Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/02/2021 00h20
GUERRA ESPIRITUAL – RODRIGO CONSTANTINO (3)

            Encontrei o pensamento de Rodrigo Constantino sobre Guerra Espiritual, numa página intitulada “THEOPOLIS ACADEMY – A Soberania das Esferas”, que depois irei verificar do que se trata. Por enquanto, vejamos o que diz o Rodrigo nesta exposição que ele faz a pedido de um pastor, pois faz sintonia com o texto escrito anteriormente, do pensamento do espírito Bezerra de Menezes:

            Hoje nós temos uma coisa muito diferente nos Estados Unidos, tomaram o controle da câmara, que eles já tinham e perderam acento, mas mantiveram o controle do Senado, que ficou dividido ao meio, 50 a 50, e o voto de Minerva pertence a vice-presidente Kamala Harris que é uma representante dessa base militante mais radical. Como Senadora, democrata da Califórnia, foi uma das mais libero no sentido americano, mais esquerdista, e fez um papelão na sessão de sabatina do indicado para a Suprema Corte. Deu uma cartada feminista, uma coisa de vitimismo e tudo mais. É o que estamos vendo nessa era moderna. A geração que nunca desfrutou de tanta prosperidade, de tanta liberdade, bancando a vítima. O grande símbolo que podemos falar sobre esse zeitgeist nessa vida, essa mentalidade vigente no mundo hoje, foi nesse programa absolutamente asqueroso que a rede Globo transmite em que o filho de um cantor famoso, o tal de Fiuk, chorando, pediu desculpas por ser um homem branco, heterossexual. Acho que isso é o ápice dessa mentalidade que exige essa categoria que se tornou, foi transformada na narrativa da esquerda, no vilão da humanidade, que é o homem branco, heterossexual, e se for cristão então, nem se fala. É pedir desculpa por ter nascido e receber 130 chibatadas em praça pública para conseguir ter algum tipo de licença para continuar existindo.

            Os Estados Unidos vão voltar a fazer o que? Vão voltar a alimentar a Besta. Vão voltar a fortalecer as entidades globalista que atentam contra a soberania nacional dos países. Vão tentar fazer acordos com o Irã de novo, que quer uma bomba atômica para varrer Israel do mapa, vai voltar a fortalecer a OMS que virou um braço, uma espécie de puxadinho da ditadura chinesa comunista e por aí vai. Isso é muito perigoso para o mundo, muito ruim, e chegamos exatamente na maior ameaça da geopolítica atual, que é a ditadura, o regime chinês. 

            Temos ali um líder há mais de uma década no poder, que concentra mais poder do que todos os outros líderes, a exceção do próprio Mao-Tse-Tung, que vem comandando o PCC, partido Comunista Chinês com mão de ferro, expurgando dissidentes e adversários, intensificando o grau de controle sobre Hong Kong, Tibet., e que tem uma visão muito clara de mundo: ele quer transformar a China na potência hegemônica do mundo em poucos anos. Ele vem atuando para isso. De que forma? Comprando quem está a venda e intimidando, mantendo como refém, quem não está a venda.

            Vem dando muito certo. A China consegue, se tornando o maior parceiro comercial de quase o mundo todo e vendendo produtos manufaturados baratos, com mão de obra semiescrava, consegue impor em nome do pragmatismo, que esses líderes de outras nações ocidentais se curvem diante do PCC. Evitem críticas, turvem a clareza moral... então, nós estamos vivendo numa espécie de guerra fria 2.0. 

            Na primeira guerra fria tinha, nesse papel que a China está fazendo hoje, a União Soviética. Só que tinha do outro lado um trio de lideranças políticas, morais e religiosas que ofereciam uma forte resistência, pois tinham clareza moral e coragem. Eram Margareth Thatcher, Ronald Reagan e o Papa João Paulo II. Hoje nós tememos quem? Um vácuo de lideranças. Uma ausência de clareza moral. E todos tentando de alguma forma ficar bem com a China.

