Ellen Gould White (1827 – 1915) foi uma autora americana e cofundador da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Publicou o livro “Love Under Fire” que originou “O Grande Conflito – uma saga milenar e seu final surpreendente”, traduzido por Cecília Eller Nascimento em 2022, tendo a 61a. reimpressão da 1a. edição em 2023, cujo exemplar gratuito chegou em minhas mãos em 25-04-2023, durante uma reunião da Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM). Aborda entre diferentes temas, um aparentemente contraditório que colocarei aqui um trecho de como está escrito no livro.
Quando os cristãos concordaram em se unir aos parcialmente convertidos do paganismo, Satanás celebrou. Então os inspirou a perseguir aqueles que permanecessem fiéis a Deus. Quando os cristãos apóstatas (afastamento total e definitivo do cristianismo) se uniram a seus companheiros semipagãos, travaram batalha contra as características mais essenciais dos ensinos de Cristo. Era necessária uma luta ferrenha para permanecer firme contra os enganos e males introduzidos na Igreja. A Igreja não aceitava mais a Bíblia como padrão de fé. Chamava a doutrina da liberdade religiosa de heresia e condenava aqueles que defendiam esse ensino.
Após um longo conflito, os fiéis perceberam que a separação era absolutamente necessária. Não ousavam tolerar erros que seriam fatais às suas almas e colocariam em risco a fé de seus filhos e netos. Sentiam que a paz custaria caro demais se precisassem comprá-la sacrificando princípios. Se pudessem obter unidade somente comprometendo a fé, então que houvesse divergência e até mesmo guerra.
Os primeiros cristãos eram pessoas verdadeiramente distintas. Pequenos em número, sem riquezas, posições ou títulos de honra, eram odiados pelos ímpios, assim como Caim odiava Abel (Gn 4:1-10). Dos dias de Cristo até hoje, Seus discípulos fiéis têm despertado ódio e oposição da parte daqueles que amam o pecado.
Então como o Evangelho pode ser chamado uma mensagem de paz? (At 10:36). Anjos cantaram sobre as planícies de Belém: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens (de boa vontade) aos quais Ele concede o Seu favor” (Lc 2:14). Parece haver uma contradição entre essa declaração profética e as palavras de Cristo: “Não pensem que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mt 10:34). Se compreendidas de maneira correta, as duas estão em perfeita harmonia. O Evangelho é uma mensagem de paz. A religião de Cristo, se aceita e obedecida, espalharia paz e felicidade por toda a Terra. Era a missão de Jesus nos reconciliar com Deus e uns com os outros. No entanto, a maior parte do mundo está sob o controle de Satanás, o mais amargo inimigo de Cristo. O Evangelho apresenta princípios de vida completamente opostos aos hábitos e desejos das pessoas, e elas se levantam contra essa mensagem. Odeiam a pureza que condena o pecado e perseguem aqueles que proclamam suas santas prerrogativas. É nesse sentido que o Evangelho é chamado de espada.
Muitos que são fracos na fé estão prontos a perder a confiança em Deus porque ele permite que os maus prosperem, ao passo que os melhores e mais puros são atormentados por seu poder cruel. Como Aquele que é justo, misericordioso e infinito em poder tolera tamanha injustiça? Deus nos deixou evidências suficientes de Seu amor. Não devemos duvidar de Sua bondade por sermos incapazes de entender Suas obras. O Salvador disse: “Lembrem-se das palavras que Eu lhes disse: nenhum escravo é maior é maior do que o seu senhor. Se Me perseguiram, também perseguirão vocês” (Jo 15:20). Aqueles que são chamados a suportar tortura e martírio estão apenas seguindo os passos do amado Filho de Deus.
Os justos são colocados na fornalha da aflição para que sejam purificados, seu exemplo convença os outros da realidade da fé e da piedade, e sua vida coerente condene os ímpios e incrédulos. Deus permite que os maus prosperem e revelem o ódio que sentem pelo Senhor para que todos possam reconhecer Sua justiça e misericórdia quando Ele os destruir por completo. Deus punirá cada ato de crueldade contra Seus fiéis como se tivesse sido praticado contra o próprio Cristo.
