Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/01/2013 01h01
TRANSFORMAÇÃO

            A “Vontade de Deus” em minha consciência é o grande fator transformador em minha vida. Lembro do estágio em que eu era tão engajado nos critérios de convivência que a cultura nos ensina desde o berço de onde hoje me encontro tão divorciado, principalmente do ponto de vista dos relacionamentos afetivos. Simplesmente por ouvir e tentar seguir essa voz muda que surge no âmago do meu ser, dos intricados complexos emaranhados da minha mente, que só posso identificar como a voz de Deus, pois traz disciplina, ordem, objetivo, moral e ética às minha ações. Muitas vezes são contrárias aos meus desejos, muitas vezes contrárias à cultura e às leis que construímos enquanto humanos. Isso porque a lei maior que aprendi a obedecer é a Lei do Amor, e qualquer outra lei que seja incompatível com ela não procuro acatá-la, pelo contrário, a evito e em seu lugar coloco uma ação que seja condizente com a Lei maior.

            Essa voz de Deus na consciência que leva à transformação de meus pensamentos e comportamento, às vezes de forma tão radical, contém três características pelas quais opera: primeiro, serve como uma lâmpada que ilumina a estrada que percorro e mostra as incoerências que estão postas em cada momento; segundo, reflete como um espelho o que sou, minhas tendências inatas, impulsos, instintos, desejos os mais arbitrários, antiéticos e imorais... mostra o lodo em que está montado todo um comportamento civilizatório, por mais nobre que seja os seus personagens; e terceiro, é como uma espada onde, revelado os pensamentos egoístas do coração vai podando o excesso de galhos que impedem o germinar e desenvolvimento do Amor Incondicional.

            Cada vez que fico atento e procuro aproveitar essas três características da “Voz de Deus”, sinto que me afasto mais do meio material onde prevalece o egoísmo, as forças do mal. Meus relacionamentos íntimos que se originam dessa cultura materialista, mesmo que sejam bem informados do que Deus espera de nós, não conseguem aplicar com pureza e honestidade a Lei do Amor Incondicional. Sempre estão envoltas em pesados cobertores de egoísmo que leva ao exclusivismo sem nenhum pingo de compaixão pelas irmãs que sofrem também, como elas, da mesma condição.  

            Cada uma tem o seu caminho, o Pai apenas nos deu a oportunidade de interagirmos e aprender mutuamente com mais profundidade o amor em suas diversas formas. Mas se o egoísmo paralisar qualquer um de avançar na trilha do amor incondicional, o outro não pode fraquejar e interromper sua marcha, afinal o que em jogo é a própria evolução, as lições que podem ser oferecidas a coletividade humana e a vontade do Pai.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/01/2013 às 01h01
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14/01/2013 16h18
CAROS AMIGOS...

            Do ponto de vista espiritual me considero um universalista, aquele que colhe e absorve a palavra de Deus dita em qualquer cultura humana, em qualquer rito religioso, de qualquer forma que ela se apresente. Aceito a personalidade de Jesus como a do ser humano mais perfeito que já esteve entre nós, e aceito suas lições à mando da vontade do Pai, da Lei do Amor como ferramenta básica para a construção do Reino de Deus entre nós, encarnados no mundo material. Por esse motivo também me considero cristão.

            Compreendo que o mundo espiritual está inter-relacionado e integrado com o mundo material e sobre ele exercendo fortes influências. Uma das principais fontes dessas influências benéficas são feitas através de livros, principalmente os de conteúdo espiritual. Mas qualquer alma que se dedique ao conhecimento da verdade (ciência) sem colocar em suas descobertas quaisquer preconceitos deformadores em função de qualquer benefício, pessoal, familiar ou grupal, também são instrumentos carreadores dos passos evolutivos em nossa jornada.

            Tive oportunidade de conhecer agora, 40 anos depois de lançado, o movimento intitulado NOVA ORDEM DE JESUS, que o mesmo, Jesus, na condição de governador espiritual de nosso planeta idealizou e criou. Esse livro que traz suas mensagens, em dois volumes, foi reproduzido e distribuído gratuitamente pela Gráfica Escola Professor Heitor Carrilho, que é associada a Casa de Saúde Natal, atual Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes, onde trabalho e não havia conhecido a obra até então. Também vim a saber que Jesus está, desde essa época, mais uma vez entre nós, desta vez na condição de espírito e no território brasileiro, um dos países mais miscigenado e espiritualizado do globo. Quando obtive essa informação, percebendo a coerência com a vida de Jesus, e de acordo com minha consciência espiritual, me senti de imediato convocado. Ao lado de meu amigo e dileto irmão espiritual, Paulo Hecht, que colocou sua casa como base de nossas atividades, passamos a nos reunir semanalmente como trabalhadores da última hora.

