Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
11/05/2019 00h09
DIGNIDADE (05)

            A Dignidade de um homem, depende dos princípios e ideais que ele adota, que ele inclui e assimila. Da mesma forma que o organismo se acostuma com os alimentos, quando não existam outros que mais lhe apeteçam.

As leis de um país são de acordo com o povo que esse país acolhe. E esse povo, seguindo os caminhos disponibilizados por Deus, a inteligência suprema, de forma positiva, harmônica, justa, vai construindo a sua identidade, e, se positiva, a sua dignidade.

O modo como é sentida a dignidade varia de pessoa para pessoa, mas, as bases fundamentais são as mesmas em todas as criaturas e nações.

Podemos manter a nossa dignidade enquanto cidadão, pagando corretamente nossos impostos, mas os gestores públicos podem perder a dignidade quando usam esse dinheiro de forma criminosa, aplicando atos de corrupção.

O funcionário que recolhe os impostos por força da lei e da obrigação funcional, pode manter sua dignidade valorizada no respeito àqueles que entregam os tributos, reconhecendo como sendo o suor do rosto deles. Isso é uma forma de caridade, para aquele que é subjugado para servir de escravo aos gestores corruptos. A caridade, uma forma de amor, é importante para construir um caráter puro.

Podemos ter ideais, que ultrapassem as fronteiras do homem comum. Isso é bom, mas cuidado! As ideias faraônicas, deixam estampar nas estruturas vitais a feição de grandeza. Por isso é preciso ter maiores cuidados, pois as criações mentais podem nos perseguir, tomando a maior parte do nosso tempo de trabalho e de repouso.

Os grandes navios, que descarregam as nossas vistas, começaram por simples desenhos, por poucas palavras, pelo toque de duas mãos, de minuto a minuto, e de dia a dia, talvez anos. Todos os esforços têm uma sequência, que o tempo domina, e nada foge dessa lei. Vejamos o livro sagrado o que nos diz: há um espaço de profeta a profeta, para que se consolidem as leis de Deus na Terra e nos corações dos homens! Não queiramos coisas grandes demais, sem começar pelas pequenas, que formam o alicerce, pois assim é tudo o que existe.

Tudo no universo, inclusive a Terra, é bafejada pela luz de Deus, agora com mais intensidade em função do grande número de consciências que começam a despertar a fé genuína, mas, para tanto, é bom que saibamos do gasto de milênios sem conta para atingir esse estágio.

Somente as gerações do futuro se certificarão, pela fé e pela ciência, da verdade que acabaremos por perceber.

A decência, no meio em que ora vivemos, é obrigada a despir-se das roupas da imposição interesseira. Ela não pode aceitar as escórias da mentira autoritária para satisfazer a arrogância e a brutalidade.

Todos os que se interessam pela verdade, foram chamados e escolhidos por uma força maior para que, por esse meio, possamos sentir e entender a boa nova do Reino, aprimorando nossas virtudes e procurando outras pela luz que acendemos para todos.

            Compreendamos a importância de termos a intenção da sinceridade, a vontade de sermos grandes para ajudar os menores. No entanto é muito justo que olhemos os meios que procuramos.

            É muito nobre que todas as vias sejam lícitas, para que não venhamos a cair, antes de andar. A honra faz parte das belezas espirituais da alma, mas quando ela não exige a destruição, nem procura humilhar quem nos ofendem.

Honra, dignidade e honestidade diante dos nossos compromissos, à luz do amor. Haveremos de encontrar muitas e muitas oportunidades de testar o coração na Dignidade pura, porque aquele que se aproxima da verdade sofre primeiro as consequências da mentira e do engano.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/05/2019 às 00h09
 
10/05/2019 00h08
A REGRA ÁUREA

            Foi levado o Evangelho para o lar, no dia 05-05-19, no sentido de provocar a reflexão sobre os conflitos que nos atinge, compreendendo as lições de Jesus. O grupo familiar no momento estava composto por 6 pessoas (A., B., N., J., C. e D.). O tema escolhido, do livro “Caminho, Verdade e Vida” através da intuição da filha caçula, foi “A Regra áurea” cujo teor vai reproduzido abaixo.

A REGRA ÁUREA

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ” — Jesus. (MATEUS, 22;39.)

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.

Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele. ”

Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça. ”

Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”

Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”

Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”

Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”

Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo.

Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida.

Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Durante o chamado à reflexão, começando pela pessoa de menor idade, observamos o seguinte.

