Tenho como Pai, Deus, o Criador de toda existência; tenho como irmão mais evoluído, mais próximo do Pai, Jesus de Nazaré, que no papel de Cristo nos trouxe as lições fundamentais para que pudéssemos agir em direção ao Pai. A última semana que Ele passou encarnado entre nós, foi de grande significado, e neste período de Semana Santa é bom refletirmos sobre cada um desses dias.
Domingo, o primeiro dia da semana, dedicado ao Senhor (Dominus), se referindo ao Mestre, em contraponto ao sábado considerado de repouso do Criador por outras denominações de fé. Mas, nesta última semana do Mestre entre nós ainda não havia essa denominação, e ficou mais marcado na história foi sua entrada triunfal em Jerusalém, aclamado por multidão que jogavam flores no chão e acenavam com ramos diversos. Daí termos costume de celebrar este dia como o Domingo de Ramos, e os fiéis levam seus ramos à Igreja a fim de serem abençoados como símbolo de sua fé
Segunda-feira é o momento que Ele vai à casa de seu amigo Lázaro, a quem havia ressuscitado e os sacerdotes do Templo também pretendiam matar, para evitar a prova da divindade do Mestre.
Terça-feira é o dia que Jesus anuncia a sua morte causando grande sofrimento aos Seus discípulos. Anuncia também a traição e indica o traidor, Judas, que possuído por pensamentos antagonistas vai negociar com os sacerdotes a prisão de Jesus.
Quarta-feira é o dia da negociação de Judas com os sacerdotes, aceitando 30 moedas de prata pelo ato. Um momento marcante na missão do Cristo, pois a crucificação necessitava de u traidor, papel eu coube a Judas, consciente ou inconscientemente do que estava provocando.
Quinta-feira é dia da Última Ceia com Seus discípulos, quando dar a grande lição da humildade, lavando os pés dos 12 discípulos. Instituiu o Santo Sacrifício que iria passar como em eterna memória, representado nas missas e em Seu último discurso encorajou os discípulos a amar como ele fazia. Foi ao monte de Getsêmani com três discípulos e começou Sua agonia de antecipação do tormento. Foi preso e interrogado. A Igreja inicia a vigília ao Santíssimo relembrando os sofrimentos começados por Jesus nessa noite.
Sexta-feira é o dia da paixão demonstrada por Cristo por toda a humanidade, padecendo sem reagir aos acusadores e carrascos com agressividade ou violência. Foi açoitado, humilhado, injuriado; colocaram uma coroa de espinhos em Sua cabeça. Foi dado a sentença por Pôncio Pilatos que fez esforços para o livrar da condenação, mas os mesmos que foram beneficiados por Sua benevolência votaram para a libertação de Barrabás e não a dele. Mostra como a democracia pode também ser usada a favor das iniquidades. A todos perdoou pelo grau de ignorância daquelas pessoas. Apenas os sacerdotes empenhados em Sua morte ficaram com uma dívida enorme frente ao Criador. Neste dia é praticado o jejum e a abstinência da carne, em sinal de penitência e respeito.
Sábado é o dia de louvar ao Senhor, aleluia, a missão estava cumprida. Repousa o corpo na tumba cedida por Nicodemos e liberado o corpo da cruz por Pilatos. Neste dia tem início a Vigília Pascal ao final do dia e com o amanhecer da Páscoa.
Domingo da ressurreição, da Páscoa, do grande milagre, no qual o apostolo Paulo saiu pelo mundo a anunciar e criar igrejas. Celebra a Vida, o Amor e a Misericórdia de Deus.
Estes oito dias (tem dois domingos) serve como um resumo 3x4 da missão de Jesus e do que devemos lembrar para ser Seus fiéis discípulos ao longo das eras, em quaisquer localidades ou situações.
Proponho refletir hoje sobre o pensamento de Axel Cleeremans, PhD, Psicólogo Cognitivo, que encontrei num documentário da Netflix em 14-04-2022. Foi feito na forma de um diálogo, mas colocarei aqui como monólogo. Vejamos...
Meu principal interesse de pesquisa é a consciência. Como e por que a atividade biológica do cérebro produz experiência consciente.
Consciência é descrita como um dos problemas mais significativos do século 21, ao lado da origem do universo, das origens da vida... e essas grandes questões ainda são mistérios. Entender como a atividade biológica do cérebro produz a mente, o estado mental ainda é um grande mistério.
Uma das dificuldades de se estudar a consciência é que ela é um fenômeno privado. Eu sei que estou consciente. Eu acho que você está consciente. Porque você se comporta de formas que eu espero estarem associadas à consciência, apesar de não poder defini-la. A questão é que eu não tenho acesso ao seu estado mental.