Paulo declara: “Todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12). Então por que a perseguição parece estar adormecida? O único motivo é que a Igreja se conformou ao padrão do mundo e, por isso, não desperta oposição. A religião em nossos dias não é a fé pura e santa de Cristo e de Seus apóstolos. Como as pessoas são indiferentes às verdades da Palavra de Deus, como há tão pouca espiritualidade vital dentro da Igreja, o cristianismo é popular no mundo. É só haver um reavivamento da fé da Igreja primitiva que os fogos da perseguição serão acesos novamente.
Coloquei entre parênteses uma pequena explicação de alguns termos que para meus leitores pouco familiarizados com os textos cristãos venham entender melhor. Quanto a conteúdo que foi apresentado, combina perfeitamente com o que penso, só que escrito com mais clareza e embasamento. Aconselho a leitura desse livro por todos de bom coração e que desejam seguir os ensinamentos do Cristo, sem medo da perseguição e sofrimento que irão servir para burilar a nossa alma.
Lendo o livro bíblico de Levítico, encontrei um título “Maldições para os desobedientes”, que vai no capítulo 26, do versículo 14 ao 45, que achei fazer alguma conexão com o que estamos vivenciando atualmente no planeta, e que diz o seguinte:
Maldições para os desobedientes
14 Porém se vós me não ouvirdes, e não executardes todos os meus mandamentos; 15 se vós vos dedignardes (desdenhar) de observar as minhas leis, e desprezardes as minhas ordenações, de sorte que não façais o que por mim foi prescrito, e torneis írrito (que fica sem efeito) o meu pacto; 16 eis aqui de que maneira me haverei eu também convosco. Castigar-vos-ei bem depressa com a indigência, com um ardor, que vos seque os olhos, e vos consuma. Em vão semeareis o vosso grão, porque ele será destruído por vossos inimigos. 17 Eu porei sobre vós o olho da minha ira: vós caireis diante dos vossos inimigos, e vivereis sujeitos aos que vos aborrecem, e fugireis sem ninguém vos perseguir.
18 Se ainda depois disto me não obedecerdes, eu vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados; 19 quebrarei a dureza da vossa soberba, e farei que o céu seja para vós de ferro (sem chuvas), e a terra de bronze (estéril). 20 Todos os vossos trabalhos serão baldados: a terra não produzirá os seus frutos; nem as árvores darão os seus pomos.
21 Se ainda assim vos opuserdes a mim, e não quiserdes ouvir-me, eu multiplicarei sete vezes mais as vossas pragas, por causa dos vossos pecados. 22 Mandarei contra vós as feras do campo, que vós consumam a vós, e aos vossos gados; que vos reduzam a um pequeno número, e que tornem os vossos caminhos uns desertos.
23 Se vós ainda depois disto não quiserdes tomar o ensino, mas continuardes a andar contra mim; 24 também eu andarei contra vós, e vos ferirei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados. 25 Eu farei vir sobre vós a espada, que vós castigará, como violadores do meu pacto. E quando vós vos refugiardes nas cidades, mandarei eu que a peste se ponha no meio de vós, e vós sereis entregues nas mãos de vossos inimigos, 26 depois de eu ter quebrado o vosso cajado, que é o pão, em forma que dez mulheres cozam o pão num só forno, e o distribuam por peso, e vós comendo-o não fiqueis satisfeitos.
