Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/11/2022 00h01
HONESTIDADE

            Nesta época tão estranha que estamos vivendo no Brasil, uma frase do jornalista Guilherme Fiuza, da Revista Oeste, me chamou a atenção:



            “A eleição de 2022 ficará na história como aquela disputada por um ladrão com o apoio de pessoas que sabiam que ele era ladrão e pensaram que poderiam apoiá-lo sem deixar de ser honestas.”



            Verdade, como apoiar um ladrão com sua história e em seus propósitos de voltar à “cena do crime”, com nosso voto consciente ou mesmo se omitindo em apoiar o candidato mais honesto?



            Parto do princípio que uma pessoa honesta, consciente dos dados de realidade, não pode compactuar de nenhuma forma, ativa, votando, ou passiva, se omitindo, de rejeitar o crime, a desonestidade, apoiando pessoas que mentem descaradamente e cometem seus roubos sem escrúpulos ou arrependimento.



            Esta seria a lógica do comportamento social, amparado pela justiça e pelos princípios espirituais. Mas, continua a pergunta em busca de uma resposta: porque pessoas honestas votam em pessoas desonestas?



            Vou procurar encontrar, na minha forma de pensar, algumas razões para isso acontecer.



            Primeiro, que a pessoa seja ignorante do que esteja acontecendo, que não saiba do roubo acontecido ou que essa verdade surja na sua consciência de forma deturpada, onde por algum motivo, pessoas mais instruídas usam do seu saber para manipular o pensamento daqueles que não aprenderam a desenvolver em suas mentes esqueléticas de cultura, a capacidade de discernimento.



            Segundo, pessoa muito associadas ao seu Ego, aquela instância mental que cuida do corpo, dos prazeres materiais, da segurança biológica para si, sua família e seus amigos. Esse egoísmo exagerado termina defendendo aquele ladrão que lhe dá uma pequena percentagem dos seus roubos, seja por via legal ou ilegal.



            Terceiro, pessoa que inveja o sucesso do trabalho e estudo dos outros, e espera que só o ladrão pode lhe dar oportunidade de invadir propriedades nos campos ou nas cidades, de cometer também os seus roubos na comunidade com o apoio necessário.



Quarto, pessoa que se sentem devedor ao ladrão por ter sido beneficiada no passado, quer seja recebendo o usufruto do roubo ou colocado em cargo público ou privado sem a devida qualificação, com o objetivo dessa pessoa não cumprir a missão da instituição onde recebeu o cargo, mas cumprir os desejos do seu benfeitor/malfeitor.



Estas reflexões são muito apropriadas nesta data, que lembra um forte ato de desonestidade que ficou em nossa história: a Proclamação da República. O Marechal Deodoro da Fonseca, amigo do Imperador Dom Pedro II, que traiu essa amizade em nome de demandas elitizadas e eclesiásticas, derrubando a Monarquia sem o apoio do povo, nem mesmo do seu conhecimento.



São esses movimentos de desonestidade que dobram o valor da justiça e que exige do povo consciente, sabedor da verdade, que não são desonestos, que aplique esses princípios no meio social onde atua, mesmo que sofra prejuízos materiais ou arrisque a reputação ou a própria vida.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/11/2022 às 00h01
 
14/11/2022 00h01
GOLPE DE ESTADO

            A situação criada no Brasil em decorrência das últimas eleições, onde os responsáveis pelo processo não aceitaram que as urnas fossem auditáveis e assim garantia a lisura da contagem dos votos, gerou toda justificada desconfiança no processo eleitora, como mostra este veículo de comunicação virtual, no meio de tanta censura que impede que a insatisfação do povo se manifeste. Vejamos...



DESCOBERTA DE GOLPE DE ESTADO DISFARÇADO DE ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS PODE LEVAR À CORTE MILITAR AUTORIDADES DO JUDICIÁRIO E DO LEGISLATIVO ENVOLVIDAS NA TRAMA



Apesar de que muitos ainda não ligaram o fato de que a fraude nas urnas eletrônicas não passou de uma tentativa mal sucedida de promover um golpe de Estado, esta informação já é do conhecimento dos Comandantes das Forças Armadas e de outros militares.



A incrível velocidade com que as informações são compartilhadas no mundo digital tem sido determinante para que milhões de pessoas em todo o mundo sejam informadas quase instantaneamente da fraude nas urnas brasileiras, que imprimiram boletins com números favoráveis ao candidato do Partido dos Trabalhadores sem que a apuração dos votos tivesse ocorrido dentro dos parâmetros impostos pela Lei e pela Constituição.