            Para dar um exemplo e ilustrar isso, eu cito que, uma coisa muito clara. O Dalai Lama desapareceu, ninguém sabe por onde ele anda. Por que isso é importante? Porque Dalai Lama e o Tibet eram causas abraçadas como fofas por Hollywood, e hoje Hollywood quer o que? Vender filmes para um bilhão e trezentos milhões de chineses. E a China atua de forma direta para filtrar conteúdo. Hoje em dia já não é nenhum absurdo e nem mesmo uma hipérbole, dizer que o PCC controla o conteúdo produzido em Hollywood.

            Então, nós estamos chegando numa situação em que o mundo já se curvou à China. E isso é muito perigoso.

            Bom ficarmos atentos para esses fatos que acontecem à distancia e perto de nós, adquirirmos a consciência do perigo que estamos correndo. A ignorância é a principal arma que esses grupos globalistas possuem para concluírem sua dominação.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/02/2021 às 00h20
 
20/02/2021 00h20
A VONTADE DO PAI

            Todos nós temos um pai biológico, mesmo que não saibamos quem seja, ou não queiramos saber dele ou ele de nós. Da mesma forma temos um Pai espiritual, todos sem exceção, da mesma forma que temos um pai biológico. Acontece que mesmo não sabendo quem é o nosso pai biológico, todos entendemos que possuímos um. Por outro lado, o Pai espiritual que é o mais importante, muitos não acreditam na sua existência, os materialistas, os agnósticos, os ateus. São órfãos espirituais. 

            O processo evolutivo entre pais e filhos deve compreender uma hierarquia onde o pai tem uma supremacia sobre os filhos. Isso é muito evidente ao nascer, pois o filho é totalmente dependente dos pais, principalmente da mãe, responsável por sua amamentação e cuidados diretos e constantes.

            À medida que o tempo passa, o filho tende a se desenvolver e ficar mais forte que o pai, física e psicologicamente. A vontade do filho de fazer a vontade do pai, dirigida a isso desde a infância, numa educação salutar, é o esperado. Os pais devem corrigir os excessos de egoísmo presentes em toda criança devido a expressão máxima do egoísmo do Behemoth, através dos instintos. 

            A pressão energética que o Behemoth desenvolve no campo mental através dos instintos, querendo garantir com o egoísmo todas as necessidades que o corpo apresenta é o que faz gerar comportamentos considerados como os sete pecados capitais: gula, preguiça, orgulho, vaidade, ira, volúpia, avareza. Caso essa tendência comportamental de gerar esses pecados não seja contida, logo o filho sai do controle do pai e inverte a situação de forma perniciosa. Chegando a prejudicar os interesses dos pais em detrimento dos seus próprios interesses, como é tão comum de vermos, pessoas idosas sendo subjugadas perversamente por seus filhos, que chegam a fazer empréstimos bancários no nome dos pais, que chegam até a representarem eles de forma legal, enquanto os pais vivem uma vida desconfortável.

            Mesmo tudo correndo bem, os pais educando os filhos corretamente, chega um momento que a vontade dos filhos supera a vontade dos pais, que chegam a perder o ritmo de evolução que acontece dentro da sociedade, promovido pelas próprias perdas neuronais que chegam a provocar doenças como demência senil e de outros tipos.

            Esse fato de transposição da pessoa deixar de fazer a vontade do pai biológico para fazer a sua própria vontade, como uma realidade evolutiva dentro do mundo material, não observamos com relação ao Pai espiritual.

            Deus como sabedoria suprema e criador de tudo e de todos, não sofre os efeitos deletérios da evolução que Ele mesmo criou. Dessa forma nós, filhos reconhecidos do Criador, jamais deveremos deixar de fazer a Sua vontade, pois ela nunca pode ser superada por nossa inteligência e sabedoria, que jamais irá se equiparar a dEle.  

            Com essa compreensão, tento agir com todo empenho nos caminhos que são mais coerentes com a vontade de Deus que com a minha. Sei que isso não é fácil, pois tenho que superar as forças do Behemoth que reside dentro de mim, e que é necessário para a minha sobrevivência, mas que devo ter forças para domestica-lo. 

