Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
28/04/2021 01h22
CONSTRUINDO A INJÚRIA

            A injúria é qualquer ofensa em relação à honra e dignidade de qualquer pessoa, que pode ser física, uma tapa na cara, por exemplo, que causa uma situação humilhante além de lesão corporal.

            Dentro do Reino de Deus, a injúria é um ato impraticável por todos. Dentro do nosso planeta, ainda classificado de Provas e Expiações, é uma prática constante. Como entender tal comportamento de injuriar outra pessoa?

            Fomos criados por Deus, simples e ignorantes. Todos entramos num processo evolutivo cujo estágio atual é a condição de humano, capaz de compreender com maior profundidade o significado da vida, a filiação divina e para onde estamos indo. Porém, ainda estamos dentro da condição animal, com todos os instintos de base egoísta a inundar o nosso cérebro e gerar projetos de agressão, instantânea ou de longo prazo.

            O conhecimento de que o corpo é somente um instrumento para a evolução do espírito, onde repousa a verdadeira vida, imortal, é condição importante para se compreender o amor incondicional ensinado por Jesus, se orientar pela bússola comportamental de não fazer ao próximo aquilo que não queremos para nós. Com essa compreensão do amor e seguindo a bússola comportamental do Cristo, jamais iremos injuriar ninguém. Se tal acontece, é porque ainda não compreendemos a lição, ainda não estamos seguindo a bússola. Ainda somos profundamente ignorantes. Por isso fomos enviados para este planeta, considerado tanto Hospital quanto Escola. Hospital, para sofrer e curar as consequências das injúrias que provocamos no próximo, e Escola, para aprender com tudo isso a forma de corrigir nosso comportamento e se afastar cada vez mais da condição animal.

            Dessa forma, a reencarnação é a estratégia divina para que a justiça seja praticada dentro dos relacionamentos, sendo cada carga de aprendizados e de injúrias que havemos praticados, seja dado nova oportunidade de voltar aos relacionamentos no mundo material, junto aqueles espíritos que prejudicamos no passado, para expiar a injúria que provocamos e provar alguma meta que decidimos alcançar.

            Nós, que já estamos num patamar evolutivo maior, devemos ao máximo não injuriar ninguém e, ao ser injuriado, fazer o máximo para aplicar o perdão, mesmo que não consigamos evitar as cicatrizes que a memória traz.

            A pessoa que causou a injúria, ao sentir o mal que causou e que não sofreu a represália da vingança por sua vítima, tem grande oportunidade de refletir sobre o que fez e corrigir o mais rápido possível o seu comportamento, tendo a humildade de reconhecer o erro e a promessa de não o repetis. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/04/2021 às 01h22
 
27/04/2021 00h24
NOS CAMINHOS DO ALTÍSSIMO - SONETO

            São tantos os caminhos do Senhor

            Que tenho à disposição 

            Sigo a guia do coração 

            Mesmo que traga a dor

 

            Quero a justiça do meu Pai

            Mesmo eu, sendo incompetente

            De fraca ter a minha mente

            Que sempre em abismo cai

 

            Quero o amor do nosso Deus

            Para onde meus caminhos vão

            Em busca da Sua bênção

 

            Quero sempre no gesto de adeus

            A mágica da aproximação

            E o milagre da renovação. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/04/2021 às 00h24
 
26/04/2021 00h24
PENSAMENTO DE DOM VIGANÒ (6) – REVOLUÇÃO E CONSELHO (2)

            Continuação da íntegra do pronunciamento de Dom Viganò sobre a crise na Igreja, as heresias do Vaticano II e a “igreja paralela”. Esta arrasadora conferência dada por Dom Antônio Carlo Maria Viganò, Arcebispo e ex-Núncio Apostólico dos EUA (em 29 de outubro de 2020), na qual ele trata de modo dramático sobre a grande crise atual na Igreja e a terrível "máfia eclesiástica" que nos assola, denunciando a proliferação das heresias promovidas pelo Vaticano II, as profanações de toda sorte cometidas pelos próprios clérigos, os erros gritantes do Papa Francisco (que segundo ele teria sido eleito por influência da maçonaria) e a apostasia generalizada. Vejamos a íntegra desse pronunciamento e façamos nossas reflexões. O tema desta palestra é: como o Vaticano II serve à Nova Ordem Mundial.

