Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
04/01/2025 00h01
VERDADE DA FÉ

            Santo Afonso de Ligório escreveu em seu livro “Instrução aos Católicos – Sobre os Mandamentos, os Sacramentos e a Veracidade da Fé”, um trecho sobre a verdade da Fé que vale a pena reproduzir para a nossa reflexão.



            Quero desfazer uma dúvida que talvez poderia ocorrer a alguém que dissesse: diz-se que a verdade de nossa Fé é evidente, mas como há de ser evidente se tantos mistérios da Fé, como os da Santíssima Trindade, da Encarnação do Verbo, da Eucaristia etc., são para nós obscuros e incompreensíveis? A isso respondo: as coisas ou as matérias de Fé são obscuras, mas não a verdade da Fé. A verdade da Fé, isto é, que nossa Fé seja verdadeira, é bastante claro pelos sinais evidentes com que se nos manifesta. Os mistérios da Fé são para nós obscuros, e Deus assim os dispôs para que sejam obscuros, porque deste modo quer ser por nós honrado: crendo sem compreender em tudo o que Ele disse, e para que assim também mereçamos, crendo no que não vemos. Que mérito teria o homem em crer naquilo que vê e compreende? A Fé perde mérito, diz São Gregório, quando a razão humana apresenta a experiência. Mas, se nós não conseguimos compreender nem mesmo os objetos materiais desta terra – quem consegue entender por que o ímã atrai o ferro? Como um grão de trigo posto debaixo da terra produz outros tantos? Quem consegue entender os efeitos da lua, os efeitos do raio? -, então, qual é a surpresa em não conseguirmos compreender os mistérios divinos?



            As matérias da Fé nos sãos ocultas, mas a verdade da Fé tem provas tão evidentes que é preciso ser um insensato para não a abraçar. Essas provas são em grande número e resultam especialmente das profecias escritas nas Sagradas Escrituras tantos séculos antes de suceder, pontualmente cumpridas em um momento posterior. A morte de nosso Redentor foi prevista antes por vários profetas: Davi, Daniel, Ageu e Malaquias; e foram profetizadas ao mesmo tempo a época e as circunstâncias daquela morte. Foi predito também que os judeus, como castigo pela morte dada a Jesus, deveriam perder seu templo e sua pátria, permanecer obcecados em seu delito e andar dispersos por toda a terra; e tudo isso se verificou, como sabemos. Foi também predita a conversão do mundo depois da morte do Messias, e esta conversão se verificou por meio dos santos Apóstolos. Estes, sem letras, sem nobreza, sem dinheiro, sem proteção, aliás, com a oposição dos mais poderosos da Terra, converteram o mundo, persuadindo aos homens que abandonassem seus deuses e seus vícios inveterado para abraçar uma Fé que ensina a crer em santos mistérios incompreensíveis, e tantos preceitos difíceis de seguir por serem opostos a nossa inclinação ao mal, como são o amar aos inimigos, abster-se de ter os deleites sensuais, sofrer os desprezos e pôr todo o afeto de nosso coração não nos bens visíveis, mas naqueles que não podemos ver, da vida futura.



             Importante essa distinção que o Santo faz com relação à Fe, sobre o mistério e a verdade. O mistério está presente em diversos fatos da natureza, que com a evolução do conhecimento passam a ter tal mistério compreendido. Da mesma forma pode acontecer com o mistério da Fé, quando boa parte da verdade for adquirida, então muitos aspectos da Fé podem também serem compreendidos. Porem, é a verdade da Fé que pode estar equivocada. O Santo tem segurança da sua verdade de Fé, pelos indícios que ele observa, mas não será possível outra interpretação? Talvez o mistério da Fé sendo esclarecido no processo evolutivo, traga a certeza de que estávamos certos ou errado na nossa compreensão da verdade. Mesmo assim, correndo o risco de estarmos equivocados na nossa certeza da verdade da Fé, é assim que devemos assumir a nossa postura cognitiva, considerar como verdade de Fé a narrativa que melhor atender a coerência da nossa racionalização, e sempre atento para considera a possibilidade que novos fatos surgindo, incoerentes com minha narrativa, eu ter a força moral para corrigi-la.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/01/2025 às 00h01
 