C., a pessoa de menor idade, não conseguiu esboçar uma compreensão mais aprofundada sobre o texto

J., ressaltou a importância da comunicação e que o amor a si próprio não pode ser exagerado, senão entra no problema do egoísmo;

N., ressaltou que deve se ter a preocupação de não machucar o outro, quando se tem um excesso de amor próprio;

A., considera que quando se ama de verdade, tudo é superado, e que o amor a si próprio não pode ser tão exagerado a ponto de causar conflitos;

B., não consegue elaborar um pensamento, uma reflexão, percebe-se a intensidade de um bloqueio emocional pela presença de lágrimas; e

D., ressalta a importância da Compreensão, da Fé e do Amor para a resolução de qualquer tipo de problemas.

Após a prece inicial e a leitura do texto com as reflexões, foram feitas algumas considerações, para que as reflexões permaneçam no íntimo de cada um, sintonizados com a mensagem do Cristo.

É importante que haja a compreensão dos problemas que a vida nos traz para que possamos considerar as lições do Cristo e ter a boa vontade de coloca-las em prática. Observamos que duas pessoas não conseguiram ter uma compreensão do texto e expressar o que sentia. A mais jovem pelo motivo do cérebro ainda não ter maturação suficiente para isso acontecer. A outra pessoa, certamente se envolveu em sérios conflitos emocionais que provocou o bloqueio da racionalidade. Pode ser até que tenha compreendido alguma coisa, mas não consegue a expressão. Esta é a pessoa mais comprometida e que pode procurar ajuda em substâncias químicas, o que pode aliviar de imediato, mas com o tempo aprofunda cada vez mais os conflitos e a dificuldade de resolução. Fica a orientação para que todos procurem a harmonia interna e o recurso da oração, inclusive a oração de Intercessão, orar por outras pessoas, pois faz parte de ser cristão (Efésios 6:18). Outras pessoas precisam de nossas orações por: salvação, cura, libertação, soluções, ajuda, sustento, força... Deus ouve nossas orações e ajuda as pessoas por quem oramos. É preciso termos compaixão e paciência, para que o tempo e a boa vontade de todos opere a harmonia que o Senhor deseja para todos seus filhos.

Terminamos a reunião com uma prece de agradecimento e todos trocamos abraços fraternos, com a promessa de voltar a nos reunir em nova oportunidade.

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em 10/05/2019 às 00h08
 
09/05/2019 00h08
O DEUS DE SPINOZA

            Albert Einstein, quando interrogado sobre a existência de Deus, respondia que acreditava no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens.

            Quem é Spinoza que um homem como Einstein chega a citar em questão tão importante? Vamos ver quem é, Baruch Spinoza, filósofo (1632, Amsterdã – 1677, Haia), francês, que viveu no século XVII. Ele escreveu o seguinte texto abaixo:

MENSAGEM DE DEUS, SEGUNDO BARUCH SPINOZA

“Pare de ficar rezando e batendo no peito! O que quero que faça é que saia pelo mundo e desfrute a vida. Quero que goze, cante, divirta-se e aproveite tudo o que fiz pra você.

Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha casa são as montanhas, os bosques, os rios, os lagos, as praias, onde vivo e expresso Amor por você.

Pare de me culpar pela sua vida miserável! Eu nunca disse que há algo mau em você, que é um pecador ou que sua sexualidade seja algo ruim. O sexo é um presente que lhe dei e com o qual você pode expressar amor, êxtase, alegria. Assim, não me culpe por tudo o que o fizeram crer.

Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo! Se não pode me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de seu filhinho, não me encontrará em nenhum livro.

Confie em mim e deixe de me dirigir pedidos! Você vai me dizer como fazer meu trabalho?

Pare de ter medo de mim! Eu não o julgo, nem o critico, nem me irrito, nem o incomodo, nem o castigo. Eu sou puro Amor.

Pare de me pedir perdão! Não há nada a perdoar. Se eu o fiz, eu é que o enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso culpá-lo se responde a algo que eu pus em você? Como posso castigá-lo por ser como é, se eu o fiz?

Crê que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que Deus faria isso? Esqueça qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são artimanhas para manipulá-lo, para controlá-lo, que só geram culpa em você!

Respeite seu próximo e não faça ao outro o que não queira para você! Preste atenção na sua vida, que seu estado de alerta seja seu guia!

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é só o que há aqui e agora, e só de que você precisa.

