a Ser.
O Autodescobrimento é um objetivo que todos devem empreender no caminho evolutivo. Tornar os sentimentos positivos, direcionar as emoções para fazer as devidas compensações psíquicas, que tragam alívio dentro dos conflitos, fazer autocrítica sincera, exercícios mentais, conversa edificante e se portar com naturalidade frente às censuras pertinentes.
A nossa instrutora, Joana de Ângelis, tem duas frases interessantes a esse respeito: “O autodescobrimento se torna uma necessidade prioritária na programática existencial da criatura”; e “O homem possui admiráveis recursos interiores não explorados, que lhe dormem em potencial, aguardando o desenvolvimento.”
Devemos admitir em consciência crítica que todas as pessoas estão sob exame de outras, principalmente quando se conquista uma posição de destaque é que nos tornamos alvos. Devemos manter sempre os sentimentos positivos, o desejo de ajudar ou de nos submeter às provas que a vida nos traz quanto a coerência de nossas intenções. Devemos, por outro lado, evitar os sentimentos negativos de inveja, despeito, preguiça mental e espírito derrotista.
Os padrões de preferência que nossa mente deve seguir na aceitação de que há uma variação infinita de respostas comportamentais por todos que fazem parte do nosso entorno, por mais parecidos que sejamos uns com os outros. Jamais poderemos agradar a todos, nem mesmo a pessoa mais perfeita que encarnou entre nós, Jesus de Nazaré. Da mesma forma como somos vistos, também estamos vendo ao redor. Isso exemplifica um painel de comportamento geral, onde cada pessoa corresponde a um botão que emite um sinal e que se tocado exibe um comportamento, nunca semelhante a qualquer outro. Para isso existem diferenças na óptica emocional quanto a interesses, comportamentos, aptidões, sentimentos nobres ou inferiores.
A ação saudável deve ser uma prática transformada em hábito, um permanente esforço para ser melhor a cada dia, promover a conquista de novos patamares, atingir maiores níveis de autoiluminação para não temer obstáculos, não recear os outros, não temer o desconhecido, melhorar o grupo social, o mundo onde nos encontramos, mas que não nos pertence; e que esse mundo não nos detém, nem nele paramos, que estamos indo rumo ao infinito. Não nos ofendemos, ninguém pode nos magoar, não nos limitamos, ou criamos obstáculos no caminho para outros, não desanimamos, nem perturbamos aos demais, e estamos sempre vigilantes com nossos defeitos e ativos nas ações.
Esses passos para a autoiluminação podem ser difíceis, mas não impossíveis.
É preciso estarmos aptos a fazer a transferência do Estar para o Ser. Quando se Estar mal, por exemplo, é relativamente fácil atingir o bem-estar; mas quando se É mal, é muito difícil se tornar bom. Isso implica numa transformação profunda onde permanecemos úteis e produtivos, evitando o negativismo de que a sociedade e o mundo são maus.
Por fim, lembrar essas duas frases de Gandhi: “Nos momentos de dificuldade de minha vida, lembrei-me que na história da humanidade o amor e a verdade sempre venceram”; e “Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele seja sujo por completo.”