03/01/2025 00h01
ALCOOLISMO E EGOÍSMO (05) – METODOLOGIA

Houve outras razões pelas quais AA e o Grupo Oxford seguiram caminhos separados depois de 1939. Frank Buchman aparentemente sabia que esse programa era eficaz em ajudar os alcoólatras e, de acordo com o veterano de AA Clarence S., Buchman foi ao grupo Akron em 1938. Mas Buchman não via a ajuda aos alcoólatras como a principal atividade de sua irmandade. “Eu sou totalmente a favor dos alcoólatras sendo modificados”, ele foi citado como tendo dito, “mas nós temos satisfatoriamente tantos grupos de alcoólatras em nossas mãos”. Muito de seu trabalho após 1938 foi dedicado a reunir líderes mundiais, juntos em um esforço, para promover a reconciliação e compreensão sem guerra e violência. Buchman tinha pouca confiança em um programa de interesse especial exclusivamente para alcoólatras e, exceto por uma aparição no Grupo Akron, ele nunca demonstrou interesse em envolvimento pessoal nas atividades de AA.



Além disso, Bill W. e outros pioneiros de AA também sentiram que o evangelismo agressivo do Grupo Oxford não funcionaria com alcoólatras. Corrigido por engano, Bill já foi obrigado a diminuir seu fervor evangelístico pouco antes de conhecer o Dr. Bob. Outra divergência foi que os primeiros AA se comprometeram com a prática do anonimato, enquanto que o Grupo Oxford procurava trabalhar e divulgar pessoas de destaque em sua irmandade. O Grupo Oxford também enfatizou os Quatro Padrões, ou Absolutos, que não foram formalmente adotados por AA, mas ainda são apresentados por alguns grupos locais da irmandade. Bill W. acreditava que esses padrões estavam expressos ou sugeridos nos Doze Passos.



Havia ainda outra razão convincente para a separação de AA do Grupo Oxford. Frank Buchman foi notavelmente bem sucedido na criação de pontes para várias religiões durante o início de sua carreira. Na verdade, ele foi provavelmente um arauto do movimento ecumênico moderno. Mas no final da década de 1930, por quaisquer razões, o Grupo Oxford era mal interpretado por alguns porta-vozes confessionais, e negativos apareceram na imprensa. Bill W., que já estava de acordo com a idéia de evitar controvérsias públicas, não achava que AA pudesse se dar ao luxo de estar ligado ao Grupo Oxford, não mais em público. Posteriormente, abades proeminentes do mesmo grupo reverteram essas posições e apoiaram publicamente o trabalho de Buchman. No entanto, na mente de Bill, a controvérsia desviou a atenção e a energia do propósito único de AA. Havia até mesmo o temor de que o uso dos Quatro Padrões e outras terminologias do Grupo Oxford pudessem despertar preconceitos contra AA. Afinal, o próprio Grupo Oxford, ao ser transformado em Re-armamento Moral (RAM) em 1938, deu menos ênfase ao conceito de ajuda mútua no pequeno grupo, tão útil para os alcoólatras em recuperação. Em 1939, quando AA tinha apenas 100 membros, Frank Buchman estava apresentando o RAM à nação em enormes reuniões de massa no Madison Square Garden, Constitution Hall e Hollywood Bowl.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/01/2025 às 00h01
 
02/01/2025 00h01
ALCOOLISMO E EGOÍSMO (04) – PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS

O impressionante sobre esse encontro histórico foi que os fatos anteriores tornariam o Grupo Oxford de Akron excepcionalmente forte e ativo na mesma época em que um empreendimento comercial não relacionado trouxe Bill para Akron. Alguns anos antes, Jim Newton, um membro do Grupo Oxford que estava intimamente ligado a um importante fabricante de pneus, foi capaz de ajudar um dos filhos do industrial a superar seu problema com a bebida. O filho, por sua vez, ajudou um advogado alcoólatra que estava vencendo a maioria de suas batalhas judiciais e perdendo suas batalhas de garrafa. Porque as escapadas do herdeiro dos pneus eram o assunto da cidade, sua recuperação chamou a atenção dos akronitas. Como resultado de tais recuperações, o Grupo Oxford de Akron foi considerado regionalmente como sendo eficaz no combate ao alcoolismo.