27 Se até depois disto ainda não me ouvirdes, mas teimardes a andar contra mim; 28 também eu andarei contra vós. Eu oporei o meu furor ao vosso, e vos castigarei com sete novas pragas, por causa dos vossos pecados, 29 até o ponto de vos reduzir a comer a carne de vossos filhos, e de vossas filhas. 30 Eu destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas as vossas estátuas. Vós caireis entre as ruínas dos vossos ídolos, e a minha alma vos terá em tal abominação, 31 que eu converterei as vossas cidades em ermos; farei dos vossos santuários uns desertos, e não tornarei a receber mais de vós o suavíssimo cheiro. 32 Eu assolarei o vosso país; reduzi-lo-ei a ser o espanto dos vossos mesmo inimigos, quando estes se fizerem senhores, e habitarem. 33 Eu vos espalharei pelas nações; desembainharei a espada atrás de vós; o vosso país ficará deserto, e as vossas casas demolidas. 34 Então agradarão à terra os dias do seu descanso, por todo o tempo que ela estiver deserta. 35 Quando vos estiverdes numa terra inimiga, ela descansará, e ela achará o seu repouso, estando só, e desamparada; pois que ela o não achou nos vossos dias de sábado, quando vós a habitáveis.
36 Quanto aos que dentre vós restarem, eu ferirei os seus corações de pavor no meio de seus inimigos; o ruído de uma folha, que voa, os fara tremer; eles fugirão, como se vissem uma espada; eles cairão sem ninguém os perseguir; 37 cairão cada um deles em cima de seus irmãos, como se fugissem da batalha. Nenhum de vós poderá resistir a vossos inimigos. 38 Vós perecereis no meio das nações, e morrereis numa terra inimiga. 39 Se dentre estes ficarem ainda alguns, eles se mirrarão entre as suas iniquidades na terra de seus inimigos; e eles serão oprimidos de aflições, por causa dos pecados dos seus pais, e dos seus.
40 Até que confessem as suas iniquidades, e a de seus maiores, pelas quais violaram as minhas ordenações, e andaram contra mim. 41 Eu pois também andarei contra eles, e os farei ir para uma terra inimiga, até que sua alma incircuncidada se envergonhe. Então é que eles orarão pelas suas impiedades. 42 Eu me lembrarei do concerto que fiz com Jacó, Isaac e Abraão. Eu me lembrarei também da terra, 43 que sendo deixada por eles, terá complacência com os dias de sábado, levando gosto a achar-se só, e desamparada por causa deles. Eles, porém, rogarão pelos seus pecados, por terem rejeitado as minhas ordenações, e desprezado as minhas leis. 44 Assim quando eles ainda estavam numa terra inimiga, eu os não rejeitei de todo, nem os desprezei de sorte, que os deixasse perecer inteiramente, e tornasse vão o pacto, que com eles tinha feito. Porque eu sou o Senhor seu Deus, 45 e eu me lembrarei deste antigo pacto, que fiz com eles, quando os tirei do Egito à vista das nações, para eu ser o seu Deus.
Estas são as ordenações, preceitos e leis, que o Senhor deu por Moisés sobre o monte Sinai, entre ele, e os filhos de Israel.
Este texto faz parte do livro que apresenta as ordenações, preceitos e leis que o Senhor deu para Moisés repassar aos israelitas recém-saídos do jugo do Egito. Com a vinda de Jesus o conceito de Deus foi ampliado e a sua cobertura se fez para o mundo todos, todos compreendidos como filhos de Deus e que todos podem ajudar na construção do Reino dos Céus. A missão de Jesus consistia em ensinar a humanidade este caminho da verdade para aqueles que o reconhecerem como divino passarem a construir a família universal em direção à vida eterna. Acontece que a doutrina do Cristo foi boicotada por dentro e por fora. Movimentos revolucionários conseguiram colocar suas ideologias ditas progressistas e modernas, usando as mesmas palavras de ordem defendidas pelo cristianismo, como Liberdade, Igualdade e Fraternidade dentro da opinião pública, e até de igrejas, como a forma melhor e mais rápida para a construção de um mundo melhor decapitando literal e radicalmente os opositores de qualquer nível social. É esta ideologia modernista e progressista dentro do socialismo e comunismo que procura a criação de um poder global contrário aos princípios do Cristo (Anticristo) e que avança no mundo. Parece que estamos saindo da esfera do Deus Pai ensinado pelo Cristo, para o Deus dos Exércitos que ensinava a Moisés. Alguns dados pelo mundo mostram que estamos mais enquadrados no velho testamento: na Venezuela já se come a carne dos filhos (considerando os pets como tais) – v.29; na Síria, em Alepo, o ruído de uma folha que cai faz tremer pelo medo de uma bomba – v.36; no Brasil o país está assolado pelos inimigos que se fizeram senhores e amordaçaram a verdade – v.32 e no mundo as pragas se multiplicam sete vezes mais – v.21.
