Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
13/05/2019 00h09
ENTENDIMENTO (07)

            A honestidade de uma pessoa depende muito da vivência que ela leva diante dos conflitos interiores e dos problemas que a própria natureza externa apresenta como testes da sua maturidade.

Pelo tom da tua voz notaremos a apreciação que fazemos de nós e nos outros, e, pela análise, notaremos a falta de compreensão de grupo para grupo e de almas para almas, começando dos lares até as nações.

Esse é um processo inevitável dos homens e povos se entenderem mais tarde, pois as dificuldades são criadas para que a dor possa aparecer ensinando, na antecipação do amor.

Quanto mais bruto é o animal, maior é a corrigenda. A roseira mostra suas pétalas, mas traz os espinhos na retaguarda, para que a vigilância seja desenvolvida.

Conhecemos bem as escrituras, pelo próprio esforço e nas interpretações dos sacerdotes, e não devemos faltar com a razão. Moisés foi o portador da Justiça, pela dureza dos corações. No entanto, o raciocínio nos faz crer que a nova mensagem do Evangelho que estamos conhecendo, transforma a Justiça pelas linhas da misericórdia, em Amor e, é justo que saibamos, que somente o Amor no coração das criaturas fará estabelecer a verdadeira compreensão ao longo do tempo, nos lares e nas nações.

Sejamos inteligentes, não nos iludamos com falsas filosofias. O esquema de Deus não foi feito para transformações imediatas, principalmente no tocante às almas.

O despertar de um espírito para as coisas reais da vida depende de sequências de esforços indescritíveis. O sol tem uma marcha moderada, com respeito ao tempo, para formar o dia, e este a mesma sequência, na estrutura dos anos. Assim os séculos, assim os milênios, assim a eternidade.

A compreensão é incompatível com a ignorância. Se a ignorância comanda e domina a maioria na Terra, como poderemos esperar ajuste de Entendimento entre as criaturas?

Se é certo que toda a humanidade tem fome de amor, é mais justo que esse amor seja dado aos que desconhecem os seus grandes benefícios.

Estão sendo instalados na seara da Terra os meios de propagação da mensagem que nos levará ao maior Entendimento das coisas e da vida, da vida e dos homens e do mundo dos anjos.

Porque é por vontade de Deus que estamos aqui, para transmutar a justiça em perdão, e o perdão em caridade que, nesse fluxo da vida, passe a esplender na pureza do amor.

            Preparemo-nos para escutar a verdade que não esperávamos. Se nos preocupamos muito com a compreensão de uns em relação aos outros e dos outros conosco, se intentamos lutar para estabelecer um Entendimento universal, se nos dispomos a trabalhar para uma unidade de sentimentos, coloquemos o capacete do trabalho edificante sem perguntar o que vamos receber.

Envolvemo-nos na tolerância, educada na força do bom senso.

Respiremos e distribuamos a caridade sem fanatismo, arregimentando as armas do perdão incondicional e não pensemos no tempo em que a nossa cooperação com os outros que esposam as mesmas ideias venha a formar a fraternidade entre os povos.

Porque na verdade, essa incompreensão que tanto tememos, nós a sentiremos no nosso próprio meio, onde temos as melhores armas para combate-la.

Mas, se continuamos no bem até o fim, fazendo a nossa parte, os outros farão o mesmo, e Deus fará o resto.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/05/2019 às 00h09
 
12/05/2019 00h09
COMPREENSÃO (06)

            Quando pretendemos levantar uma casa, primeiro cavamos as valas, para que acolham o alicerce. Depois que este já está familiarizado com a argila, é que vem as paredes pedindo para suportar o seu peso. Logo, vem o telhado para, em seguida, entrarem os moradores, em segurança, na moradia.

Nós, humanos, precisamos construir, cada pessoa, a sua própria casa no reino da mente, pois em primeiro plano, as necessidades exigem as limpezas das valas entulhadas de ideias imprestáveis. Em seguida à colocação das pedras nos alicerces que os ideais superiores nos oferecem, com a liga da Boa Vontade, deveremos levantar as paredes, com cada tijolo representando um conceito que as leis de Deus interligam. Finalmente aparece o telhado, com a vivência e o tempo chancelando a segurança daquilo que aprendemos.