De fato, a urna eletrônica não apura os votos, ela apenas efetua a soma do que em tese foi digitado nos seus teclados, sem que tenha ocorrida a necessária fiscalização prevista no Artigo 221 do Código Eleitoral.



A soma dos "votos", transformados em simples impulsos elétricos sob a forma de bytes, pode ser chamada no máximo de totalização, jamais de apuração, cujo conceito inclui um exame minucioso sujeito à vigilância de terceiros.



Para piorar a situação, a divulgação maciça da notícia de que técnicos do TSE teriam "atualizado" dados relativos à eleição de 30 de outubro imediatamente após ter sido apresentada na rede mundial de computadores a comprovação de que houve desvio de votos em quantidade suficiente para inverter o resultado, tornou ainda mais evidente a trama orquestrada para a retomada de Poder, almejada pelos integrantes da quadrilha envolvida no esquema fraudulento.



Entre os que poderão ser presos após as investigações que estão em curso, o que deverá ocorrer após terem sido tomadas as providências imediatas relativas ao contra golpe, estão autoridades dos poderes judiciário e legislativo, entre as quais os atuais Presidentes do TSE, do TCU e do Senado, que se utilizaram de seus cargos e da estrutura institucional para atentar contra o Regime Representativo e o Estado Democrático de Direito.



Mas não apenas estes devem estar preocupados. Todos aqueles que de uma forma ou de outra se uniram aos cabeças da organização criminosa que foi pega em flagrante poderão ser investigados, incluindo aí jornalistas e editores de grandes veículos de imprensa que optaram por fazer parte do consórcio de comunicação formado por iniciativa do STF,  responsável por ludibriar a população através da divulgação em larga escala de informações falsas, em especial a de que as urnas eletrônicas são seguras e de que jamais havia sido detectado um único caso de fraude no Brasil causado pela manipulação dos dados no interior do equipamento.



Apesar da resistência da imprensa brasileira em noticiar a fraude em larga escala, em especial na região nordeste, a tendência é a de que, a partir da veiculação no exterior, os veículos de comunicação passem a tratar do assunto de maneira mais responsável e menos tendenciosa, até por que se não fizerem isso poderão acabar se tornando alvo das investigações.



A matéria abaixo, veiculada recentemente na Revista Oeste, deixa claro que nem mesmo as big techs podem escapar das investigações, em especial as que fecharam acordos com o TSE com a justificativa de estarem auxiliando o tribunal no combate à desinformação.



Visando apurar as irregularidades, já se fala na abertura de uma CPI no Senado, a CPI do TSE.



Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Emoções não faltarão.



https://revistaoeste.com/tecnologia/as-big-techs-na-mira-da-justica/



            Tudo que estamos observando hoje no Brasil, mostra a veracidade dessas informações, e esperamos que as autoridades não contaminadas pelas mentiras jogadas sistematicamente na grande mídia sejam desmascarada, e o nosso grande país cristão não seja manietado pelas forças das trevas.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/11/2022 às 00h01
 
13/11/2022 00h01
O BEM E O MAL

            De acordo com O Livro de Urântia, página 1457-8, quando Jesus visitava Roma, antes do início do seu ministério, teve oportunidade de conversar com Mardus, que era o líder dos cínicos, uma agremiação religiosa. Em resposta a pergunta desse sincero cínico, sobre o Bem e o Mal, Jesus respondeu:



            “Meu irmão, o Bem e o Mal são meramente palavras a simbolizar os níveis relativos da compreensão humana do universo observável. Se tu és eticamente ocioso e socialmente indiferente, tu podes tomar como o teu padrão de bem tudo o que é do uso social corrente. Se tu és espiritualmente indolente e se não tens aspirações de progresso moral, tu podes tomar como padrões do Bem as práticas religiosas e as tradições dos teus contemporâneos. Mas, a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade deve fazer uma escolha viva e pessoal entre o Bem e o Mal, tal como são determinados pelos valores verdadeiros dos padrões espirituais estabelecidos pelo espírito divino, que o Pai nos céus enviou para residir dentro do coração do homem. Esse espírito residente é o padrão de sobrevivência da personalidade.



            “A bondade, como a verdade, é sempre relativa, e, infalivelmente, contrasta com o Mal. É a percepção dessas qualidades de bondade e de verdade que capacita as almas em evolução dos homens a tomar aquelas decisões pessoais cujas escolhas são essenciais para a sobrevivência eterna.



            “O indivíduo espiritualmente cego que, com a sua lógica, segue o ditame científico, o uso social e o dogma religioso, permanece no grave perigo de sacrificar a sua liberdade moral e de perder a sua liberdade espiritual. Tal alma está destinada a tornar-se um papagaio intelectual, um autômato social e um escravo das autoridades religiosas.



