Um texto que circula nas redes sociais, assinado por Gustavo Conde, merece ser lido refletido e compartilhado, como está sendo feito aqui e no mundo, pois mostra o comportamento de um homem simples mas firme em seus princípios éticos e patrióticos que merece o prêmio Nobel na política. Vejamos.
Gustavo Conde
"Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Bolsonaro vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica.
Nem Churchil, nem Roosevelt, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.
E essa consagração é insuspeita: não há maior Prêmio nem maior Insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.
Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado comunista da história, o lado negro da Bestialidade Socialista.
Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação patriótica de Bolsonaro no mundo, nem todos os títulos que Bolsonaro de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.
Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da pátria e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 33 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Bolsonaro é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.
Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutam e fazem valer sua vida em toda a dimensão espiritual e humana."
Gente, não basta curtir, é preciso compartilhar. Deem sua pequena contribuição a esse gigante, fazendo esse texto chegar a todos!
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Se concordar, compartilhe, como estou fazendo !!!
De Portugal, Raphael Siqueira
Coloquei esse título meio confuso para me posicionar entre duas personagens que fazem parte da história do cristianismo e na qual estou incluído. O primeiro Francisco sou eu, que me posiciono entre o segundo Francisco, aquele de Assis, e o terceiro, aquele que é da Argentina e que virou Papa, assumindo o nome de Francisco.
Como nós três somos cristãos, cada um com uma missão diferente, mas que acredito seja sintonizado com o pensamento do Mestre, que todos nós conhecemos desde a infância, é importante que eu coloque minhas dúvidas entre eles.
Primeiro quero esclarecer por que meu nome é Francisco. Nasci numa cidade do interior do Rio Grande do Norte, Brasil, chamada Areia Branca. Fui o primogênito dos meus pais e tive muita dificuldade de nascer, assistido por uma parteira, em casa, puxado pela cabeça e sob muitas rezas e promessas. Uma dessas promessas foi feita ao santo mais reconhecido como milagreiro dentro do mês do meu nascimento, outubro, São Francisco de Assis. Caso eu conseguisse escapar daquele sufoco, receberia o nome desse santo que fez sua intercessão por mim junto a Jesus.
O segundo Francisco é o original. É aquele que foi chamado por Jesus para reconstruir Sua igreja que estava destruída, a partir de Assis, cidade da Itália, sede do Vaticano, a sede do cristianismo.
O terceiro Francisco se refere ao cardeal Bergoglio de Buenos Aires, Argentina, um jesuíta muito interessado nas causas sociais, que depois de eleito Papa resolveu assumir o nome de Francisco, direcionando suas ações para a humildade e justiça social.
Então, qual é a minha dúvida com esses dois homens que decidiram seguir os caminhos do Cristo com muito maior intensidade do que eu?
Ao observar o perfil psicológico de cada um deles, vejo que tenho fortes divergências entre um e outro, apesar de nós três estarmos dentro do cristianismo.
Francisco de Assis escolheu a humildade, deixou a riqueza da casa paterna e se casou com a pobreza. Tudo isso com base nas lições de Jesus e foi capaz de defender o seu posicionamento frente ao Papa da época, Inocêncio III, dentro do luxo do Vaticano. Com seu exemplo de conter os instintos, principalmente mantendo o celibato, sendo jovem e cortejado por muitas mulheres. Também procuro seguir as licoes do Cristo, porém trabalho e estudo com intensidade para fugir da pobreza, mas partilhando meus bens de forma justa. Ao invés de sair pedindo como Francisco fazia, eu partilho o que conquisto de bens materiais com aqueles que estão necessitados e vivem próximos de mim, principalmente. Pratico o amor incondicional seguindo a bússola comportamental que o Cristo nos ensinou, de fazer ao outro aquilo que desejamos ser feito a nós e dessa forma partilho afetos sem preconceitos, chegando até a intimidade sexual, mas sempre sintonizado com a proposta da família universal e Reino de Deus.
O Papa que escolheu o nome Francisco, tem uma forte tendência a buscar uma fraternidade universal passando por cima de princípios éticos, como deixar sem crítica a ideia e prática do aborto, ou expressar considerações por pessoas sabidamente corruptas, que podem levar países como o Brasil à bancarrota, como foi o caso de Lula/Dilma e sua gangue aqui no Brasil.