            Com o meu amadurecimento espiritual vou ficando mais capaz de distinguir e de fazer a vontade do Pai e não a minha. Mas por enquanto ainda estou muito longe, comparando o comportamento do Cristo, que estava bem próximo de fazer exclusivamente a vontade do Pai. Por esse motivo é confundido por muitas pessoas como o próprio Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/02/2021 às 00h20
 
19/02/2021 00h16
SALMO 1 – OS DOIS CAMINHOS

            Fui chamado a atenção para os salmos constantes na Bíblia como pessoa que quero viver segundo a lei de Deus, e mais ainda, como instrumento de Sua vontade como pretendo, apesar de não estar cumprindo meu próprio desiderato.  Dessa forma, cada Salmo pode representar uma comunicação direta, cabendo a mim sua leitura e interpretação, com capacidade de identificar o Espírito da letra.

            Assim farei, a partir de hoje, em dias não programados, mas quando sentir que o próximo Salmo está trazendo uma informação necessária, ao lado de tantas outras mensagens que recebo de diversas fontes, vindas do Pai.

            Vejamos o primeiro Salmo, num momento que sinto a minha quase completa falta de rendimentos, do “instrumento” do Pai que quero ser, mas não alcanço a sabedoria, coragem e inteligência rápida para isso acontecer.

            Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores.

            Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.

            Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá frutos na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera.

            Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva. Por isso não suportarão o Juízo, nem permanecerão os pecadores na assembleia dos justos.

            Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição.

            Esta advertência não me atinge totalmente. Não convivo com pecadores tão declarados, que chegam a escarnecer da divindade. Pelo contrário, minha convivência é com pessoas que conhecem o Evangelho, que o respeita, inclusive a Deus. O que me incomoda no convívio com essas pessoas, é com o nível de prática aos prazeres corporais, deixando em segundo ou terceiro plano, a prática dos interesses espirituais, até mesmo a reflexão do nosso comportamento.

            Por esse motivo, minha tendência é de afastamento desses meus amigos, até familiares, cuja conversa não sintoniza com os meus interesses espirituais, que considero ter uma força bem maior do que eles demonstram ter. 

            No entanto, essa minha postura espiritual é de certa forma reconhecida e poderei ser atendido se chamar a todos para uma reflexão espiritual, até mesmo no meio de brincadeiras e prazeres materiais. Seria uma forma de chamar a atenção para os dois caminhos, que podemos brincar e sentir os prazeres materiais, mas sem esquecer os compromissos espirituais e refletir sobre a nossa capacidade de colocar em prática esses valores espirituais.

            Deixo de fazer isso, tenho receio de me transformar numa pessoa inconveniente, capaz de acabar com a alegria e motivação de todos que aproveitam os momentos de alegria material. Esta é a minha falha. Não tenho sabedoria para bem administrar o contexto em que estou inserido tendo a inteligência rápida para fazer visível os interesses espirituais, sem perder o momento e sem comprometer o clima de harmonia e prazeres materiais. Falta a coragem para colocar em prática essas ações, mesmo sentido a dificuldade na sabedoria e inteligência.

            Assim, me considero incompetente apesar de não viver a situação que o Salmo adverte. Mas é uma boa reflexão que serve para eu lutar para a conquista desses valores que são necessários para eu seguir no caminho dos justos. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/02/2021 às 00h16
 
18/02/2021 00h16
GUERRA ESPIRITUAL – RODRIGO CONSTANTINO (2)

            Encontrei o pensamento de Rodrigo Constantino sobre Guerra Espiritual, numa página intitulada “THEOPOLIS ACADEMY – A Soberania das Esferas”, que depois irei verificar do que se trata. Por enquanto, vejamos o que diz o Rodrigo nesta exposição que ele faz a pedido de um pastor, pois faz sintonia com o texto escrito anteriormente, do pensamento do espírito Bezerra de Menezes:

            Os globalista defendem um governo mundial, uma abordagem de cima para baixo onde tudo vai ser definido por esses burocratas e tecnocratas sem rosto, sem voto e sem accountability, em nome de causas racionais, de problemas mundiais, e vão pregar então essas leis, essas regras internacionais e esse approach que vai ser imposto, enfiado goela abaixo das nações por meio dessas entidades supranacionais. Pensamos em ONU, pensamos em OMS e por aí vai.