            Atendendo a um pedido direto de Jesus através de seu colaborador mais próximo, o irmão Thomé, antigo apóstolo de há 2000 anos, é que me dirijo a vocês para repassar essas informações e recomendar os livros da Grande Cruzada de Esclarecimento para que vocês possam inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos espirituais que o Senhor mandou escrever na terra. Os livros são os seguintes:

  1. “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”
  2. “Nova Ordem de Jesus” – mensagens do Nosso Senhor Jesus
  3. “Corolarium” – da Nossa Senhora Maria de Nazareth
  4. “As forças do Bem” – do Apóstolo Thomé
  5. “Derradeira Chamada” – do Apóstolo Thomé
  6. “Elucidário” – do Apóstolo Paulo de Tarso
  7. “Vida Nova” – escrito por 50 espíritos diversos

Também pode ser visto na internet no endereço HTTP://novaordemdejesus.blogstop.com.br/2011 e fazer contato com o Senhor Darci Dickel, Delegado da Ordem: Rua Ludwig Wagner, 75 – Centro. CEP 95780-000 – Montenegro – RS – Brasil. novaordemdejesus@novaordemdejesus – Fone (51) 9739-9884 e e-mail: darcidickel@novaordemdejesus.com.br.

Caso qualquer amigo deseje, podemos programar uma reunião em sua residência ou em local que lhe aprouver, para juntos com seus familiares e amigos apresentar com mais profundidade o assunto e o trabalho da forma que o entendemos.

Muito grato pela atenção de todos que a ler até este final.

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em 14/01/2013 às 16h18
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14/01/2013 00h56
ROMPIMENTO DE RELAÇÕES

            O livro de Inácio Larrañaga, “O irmão de Assis”, fala do rompimento de relações que aconteceu entre São Francisco e o seu pai, Bernardone, da seguinte forma:

            Fazia tempo que o velho Bernardone carregava uma ferida que ainda sangrava: a volta repentina e vergonhosa do rapaz quando chegou a Espoleto na expedição para a Apúlia.

            Um tipo arrogante não pode assimilar uma coisa dessas, e começa a transpirar ressentimento e rancor pela ferida. Por outro lado, não se teria importado se o rapaz tivesse gastado o dinheiro com os companheiros nobres. Afinal isso era uma satisfação para sua vaidade. Mas reparti-lo, a mãos cheias, com os indigentes da rua era demais.

            Depois, já  fazia meses que o rapaz, perdido na solidão dos bosques e das montanhas, não prestava serviço algum ao negócio de tecidos. E o que mais torturava o rico mercador era que o rapaz constituía uma profunda frustração para os sonhos de grandeza que justamente tinha depositado nele.

            É difícil imaginar, mesmo teoricamente, dois polos tão distantes e tão opostos. E Bernardone, espírito de comerciante, era absolutamente incapaz de compreender os novos rumos do jovem sonhador. A situação estava cada dia mais insuportável e tinha de arrebentar por algum lado.

            Esse relato feito de acontecimentos há cerca de 800 anos, mostra ainda sua atualidade. Não que seja os casos de forma semelhante tal qual se passou em Assis, mas existem em vários pontos do planeta pessoas sonhadoras que se chocam violentamente com o desejo dos pais. Tenho vivido isso em minha vida e vejo isso acontecer ao meu redor. Caso não tenhamos a firme convicção do que queremos e força para colocar em prática, terminamos por assumir na vida os interesses de terceiros e não nossos. Que o exemplo de Francisco, com toda sua força de convicções, sirva de exemplo para nós, que também sonhamos e que desejamos realizar  o que construímos no coração.  

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em 14/01/2013 às 00h56
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13/01/2013 00h59
PRIMOGÊNITO

            Chega um momento que sinto ser deslocado do mundo para outra esfera da vida, que mesmo continuando a viver na terra, já não pertenço a ela. É um sentimento que foi construído lentamente, estruturado em princípios éticos e morais fortes, mesmo que não aparentes ou não identificáveis, até mesmo por mim. O processo principal em que se desenvolveu essa transformação, esse arrebatamento, foi e continua sendo através de leituras.principalmente de livros espirituais. Gradativamente o meu interesse se deslocou de livros técnicos ligados a minha profissão para os livros espirituais ligados a compreensão de meus objetivos na terra. É tanto que mantenho como leitura diária cinco livros, todos espirituais. Procuro também habituar meu comportamento à práticas espirituais, como a prece e meditação, que reconheço como importantes para a evolução nesse campo. E continuo a receber informações e instruções dos livros para ampliar o grau de consciência de quem eu sou e quais meus objetivos na vida. Assim é que, voltei a ler um trecho da Bíblia por recomendação de outro livro, o qual reforça minha compreensão da condição de primogênito, da minha posição na vida frente ao Criador:

            “O Senhor disse a Moisés: consagrar-me-ás todo primogênito entre os israelitas, tanto homem como animal: ele será meu.” (Ex 13, 1-2)

            Esse trecho é melhor explicado em seguida quando fala da Lei relativa aos primogênitos:

            “Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como Ele jurou a ti e a teus pais, e te houver dado essa terra, consagrarás ao Senhor todo primogênito; mesmo os primogênitos de teus animais, os machos, serão do Senhor. Entretanto, resgatarás com um cordeiro todo primogênito do jumento; do contrário, quebrar-lhe-ás a nuca. Todo primogênito dos homens entre teus filhos, resgatá-lo-ás igualmente. E, quando teu filho te perguntar um dia o que isso significa, dir-lhe-ás: é que o Senhor nos tirou do Egito com sua mão poderosa, da casa da servidão. E, como o faraó se obstinasse em não nos deixar partir, o Senhor matou todos os primogênitos dos homens até os dos animais. Eis porque sacrifico ao Senhor todos os primogênitos machos dos animais, e devo resgatar todos os primogênitos entre meus filhos. Isso será como um sinal sobre tua mão e como uma marca entre teus olhos, porque foi pelo poder de sua mão que o Senhor nos tirou do Egito.” (Ex 13, 11-16)

            O Senhor se refere naquela época ao povo eleito, aos israelitas. Com a vinda de Jesus Cristo e com sua autoridade sintonizada com o Pai, o povo eleito de Deus passa a ser quem acredita nEle e, principalmente, quem procura fazer a sua vontade. Nesse contexto, mesmo eu não sendo israelita, tenho a plena convicção de fazer parte do povo de Deus e desta forma estou submetido às suas ordens. Portanto, este trecho da Bíblia reforça minhas intenções de respeitar a Lei de Deus que está em minha consciência e cumprir a missão que Ele me determinou, até mesmo por cumprimento da ordem de nascimento no qual Ele me colocou no ventre de minha mãe.

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em 13/01/2013 às 00h59
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12/01/2013 00h59
DESEJO DO CORPO, VONTADE DA ALMA

            Na condição de ser humano estou sempre envolvido com essas duas forças: desejo do corpo e vontade da alma. Os desejos do corpo visam preservar o organismo na sua sobrevivência física e perpetuação reprodutiva. A vontade da alma visa a evolução moral para chegarmos cada vez mais perto da perfeição, do Criador. As duas forças são importantes, mas devemos coloca-las nas suas respectivas posições. O desejo do corpo é importante, pois visa a preservação do veículo que deve ser utilizado pela alma no seu processo evolutivo. A vontade da alma é o principal objetivo, é ela que tem a natureza eterna enquanto o corpo é destruído pelo tempo e transformado em outras condições. No entanto o desejo do corpo é muito mais forte na mente, obscurece com força a vontade da alma. É necessário que façamos um esforço cognitivo para compreender essa hierarquia, senão corremos o risco de desperdiçar a nossa vida correndo atrás dos interesses temporários do corpo, esquecido da necessidade evolutiva da alma em sua eternidade. Nesse contexto as grandes personalidades espirituais como Jesus Cristo nos trouxe um grande benefício quando em nosso meio ensinou na teoria e prática a prevalência dos valores espirituais, da importância de privilegiar a evolução moral e de reconhecer o Criador como o Pai de toda a Natureza.

            A harmonia do corpo com a alma deve existir para que tenhamos uma vida com harmonia dentro dos relacionamentos que somos obrigados a construir na existência. Dou muito valor aos princípios espirituais, obedecendo as lições do Mestre Jesus, mas não consigo e também acho que tem sua importância vivenciar os desejos do corpo. Foi assim que ontem participei de um show de humor em restaurante localizado na praia. Predominava os interesses do corpo, alimentação, bebidas, sexualidade... Sentado em mesa mais afastada do palco principal com meus companheiros na ocasião, eu procurava me integrar na alegria reinante no ambiente, as piadas que envolviam uma forte sexualidade, até mesmo bizarra, mas que isso era o motivo principal do riso, o jogo erótico dos corpos, a importância das formas, o exagero das vestes... vez por outra minha consciência sintonizava com minha alma e eu perguntava, que valor eu irei tirar dessa experiência? Tem a importância de estar com os amigos, de rir também das situações... mas... fica algo de muito sério fora do contexto... a evolução moral necessária ao espírito, foi realizada? Fora o fato de que eu estava harmonizado com meus companheiros, que procurávamos ser discretos, que alimentamos o nosso corpo com essas condições que podem até levar a ele ficar excitado... é o suficiente? Sim, acho que devo frequentar esses ambientes da forma que fiz, uma exceção da minha rotina que deve ser mais dirigida aos valores do espírito. Mesmo porque, quando o contento, quando o espírito se sente confortado com a realização de suas obrigações, nada desse divertimento mundano parece ter importância, posso até usar os prazeres da carne, mas totalmente dentro dos valores do espírito. Nada do que vi naquele ambiente, onde nada falava da importância do espírito, de seu crescimento moral. Mas faz parte do nosso aprendizado e não me arrependo de ter ido, pois aprendi como funciona esses ambientes, como reage o meu corpo e a minha alma nessas condições e sei que fui um bom amigo para os meus companheiros naquela ocasião.

 

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