            Se não fossem os contrastes que encontramos dia-a-dia, como provar a nós mesmos se aprendemos as lições da vida? Todas as invenções requerem provas incontáveis. Para nos tornarmos cooperadores de Deus, na vinha infinita da criação, o laboratório do mundo nos testa permanentemente, até chegarmos à condição de sermos servos fiéis do Senhor, respondendo a todos os ataques à verdade, com a própria vida imperturbável no serviço da caridade e do amor, dentro e fora de nós, compreendendo e sentindo Deus, pelo bem que não deixamos de praticar, sem interrupção.

Nessa disposição, não há lugar para as dúvidas que a ignorância faz vicejar.

A Compreensão é, mais ou menos, aquilo que pensamos, quando podemos dedicar alguns instantes de feto à algo ou alguém que se encontra carente. Conquanto tal atitude seja fácil, por haver carência de afeto e de troca de calor em todas as partes, na sensibilidade do amor universal.

Compreensão é mais difícil diante da maledicência, quando somos ofendidos e caluniados e sem revolta, o coração nos obriga a transformar nossos sentimentos em perdão, um perdão que não exige condições.

Nesses momentos, por vezes perdemos o ambiente da segurança, assimilando a violência e a intolerância dos ignorantes e, se fizermos a justiça que a razão nos pede, passamos a pensar do mesmo modo de quem nos injuria.

Aí, a semente de Deus, que procurava terra fértil na área do coração, é retirada pelos ventos da invigilância, deixando o agricultor à espera de outras oportunidades para tornar a semear.

Ocupemos mais a nossa mente com a Compreensão que devemos ter com os outros, sem exigir o mesmo dos outros para conosco, a não ser quando isso vem pelas linhas da espontaneidade.

Se você passa a compreender a quem desconhece a lei do amor e da caridade, mesmo sem palavras, essa pessoa passa a te admirar, e esse é o primeiro passo para o alcance da verdade.

O entendimento dos que procuram pela verdade tem que alcançar uma feição mais pura, porque a quem muito foi dado, muito será pedido.

Nós todos que participamos da claridade do Evangelho, percebemos que, em outros olhos vidrados pelo egoísmo, isso produzirá cegueira.

Viemos todos, sem exceção, para servir, sem que exigência de qualquer tipo perturbe nossa confiança em Deus e em nós mesmos.

O mal maior, mesmo no seio dos que estão despertando para a luz, é dar querendo receber; é perdoar esperando perdão; é sorrir porque precisa receber um sorriso; é dar pousada a um viajante, pensando que o destino poderá colocá-lo viajando também; é amar pensando, primeiro, no amor que poderá receber em troca.

Espero que isso não aconteça conosco, que conhecemos ao Pai, conhecendo a Jesus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/05/2019 às 00h09
 
11/05/2019 00h09
DIGNIDADE (05)

            A Dignidade de um homem, depende dos princípios e ideais que ele adota, que ele inclui e assimila. Da mesma forma que o organismo se acostuma com os alimentos, quando não existam outros que mais lhe apeteçam.

As leis de um país são de acordo com o povo que esse país acolhe. E esse povo, seguindo os caminhos disponibilizados por Deus, a inteligência suprema, de forma positiva, harmônica, justa, vai construindo a sua identidade, e, se positiva, a sua dignidade.

O modo como é sentida a dignidade varia de pessoa para pessoa, mas, as bases fundamentais são as mesmas em todas as criaturas e nações.

Podemos manter a nossa dignidade enquanto cidadão, pagando corretamente nossos impostos, mas os gestores públicos podem perder a dignidade quando usam esse dinheiro de forma criminosa, aplicando atos de corrupção.

O funcionário que recolhe os impostos por força da lei e da obrigação funcional, pode manter sua dignidade valorizada no respeito àqueles que entregam os tributos, reconhecendo como sendo o suor do rosto deles. Isso é uma forma de caridade, para aquele que é subjugado para servir de escravo aos gestores corruptos. A caridade, uma forma de amor, é importante para construir um caráter puro.

Podemos ter ideais, que ultrapassem as fronteiras do homem comum. Isso é bom, mas cuidado! As ideias faraônicas, deixam estampar nas estruturas vitais a feição de grandeza. Por isso é preciso ter maiores cuidados, pois as criações mentais podem nos perseguir, tomando a maior parte do nosso tempo de trabalho e de repouso.