Estamos estudando aqui no laboratório como fazer uma mão robótica se mover com os pensamentos. Coloco um capacete com eletrodos na cabeça da pessoa e vejo quais pensamentos são produzidos para que a mão se mova. Qual a distinção entre pensar nisso e pensar em outra coisa que não a faz se mover e assim vai.
O argumento crucial é que esse comportamento não é nato. Durante seu desenvolvimento, você tem que aprender, seu cérebro tem que aprender a interagir com seu corpo. Isso é parte do que significa estar consciente.
No experimento, a cada 3 segundos haverá uma seta vermelha para a direita na tela de um computador. Quando a pessoa vir essa seta tem que imaginar um movimento com sua mão. Já que a aparelhagem está sintonizada com uma mão robótica à direita, é melhor a pessoa imaginar um movimento da sua mão direita.
Com esse treino a pessoa vai adquirindo a habilidade de movimentar a mão robótica com o pensamento, até o ponto que não terá de fazer nada de especial, basicamente. Todo o esforço de pensar que é feito inicialmente, deixa de existir. A pessoa só deseja que algo se mova e pronto. É o que acontece naturalmente em nossos próprios corpos.
É importante nesse contexto, lembrar que a consciência não é só uma coisa. São diferentes tipos de mecanismos que, juntos, caracterizam a mente humana adulta, que sabemos ser uma mente consciente. Se você é um cientista orientado de forma empírica, como eu, você quer fazer testes. Então o desafio é descobrir como podemos explorar nossos estados mentais de uma perspectiva científica.
Tudo que acontece em nossa vida mental vem da atividade biológica do cérebro. E o cérebro é esse órgão incrivelmente complexo, composto de 88 bilhões de neurônios. Cada neurônio tem uma conexão com cerca de 10.000 outros neurônios.
Como desenhar experimentos que nos ajudarão a entender essa relação entre mente e corpo? Estamos tentando solucionar esse problema tipo: “Como criamos o algoritmo? “
Nosso laboratório está trabalhando na definição do que é consciência, autoconsciência. Sei que há consciência, mas não estamos trabalhando rápido suficiente. Depois de trabalhar 10, 15 anos, penso que estamos quase lá, mas não estamos.
Essa forma de compreender a consciência difere um pouco daquela estudada com as pessoas que passaram pela experiência de quase-morte. A consciência que essas pessoas demonstram possuir quando estão numa situação que o corpo não responde, é diferente daquela consciência que responde através do corpo? Parece ser a mesma, mas quando está na dimensão espiritual, sem poder usar recursos materiais, suas experiências são gravadas de outra forma, que pode ser resgatada quando volta a agir através do corpo, do cérebro. Mas, estamos nos aproximando cada vez mais do conhecimento desse mecanismo.
Porque vivo a minha vida
Todos pensam que a tenho
Minha vida à Deus pertence
Eu sou simples capataz
Vejo o tempo que me traz
O presente da velhice
Se antes tinha o vigor
Hoje vem Sabedoria
Gozei com tantos, os prazeres
Que esqueci padeceres
E se amanhã cerro o olhar
Em outros campos abrirei
Talvez alguém tenha alegria
Ao ver meu caixão passar
Pois guarda no coração
As mágoas do que não dei
A minha alma, compassiva
Observa em todos, conflitos
Da raiva à gratidão
Da companhia à solidão
Ah, quanta raiva incoerente!
Para aquele que sem reserva
Deu todos seus doces frutos
Sem esperar gratidão
Será porque eu vivia
Como queria o Pai?
Sozinho na multidão
E com tantos, na solidão?
Sou acusado de ser crente
Filho obediente de Tua divindade
Um servo humilde, à Tua vontade
Por que, irmãos, não reconhecem ter um Pai?
Mas, será tão mole assim meu coração?
Sem cor nenhuma as minhas emoções?
Porque não quero atender os meus desejos
E só fazer por mim Tua vontade?
Será que eu sou um mero camelô
Que tudo faço por Ti, por recompensa?
Que espero ao chegar do outro lado
Ter merecido, enfim, Teu paraíso?
Mas, se Tu me compras como se eu fosse escravo
Com as promessas que irei de conquistar
Fazendo eu, coisas aqui com sofrimentos
No Teu lugar, como faz qualquer feitor?
Oh, meu Pai! Será que estou errado?
Que Tua essência que me inspira não é Amor
E sim as manhas de um divino Sedutor?
Que espera de mim tal qual o Cristo?
Mas, mesmo envolto nas sombras do conflito
Reconheço em Ti meu Criador
E se devo pagar algum preço pela vida
Não regateio, meu Pai, pode cobrar.