O fabricante de pneus, grato pela recuperação de seu filho, então convidou uma equipe de 60 pessoas do Grupo Oxford para Akron em 1933 para realizar reuniões noturnas e matinais em toda a cidade, atividade que durou dez dias. Henrietta Seiberling, T. Henry e Clarace Williams juntaram-se ao Grupo durante esta sessão de dez dias e começaram as reuniões de quarta-feira à noite na casa de Williams, que logo estavam juntos a Dr. Bob e Anne Smith. As reuniões foram alegres e amigáveis, e o Dr. Bob disse que os membros do Grupo Oxford o conquistaram por causa de sua aparente postura, saúde e felicidade. “Eles falavam sem nenhum constrangimento, o que eu nunca poderia fazer, aparentavam estar muito à vontade em todas as ocasiões e pareciam muito saudáveis. Mais do que esses atributos, eles demonstravam serem felizes”, escreveu em sua história pessoal. Ele e Anne compareceram às reuniões por 2 anos e meio, mas ele ainda bebia todas as noites. Mais tarde, ele reconheceu, porém, que o Grupo Oxford o conduziu a princípios espirituais vitais que seriam importantes em seu trabalho em AA. Além disso, é claro, foi a conexão do Grupo e a inspiração da Sra. Seiberling que o ajudou a entrar em contato com Bill W.



Entretanto, de volta à cidade de Nova York, o Grupo Oxford estava também muito atuante em sua sede nacional na Igreja do Calvário do Dr. Sam Shoemaker, onde Bill W. recebeu muita ajuda valiosa. O Dr. Sam era um importante líder americano da irmandade do Grupo Oxford e a pessoa ideal para se tornar o mentor espiritual de Bill W. Como Bill disse mais tarde, “... os primeiros AA tiveram suas ideias de auto-exame, reconhecimento de defeitos de caráter, restituição por danos causados e trabalho com outras pessoas dos Grupos Oxford e precisamente de Sam Shoemaker ... e do contrário de parte alguma. Os ensinamentos de Sam ajudaram muito a nos mostrar como criar o clima espiritual em que nós, alcoólatras, podemos sobreviver e progredir”.



Em 1978, Lois W. disse a um entrevistador que durante dois anos e meio, 1934−1937, ela e Bill participavam de duas reuniões do Grupo Oxford em Manhattan todas as semanas na maior parte do ano. As noites de quinta-feira eram para planejamento e compartilhamento pessoal. As tardes de domingo eram as reuniões comunitárias aonde pessoas traziam novos amigos. Na fita de vídeo “A História Pessoal de Bill”, Bill completa essa maravilhosa cadeia de eventos, dizendo: “Começamos a ir às reuniões do Grupo Oxford…. O impacto do Dr. Shoemaker sobre nós naqueles primeiros dias certamente foi registrado, e os princípios enfatizados pelo Grupo Oxford mais tarde emprestados espontaneamente sem muita demora para formação dos 12 Passos de AA e à publicação de nosso livro Alcoólicos Anônimos”.



Apesar dessa ligação importante, Bill e o pequeno grupo de alcoólatras ao seu redor não permaneceram por muito tempo ligados ao Grupo Oxford. Bill começou a realizar reuniões separadas para alcoólatras logo após retornar de Akron. Em 1937, seu grupo de iniciantes na cidade de Nova York retirou-se completamente da irmandade do Grupo Oxford. Todavia, Bill sempre reconheceu que os importantes princípios espirituais e de trabalho de AA vinham do Grupo.



Em Akron, era uma história ligeiramente diferente. Profundamente leais a amigos não-alcoólicos como Henrietta Seiberling e o T. Henry Williams, os alcoólatras recuperados de Akron mantiveram seus laços com o Grupo Oxford até 1939. Eles, também, eventualmente decidiram seguir um caminho separado para serem mais eficazes na ajuda aos alcoólatras. Nessa época, o livro Alcoólicos Anônimos já era publicado e a irmandade dos alcoólatras recuperados tinha seu próprio nome. Grupos de AA foram criados em Cleveland, e AA agora estava bem encaminhado como uma irmandade separada, grata ao Grupo Oxford, mas não dependente mais dele.