5. «IDEM SENTIRE» DE REVOLUÇÃO E CONSELHO

Todos esses princípios, propagados por ideólogos maçônicos e apoiadores da Nova Ordem Mundial, coincidem com as ideias revolucionárias do Concílio:

• A democratização da Igreja, iniciada com a Lumen gentium e realizada hoje na via sinodal bergogliana.

• A criação e acumulação de órgãos de poder foi realizada pela delegação de capacidades de tomada de decisão às conferências episcopais, sínodos de bispos, comissões, conselhos pastorais, etc.

• O passado e as gloriosas tradições da Igreja são julgados de acordo com a mentalidade presente e condenados a perder o favor do mundo moderno.

• A liberdade dos filhos de Deus teorizada pelo Concílio Vaticano II foi estabelecida independentemente dos deveres morais individuais das pessoas que, com base nos contos de fadas conciliares, são todas salvas independentemente de suas disposições interiores e do estado de sua alma.

• O obscurecimento de qualquer referência moral perene tem resultado na alteração da doutrina sobre a pena de morte; e, com Amoris laetitia, que os Sacramentos sejam administrados a adúlteros notórios, causando a destruição do edifício sacramental.

• A adoção do secularismo levou ao desaparecimento da religião oficial do Estado nos países católicos promovido pela Santa Sé e pelo Episcopado, por sua vez, levou à perda da identidade religiosa e ao reconhecimento dos direitos das seitas, bem como à aprovação de regulamentos que violam o direito natural e divino.

• A liberdade religiosa proposta na Dignitatis Humanae tem consequências lógicas e extremas na Declaração de Abu Dhabi e na última encíclica, Fratelli tutti, com a qual a missão salvífica da Igreja e da Encarnação deixa de fazer sentido hoje.

• As teorias da dignidade humana na esfera católica têm confundido o trabalho dos leigos em relação ao trabalho ministerial do clero e um enfraquecimento da estrutura hierárquica da Igreja, e a ideologia feminista é abraçada, abrindo caminho para que as mulheres recebam ordens sagradas.

• A preocupação desordenada com as necessidades temporais dos pobres, muito típica da esquerda, transformou a Igreja em uma espécie de instituição caritativa, limitando sua atividade ao meramente material, a ponto de abandonar o aspecto espiritual.

• A submissão à ciência atual e aos avanços tecnológicos resultou na rejeição da Igreja à rainha das ciências (Fé), "desmitologizando" milagres, negando a inerrância das Sagradas Escrituras, entendendo os mistérios mais sagrados de nossa Fé como mitos ou metáforas, sacrilegamente implicando que a Transubstanciação e a Ressurreição são conceitos mágicos que não devem ser tomados literalmente, mas simbolicamente, e qualificando os dogmas marianos sublimes como um absurdo.

Há um aspecto quase grotesco desse rebaixamento e deterioração da Hierarquia que parece se adequar ao pensamento geral. O desejo da Hierarquia de agradar aos seus perseguidores e servir aos seus inimigos é sempre tardio e descoordenado, dando a impressão de que os bispos estão desesperadamente desatualizados, que certamente não estão à altura dos tempos. Fazem com que aqueles que os veem jogando com tanto entusiasmo com a própria extinção acreditem que tal exibição de lisonjeira submissão ao "politicamente correto" não vem tanto de uma persuasão ideológica sincera, mas do medo de ser varrido, de perder autoridade e prestígio, apesar de lamentar que o mundo continue a dá-los. Eles não querem perceber – ou não querem reconhecê-lo – que o prestígio e a autoridade de que são guardiões vêm da autoridade e do prestígio da Igreja de Cristo, não do substituto miserável e lamentável que eles próprios inventaram.