            “A bondade está sempre ascendendo a novos níveis crescentes de liberdade, de auto realização moral e de realização da personalidade espiritual – a descoberta do Ajustador residente e a identificação com ele. Uma experiência é boa quando eleva a apreciação da beleza, aumenta a vontade moral, realça o discernimento da Verdade, amplia a capacidade de amar e servir aos semelhantes, exalta os ideais espirituais e unifica os motivos humanos supremos no tempo, com os planos eternos do Ajustador residente, todos os quais conduzem diretamente a um desejo maior de fazer a vontade do Pai; e isso nutre a paixão divina de encontrar Deus e de ser mais como Ele.



            “A medida que ascenderdes na escala do desenvolvimento da criatura no universo, vós encontrareis uma bondade crescente e uma diminuição do Mal, na perfeita concordância com a vossa capacidade para a experiência da bondade e discernimento e da Verdade. A capacidade de manter o erro ou de experimentar o Mal não ficará totalmente perdida, até que a alma humana ascendente alcance níveis espirituais finais.



            “A bondade é viva, relativa, sempre em progressão, é uma experiência invariavelmente pessoal e eternamente correlacionada ao discernimento da Verdade e da beleza. A bondade é encontrada no reconhecimento dos valores positivos da Verdade, no nível espiritual, que devem, na experiência humana, se contrastar com a sua contraparte negativa – as sombras do Mal potencial.



            “Enquanto não alcançardes os níveis do Paraíso, a bondade será sempre mais uma busca do que uma posse, mais uma meta do que uma experiência de realização. No entanto, tendo fome e sede da retidão, vós experimentareis uma satisfação crescente ao alcançar parcialmente a bondade. A presença da bondade e do Mal no mundo é, em si mesma, uma prova evidente da existência e da realidade da vontade moral do homem, da personalidade, que assim identifica esses valores e é também capaz de escolher entre eles.



            “A época em que o mortal ascendente alcançar o Paraíso, a sua capacidade de identificar o eu com os verdadeiros valores do espírito ter-se-á tornado tão ampliada que resultará na realização da perfeição na posse da luz da vida. Tal personalidade espiritual, assim aperfeiçoada, torna-se tão integral, divina e espiritualmente unificada com as qualidades positivas e supremas da bondade, da beleza e Verdade, que não resta nenhuma possibilidade de que tal espírito justo e reto possa projetar qualquer sombra negativa de Mal potencial quando exposto a luminosidade penetrante da luz divina dos Soberanos infinitos do Paraíso. Em todas essas personalidades espirituais, a bondade não mais é parcial, contrastante e comparativa; ela tornou-se divinamente completa e espiritualmente suficiente; ela aproxima-se da pureza e da perfeição do Supremo.



            “Para que possa haver a escolha moral, a possibilidade do Mal é necessária, mas não a realidade do Mal. Uma sombra é apenas relativamente real. O Mal real não é necessário como uma experiência pessoal. O Mal potencial atua igualmente bem, como um estímulo para a decisão, nos domínios de progressão moral e nos níveis inferiores do desenvolvimento espiritual. O Mal se transforma em uma realidade da experiência pessoal, apenas quando uma mente moral faz dele a sua escolha.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/11/2022 às 00h01
 
12/11/2022 00h01
JUSTIÇA NA NAÇÃO

            Segundo O Livro de Urântia, página 1461, quando Jesus visitava Roma, antes do seu ministério, conheceu um homem pobre que havia sido falsamente acusado. Foi com ele perante o magistrado, e, tendo recebido permissão especial para falar em nome dele, fez aquele soberbo discurso no qual disse:



            “A Justiça faz grande uma nação, e quanto maior é uma nação tanto mais solícita será para cuidar de que a injustiça não ocorra, até mesmo ao seu mais humilde cidadão. Infeliz de qualquer nação, quando apenas àqueles que possuem dinheiro e influência podem assegurar-se da pronta justiça perante as suas cortes! É dever sagrado de um magistrado absolver o inocente, bem como punir o culpado. A permanência de uma nação depende da imparcialidade, da Justiça e da integridade das suas cortes. O governo civil funda-se na Justiça, como a verdadeira religião funda-se na misericórdia”.



            Essa pequena intervenção de Jesus fez com que o magistrado refletisse a aplicasse a Justiça, livrando o homem de uma condenação injusta.



            Reflito sobre a situação que ocorre no Brasil, onde a mais suprema corte assume um franco favoritismo sobre as partes, livrando os culpados de seus crimes e aplicando punições aos inocentes. Uma corte cuja missão é defender a Constituição, passa a usurpar o direito de outros poderes aos quais deveria obedecer constitucionalmente. A população observa impotente uma escalada de autoritarismo onde a força de decretos substitui a força das baionetas na tomada do poder total caracterizando uma ditadura da toga.