            Por outro lado, tem então o Trump, ou tinha. Ainda é uma força política, podemos falar um pouco disso quando falarmos dos Estados Unidos. Temos também o Jair Bolsonaro, os defensores do Brexit no Reino Unido, todos esses defendendo o quê? Defendendo esse povo que não se ver representado por essas elites, pelos governantes e por essas entidades que estão muito distantes, não só em termos de ação fisicamente como de agendas que de fato interessam a população. Eles olham para essas entidades, para essas elites tecnocratas e falam: eu não estou compreendendo, porque eu não deleguei esse poder todo a eles e eu me sinto totalmente alijado desse processo decisório. E é uma sensação que tem se espalhado cada vez mais e gera ressentimento, desejo de vingança, de reação até, que pode levar no extremo a movimentos nacionais populistas, mais reativos ou até mesmo autoritários no extremo. Não estou chamando Donald Trump e Bolsonaro disso, não acho que sejam, acho que existe muitas vezes uma retórica inflamada, mas as ações do governo, são ações de governos absolutamente responsáveis dentro das regras do jogo. Enquanto que a elite que não soube perder, que ficou no primeiro momento atônita diante dessas vitórias e sem compreender o fenômeno, passa depois para sua reação e vingança.

            Essa elite, sim, o Stablishment, o Deep State como chama nos Estados Unidos, não enxerga limites éticos e de regras do jogo para tentar reatar o poder, o controle da situação. Eles são os verdadeiros golpistas e autoritários.

            Isso é o que tenho visto em plano global. Vamos falar dos Estados Unidos que é a principal nação nesse tabuleiro. Com o Donald Trump havia um grande foco de resistência ao avanço dessa agenda e desses grupos globalistas. Os Estados Unidos sob o comando do Trump ofereciam uma reação a isso. Chegou a tirar os recursos americanos da ONU, saiu da OMS. A embaixadora americana na ONU durante os dois primeiros anos de mandato de Trump, a Nick Harry, endureceu muito com esse simulacro, esse jogo de cena dessa entidade que virou um cabide de emprego e um palco para esses “progressistas” falarem as suas bobagens. Então ela declarou com muita clareza moral que China e companhia, Irã, eram as grandes ameaças ao mundo livre. Enquanto que o Obama vinha fazendo o contrário, tentando fortalecer a ONU e fazer acordos muito suspeitos, de pai para filho, com Cuba, com o Irã. O Trump estava tirando o financiamento de ONGs ambientalistas que tem tudo a ver com essa pauta, porque, obviamente, quando eu falar melhor da pandemia e do Great Western vou falar disso, mas esses globalistas precisam de que? Precisam de causas globais para justificar o governo mundial. Então, o aquecimento global, que depois virou mudanças climáticas, cai como uma luva para isso. Então ele tirou recursos dessas ONGs e da Planet que é uma fábrica de abortos e um braço do partido Democrata cada vez mais radicalizado, mais à esquerda, mais progressista secular com bandeiras de política identitária.

            Com a vitória do Joe Biden num Partido Democrata muito mais radicalizado, que tem na sua base militante figuras reconhecidas como militantes esquerdistas, que são pessoas que defendem socialismo, que defendem a causa palestina contra Israel, e por aí vai. É um partido diferente daquele partido que décadas atrás trouxe ao poder alguém como John Kennedy que era um sujeito católico, anticomunista e defensor de um estado mais reduzido e do mercado funcionando para gerar riquezas. 

            A narrativa permanece dentro da lógica, usando os argumentos de verdade que todos conhecem, sem manipulação, no meu entendimento. Veremos mais adiante a continuidade dessa entrevista.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/02/2021 às 00h16
 
17/02/2021 00h16
GUERRA ESPIRITUAL – RODRIGO CONSTANTINO (1)

            Encontrei o pensamento de Rodrigo Constantino sobre Guerra Espiritual, numa página intitulada “THEOPOLIS ACADEMY – A Soberania das Esferas”, que depois irei verificar do que se trata. Por enquanto, vejamos o que diz o Rodrigo nesta exposição que ele faz a pedido de um pastor, pois faz sintonia com o texto escrito no dia anterior, do pensamento do espírito Bezerra de Menezes:

            Vou trazer uma visão geral do que estou vendo no mundo e no Brasil e a tese que eu tenho defendido é que nós estamos vivendo um momento, mais do que uma guerra política e mais até mesmo do que uma guerra cultural, que sem dúvida está escancarada.

