Esse termo se refere a uma peculiaridade apresentada por determinada pessoa, que é uma característica dela. Pode ser de diversos tipos dentro do nosso contexto de vida: bioquímico, emocional, comportamental, fisiológico. Temos um exemplo até certo ponto comum com a relação bioquímica ao álcool. Algumas pessoas ao ingerir uma dose apenas de qualquer bebida alcoólica, desenvolve uma reação exagerada, fica inquieto, agressivo, agitado e tem que ser conduzido de urgência a um pronto socorro médico para ser contido. É uma reação não comum, não esperada, uma idiossincrasia. Hoje, observando com detalhes o meu comportamento e emoção, verifiquei que possuo uma idiossincrasia nesse campo. Quando algum fato atinge a minha consciência de forma incoerente, mal adaptativa, coerciva e desperta de forma automática no meu ego uma reação emocional negativa, isso dispara um comportamento idiossincrático de eu mergulhar para dentro de mim, ficar mais calado do que geralmente sou e as tiradas de humor que aqui acolá eu tenho, desaparecem do meu repertório. A pessoa que provoca essa reação algumas vezes fica preocupada com esse comportamento e quer de alguma forma saber o que houve, quer uma explicação, mas eu me torno inexpugnável. Não adianta, quanto mais exista esforço para vencer esse bloqueio, mais introvertido eu me torno e até mesmo irritado se a insistência persiste.
Talvez fosse mais saudável tentar vencer essa idiossincrasia e expor de imediato a incoerência que está sendo praticada. Mas sei que a carga emocional despertada iria motivar palavras duras, talvez injustas e terminar por ampliar o mal que havia sido iniciado. Então, esse comportamento idiossincrático que exibo nessas situações, tem o objetivo de servir como escudo, tanto para eu não ser excessivamente atingido e também não atingir o outro com minha reação. Quando eu mergulho no meu interior, passo a meditar sobre o fato e tentar uma explicação do ponto de vista de quem se comportou comigo daquela forma. Assim, a emoção vai perdendo força e fica apenas o fato a ser considerado à luz da razão. Mais adiante, num momento oportuno eu abordarei a questão e direi de forma didática o que aconteceu e da necessidade de ser feito correções para tal coisa não voltar a acontecer. Pode ser até que essa explicação cause no outro uma reação negativa, mas do meu ponto de vista eu estou harmonizado e com habilidade social tentando resolver o problema que foi provocado. Portanto, mesmo parecendo um comportamento mal adaptativo da minha parte, essa idiossincrasia, eu prefiro que ela permaneça, pois ela cumpre uma função importante no atual estágio evolutivo que estou, de manter a minha estabilidade e harmonia emocional com potencial de harmonizar quem estar ao meu lado.
É uma cerimônia importante, pois simboliza o momento onde os dois seres que se amam deixam de ser apenas um individualmente e passam a ser duas pessoas habitando o mesmo corpo. Porém, a qual dos corpos obedecer? Ao homem ou ao corpo da mulher? Nesse ponto há uma falha enorme. As duas pessoas que se amam e desejam viver a vida toda esse amor e essa união, fica perturbado quando ver o seu amado se relacionando afetivamente com outra pessoa. Não era para aceitar, pois o outro também faz parte do corpo único, que o prazer que ele(a) tem deveria ser motivo de prazer e satisfação para o outro? Mas o contrário é observado. Devemos instruir a comunidade sobre esse aspecto.
Vem a bonança. Este é um ditado que deveria ser acoplado com o seu espelho: depois da bonança vem a tempestade. É assim que funciona a Natureza. Oferece alternativas de convivência na comunidade, mas sempre com as opções extremas do bom e do ruim, do belo e do feio, do rico e do pobre, etc. Surge então outro adágio de forte sentido prático sobre a nossa rotina: tudo passa. Com essas considerações na cabeça ficamos protegidos de perder a paciência, tanto do lado bom quanto do ruim da vida. Que saibamos aproveitar todas as opções que a vida nos trás, nos momentos ruins que saibamos aproveitar a lição que a vida deseja ensinar, e esperar com paciência, pois tudo passa. Nos momentos bons aproveitar com alegria tudo que a vida nos oferece e saborear tudo com profundidade, porem sem nunca esquecer: tudo passa.