Mas o Cristo nos prometeu, que mesmo que a Santa Igreja seja bombardeada, que o Anticristo chegue a reinar, os poderes do mal jamais poderão se perpetuar. Que fiquemos alerta ao chamado do Mestre e cada um de nós, cristãos, assumamos nossas posições para revertemos a situação e voltarmos à construção do Reino de Deus.
Ave Cristo!
Achei legal este texto do poeta Mário Quintana que reproduziram com música e divulgaram nas redes sociais. Compartilho aqui com meus leitores que me acompanham nesta nossa última jornada...
DEIXEM-ME ENVELHECER
Deixem-me envelhecer sem compromissos e cobranças, sem a obrigação de parecer jovem e ser bonito para alguém.
Quero ao meu lado quem me entenda e me ame como eu sou, um amor para dividirmos tropeços desta nossa última jornada.
Quero envelhecer com dignidade, com sabedoria e esperança, amar minha vida, agradecer pelos dias que ainda me restam.
Deixem-me envelhecer com sanidade e discernimento, com a certeza que cumpri meus deveres e minha missão.
Quero aproveitar essa paz merecida para descansar e refletir, ter amigos para compartilharmos experiências, conhecimentos.
Quero envelhecer sem temer as rugas e meus cabelos brancos, sem frustrações, terminar a etapa final desta minha existência.
Não quero me deixar levar por aparências e vaidades bobas, nem me envolver com relações que vão me fazer infeliz.
Deixem-me envelhecer, aceitar a velhice com suas mazelas, ter a certeza que minha luta não foi em vão: teve um sentido.
Quero envelhecer sem temer a morte e ter medo da despedida, acreditar que a velhice é o retorno de uma viagem, não é o fim.
Não quero ser um exemplo, quero dar um sentido ao meu viver, ter a serenidade, um sono tranquilo e andar de cabeça erguida.
Fazer somente o que gosto, com a sensação de liberdade, quero saber envelhecer, ser um velho consciente e feliz!
Acredito que eu esteja entrando nesta última fase da vida que o poeta descreve com tanta sensibilidade. Ainda acredito que estou cumprindo a minha missão e que não terei essa graça do poeta, de parar e olhar que ela já foi cumprida. Acredito que enquanto eu respirar e viver com capacidade de discernimento entre o bem e o mal, estarei na luta, interna ou externa, individual ou coletiva, para divulgar e aplicar os ensinamentos do Cristo ao meu redor, onde eu estiver, com quem eu me relacionar.
Portanto, colocarei o último verso, da minha autoria, coroando os sentimentos do digníssimo Mário Quintana com os meus...
Quero envelhecer com a sabedoria e inteligência que pedi a Deus, e ter a coragem de cumprir a minha missão até o último suspiro.
Ave Cristo!
É importante conhecer a relação que existe entre o Ego e o Eu na arena mental. O Ego é a instância psicológica responsável pela integridade e reprodução dos nossos corpos biológicos. É representado na Bíblia por um monstro, citado no livro de Jó, como o Behemoth. Podemos representa-lo como um monstro de sete cabeças, os sete pecados capitais. O Eu, pode ser considerado o Espírito, o agente imortal que utiliza o corpo como ferramenta para evoluir ao longo das existências.
A arena mental está montada no cérebro, o órgão biológico que recebemos pela genética dos nossos pais. Assim, as virtudes e os defeitos que eles possuem podem passar na forma de traços psicológicos para nossas sensações e comportamentos.