Os grandes navios, que descarregam as nossas vistas, começaram por simples desenhos, por poucas palavras, pelo toque de duas mãos, de minuto a minuto, e de dia a dia, talvez anos. Todos os esforços têm uma sequência, que o tempo domina, e nada foge dessa lei. Vejamos o livro sagrado o que nos diz: há um espaço de profeta a profeta, para que se consolidem as leis de Deus na Terra e nos corações dos homens! Não queiramos coisas grandes demais, sem começar pelas pequenas, que formam o alicerce, pois assim é tudo o que existe.

Tudo no universo, inclusive a Terra, é bafejada pela luz de Deus, agora com mais intensidade em função do grande número de consciências que começam a despertar a fé genuína, mas, para tanto, é bom que saibamos do gasto de milênios sem conta para atingir esse estágio.

Somente as gerações do futuro se certificarão, pela fé e pela ciência, da verdade que acabaremos por perceber.

A decência, no meio em que ora vivemos, é obrigada a despir-se das roupas da imposição interesseira. Ela não pode aceitar as escórias da mentira autoritária para satisfazer a arrogância e a brutalidade.

Todos os que se interessam pela verdade, foram chamados e escolhidos por uma força maior para que, por esse meio, possamos sentir e entender a boa nova do Reino, aprimorando nossas virtudes e procurando outras pela luz que acendemos para todos.

            Compreendamos a importância de termos a intenção da sinceridade, a vontade de sermos grandes para ajudar os menores. No entanto é muito justo que olhemos os meios que procuramos.

            É muito nobre que todas as vias sejam lícitas, para que não venhamos a cair, antes de andar. A honra faz parte das belezas espirituais da alma, mas quando ela não exige a destruição, nem procura humilhar quem nos ofendem.

Honra, dignidade e honestidade diante dos nossos compromissos, à luz do amor. Haveremos de encontrar muitas e muitas oportunidades de testar o coração na Dignidade pura, porque aquele que se aproxima da verdade sofre primeiro as consequências da mentira e do engano.

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em 11/05/2019 às 00h09
 
10/05/2019 00h08
A REGRA ÁUREA

            Foi levado o Evangelho para o lar, no dia 05-05-19, no sentido de provocar a reflexão sobre os conflitos que nos atinge, compreendendo as lições de Jesus. O grupo familiar no momento estava composto por 6 pessoas (A., B., N., J., C. e D.). O tema escolhido, do livro “Caminho, Verdade e Vida” através da intuição da filha caçula, foi “A Regra áurea” cujo teor vai reproduzido abaixo.

A REGRA ÁUREA

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ” — Jesus. (MATEUS, 22;39.)

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.

Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele. ”

Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça. ”

Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”

Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”

Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”

Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”

Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo.

Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida.

Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Durante o chamado à reflexão, começando pela pessoa de menor idade, observamos o seguinte.

C., a pessoa de menor idade, não conseguiu esboçar uma compreensão mais aprofundada sobre o texto

J., ressaltou a importância da comunicação e que o amor a si próprio não pode ser exagerado, senão entra no problema do egoísmo;

N., ressaltou que deve se ter a preocupação de não machucar o outro, quando se tem um excesso de amor próprio;

A., considera que quando se ama de verdade, tudo é superado, e que o amor a si próprio não pode ser tão exagerado a ponto de causar conflitos;

B., não consegue elaborar um pensamento, uma reflexão, percebe-se a intensidade de um bloqueio emocional pela presença de lágrimas; e

D., ressalta a importância da Compreensão, da Fé e do Amor para a resolução de qualquer tipo de problemas.

Após a prece inicial e a leitura do texto com as reflexões, foram feitas algumas considerações, para que as reflexões permaneçam no íntimo de cada um, sintonizados com a mensagem do Cristo.

