Tem uma matéria publicada no jornal Gospel Prime há três dias, em 19-10-19, que fala de uma profecia, por Cindy Jacobs, que merece nossa reflexão.
INTERNACIONAL “Brasil você está indo para seus dias de glória”, profetiza Cindy Jacobs em Jerusalém. Norte-americana atendeu pedido de brasileiros que estavam na Terra Santa.
Durante um momento de intercessão pelo Brasil em um evento realizado em Jerusalém, capital de Israel, Cindy Jacobs profetizou que o país está “indo para seus dias de glória”.
As palavras foram ditas durante a 26ª “Convocação de Todas as Nações em Jerusalém & o Tour de Atalaias de Israel”.
A líder do ministério Generais de Intercessão atendia a um pedido do apóstolo Joel Engel, fundador da Escola Profética, que também estava no evento como preletor convidado.
O apóstolo brasileiro fez um pedido de oração em favor do presidente da República no café da manhã dos preletores, quando eles se reúnem para compartilhar suas experiências.
Ao explicar que o presidente Jair Bolsonaro vive um impasse em relação à transferência da embaixada brasileira em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém, pediu que orassem pelo país.
Foi quando durante o evento, que é realizado pelo pastor Tom Hess, da Casa de Oração de Jerusalém para Todas as Nações (JHOPAN), Cindy compartilhou uma profecia para o Brasil.
“O Senhor diz: ‘Brasil você está indo para seus dias de Glória’”, iniciou. “O Senhor fala a Bolsonaro, que agora é o tempo da mudança da embaixada para Jerusalém. E Deus diz que se você fizer isso eu mudarei toda a economia desta nação”, continuou.
Cindy também afirmou que haverá uma grande transformação no país, que experimentará uma mudança nas universidades e passará a enviar missionários.
Parece uma profecia muito mercantilista, na qual quem deve agir é o presidente, transferindo uma embaixada, para que Deus possa recompensar. Parece tão pequena a transferência de uma embaixada frente a realização da vontade de Deus na construção da nova sociedade da Família Universal.
Mesmo que o presidente não faça essa transferência, mas continue agindo na luta contra a corrupção, a mentira, o egoísmo, os maiores adversários do Bem, conforme nos ensinou o Cristo, estará fazendo a vontade do Pai, que é o objetivo principal.
Ontem, dia 20-10-2019, completei 67 voltas ao redor do sol, e hoje início o primeiro dia da volta número 68. Confesso que fiquei até confuso, pensando que estaria completando ontem 66 anos, raciocinando erroneamente que ao nascer eu não estava contando 1 ano de vida, e sim 1 dia. Acontece que eu estaria contando sim, 1 ano incompleto, que completaria no dia 20-10-1953. A tomada desse raciocínio fez com que eu corrigisse o meu pensamento, sofrendo as merecidas ironias dos convidados que estavam na pequena festinha.
Este é o meu primeiro ano além daquele dobro do tempo que gastei comparado ao tempo gasto por Jesus aqui na Terra, de 33 anos. Que fiz eu, além do que o Cristo realizou? Parece muita pretensão, fazer essa pergunta. Eu poderia fazer algo além do que o filho mais próximo do Pai, que veio diretamente aqui na Terra para realizar? Um Espírito de envergadura superior, capaz de administrar planetas e seus moradores?
Sim, coloco algo que o Cristo não fez e eu sim, mas não para mostrar superioridade, mas simplesmente uma diferença. Mesmo porque, todos nós, em tese, fazemos isso: construir família, ter filhos. Acredito que Ele não tenha feito isso para focar na Sua missão de ensinar sobre o Amor Incondicional. Uma ação que durou três anos ininterruptos, cheio de coragem e sabedoria para enfrentar os perigos, de tanta gente querendo eliminá-lo... até conseguir!
Tendo consciência de todos esses fatos e propósitos, vejo com clareza a minha condição de subalterno, de aluno frente ao Mestre e de criatura frente ao Criador. O meu papel é aprender sobre essas lições do Amor Incondicional, coloca-las em prática, construir a família universal e o Reino do Pai.
O evento que coordenei há dois dias, dentro da universidade, foi um esforço simplório para cumprir com a minha missão, tendo ao lado as pessoas que o Pai envia para ajudar no processo. Cabe agora o nosso pequeno grupo mostrar competência para fazer a semente lançada se desenvolver.
Não posso deixar o esquecimento, a preguiça, a procrastinação, boicotarem o serviço. São itens do questionário, desenvolvido no evento, para objetivar a evolução espiritual, administrando as virtudes e defeitos, limpando o coração de forma sistemática da motivação egoísta que se aloja no coração.
Fazer o relatório do evento, encaminhar o que foi decidido, ter a relação de todos os participantes como forma de agregar, dar foco e desenvolver a semente é o que merece ser feito hoje como prioridade.