Quando essa anti-Igreja estiver totalmente implantada no eclipse total da Igreja Católica, a autoridade da Hierarquia dependerá de seu grau de submissão à Nova Ordem Mundial, que não tolerará o menor desvio de seu próprio credo e aplicará aquele dogmatismo, fanatismo e fundamentalismo que muitos prelados e pretensos intelectuais criticam naqueles que hoje permanecem fiéis ao Magistério. Dessa forma, a "deep church" poderá continuar a carregar a marca de Igreja Católica, mas será escrava do pensamento da Nova Ordem, o que lembra aqueles judeus que, após negarem o reinado de Cristo perante Pilatos, foram submetidos à servidão pelas autoridades civis de seu tempo: "Não temos outro rei senão César"(Jo 19,15). O atual "César" manda fechar os templos, colocar uma máscara e suspender as celebrações sob o pretexto de uma pseudo-pandemia. O regime comunista persegue os católicos chineses, e o mundo vê que Roma nada diz. Amanhã, um novo Tito saqueará o templo do Conselho, levará o saque a algum museu, e a vingança divina nas mãos dos pagãos terá se cumprido mais uma vez.

Monsenhor Viganò coloca magistralmente o acoplamento das ideias mundanas, progressistas, politicamente corretas, sobre o corpo da Igreja, hipnotizando seus membros com o dedo apontado em riste para não serem atrasados, retardatários, fundamentalista. Não importa que esses supostos modernistas sejam pedófilos, pornográficos ou corruptos. Tudo evolui nesse mundo materialista para a organização mundial das iniquidades, dirigidas por aquele que se comporta diametralmente oposto ao Cristo, o anticristo. Como as previsões dizem que o Anticristo irá reinar, essa evolução irá até o seu ápice para confirmar a previsão. Mas, as portas do inferno não prevalecem sobre os valores da Igreja, por isso esse reinado do Anticristo não prosperará e a Terra passa a ser administrada, majoritariamente, por pessoas privilegiam mais o bem que o mal.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/04/2021 às 00h24
 
25/04/2021 00h24
PENSAMENTO DE DOM VIGANÒ (5) – REVOLUÇÃO E CONSELHO (1)

            Continuação da íntegra do pronunciamento de Dom Viganò sobre a crise na Igreja, as heresias do Vaticano II e a “igreja paralela”. Esta arrasadora conferência dada por Dom Antônio Carlo Maria Viganò, Arcebispo e ex-Núncio Apostólico dos EUA (em 29 de outubro de 2020), na qual ele trata de modo dramático sobre a grande crise atual na Igreja e a terrível "máfia eclesiástica" que nos assola, denunciando a proliferação das heresias promovidas pelo Vaticano II, as profanações de toda sorte cometidas pelos próprios clérigos, os erros gritantes do Papa Francisco (que segundo ele teria sido eleito por influência da maçonaria) e a apostasia generalizada. Vejamos a íntegra desse pronunciamento e façamos nossas reflexões. O tema desta palestra é: como o Vaticano II serve à Nova Ordem Mundial.

5. «IDEM SENTIRE» DE REVOLUÇÃO E CONSELHO

O trabalho dos noviços, cujas ideias heréticas coincidiam com as do mundo, nada mais fazia do que aumentar o sentimento de incapacidade dos padres conciliares. Uma análise comparativa do pensamento moderno corrobora o idem sentire, a identidade de opinião ou mentalidade dos conspiradores com cada um dos elementos da ideologia revolucionária:

• A aceitação do princípio democrático como legitimação da origem do poder em substituição do direito divino da Monarquia católica (Papado incluído).

• Criação e acumulação de órgãos de poder em vez de responsabilidade pessoal e uma hierarquia institucional.

• O passado é apagado e avaliado de acordo com os parâmetros atuais que não defendem a Tradição e o legado cultural.

