Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/03/2012 22h55
ASSASSINATO

            Fico surpreso com a manchete do jornal de hoje. Um colega médico mata um assaltante que pretendia tomar o seu carro. Como um médico que se dedica a salvar vidas termina por matar? É positivo andar armado para se defender, inclusive matando o agressor? Devemos então ser cordeiro numa sociedade de lobos? Sei que numa situação dessas o emocional fala mais alto, a razão fica obnubilada. Desperta em nós o animal que dormita nas engrenagens subcorticais do nosso cérebro. Sei disso, pois em situações mais simples, de agressão verbal, contra pessoa da minha estima, ainda sinto vir à minha consciência impulsos agressivos de revide, de machucar o agressor e quem sabe matar!? Tenho que fazer um esforço para colocar em primeiro plano minhas aulas de comportamento cristão para novamente equilibrar o pensamento em trilhos mais saudáveis, de solidariedade, de perdão, tolerância, etc. Mas como neste planeta ainda predomina a influência do mal, a maioria das pessoas vibra com os sentimentos de raiva, revolta, revide, agressividade. Todos que aceitam a criação do Reino de Deus aqui nesta terra, a partir da mudança fraterna em nossos próprios corações como foi proposto por Jesus, deve fazer em seguida um esforço para ver cada uma dessas pessoas que convivem conosco como irmãos e que um assassinato como o ocorrido seja visto como um fratricídio e não como um ato de valentia que deve servir de modelo. Esse assassinato deve servir para nós, testemunhas passivas, motivo de vergonha por permitirmos que isso ainda aconteça e que um irmão que teve a vida dedicada a salvar vidas agora seja rotulado como assassino, enquanto o outro jaz sem vida e sem espaço para compaixão por seu estilo de vida tão violento. É assim que me sinto, pelo meu colega médico, pelo assaltante; pelos meus irmãos que agora sofrem as conseqüências da sociedade que temos a oferecer.

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em 16/03/2012 às 22h55
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15/03/2012 12h52
ENCONTRO

            Os encontros são oportunidades que Deus no dá para ampliarmos o leque de nossas amizades, de fazer o alicerce do amor, para a construção do Seu Reino conforme a Sua vontade. Claro, tem encontros que não tem esse objetivo, são interesses materialistas que prevalecem. Ainda são muitos com essas características. Mesmo existindo todo interesse espiritual, em cumprir a Vontade de Deus viabilizando os encontros com afeto, amizade e amor, ainda assim sempre há algum tipo de contaminação de conteúdo material que causa alguma dificuldade na realização do encontro. Quem tem a intenção espiritual sabe que vai encontrar essa dificuldade, mas mesmo assim está disposto a enfrentar e procurar mostrar a verdade e esperar a compreensão de quem escuta. Já quem tem a intenção material desenvolve uma atitude de esquiva, às vezes agressiva. O encontro pode durar anos para se realizar ou nunca acontecer. Mas acontece que Deus está no comando da sua criação, da Natureza. Ele percebe quem está preparado para impulsionar o seu projeto e viabiliza o encontro, mesmo que seja através da dor. Ele sabe que seus filhos diletos são capazes do sacrifício para não desviar o foco do Amor. Tem como exemplo maior o seu filho mais competente, Jesus, que nos encontros difíceis sofreu toda espécie de agressão, maledicência, falsidades, enfim... mas, suportou tudo sem devolver na mesma moeda. Foi assim que aconteceu neste dia. Um encontro difícil e com perspectivas de palavras ásperas e agressividade, foi transformado pela existência da dor, que diminui o materialismo e aumenta o espiritualismo, num momento agradável de conhecimento de novas pessoas com potencial de evoluir para amizade sólida e amor incondicional. Portanto, nós que estamos num nível maior de aproximação com o Pai, não devemos nos afobar. Caso existam barreiras que nossas forças ou inteligência não consiga superar, Ele mesmo as dissolve e oferece a melhor opção.