Vamos considerar um cérebro feminino que recebeu dos pais os traços de hiperatividade e bipolaridade, que necessita de ajuste químico através de fármacos. Além disso, registra na memória os traumas, abandonos e todo tipo de sensações negativas provenientes dos seus mais diferentes tipos de relacionamentos que influenciam no seu emocional.
O Ego é estimulado pelo instinto para a busca de parceiro reprodutivo e para isso libera um grande prazer na sua obtenção e manutenção desse parceiro. A mulher deve ter um cuidado extra com essa motivação, pois dentro da cultura é a mais fragilizada pelos preconceitos sociais.
Após os devidos cuidados iniciais, a mulher desenvolve um desejo por um parceiro que se mostrou interessado, antecipadamente. Apesar da diferença de idade a mulher entra na relação afetiva mais íntima, sexual, com bons resultados imediatos. Porém o parceiro, mais imaturo, logo mostra que tem outros interesses e se afasta da relação. A mulher que tinha gerado uma expectativa, logo cai num vazio que desperta a baixa autoestima com a sensação do abandono, que já era um fantasma do passado. Os traços psicológicos de hiperatividade e principalmente de depressão passam a transbordar para a arena mental. O Eu não consegue administrar o tumulto mental e reconhece a depressão, a necessidade de ajustar a medicação que estava usando pra controlar. Ao mesmo tempo recebe instruções, na forma de psicoterapia breve, sobre a responsabilidade do Espírito/Eu no controle das emoções desordenadas. O sentimento de culpa e de vingança devem ser evitados. O ajuste medicamentoso foi feito.
Agora, resta saber como são gerados os sentimentos e emoções a partir do ajuste químico e do alerta psicológico.
Resolvi fazer este texto incomodado com esta caracterização que faço do meu comportamento que procuro direcionar de acordo com as lições que o meu mestre, Jesus, deixou para seguir. Primeiro passo para ser discípulo do Mestre é aceitar a nossa paternidade divina, de termos sido criados por Deus, o Pai universal de todos nós.
Aceitando esta primeira premissa, entramos automaticamente na segunda, que todos nós somos irmãos e que devemos nos tratar fraternalmente, amando o próximo como a nós mesmos, não desejando nada para ninguém que não queiramos para nós.
Para não entrarmos em desvios em nossa jornada, em busca da nossa meta, é importante que sigamos o modelo do próprio Jesus, quando Ele diz que é caminho, a verdade e a vida.
Com essa introdução, vou colocar o que aconteceu no grupo dos meus colegas de profissão, onde evitamos em falar de política. Um colega postou um vídeo que irei reproduzir aqui para contextualizar o que quero dizer com o meu conflito...
Eu quero que você preste muita atenção no que eu vou falar agora. Nunca peço para compartilhar vídeo, mas peço para compartilhar este, pois a mensagem é muito importante. O PT está tomando os próximos passos para uma possível ruptura institucional. Um golpe descarado mesmo para ajudar na perpetuação do poder. O que está acontecendo aqui? Um PEC está sendo elaborada onde altera o artigo 142, excluído a possibilidade do GLO, a garantia da lei e da ordem, e uma das competências das Forças Armadas, e substituindo também a possibilidade das forcas armadas estabelecer a garantia da ordem constitucional. Ou seja, os dispositivos onde as Forças Armadas podem atuar para colocar ordem na casa, serão excluídas por essa PEC. O que está no caput, que é competência das Forças Armadas, a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. E inclui no lugar desse trecho que as forças se destinam a assegurar a independência e a soberania do país e a integridade do seu território. Um parágrafo completamente inocente onde as forças armadas são completamente neutralizadas. É assim que funciona, na filosofia política toda sociedade tem hierarquia. E é justamente a hierarquia que vem da base, do povo, que está lá em baixo e tem o seu poder pelo seu numero gigantesco, e depõe um ditador, um déspota, um tirano, através da revolta popular genuína e massiva. E o que eles fizeram? Neutralizaram esse ímpeto popular com o STF mandando prender todo mundo. Agora estão tomando o próximo passo que é neutralizara possível outra ameaça a qualquer outra ação ditatorial. Qual seria a casta que seria responsável por uma possível revolta e que teria poder de tirar algum tirano do poder? Justamente as Forças Armadas, que tem o poder das armas. É isso que eles estão fazendo logo no início do governo, isso é muito urgente. O PT está praticamente planejando, arquitetando, a neutralização gradual de qualquer força que possa resistir contra qualquer tipo de iniciativa ilegítima. É isso que eles estão fazendo com essa PEC. Compartilhe ao máximo para que as pessoas saibam disso, das acoes absurdas que o PT está tomando neste dado momento e o planejamento com o prazo que eles têm para se perpetuar no poder, o que é um absurdo. Olhe o que eles estão propondo aqui, neutralizar as Forças Armadas. Já neutralizaram o povo com o STF e suas acoes arbitrárias e agora querem neutralizar a outra instituição, a única que poderia garantir o equilíbrio entre os poderes. Compartilhem ao máximo, pois é muito importante.