• A ênfase é colocada na liberdade individual e o sentido de responsabilidade e dever é enfraquecido.

• A evolução constante da moral e da ética, desprovidos de natureza imutável e de qualquer natureza transcendente.

• Suposto caráter laico do Estado em lugar da devida submissão da ordem civil à realeza de Jesus Cristo e da superioridade ontológica da missão da Igreja sobre a esfera do temporal.

• Igualdade das religiões, e não só perante o Estado, mas também como conceito geral ao qual a Igreja deve se conformar, contra a defesa objetiva e necessária da Verdade e da condenação do erro.

• Conceito falso e blasfemo da dignidade do homem como algo que lhe é inato, baseado na negação do Pecado original e na necessidade da Redenção como premissa para agradar a Deus, tornar-se digno de sua Graça e alcançar a bem-aventurança eterna.

• Minar o papel da mulher e desprezar o privilégio da maternidade.

• Prioridade da matéria sobre o espírito.

• Culto fideísta da ciência em reação a uma crítica implacável da Religião baseada em falsas premissas científicas.

Cada ponto desses podemos fazer uma reflexão. O princípio democrático dentro da Igreja pode ter a sua aplicabilidade em questões administrativas que não implique na distorção da fé, pelo contrário, que possa auxiliar, como a eleição do Papa, por exemplo. Mas, quando é criado órgãos de poder para a veiculação de ideias mundanas ou egoístas, a responsabilidade pessoal, mais sintonizada com a vocação espiritual, termina ficando em segundo plano. A liberdade individual de estudar e acompanhar a evolução do mundo deve ter o viés de aprender como levar as lições do Cristo para a construção da família universal do Reino de Deus, e não à luta de classes em busca de um ideal comunista regado por sangue. Neste sentido, a moral transcendente do Cristo é quem deve se aproximar das práticas imanentes do mundo, mantendo a hierarquia dos valores cristãos sobre quaisquer outras ideologias subalternas. As demais religiões que tratam o divino de forma diferente, devem ser respeitadas no contexto cultural em que estão inseridas, mas como são formadas por irmãos, esses devem ser esclarecidos do caminho mais correto da vontade de Deus, usando a lógica e o discernimento da verdade para tomada de decisão. A ciência é apenas um auxiliar nos caminhos de Deus, e não o norte a ser seguido. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/04/2021 às 00h24
 
24/04/2021 01h58
PRONUNCIAMENTO DE DOM VIGANÒ (4) – COMPLEXOS

            Continuação da íntegra do pronunciamento de Dom Viganò sobre a crise na Igreja, as heresias do Vaticano II e a “igreja paralela”. Esta arrasadora conferência dada por Dom Antônio Carlo Maria Viganò, Arcebispo e ex-Núncio Apostólico dos EUA (em 29 de outubro de 2020), na qual ele trata de modo dramático sobre a grande crise atual na Igreja e a terrível "máfia eclesiástica" que nos assola, denunciando a proliferação das heresias promovidas pelo Vaticano II, as profanações de toda sorte cometidas pelos próprios clérigos, os erros gritantes do Papa Francisco (que segundo ele teria sido eleito por influência da maçonaria) e a apostasia generalizada. Vejamos a íntegra desse pronunciamento e façamos nossas reflexões. O tema desta palestra é: como o Vaticano II serve à Nova Ordem Mundial.