Eu o fiz absolutamente livre. Não há prêmios, nem castigos. Não há pecados, nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Você é absolutamente livre para fazer da sua vida um céu ou um inferno.

Não lhe poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso lhe dar um conselho: Viva como se não o houvesse, como se esta fosse sua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, você terá usufruído da oportunidade que lhe dei.

E, se houver, tenha certeza de que não vou perguntar se você foi comportado ou não. Vou perguntar se você gostou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu.

Pare de crer em mim! Crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sinta em você. Quero que me sinta em você quando beija sua amada, quando agasalha sua filhinha, quando acaricia seu cachorro, quando toma banho de mar.

Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra você acredita que eu seja? Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstre-o cuidando de você, da sua saúde, das suas relações, do mundo. Sente-se olhado, surpreendido? Expresse sua alegria! Esse é um jeito de me louvar.

Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que o ensinaram sobre mim! A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisa de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure fora. Não me achará. Procure-me dentro de você. É aí que estou, batendo em você.”

            Um magnífico entendimento do que seja Deus e, meio paradoxal, sem precisar de crença! Mas são argumentos que podem deixar mais harmonizados os diferentes crentes de qualquer religião, inclusive os ateus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/05/2019 às 00h08
 
08/05/2019 00h05
AÇÃO INTEMPESTIVA

            Quando procuramos seguir os caminhos que Deus coloca à nossa frente, pode ser que algumas pessoas incluídas neste caminho se sintam impactadas negativamente, quando o resultado que esperávamos seria o inverso. Vem a questão: fomos intempestivos? Ação parecida foi realizada pelo presbítero Corvino, na história que Emmanuel contou através de Chico Xavier, no livro “Ave Cristo”. Corvino queria fechar com “chave de ouro” a atenção que dera ao seu filho, Taciano, que não o reconhecia como pai e que imaginava que ele, seu pai, havia sido assassinado por escravos cristãos. Daí, desenvolveu verdadeiro ódio aos cristãos. Depois de ter lutado tanto tempo para o filho se recuperar de uma doença, teve a ideia de trazer as crianças que assistia em seu espaço, para se apresentarem como um coro infantil para Taciano. Depois da bela apresentação, Corvino pediu para criança fazer a prece final, e quando ela citou o nome de Jesus, desencadeou uma forte reação emocional de ódio e violência do homenageado, que liberou o cão de guarda e terminou com a morte da criança que orava. Corvino ficou muito impactado com essas ocorrências, abatido e desencantado perguntava a si mesmo se não fora precipitado nessa homenagem, sabendo da resistência do filho contra os cristãos.

            Entretanto, ele refletia: seria leviandade oferecer alguém o que possui de melhor, com pureza de sentimento? Guardava nos pequenos aprendizes do Evangelho a coroa do seu trabalho. Poderia ser acusado pela circunstância de tudo fazer por despertar um filho para a verdade? Como entender-se com Taciano, sem ranger-lhe as fibras mais íntimas? Restabelecido no equilíbrio físico, o jovem seria convocado à vida social intensa. Conhecer-lhe-ia o ministério. Seria constrangido a decidir-se. Não seria, pois, aconselhável informa-lo, indiretamente, quanto às suas atividades cristãs? E que melhor maneira de fazê-lo, além daquela de apresentar-lhe os seus princípios em uma demonstração prática de trabalho? Se o filho não conseguisse ouvir qualquer referência à Boa-Nova, pelos lábios de uma criança, em prece, como suportaria qualquer alusão a Jesus, em discussões estéreis? Não podia ele, Corvino, hesitar entre qualquer sentimento pessoal e o Evangelho. Seus deveres para com a humanidade superavam-lhe as ligações consanguíneas. Embora reconhecesse semelhante verdade, entendia lícito operar, de algum modo, em favor do filho querido. Taciano, porém, mostrara-se impermeável e rígido. Parecia muito distante de qualquer acesso à própria justiça. Petrificara-se-lhe na mente, no orgulho racial e na falsa cultura. Pela explosão de cólera a que se atirara, ao ouvir a simples enunciação do nome do Cristo, denunciava o antagonismo talvez irremediável que os separava...

            O dilema enfrentado por Corvino, também enfrentei. Fui acusado de intempestivo por ter colocado na mesma sala duas pessoas em conflito. Na sala iria ser apresentada a lição de Jesus sobre a Compreensão. Da mesma forma que Corvino entendia que a demonstração prática do trabalho cristão iria sensibilizar e atenuar o ódio que seu filho sentia pelos cristãos, também eu entendia, que as duas pessoas em conflito, por já saberem em profundidade as teorias cristãs, poderiam absorver as lições dadas pelo Cristo e atenuarem seus sentimentos negativos.