Mesmo o texto tendo uma conotação política, mas achei tolerável o seu compartilhamento dentro do grupo, afinal defende a liberdade dentro do país, que acredito que deva ser de interesse de todos nós. Então um colega respondeu da seguinte forma...
- Ainda bem que centenas foram presos no 8 de janeiro...
Foi uma resposta meio dúbia, mas como foi citado um número de centenas, e as imagens mostram que não passaram de poucos vândalos dentro do Congresso e ainda por cima assessorados por autoridades que estavam oferecendo mordomias a eles, os vândalos, achei por bem dar um toque de esclarecimento e escrevi...
- Vamos tirar daí os velhos, crianças e inocentes e contarmos quantos ficam...
Uma colega apoiou minha resposta e é isso que a CPMI do Congresso foi aprovada para realmente mostrar quem foram os reais culpados do incidente de degradação. Mas o meu colega, pelo qual tenho grande respeito e foi meu companheiro valoroso na luta pelos direitos dos pacientes psiquiátricos, respondeu da seguinte forma...
- Tais quais os inocentes, velhos e crianças da invasão ao Capitólio...
Eu poderia postar um vídeo que circula na Europa comparando o que aconteceu no 8 de janeiro no Brasil com o que aconteceu na Alemanha nazista que conduzia velhos, crianças e todo tipo de judeu para os campos de concentração e extermínio. Mas não fiz isso. Percebi que iria despertar o embate político que desvirtuaria o objetivo profissional do grupo. Mas respondia ele em particular da seguinte forma...
- Boa noite, meu amigo e mentor G... lembro do quanto lutamos juntos em defesa dos nosso pacientes ameaçados pela famigerada Luta Antimanicomial que atacava sem nenhum critério humanitário o nosso querido Hospital João Machado. Fiquei surpreso hoje ao perceber que você não está ao lado daquelas pessoas que foram presas indiscriminadamente sem nenhum critério de aplicação de justiça. Você citou o episódio do Capitólio e eu calei. Talvez você tenha algo a me ensinar que eu não sei. Poderia ter postado esse vídeo que coloco abaixo e que circula na Europa (comparando o que aconteceu em Brasília no 8 de janeiro com o que acontecia na Alemanha nazista que levava velhos, crianças e todo tipo de judeu para os campos de concentração e extermínio) para nossa reflexão. Acredito que possamos estar equivocados em algo que agora nos coloca em campos opostos, mas também acredito que continuamos em busca da verdade e quando a acharmos estaremos mais uma vez lado a lado. Deixo aqui minhas considerações de profundo respeito.
Dessa forma, acredito que agi dentro do critério cristão, de amar o próximo como a mim mesmo, de fazer a ele o que gostaria que fosse feito comigo. Se eu estivesse no lugar dele, gostaria que ele fizesse comigo o que eu fiz com ele. Eu iria refletir melhor no que ele estava acreditando e se de fato a minha compreensão seria melhor que a dele, para eu manter o meu ponto de vista.