4. COMPLEXO DE INFERIORIDADE E SENSAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA

Como já escrevi em outras ocasiões, as demandas revolucionárias da Nouvelle theologie encontraram terreno fértil nos Padres do Concílio devido a um sério complexo de inferioridade perante o mundo. Houve um tempo durante a Segunda Guerra Mundial em que a revolução liderada pela Maçonaria nas esferas civil, política e cultural penetrou na elite católica e a convenceu de que ela não estava em condições de enfrentar o desafio de proporções históricas que não podia mais evitar. Em vez de questionar a si mesmos e sua fé, esta elite – bispos, teólogos e intelectuais – imprudentemente reivindicou a responsabilidade pelo fracasso iminente da Igreja em aderir à sua sólida estrutura hierárquica e ensino doutrinário e moral monolítico. Observando a ruína da civilização europeia que a Igreja ajudara a formar, a elite pensava que a falta de entendimento com o mundo se devia à intransigência dos papas e à rigidez moral dos padres que não queriam se entender no espírito do tempo e se abrir para o mundo. Essa posição ideológica parte do conceito errôneo de que se pode estabelecer uma aliança entre a Igreja e o mundo contemporâneo, uma concordância de intenções, uma amizade mútua. Nada poderia estar mais longe da verdade, pois não pode haver trégua na luta entre Deus e Satanás, entre a Luz e as trevas. «Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua linhagem e a linhagem dela: ele esmagará a tua cabeça e tu lhe esmagarás o calcanhar» (Gn 3,15). 

Trata-se de uma inimizade desejada pelo próprio Deus, que coloca Maria Santíssima e a Igreja como eternos inimigos da antiga Serpente. O mundo tem o seu próprio Príncipe (Jo 12,31), que é o "inimigo" (Mt 13,28), o "assassino desde o princípio" (Jo 8,44) e o "mentiroso" (Jo 8, 44). Tentar fazer um pacto de paz com o mundo significa concordar com Satanás. Desse modo, fica transtornada e pervertida a própria essência da Igreja, cuja missão é converter o maior número possível de almas a Cristo para a maior glória de Deus, sem nem por um momento abandonar as armas empunhadas contra aqueles que desejam atraí-las para si e para condenação.

O complexo de inferioridade da Igreja e seu senso de fracasso perante o mundo criaram uma tempestade perfeita para que a Revolução se enraizasse nos Padres do Concílio e, por extensão, no povo cristão, em quem a obediência à Hierarquia talvez tivesse sido cultivada ainda mais do que a fidelidade ao Depósito da Fé. Serei claro: a obediência aos nossos sagrados pastores é certamente louvável quando nos enviam algo legítimo. Mas a obediência deixa de ser uma virtude e passa a ser servilismo quando se torna um fim em si mesma, e quando contradiz o fim para o qual foi ordenada, que é a Fé e a Moral. Devemos acrescentar que esse sentimento de inferioridade foi introduzido no Corpo da Igreja com grandes demonstrações de teatralidade, como a deposição da tiara por Paulo VI.

O golpe de misericórdia dessa atitude foi codificado na reforma litúrgica, que manifesta sua vergonha do dogma católico silenciando-o, negando-o indiretamente. A mudança de rito engendrou uma mudança de doutrina que levou os fiéis a crer que a Missa nada mais é do que um banquete fraterno e que a Santíssima Eucaristia nada mais é do que um símbolo da Presença de Cristo entre nós.

Como fazer um pacto de paz com o mundo sem passar pelo desprezo dos ensinamentos do Cristo, passando a ser servil com os interesses materialistas? É importante que a paz seja procurada dentro dos interesses do mundo que majoritariamente tem características egoístas. A igreja deve se aproximar da linguagem atual do mundo para ser compreendida, e não para ser cooptada pelos interesses materialistas. Essa aproximação com o mundo é válida e necessária, no sentido de levar os ensinamentos cristãos em qualquer língua que tenha uma plateia para assistir. Esta era a intenção do Papa João XXIII, porém os demais bispos e padres não conseguiram fazer essa distinção e permitiram que ideologias alienígenas ao corpo doutrinário da Igreja prosperassem, como foi o caso da Teologia da Libertação, que se aproxima mais do pensamento marxista do que do pensamento cristão. Como aceitar que a revolução armada seja um caminho que o Cristo nos permite, se Ele jamais defendeu que a espada fosse o instrumento de sua revolução em busca do Reino de Deus?

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/04/2021 às 01h58
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