É importante que haja a compreensão dos problemas que a vida nos traz para que possamos considerar as lições do Cristo e ter a boa vontade de coloca-las em prática. Observamos que duas pessoas não conseguiram ter uma compreensão do texto e expressar o que sentia. A mais jovem pelo motivo do cérebro ainda não ter maturação suficiente para isso acontecer. A outra pessoa, certamente se envolveu em sérios conflitos emocionais que provocou o bloqueio da racionalidade. Pode ser até que tenha compreendido alguma coisa, mas não consegue a expressão. Esta é a pessoa mais comprometida e que pode procurar ajuda em substâncias químicas, o que pode aliviar de imediato, mas com o tempo aprofunda cada vez mais os conflitos e a dificuldade de resolução. Fica a orientação para que todos procurem a harmonia interna e o recurso da oração, inclusive a oração de Intercessão, orar por outras pessoas, pois faz parte de ser cristão (Efésios 6:18). Outras pessoas precisam de nossas orações por: salvação, cura, libertação, soluções, ajuda, sustento, força... Deus ouve nossas orações e ajuda as pessoas por quem oramos. É preciso termos compaixão e paciência, para que o tempo e a boa vontade de todos opere a harmonia que o Senhor deseja para todos seus filhos.

Terminamos a reunião com uma prece de agradecimento e todos trocamos abraços fraternos, com a promessa de voltar a nos reunir em nova oportunidade.

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em 10/05/2019 às 00h08
 
09/05/2019 00h08
O DEUS DE SPINOZA

            Albert Einstein, quando interrogado sobre a existência de Deus, respondia que acreditava no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens.

            Quem é Spinoza que um homem como Einstein chega a citar em questão tão importante? Vamos ver quem é, Baruch Spinoza, filósofo (1632, Amsterdã – 1677, Haia), francês, que viveu no século XVII. Ele escreveu o seguinte texto abaixo:

MENSAGEM DE DEUS, SEGUNDO BARUCH SPINOZA

“Pare de ficar rezando e batendo no peito! O que quero que faça é que saia pelo mundo e desfrute a vida. Quero que goze, cante, divirta-se e aproveite tudo o que fiz pra você.

Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha casa são as montanhas, os bosques, os rios, os lagos, as praias, onde vivo e expresso Amor por você.

Pare de me culpar pela sua vida miserável! Eu nunca disse que há algo mau em você, que é um pecador ou que sua sexualidade seja algo ruim. O sexo é um presente que lhe dei e com o qual você pode expressar amor, êxtase, alegria. Assim, não me culpe por tudo o que o fizeram crer.

Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo! Se não pode me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de seu filhinho, não me encontrará em nenhum livro.

Confie em mim e deixe de me dirigir pedidos! Você vai me dizer como fazer meu trabalho?

Pare de ter medo de mim! Eu não o julgo, nem o critico, nem me irrito, nem o incomodo, nem o castigo. Eu sou puro Amor.

Pare de me pedir perdão! Não há nada a perdoar. Se eu o fiz, eu é que o enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso culpá-lo se responde a algo que eu pus em você? Como posso castigá-lo por ser como é, se eu o fiz?

Crê que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que Deus faria isso? Esqueça qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são artimanhas para manipulá-lo, para controlá-lo, que só geram culpa em você!

Respeite seu próximo e não faça ao outro o que não queira para você! Preste atenção na sua vida, que seu estado de alerta seja seu guia!

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é só o que há aqui e agora, e só de que você precisa.

Eu o fiz absolutamente livre. Não há prêmios, nem castigos. Não há pecados, nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Você é absolutamente livre para fazer da sua vida um céu ou um inferno.

Não lhe poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso lhe dar um conselho: Viva como se não o houvesse, como se esta fosse sua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, você terá usufruído da oportunidade que lhe dei.

E, se houver, tenha certeza de que não vou perguntar se você foi comportado ou não. Vou perguntar se você gostou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu.

Pare de crer em mim! Crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sinta em você. Quero que me sinta em você quando beija sua amada, quando agasalha sua filhinha, quando acaricia seu cachorro, quando toma banho de mar.

Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra você acredita que eu seja? Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstre-o cuidando de você, da sua saúde, das suas relações, do mundo. Sente-se olhado, surpreendido? Expresse sua alegria! Esse é um jeito de me louvar.

Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que o ensinaram sobre mim! A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisa de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure fora. Não me achará. Procure-me dentro de você. É aí que estou, batendo em você.”

            Um magnífico entendimento do que seja Deus e, meio paradoxal, sem precisar de crença! Mas são argumentos que podem deixar mais harmonizados os diferentes crentes de qualquer religião, inclusive os ateus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/05/2019 às 00h08
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