O que Cristo não fez agora, pois já fez isso há muitos e muitos séculos, se corrigindo até alcançar a perfeição, compete a nós fazermos o mesmo com a maior competência possível. E a quantidade de anos que nós gastamos para realizar tão pouca coisa é uma demonstração clara de nossa imperfeição.
Mas, a consciência de tudo isso é um bom indício evolutivo, e espero que tenhamos oportunidades de darmos mais volta em torno do sol, com essa lucidez, para colaborarmos com efetividade na construção do Reino do Senhor.
Finalmente, realizamos ontem, dia 19-10-19, o evento “Reino de Deus – uma construção possível?. Não conseguimos atingir a meta de 100 inscritos, porém os que compareceram demonstraram sintonia com a temática do encontro, apesar da disparidade de pensamentos presentes nos membros de igrejas diversas.
O importante é que iniciamos uma trilha para caminhar com mais efetividade na construção desse Reino de Deus que Jesus anunciou com tanta ênfase.
Após as apresentações da parte da manhã, colocando os objetivos, a anatomia multidimensional, e o questionário para melhor percepção do grau de avanço espiritual que cada um possui e onde pode trabalhar com mais afinco para melhorar, entramos na parte da tarde com os depoimentos de cada participante sobre o trabalho que realiza e como interagir uns com os outros para potencializar o resultado coletivo.
Fizemos dois encaminhamentos: o primeiro de enviar um documento para a Câmara Municipal de Natal, solicitando que esta data de hoje seja dedicada a essa conscientização – Dia da Construção do Reino de Deus; o segundo encaminhamento foi para ser organizado no próximo ano, dentro da Universidade, mas com o apoio de todos os presentes e suas instituições.
Ao final, todos subimos ao palco, membros da equipe organizadora e convidados, para a foto coletiva e oração de agradecimento, conduzida pelas pessoas pertencentes à Oficina de Oração da Igreja Católica.
Consideramos o evento como uma pequeníssima semente que foi lançada no seio de nossa sociedade natalense e que atingiu alguns corações férteis do Evangelho. Este é o DNA desta semente que, tal como o grão de mostarda da parábola do Mestre, tem o potencial de se transformar numa grande árvore.
As pessoas presentes se mostraram como tocadas por uma força intuitiva para comparecer ao evento, apesar de todas as dificuldades existentes e que elas conseguiram superar, como se fosse uma corrida de obstáculos. Primeiro, o tempo curto para realizar o evento, e o grande número de tarefas dos idealizadores, que impedia o envolvimento integral na realização do evento. Segundo, a localização do auditório, na Faculdade de Farmácia, cujo acesso principal era fechado nos sábados. As pessoas deviam entrar com seus carros pela saída do estacionamento, o que precisaria de informantes para orientar os convidados da comunidade externa à Universidade que não sabiam dessa situação.
Concluindo, apesar de todas essas dificuldades, sentimos que fizemos a vontade do Pai dentro de nossas possibilidades, o que acalma nossa consciência. Sentimos mais uma responsabilidade que se forma a partir do evento e que cada passo no sentido de fortalecer a ideia e as ações.
Para tudo isso correr de forma mais cuidadosa, é importante que possamos orar com frequência ao Pai, principalmente eu, que tenho bastante dificuldade. Mas, enquanto não surgem palavras para nossas orações, podemos fazer a oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus e que já previa essa dificuldade entre muitos de nós.
Recebi pela madrugada, através do site “Conscienciologia”, este texto que reproduzo abaixo, em pleno dia do evento que estou coordenando na Universidade, “Reino de Deus – uma construção possível?”. O mundo espiritual, atento ao que se passa aqui no mundo material, procura colaborar com material que posso ainda utilizar dentro da minha exposição de mostrar o objetivo do evento. Vejamos.
AGREMIAÇÃO COORDENADA POR RAMATÍS
(Texto extraído do livro A Nova Era pelo Espírito Hermes, pela psicografia de Roger Bottini Paranhos)
O trabalho da Fraternidade da Cruz e do Triângulo da qual fazemos parte, e que ficou bastante conhecido no mundo físico pelas comunicações de nosso irmão Ramatís, tem por meta alcançar esse objetivo de unificação religiosa. Essa providência pode parecer relevante ao homem comum, mas ela certamente alicerçar todas as grandes realizações para a Nova Era.
Em " Akhenaton - A Revolução Espiritual do Antigo Egito", tentamos mostrar a importância de um grande projeto de união e evolução espiritual Pará impulsionar o progresso de uma nação e do mundo como um todo. Onde há um sincero espírito religioso em prol do bem comum e da fraternidade entre os homens, o progresso se faz; ao contrário da sociedade atual da Terra, que almeja tão-somente o interesse próprio, gerando guerras e dissidências em prejuízo dos semelhantes. As organizações públicas estão falidas em decorrência da corrupção dos seus administradores, enquanto as iniciativas privadas somente buscam atender a uma ordem econômica mundial insensata.