A espiritualidade foi importante para a criação dos grupos de AA e também será para a criação dos grupos de EA. Além da formatação dos grupos de EA seguirem os exemplos de AA, haveremos de fazer uma associação mais forte com os valores espirituais, mostrando que é importante a domesticação do egoísmo individual para ser considerado um cidadão do Reino de Deus e, portanto, apto a ser convocado para o exército do Bem comandado pelo Cristo para a ferrenha guerra que o Mal provoca sobre o Bem.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/01/2025 às 00h01
 
01/01/2025 00h01
ORAÇÃO JANEIRO 2025

            Pai, hoje neste início de ano quero conversar com o Senhor a respeito da minha narrativa de vida, de cosmogonia, que vejo me encontrar frente a uma encruzilhada. Por um lado, a Santa Igreja Católica informa que o Senhor pode se manifestar de três forma diferentes: como Pai, que é com quem converso agora, como Filho que é Jesus Cristo o qual considero como Mestre divino, e como Espírito Santo que é a essência de Amor que pode nos preencher e orientar a vida a qualquer momento. Por outro lado, a doutrina ensinada pelos irmãos espirituais que já se encontram desencarnados e que têm uma boa dose de conhecimentos e sabedoria, nos ensina que todos somos filhos do Senhor, e que Jesus é um desses filhos, de natureza pura, que recebeu Sua ordem de descer ao mundo material e nos ensinar pessoalmente. Acredito que ambas situações não implicam em mudança drástica em reconhecer a Sua paternidade divina e fazer a Sua vontade, como qualquer pai deseja para os filhos, viverem com amor uns para os outros, conforme se fizessem suas ações para o próximo fossem dirigidas a si mesmo. Portanto, irei fazer hoje a minha oração dirigida ao Senhor na essência do Espírito Santo.



            Espírito Santo, concedei-me o dom da Sabedoria, a fim de que cada vez mais eu possa apreciar as coisas divinas e, abrasado pelo fogo do Vosso amor, prefira com alegria as coisas do Céu a tudo que é mundano e me una para sempre a Cristo, sofrendo neste mundo por Seu amor.



            Espírito Santo, concedei-me o dom do Entendimento, para que, iluminado pela luz celeste da Vossa graça, bem entenda as sublimes verdades da salvação e da doutrina da santa religião.



            Espírito Santo, concedei-me o dom do Conselho tão necessário nos melindrosos passos da vida, para que escolha sempre aquilo que mais lhe seja do Vosso agrado, siga em tudo a Vossa Divina Graça e saiba socorrer meu próximo com bons conselhos.



            Espírito Santo, concedei-me o dom da Fortaleza, para que despreze todo orgulho humano, fuja do pecado, pratique a virtude com santo fervor e afronte com paciência, e mesmo com alegria do espírito, o desprezo, o prejuízo, as perseguições e a própria morte, antes de renegar por palavras e obras a Cristo.



            Espírito Santo, concedei-me o dom da Ciência, para que eu conheça cada vez mais minha própria miséria e fraqueza. A beleza da virtude e o valor inestimável da alma e para que veja claramente as ciladas do demônio da carne, do mundo, a fim de as evitar.



            Espírito Santo, concedei-me o dom da Piedade, que me tornará delicioso o trato e colóquio Convosco na oração e me fará amar ao Senhor com intimidade, assim como a Maria Santíssima e a todos os homens como meus irmãos em Jesus Cristo.



            Espírito Santo, concedei-me o dom do Teu Temor pelas consequências das minhas ações, para que eu me lembre sempre, com suma reverência e profundo respeito, da Vossa divina presença, trema como os anjos diante da Vossa divina majestade e nada receie tanto como desagradar Vossos santos olhos!



            Vinde, Espírito Santo, ficai comigo e derramai sobre mim Vossas divinas bênçãos. Em nome de Jesus Cristo, Nosso Senhor.