Dessa forma, estou afastado dos dois Franciscos, principalmente do Papa, pois além do mal-estar que causa em nós brasileiros, quando ele critica as nossas quando julgaram os dois ex-presidentes e os condenaram com justa causa. Pior ainda, seu comportamento está destruindo os pilares da Santa Igreja Católica, que durante tantos séculos contribuiu para tirar a humanidade da barbárie.
Após o reconhecimento de nossa paternidade espiritual, que Deus, Criador, é o Pai de tudo que criou, principalmente a nós, seres racionais, com o propósito de crescermos e nos reproduzir, aprendemos a usar a fé racionalizada naquilo que não podemos comprovar com os nossos sentidos, mas que está amparado pela coerência e pela verdade que consideramos associada ao bem-estar de todos e de tudo.
O segundo passo para sermos construtores do Reino de Deus é termos um comportamento fraterno com tudo e principalmente com nossos irmãos de humanidade. Reconhecer que cada um deles, assim como eu, recebemos do Pai uma partícula de Sua essência e que precisamos desenvolvê-la com prioridade, para que cheguemos cada vez mais perto da divindade. Esta é a nossa missão, individual (evolução espiritual) e coletiva (construção do Reino de Deus).
Existe todo esforço da espiritualidade maior, aquela que deseja nos colocar no caminho correto e que permaneçamos nele. Por este motivo é que Moisés subiu no monte Sinai e recebeu as tábuas da lei, constando os dez mandamentos, que deveríamos seguir nos nossos relacionamentos pessoais em todos os níveis.
Em seguida veio Jesus com as Boas Novas, o Evangelho do Reino de Deus, para aperfeiçoar a lei para que possa servir como melhor orientação numa sociedade que se deseja fraterna.
Agora estamos mais propensos a seguir as orientações de Jesus, apesar de ser mais difícil que as leis de Moisés, principalmente com a tolerância, chegar a mostrar a outra face quando uma for esbofeteada, ou então perdoando sempre, aqueles males que fazem conosco.
Esta é a minha missão, praticar as lições do Evangelho a cada dia, e levar a mensagem avante, mesmo que a maioria não entenda e os poucos que entendem não estejam dispostos a colocá-la em prática.
Tenho que encontrar forma de dar início a esse projeto, a partir de dentro da minha casa e indo até as comunidades, principalmente aquela da Praia do Meio, onde já tenho a prática de um projeto cristão que está se desenvolvendo e sendo um bom referencial onde possamos aplicar o cristianismo ao lado de colegas que têm a mesma disposição.
Sei que irei precisar de mais inteligência rápida, coragem e sabedoria para discernir a verdade da mentira, tolerando e perdoando aqueles ignorantes do mal que estão fazendo e deixando com Deus a aplicação da justiça para os males que as leis mundanas não conseguem alcançar.
Dessa forma estaremos engajados no exército do Cristo e sermos os novos combatentes nessa Guerra Espiritual que se desenvolve há milênios.
Ave Cristo!
Para construir o Reino de Deus conforme as lições que Jesus nos trouxe, temos que centrar nosso pensamento em algo abstrato, sustentado pela coerência, pela lógica, de que deve haver um Criador para tudo que existe, inclusive nós. Esta é a pedra angular do nosso arcabouço paradigmático, para que possamos avançar no raciocínio.
Podemos ter dúvida sobre isso, de um criador de tudo, inclusive de nós. Mas temos que avançar no raciocínio, senão ficaremos parados, remoendo a dúvida. Para sair do marasmo, ou aceitamos a ideia de Deus, do Criador de tudo, independente do nome que queiramos dar a Ele, ou devemos encontrar outra solução e que seja mais coerente. Por exemplo, eu posso contrapor: “tudo foi criado a partir do nada”.
Coloquemos essas duas proposições uma ao lado da outra. Uma defende que tudo foi criado por uma inteligência suprema, infinita, que dou o nome de Deus e posso fantasiá-lo da forma que eu achar mais conveniente: um velhinho de barbas brancas, um ser rechonchudo, uma pomba branca, um espírito invisível... ou então o nada construindo o tudo. Parece mais racional a primeira hipótese. Fica apenas uma pergunta que não posso fazer, senão entro em uma espécie de dízima periódica: quem criou o Criador? Se existe algum autor, então Ele é quem é o Deus... mas quem criou Ele... e assim vai em pergunta e resposta ad infinitum.