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14/03/2012 01h47
CATIVAR

            Um dos trechos mais importantes do livro “O pequeno príncipe”. Fala de uma das mais importantes facetas do comportamento humano. É quando uma pessoa perde a sua indiferença e ganha importância em nosso coração. Tem uma complicação que com paciência e tolerância conseguiremos superar. É o desejo de estar sempre junto da pessoa que cativamos ou que fomos cativados por ela. Como o mundo estar cheio de pessoas que se relacionam a cada momento, é impossível não surgir outra oportunidade, com outra pessoa, do desejo de cativar ou ser cativado surgir. A outra pessoa passa a desenvolver um sentimento negativo e que deve ser combatido na sua origem: o ciúme. Cada um dos parceiros deve estar aberto para o mundo e assim usufruir das diversas oportunidades de ampliar o amor que é o nosso aprendizado básico aqui na terra, através do processo de cativar. Para vencer esse obstáculo, cada pessoa deve imaginar que o ser que o cativou transformou a sua vida e deu um significado especial. Agora muitas coisas que existiam na natureza e que não tinham sentido, passam a ser importantes e evocar lembranças agradáveis, de momentos maravilhosos. E o tempo que a pessoa passar conosco, por menor que seja, sempre será cheio de prazer e alegria, momentos de grande felicidade que poderá nos abastecer por muitos dias se preciso for, da ausência do companheiro. Assim, percamos o medo de cativar ou ser cativados devido o sofrimento que a ausência do parceiro nos trará, pois os movimentos maravilhosos na sua companhia deverão compensar de imediato, todo o tempo de ausência que tenha decorrido. Se assim não for, então meu amigo, é preferível que fiques com o seu mundo de indiferenças. Não sofrerás pela ausência do ser querido que um dia te cativou, mas também não experimentarás a enorme felicidade que só o amor que um dia nos cativou pode oferecer.

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13/03/2012 12h22
LIBERDADE OU LIBERTINAGEM

            Quando defendemos e praticamos a liberdade dentro dos relacionamentos humanos, principalmente na esfera sexual, vem logo a preocupação da libertinagem. Não deixa de ter um fundo de verdade. Vejamos o que aconteceu no movimento hippie cujo símbolo de Paz e Amor estava alicerçado no tripé sexo-drogas-rock. O sexo praticado nessas circunstâncias podemos considerar como libertinagem. A liberdade individual de cada um permitia os encontros íntimos mais com base no prazer dos sentidos do que na responsabilidade com as conseqüências. Os filhos gerados nessas condições, as doenças sexualmente adquiridas, os afetos construídos e menosprezados, todos, são conseqüências negativas desse exercício de liberdade. Não havia responsabilidade com essas conseqüências. Quando a liberdade que se têm gera conseqüências negativas na vida de terceiros, merece ser desclassificada para libertinagem e considerado comportamento inadaptado ao projeto evolutivo na Natureza. Por outro lado, a liberdade de amar quem desenvolve sintonia afetiva concomitante, um para o outro, correspondente, que a direção dos afetos leva a uma relação íntima, sexual, que as conseqüências são avaliadas e assumidas sem levar prejuízos à terceiros, aí sim, o ato sexual tem o pleno aval da liberdade e em seu nome é exercido. Nenhuma outra força externa associada a qualquer tipo de conceito dentro da cultura humana, deve inibir ou extirpar essa liberdade, pois deixará a consciência do indivíduo encarcerada e todos os seus valores prejudicados na origem. Sei que essa abertura que a liberdade nos dá, de poder nos relacionar sexualmente, parece num primeiro momento que seja libertinagem, mas se tivermos o cuidado de nos aprofundar na forma que está sendo feito, na avaliação positiva das conseqüências, veremos que é um caminho importante para a difusão do amor e de conquistarmos o Reino de Deus com mais eficiência.

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em 13/03/2012 às 12h22
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12/03/2012 11h36
O PROFESSOR

            Todos nós estamos na escola da vida, somos alunos e não professores. Cada um vai absorvendo um pouco da verdade universal a cada momento da sua vida. Existem muitas fontes para se conquistar o conhecimento, algumas podem até ser equivocadas, como no passado já foi demonstrado com o exemplo dos planetas, quando a maioria pensava que tudo girava em torno da terra, porque viam aparentemente que era isso que acontecia. Então, hoje, apesar de toda a evolução científica e tecnológica ainda estamos mergulhados dentro de uma ignorância fundamental, pois se tal não fosse não existia tanta fome e tanta guerra no mundo. Eu na condição de aluno procuro as fontes que aparentemente são as mais fidedignas e também aprendo com meus colegas alunos no que eles já aprenderam e acredito ser importante aprender e praticar também. De todas as fontes de sabedoria que tive oportunidade de conhecer, Jesus para mim é a mais perfeita. Então procuro seguir os seus ensinamentos sem colocar nenhum preconceito sobre eles. É dessa forma que acredito que o Amor Incondicional que ele ensina ser a marca indelével do Pai, do nosso Criador e que devemos aprender e aplicar em nosso cotidiano, nos nossos relacionamentos pessoais de todos os gêneros, por mais complexos que pareçam ser.

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em 12/03/2012 às 11h36
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