            Parece um tanto estranho, Pai, falar com o Senhor com uma personalidade e logo mais me dirigir ao Senhor com outras personalidades. Parece ser mais coerente a forma que meus irmãos espirituais ensinaram. Que achas?



            Filho, eu entendo de qualquer forma que se dirijas a mim, o importante é que ambas as formas contribuam para a formação da Família Universal e que amem ao próximo como se fosse a si mesmo, como já foi ensinado. Mas, também vejo como você, fica mais enrolada a comunicação de falar comigo se dirigindo às três personalidades.


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em 01/01/2025 às 00h01
 
31/12/2024 00h01
ALCOOLISMO E EGOÍSMO (03) – JUNG

Na época da formação dos grupos de mútua ajuda, um bebedor problemático chamado Rowland H. descobriu com o renomado psiquiatra, Dr. Carl Jung, na Suíça, que casos como o dele eram sem esperança, exceto quando uma experiência espiritual vital tomava o controle. Rowland encontrou sua experiência no Grupo Oxford e a passou para Ebby T., que então a levou para Bill W. em sua mesa de cozinha no Brooklyn. No Towns Hospital, em 1934, Bill teve o mesmo tipo de experiência espiritual que Frank Buchman teve na Inglaterra em 1908. E precisamente tanto quanto Frank tenha visto sua experiência como uma resposta aos males do mundo, a mesma coisa fez Bill W., a viu como uma saída para milhares de outros alcoólatras. Deste modo, o palco estava montado para o encontro de Akron que trouxe AA à existência. No início, no entanto, o programa de recuperação alcoólico fazia parte do movimento do Grupo Oxford.



Henrietta Seiberling, a graciosa senhora que reuniu Bill e Bob em sua casa em Akron, lembrou que Bill se apresentou a ela por telefone como "um membro do Grupo Oxford de Nova York e um alcoólatra". Era um telefonema oportuno, pois a própria Henrietta era membro do Grupo Oxford de Akron, o qual vinha tentando ajudar o Dr. Bob. Apenas duas semanas antes, em uma reunião carregada de emoção na casa de T. Henry e Clarace Williams, o Dr. Bob, que frequentava as reuniões semanais por mais de dois anos, finalmente admitiu aos outros que tinha um problema com a bebida. E aí, em seguida, Bob liderou o grupo em oração por sua recuperação. Agora ele iria encontrar o homem o qual ele mais tarde descreveria como o primeiro ser humano vivo com quem ele conversou que por experiência própria sabia sobre o que estava falando em relação ao alcoolismo.



Esta é uma forma dramática onde observamos a ação da Divina Providência agindo para trazer ao mundo uma das mais eficientes formas de tratamento de doença causada pelo demônio (álcool) na mente das pessoas.



O Egoísmo Selvagem termina sendo uma doença mais difícil de abordar e tratar do que o Alcoolismo, pois este se encontra externo à pessoa atingida, ela deve sair à procura do mal que lhe submete, a bebida alcoólica.



O egoísmo está dentro da pessoa, ela não precisa procura-lo em bares ou qualquer ambiente fora de si. Quando a pessoa inadvertidamente o deixa crescer e tornar-se selvagem, destruindo tudo que está ao alcance da pessoa afetada, é de mais difícil a abordagem e tratamento. A pessoa terá que desenvolver o forte sentimento espiritual como bem diagnosticou Jung.



Portanto, eu como psiquiatra e sabedor desse importante sucesso do AA, vendo o mundo coberto de sombras maléficas, principalmente no Brasil, onde vemos instrumentalizadas pelas forças telúricas dominando todos os espaços públicos, a população extorquida e o cristianismo atacado, principalmente na Santa Igreja Católica, a instituição que mais coerentemente faz o seu combate.



Assim, devo iniciar o primeiro grupo de Egoístas Anônimos (EA), com pessoas portadoras de diagnósticos psiquiátricos e reconhecem que o egoísmo selvagem é um dos motores para a doença se manifestar a tornar o comportamento maléfico, principalmente para o próximo com os quais não tem compaixão pelos males causados.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/12/2024 às 00h01
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