            Mas tal como aconteceu com Taciano nos arredores de Roma, aqui em Natal, a atitude da pessoa mais revoltada não foi nem um pouco atenuada, acredito que ela não conseguiu nem sequer ouvir as lições do Cristo que estavam sendo dadas. Só pensava que tinha sido desrespeitada por ter vindo aquela sala sem saber que a sua oponente estaria presente. Da mesma forma que Taciano ficou revoltado quando percebeu que todo aquele mimo que havia recebido de Corvino e suas crianças tinha uma origem cristã.  

            Teríamos sido, eu e Corvino, intempestivos? O trecho que sublinhei dá a resposta: não podíamos hesitar entre qualquer sentimento pessoal e o Evangelho. O nosso dever é transmitir as lições evangélicas e incentivar a sua prática, pois sem a prática qualquer teoria cai no vazio. A prática do Evangelho, trazendo como resultado a atitude de Corvino e de suas crianças, não foram suficientes para quebrar a resistência maldosa de Taciano; as lições de Jesus, apresentadas a pessoa que já conhece o Mestre suficientemente, não foi, no entanto, suficiente para faze-la refletir e procurar praticar a lição. O ressentimento maldoso continuou reverberando nas fímbrias do coração, sem qualquer indício de modificação.

            Porém, tanto Corvino lá, quanto eu cá, compreendemos que estamos comprometidos com a humanidade, com a construção da família universal, da viabilização do Reino de Deus. Não são ligações consanguíneas ou de qualquer afeto condicionado que irá nos tirar dessa trajetória.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/05/2019 às 00h05
 
07/05/2019 00h05
PUXÃO DE ORELHAS DO PAI

            É o puxão de orelhas, uma forma dolorida do nosso pai biológico nos repreender por algum mal cometido. Sofri isso quando criança e fui autor também quanto pai. Não quero afirmar que essa atitude que sofri e que também cometi tenha sido justa, quero acreditar que tanto num como noutro caso tenham sido.

            Acontece que temos um Pai espiritual, o Criador de todos nós, e que exerce a Sua ação educativa de forma a mais justa possível, mesmo que não tenhamos a devida compreensão dessa justiça.

            Assim, acredito que tenha acontecido em mim, um puxão de orelhas dado pelo Pai, devido o meu mau comportamento. Não é que eu tenha feito mal a ninguém, mas causei mal ao meu corpo, um equipamento delicado, que funciona com trilhões de vidas celulares sob a minha responsabilidade.

            Adquiri um certo contrato com o Pai, de administrar o meu corpo com certa liberdade, no que diz respeito aos prazeres da alimentação. Eu poderia comer tudo aquilo que me apetecesse sem adquirir doenças, contanto que nos dias da Quaresma eu fizesse um controle rigoroso na alimentação com o intuído de recuperar o peso ideal, saísse do sobrepeso ou mesmo da obesidade, se eu chegasse a esse nível.

            Neste ano, fiz como combinado e fui mais além, isso é pretendia ir. Incluir os três dias que antecedem a Semana Santa. Não fiz a inclusão desses três dias como já havia combinado com o Pai, e sai desse regime alimentar de forma abusiva, comi muito mais do que deveria, cerca de quatro quilos, entre sólidos e líquidos.

            De imediato senti a resposta do Pai através das leis da natureza que são imutáveis, e quem não as respeita sente as consequências. Tive uma diarreia constante, felizmente sem cólicas, agradeço a bondade do Pai em ter me evitados essas dores.

            Por isso considero esse fato como um puxão de orelhas dado por meu Pai e que foi aplicado pela própria natureza que Ele também criou. Isso me advertiu também para outro aspecto: não posso ficar exagerando na quantidade da alimentação, nem deixar de observar a qualidade. Entendo como se o Pai tivesse me orientando para que ajustar o meu comportamento, condizente com a idade e com o avanço espiritual que adquiri.

Confesso que estou disposto a fazer isso, mas peço ao Pai um pouco de tempo de readaptação, pois isso vai incluir até a alimentação animal que deverei restringir, evitar o consumo de carne de mamíferos, por serem animais bem próximos de nós biológica e racionalmente.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/05/2019 às 00h05
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