Inclusiva, as "fraternidades de Ramatís" no mundo físico estão sendo orientadas para a divulgação desse princípio universalista, pois é necessário que a agregação das religiões e de ideias comece a criar raízes. Já há algumas décadas vários trabalhadores de nossa Fraternidade estão reencarnando na terra para promoverem esse trabalho de rompimento total das barreiras que separam os homens em agremiações, partidos e religiões para a Nova Era. As tradições devem ser recortadas apenas para as gerações futuras. Manter-se atrelado a práticas tradicionalistas, sem aceitar o progresso, é um atentado contra a evolução espiritual, que é o objetivo maior de nossa vida imortal.
Atualmente isso parece um absurdo e um cerceamento ao debate e à liberdade de expressão política e religiosa. Mas, como já dissemos por diversas vezes neste trabalho, o antagonismo de ideais é fruto ainda dá humanidade desorientada e perdida em suas ambições pessoais dos dias atuais. Os irmãos deveriam presenciar os debates nas esferas superiores. Todos sabem o que é o melhor para o conjunto e o caminho que se deve seguir. Logo, a tarefa torna-se apenas um progresso de estipular diretrizes e orientações para a execução do trabalho, que sempre termina com decisões unânimes.
Crede em nossas palavras! Quando chegar o momento em que os eleitos estiverem encarnados na Terra, haverá "um só rebanho e um só pastor". A serenidade e a grandeza espiritual dos mais preparados para a Nova Era conduzirá a humanidade pacífica à busca da Verdade Espiritual, livre de recalques e defesas sectárias de pontos de vista, tão comuns nos dias atuais.
Um recado bastante propício aos objetivos do evento, com uma linguagem que eu ainda não havia suscitado, com tempo hábil do seu aproveitamento.
Ao falar em construção, evocamos o trabalho. Não pode haver construção se não houver o trabalho.
Na primeira página da Bíblia, Deus é apresentado como um trabalhador (No princípio, Deus criou o Céu e a Terra - Gênesis 1:1), que descansa após uma semana de trabalho (Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho - Gênesis 2:2). Dentro deste trabalho, a nossa consciência humana aponta como obra-prima o próprio ser humano (Então Deus disse: Façamos o homem nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a Terra – Gênesis 1:26). Dessa forma, o ser humano ocupa um lugar único na criação. De todas as criaturas conhecidas até o momento, só a criatura humana é capaz de conhecer e amar seu Criador. Portanto, só a criatura humana, homem e mulher, podem se capacitar dentro das múltiplas vocações, de prolongar e colaborar na obra da criação, expressando a glória (autoridade) de Deus. Nesse sentido, consciente da filiação ao Criador, o homem por seu trabalho, o oferece como oblação (ação de ofertar, oferenda).
No entanto, como fomos criados dentro de uma natureza animal, sofrendo as forças biológicas dos instintos, associados aos interesses egoísticos do corpo, o trabalho pode ser dirigido nesse sentido, se afastando dos interesses do Criador. Assim, se instala o pecado no mundo, o reino da maldade, do materialismo. Quanto mais ignorantes da origem divina, da responsabilidade frente ao Pai Criador, mais envolvidos ficamos com as malhas da maldade, das motivações egoísticas.
Para atenuar a força do egoísmo dentro do materialismo, o Pai envia avatares (manifestações corporais de seres elevados espiritualmente), dentre estes o Cristo que veio trazer a Boa Nova, o Evangelho do Reino. Todas as criaturas humanas agora têm oportunidade de despertar a consciência para a paternidade divina, mesmo vivendo e se relacionando no mundo material, adquirindo a cosmovisão espiritual do Cristo.
A Universidade, cuja missão é promover educação, em todos os níveis e modalidades, para formar integralmente e ao longo da vida, cidadãos competentes, comprometidos com o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, contribuindo para a melhoria da vida em sociedade, considera o Evangelho a estratégia mais coerente de alcançar esses resultados, reconhecendo a filiação divina como a base fraterna para a instalação da paz e justiça, sintonizado com o advento Reino de Deus anunciado pelo Cristo.
Um dos aspectos de maior complexidade que a Universidade irá se defrontar, é com as diversas derivações espirituais, com seus paradigmas e dogmas. Para contornar essa dificuldade será necessário seguir com rigor as instruções do Cristo, aplicando a lei do Amor, sabendo tolerar a aplicar a bondade.
Cada criatura humana nas suas diversas tarefas dentro da coletividade, pode executar um trabalho com fonte no amor e que leva ao serviço ao próximo, como se tal fosse ela. Não deve ser um trabalho que escraviza a pessoa próxima, que a coloca a serviço da exploração ou da corrupção, sugando a vida dos trabalhadores.
Pelo trabalho devemos assumir o projeto do Cristo confiado a nossa capacidade e responsabilidade, construir o Reino de Deus. Somos chamados a realizar um trabalho que gere condição de vida digna para todos, trazendo para nós o Reino do Pai, como está dito na oração que o Mestre nos ensinou: venha a nós o Vosso Reino.