Verifiquei que no dia de ontem, dia do Trabalho, as ruas foram preenchidas por trabalhadores de todos os tipos, mas principalmente por funcionários, públicos ou não. Fiquei a imaginar que todos prestam serviço a algum tipo de patrão, seguindo uma orientação e determinadas diretrizes técnicas. Isso é importante em nosso mundo prático, mas sabemos que essa matéria é apenas uma ilusão dos sentidos e da percepção, tudo aqui é passageiro, inclusive nossos corpos que daqui 200 anos não mais existem, para ser um pouco otimista. A vida real se processa em outro plano, no espiritual e o gerente de tudo é Deus, a inteligência suprema do Universo. Somos suas criaturas e dentro de um plano operacional podemos considerar como seus funcionários já que temos, cada um, uma missão a cumprir de acordo com nossa capacitação e necessidade de evolução da Natureza. Assim, na condição de funcionário de Deus tenho que observar, e com muito mais rigor, tudo que devo cumprir com meu patrão material, meu superior hierárquico terreno.
Devo ter pontualidade e assiduidade no cumprimento de minhas tarefas. Esse item é muito prejudicado por mim. Assumo muitas tarefas materiais e termino sem o tempo suficiente para realizar as tarefas de Deus. Mostro para Ele minhas dificuldades e peço paciência a cada dia. Como Ele é o poço da paciência, todo dia que peço paciência para que Ele tolere minhas fraquezas, sinto que sou atendido porque ele percebe que faço isso com franqueza, honestidade e até constrangimento. Ele percebe que eu sou fraco, mas mesmo assim peço a Ele energia para cumprir a sua lei que está escrita em minha consciência. Sei que algum progresso eu vou tendo, sei milímetros estou avançando na minha longa jornada. Ele coloca ao meu lado também auxiliares maravilhosos que com amor, mas também intolerância, raiva, medo, agressividade até, conseguem me passar lições importantes, tanto de sentir calor afetivo do outro e também o incêndio da ira que chega a me chamuscar. Tanto de uns quanto de outros absorvo suas lições, sempre com a intenção de distribuir o Amor que Ele me deixou como incumbência, para todos, com o maior senso de justiça que eu possa praticar.
Assim vou, como funcionário de Deus, cheio de falhas e faltas, mas humilde em assim me reconhecer e pedir sempre ao Patrão Supremo a tolerância para com aquilo que ainda não consigo executar.
Devia ser o dia de todos nós, adultos e hígidos. No entanto a sociedade que formamos ainda está longe desse ideal. Existem aqueles que acumularam tanto capital, de forma lícita ou ilícita, que agora o seu próprio capital trabalha para ele. Vivem de forma nababesca, com pouca preocupação com o que acontece ao redor. Outra situação é aquele que perambula pelos diversos postos de trabalho com a esperança de encontrar algum tipo de trabalho. Os mais graves, que não resistem mais a tal situação, passam a definhar e encontram os estertores da morte com o estômago vazio. Crianças nem velhos são poupados. O governo tenta minimizar o sofrimento e sem o cuidado com a dignidade para a dar bolsas para a sobrevivência, mas na outra ponta permite que sejam surrupiados dos cofres da nação 10 vezes mais do que fez doação, com toda a empáfia e divulgação. Já houve tentativas ousadas e firmes para trazer justiça à sociedade com um modelo de comunismo, onde todas as pessoas possuiriam todos os recursos materiais. Mas a ganância pelo poder fez perder o brilho da ideologia da construção de uma sociedade justa. O comunismo tornou-se o maior inimigo da liberdade e dessa forma o maior verdugo da humanidade. Temos que voltar ao Reino de Deus ensinado por Jesus e verificar que é a última opção que nos resta se quisermos chegar um dia a construir e manter uma sociedade justa. Devemos nos preparar para isso aprendendo a arte de amar, de tolerar, de perdoar; de amar ao próximo como a si mesmo.