            Eu acho que nós estamos vivendo uma guerra espiritual. Nós estamos vivendo um embate de forças, divisões distintas da sociedade, de ser humano e que infelizmente não é a visão mais alvissareira, positiva e otimista do mundo. O lado ruim, chamemos assim, vem avançando, e vem avançando muito. Então, é mais do que nunca crucial haver uma conscientização do que está em jogo, do que está em curso, e uma reação.

            Essa é minha tese e o meu diagnóstico.

            O que tem acontecido e o que identificamos como fenômeno em vários eventos, e tem vários livros sobre esse assunto, é basicamente o seguinte. Há um distanciamento, um afastamento gradual e muito abrupto já, entre aquilo que a gente convencionou chamar de uma elite cosmopolita, secular, “liberal” e o povo do outro lado. Os reles mortais de carne e osso, os trabalhadores, aqueles que estão interessados em valores morais, decência, empregos, saneamento, segurança, enquanto que a elite, cada vez mais apartada da realidade desse povo, presa numa bolha cognitiva, fica falando de outras bandeiras. Acha que as grandes causas da humanidade são as políticas sectárias, ideologias de gênero, a causa do aborto, da legalização das drogas, o casamento gay, e por aí vai. E são eles que controlam, via de regra, boa parte do establishment político, sem sombra de dúvidas, o establishment cultural, não é pop cultura, é Hollywood, Globo e por aí vai. Eles olham para o povo como os deploráveis. Esse é o termo que a própria Hillary Clinton usou para se referir a metade dos eleitores do Donald Trump. E fora isso, vários indícios nós temos. Uma Âncora da CNN que já riu e desprezou os eleitores do Trump, disse que eles não seriam capazes de apontar estados no mapa e países da Europa. Então, a visão absolutamente preconceituosa que essa elite desenvolveu acerca da população. São os obscurantistas, são os seres tacanhos, acham que são fascistas porque defendem valores tradicionais, família e religião. 

            No Brasil, esse preconceito fica mais evidente ainda quando se fala, por exemplo, da comunidade de evangélicos. Essa elite que ocupa as redações dos jornais, a mídia em geral, ela olha com profundo desdém e desprezo para toda essa comunidade de evangélicos que já somam, grosso modo, um terço da população brasileira. Obviamente, eles querem ter voz na política, o que é absolutamente legítimo, até porque tudo tem sido politizado, então é preciso reagir no âmbito da política, senão eles vão avançando e destruindo, não só os valores culturais como as nossas próprias liberdades. Aí vem essa acusação de que a bancada evangélica quer destruir, são reacionários, querem destruir o progresso, e por aí vai.

            Então, os três principais eventos, fenômenos que ilustraram mais recentemente essa tese, foi a vitória do Trump em 2016 nos Estados Unidos, a vitória do Jair Bolsonaro no Brasil, e o Brexit que os britânicos votaram para sair daquela União Europeia que vinha asfixiando suas liberdades.

            O que está em jogo aqui, do ponto de vista político, é uma grande disputa de forças entre duas visões muito distintas de mundo, que é o Globalismo de um lado e a defesa da Soberania Nacional do outro. Na ausência de um termo melhor, vamos chamar de Nacionalista. Tenho algum problema com o termo Nacionalista, porque levado ao extremo pode remeter aquilo que nós vimos na Alemanha, ou aquelas coisas que colocam a nação como uma construção abstrata, acima de indivíduos de carne e osso, que seriam sacrificáveis pela nação. Prefiro o termo Patriotismo, mas para simplificar, como de um lado temos a defesa da Soberania Nacional, dos Estados-nações, e do outro lado essa visão globalista, podemos colocar essas duas forças que hoje estão se digladiando nessa esfera política global.

            O que defende os globalista? Eles defendem um governo mundial. É uma abordagem de cima para baixo onde tudo vai ser definido por esses burocratas e tecnocratas sem rosto, sem voto e sem accountability.

            Sintonizo com esse pensamento, vejo com mais coerência dentro do que ocorre hoje no mundo e especialmente no Brasil. Vejamos o seguimento das ideias do autor nos próximos textos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/02/2021 às 00h16
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