Era um casal de meia idade, aparentemente casados, cor parda, interessados em filmes, CDs.... Chegaram à minha casa que parecia um sebo, com muitas estantes cheias de filmes e alguns livros. Eles começam a olhar e eu me aproximei com a intenção de ajudar. Procurei saber qual era o interesse deles na temática dos filmes. Procurei saber qual era a profissão e formação deles. O homem era engenheiro, a mulher do lar. Não disse a formação. Não disseram a temática dos filmes que mais gostavam. Procurei mostrar os filmes que estavam expostos, as coleções. O homem que disse se chamar Vítor perguntou sobre os filmes religiosos, se eu era espírita. Imagino que ele tenha visto diversos títulos com essa temática. Confirmei que era espiritualista e que o Espiritismo era o que mais me atraia. Também falei dos filmes que estavam expostos, dos melhores na minha opinião: El Cid, e principalmente Encontro Marcado. A mulher se decide em pegar um livro e um filme. Não consigo lembrar o nome de nenhum dos dois. Sei que o livro é de muita consistência, no tema da espiritualidade. O homem não consegue se decidir e continua a procurar. Eu digo que estou iniciando este negócio de venda, e troca de livros e filmes, um sebo, que ainda não sei como será sua marca. Sei apenas que não posso vender simplesmente o que estou expondo. Será levado na forma de empréstimo, e a pessoa pagará algum valor por isso, deixará seu endereço e principais formas de comunicação, zap e e-mail. Ele pergunta onde pode colocar os seus dados e vejo que preciso de um livro para este registro. Procuro encontrar livros de Ata que sei que tenho alguns, mas não lembro aonde. Perco algum tempo fazendo essa procura, mas termina o sonho e não consigo achar.
Interpretação – Este sonho resgata a ideia que tive com a loja de artesanato no Centro Mãos de Arte, que não vingou, pois as pessoas que se dispuseram a trabalhar nessa loja, pessoas de minha intimidade, não conseguiram colocar na prática a minha forma de pensar o negócio. Nessa loja do Centro de Artesanato Mãos de Arte, a minha loja recebeu o nome que eu dei, Arte e Cultura Potiguar. Tinha o objetivo de mostrar aos turistas o que nós fazíamos aqui no Rio Grande do Norte em termos de artesanato e produtos culturais, principalmente livros. Deveria ser exposto o trabalho de artesanato feito por cada município, e os trabalhos culturais feitos por cada autor, principalmente Câmara Cascudo. O sonho resgata essa ideia e a possibilidade de coloca-lo em prática de forma virtual com uma base física em Ceará-Mirim, no Sítio Jericó, que foi comprado com a poupança conjunta dos meus familiares e que foi registrado em meu nome. Já levei para esse sítio centenas de DVDs que estavam sendo ameaçados de serem eliminados, simplesmente jogados fora. Fiz todo o esforço para deixa-los guardados intuindo que seriam parte de algum projeto que poderia surgir. Eis que o sonho coloca de forma indireta a realização desse trabalho virtual em Ceará-Mirim nos moldes da loja Arte e Cultura Potiguar que eu criara no Centro de Artesanato Mãos de Arte, em Natal. Será organizado no Sítio Jericó o espaço físico do novo projeto, com o velho nome de Arte e Cultura Potiguar, com um setor dirigido ao trabalho de mostrar a mesma arte e cultura feita pela humanidade em todos os tempos. Esta exposição de forma local e geral, seria uma demonstração de mais um trabalho arte/cultura feita por um ente potiguar, no caso nós da loja Arte e Cultura Potiguar. Este trabalho poderia ficar associado a firma que construímos com CNPJ 29.737.805/0001-02 com razão social Psi Serv. de Psiquiat. Psicol. e Assist. Soc. LTDA, situada na Rua Maria Augusta Abath Marinho de Queiroz, 111 Centro, 59570-000 – Ceará-Mirim/RN e e-mail rodrigus@ufrnet.br. O sítio seria organizado para a prestação deste serviço, inclusive aos turistas de outros estados e outros países, com a parceria dos autores que trabalham em turismo neste município de Ceará-Mirim, principalmente na área dos engenhos de cana de açúcar. Poderíamos contatar cada município para que fosse colocado para comercialização os três principais produtos de artesanato e a produção de quantos autores culturais tivessem no município. Cada pessoa que chegasse ao Sítio Jericó, poderia comprar os diversos produtos artesanais e culturais, sabendo a origem em cada município. Podemos também fazer parcerias com as administrações municipais para organizar caravanas de turistas para visitas dirigidas, tanto nos campos artesanais e culturais, quanto no campo religioso.
Acredito que este tenha sido o propósito do sonho, colocar em funcionamento de forma mais eficaz, com o uso da tecnologia remota, um potencial que existe em mim e que até o momento não foi colocado em prática com o devido pragmatismo.