            Certamente que os argumentos de Jesus não iriam fazer efeito sobre esses senhores, colocados num cargo, dentro de uma instituição tão importante, como a Suprema Corte, sem o devido preparo técnico, ético ou moral. Muito provavelmente o Mestre não teria oportunidade de oferecer a defesa ao cidadão, e, se o fizesse, talvez saísse do recinto escoltado para a prisão, ou voltaria para Nazaré com uma tornozeleira.



            Essas pessoas de má índole colocados em cargos estratégicos, sabem que a maioria de nossa população ainda é composta de analfabetos funcionais, que não conseguem ler o livro de capa a capa e tirar suas próprias conclusões. São pessoas acostumadas a ser hipnotizadas pela tela de uma televisão que joga as narrativas que interessa aos poderosos com suas iniquidades, formando batalhões de papagaios a encherem as ruas gritando palavras de ordem que não sabem o significado, agredindo as vezes os próprios parentes, numa incapacidade impressionante de discernir onde se encontra a Verdade e a Justiça, até nos meios acadêmicos e eclesiásticos, os que deveriam ser mais resistentes a ação da mentira.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/11/2022 às 00h01
 
11/11/2022 00h01
A VERDADE E A FÉ

            Em O Livro de Urântia, página 1462, cita a visita que Jesus fez à Roma, antes do início do seu ministério, acompanhando dois indianos, Gonod, pai, e Ganid, filho. Gonod contratou Jesus para servir de tutor para seu filho, Ganid, enquanto ele tivesse em viagem de negócios pelo Mediterrâneo. Nos momentos que estava livre desse compromisso, Jesus procurava interagir com líderes em diversas áreas, principalmente nas doutrinas religiosas. Foi assim que ele conversou com Nabon, um judeu grego, que era líder do culto dos mistérios em Roma, o mitraico. Foi nesse momento que Jesus formulou a essência do seu ensinamento sobre a Verdade e a Fé, do seguinte modo:



            “A Verdade não pode ser definida por palavras, apenas vivendo-a. A Verdade é sempre mais do que o conhecimento. O conhecimento é pertinente às coisas observadas, mas a Verdade transcende esses níveis puramente materiais, no sentido em que ela se harmoniza com a sabedoria e abrange coisas imponderáveis tais como a experiência humana e, mesmo, a realidade espiritual e viva. O conhecimento tem origem na ciência; a sabedoria, na verdadeira na verdadeira filosofia; a Verdade, na experiência religiosa da vida espiritual. O conhecimento lida com os fatos; a sabedoria, com as relações; a Verdade, com os valores da realidade.



            “O homem tende a cristalizar a ciência, a formular a filosofia e a dogmatizar a Verdade, porque ele é mentalmente preguiçoso, porque tem de ajustar-se às lutas progressivas da vida, e, ao mesmo tempo, tem também um medo terrível do desconhecido. O homem natural é lento para dar início às mudanças dos seus hábitos de pensar e das suas técnicas de viver.



            “A Verdade revelada, a Verdade pessoalmente descoberta, é o supremo deleite da alma humana; é uma criação conjunta da mente material e do espírito residente. A salvação eterna para essa alma que discerne a Verdade e que ama a beleza, fica assegurada por aquela fome e sede de bondade, que levam esse mortal a desenvolver uma unicidade no propósito de fazer a vontade do Pai, de encontrar Deus e de tornar-se como Ele. Nunca há conflito entre o verdadeiro conhecimento e a Verdade. Pode haver conflito entre o conhecimento e as crenças humanas, crenças matizadas pelo preconceito, distorcidas pelo medo e dominadas pelo pavor de encarar os fatos novos de uma descoberta material ou do progresso espiritual.



            “A Verdade, contudo, nunca pode tornar-se uma posse do homem fora do exercício da fé. E isso é verdade porque os pensamentos, a sabedoria, a ética e os ideais do homem nunca se elevarão mais alto do que a sua fé, a sua esperança sublime. E toda essa fé verdadeira é baseada na reflexão profunda, na autocrítica sincera e na consciência moral descomprometida. A Fé é a inspiração da imaginação criativa impregnada pelo espírito.”



            Hoje, em momentos tão difíceis para o Brasil e para o mundo, onde a mentira construindo falsas narrativas parece estar empurrando a nação para o caos, estes ensinamentos de Jesus servem para nos armar de ferramentas de discernimento de falsas filosofias ou conteúdos científicos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/11/2022 às 00h01
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