Só podemos parar ou nem mesmo iniciar essa cascata de perguntas e respostas que não chegam ao término, com a fé. Eu devo acreditar em Deus, mesmo sem conseguir justificar a Sua existência, pelos argumentos da criação, de tudo que Ele fez.
Este pode ser o ponto frágil da minha argumentação racional, não saber dizer de onde veio Deus, como Ele foi criado, a partir de qual momento... Entra aqui um outro aspecto da minha racionalização: a humildade. O reconhecimento que a minha capacidade racional não é suficiente para alcançar os argumentos filosóficos que permitam justificar a existência de Deus. Parece que sendo eu capaz de fazer isso, estaria num nível acima de Deus, conhecedor de Sua estrutura existencial, de Sua personalidade e divindade. Blasfêmia!
A humildade apoia a fé, e assim fico confortável dentro desta conceituação do divino que consigo alcançar, respeitando minhas limitações. Este reconhecimento de Deus é o primeiro passo para quem se propõe fazer parte dos construtores do Reino dos céus, conforme Jesus ensinou.
O segundo passo é uma consequência desse primeiro, encarar toda as criaturas, viventes racionais, como nossos irmãos e que todos devem cumprir uma trajetória em direção ao Pai, considerando o fluxo intermitente de vidas que se realizam no campo material e no campo espiritual. Daí surge o ensinamento sui generis de Jesus, de amar ao próximo como a si mesmo, de fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito a nós.
Vivemos num mundo cheio de sentimentos e emoções negativas, provocadas por ideologias que buscam construir um mundo melhor. É um efeito paradoxal, contraditório, ir em busca deum mundo melhor e, no entanto, com táticas e estratégias de confronto que gera morte e destruição por onde passa.
É preciso usar o melhor que nosso racional possa oferecer para discernir qual a melhor ideologia nos oferecida até hoje que nos permita construir a sociedade ideal, com uma tática e estratégia que não seja destruidora para nossos irmãos que pensam de forma diferente.
Existem diversas ideologias construídas com esse apelo, de trazer igualdade, fraternidade e liberdade para todos, justiça social como antídoto ao nosso egoísmo inato, de usar os benefícios e poder ao nosso alcance, para fortalecer o nosso instinto de sobrevivência o máximo possível, mesmo que isso termine causando de imediato guerras e destruição e deixando cada vez mais longe o ideal da sociedade ideal.
A Universidade, como instituição capacitada e missionada para fazer uma varredoura no pensamento humano, quer seja com a técnica, ciência e arte para apontar o melhor caminho para a nossa evolução enquanto ser humano consciente da realidade da vida, material e espiritual.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através da Disciplina de Psiquiatria do Departamento de Medicina Clínica, do Centro de Ciência da Saúde, apresenta uma proposta de estudo do pensamento humano, daqueles que apontam para a construção de uma sociedade ideal, e que seja ética na procura da verdade que envolve esse fim. Encontrar e praticar a melhor ideologia que nos livre do caminho da barbárie, da fome, das guerras, de todo tipo de iniquidades que aprisiona o coração e a consciência humana gerando os ais diversos tipos de transtornos mentais, individuais e coletivos.
Verificamos que a ideologia cristã é a que oferece a melhor estratégia de educar o comportamento humano dentro da ética, considerando os valores espirituais e necessidades materiais. Assim sendo, é de interesse universitário aplicar o conhecimento tecnológico e científico adquirido nas diversas áreas do saber, para informar e educar o melhor caminho para a correção de nossas imperfeições comportamentais.
Iremos conduzir este projeto de forma híbrida, com aulas presenciais e à distancia, quinzenalmente, procurando colocar os principais pontos da ideologia cristã, evocando a sua realidade, aplicabilidade e consequências para o objetivo de se aproximar cada vez mais da meta de uma sociedade ideal para o contexto da justiça social e fraternidade.
Reforçamos que o intuito deste projeto não é defender nenhuma religião em particular, e sim a prática de um comportamento coerente com a ética e princípios espirituais associados ao bem-estar individual e coletivo, e que podem ser praticados em qualquer igreja ou templo religioso, dentro e fora deles. Não é necessário que a pessoa humana seja religiosa para aplicar esses conhecimentos, mas que tenha interesse em conhecer a verdade associada ao bem e a sabedoria de reconhecer erros e a coragem de corrigi-los.