Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/12/2014 00h59
REFLEXÃO SOBRE A FAMÍLIA AMPLIADA

            Depois de ter feito o texto de ontem e avaliar o que escrevi, inclusive a dúvida sobre o que Deus queria me ensinar com tantas alterações no que foi planejado durante o fim de semana, percebi que aconteceu um fato interessante no contexto geral. As minhas três companheiras foram envolvidas no problema, como pode ser lido no texto do dia anterior. Será que isso é o que Deus queria que eu fizesse, uma reflexão? Queria que eu avaliasse o tipo de família ampliada que eu quero construir com base no Amor Incondicional?

            Existe o projeto dessa família ampliada na minha consciência, que acredito que o Pai está de acordo. Imagino que ela funcione com todos os envolvidos vivendo em harmonia, que tenham ou não intimidades sexuais, isso só diz respeito aos dois envolvidos. O sexo é simplesmente uma ferramenta da Natureza para a aproximação dos corpos, pode ou não existir, não é obrigatória a sua existência. A convivência pode ser feita em casas separadas, uma vez que o comportamento emocional não suporte a presença de outra pessoa de características íntimas no mesmo espaço físico.  Nenhum terceiro pode exigir que o seu parceiro não se envolva com alguém, quando esse assim considerar conveniente. Se acaso o fato o deixa incomodado, para não gerar conflitos ou sofrimentos emocionais, não deve nem ser conhecido, a caixa preta deve funcionar para que seja evitado sofrimento ou geração de desarmonia no relacionamento. E quando a pessoa souber de um relacionamento íntimo com outra pessoa a partir de terceiros, compreender que isso é um fato que ela já entendia que podia acontecer, que não é uma traição, que faz parte de um acordo prévio para uma convivência familiar em outro molde, que não é motivo para nenhuma crise de desarmonia por mais forte que seja o sofrimento que isso provoque. Estou pronto para assumir a evolução dessa nova forma de construção da família ampliada, acolhendo com afeto e harmonia todos os possíveis companheiros que minhas companheiras considerem conveniente incluir.  

            Esta é a minha compreensão sobre esse tipo de relacionamento que caracteriza a família ampliada e para o qual já possuo o devido preparo intelectual e emocional. O transtorno do fim de semana foi a forma do Pai mostrar que tipo de relacionamento existe atualmente e o quão distante ainda se encontra do ideal que imagino. Também para verificar se tenho inteligência para identificar as falhas e forças para corrigi-las.

            Minhas três companheiras apresentam fortes dificuldades em assumir com franqueza e harmonia, de coração sintonizado com a solidariedade mútua, esse tipo de relacionamento. Sabem com clareza todo os paradigmas desse tipo de relacionamento familiar e tentam se adaptar a ele, mas os instintos egoístas associados à cultura que vivemos impedem a harmonia desejada e necessária.

            As minhas amigas de Caicó podiam ter me dado um apoio mais eficiente se eu tivesse disposição de procurá-las, de interagir com elas; a minha amiga de Brasília que estava em Natal, não fiz um esforço maior para estar com ela e interagir inclusive na discussão teórica do Amor, assunto que ela desenvolve em sua tese acadêmica; ficar com qualquer amiga minha em meu apartamento sem ter que prestar contas de exclusividade a ninguém. Talvez tenha sido isso que o Pai tenha querido me mostrar, que eu devo ser mais forte na defesa dos princípios que eu já apresentei pra Ele, para eu não corra o risco de ficar enredado em desejos egoísticos que estão presentes em todas as mulheres do meu relacionamento. Mesmo que elas se aproximem de mim devido as características da família ampliada, do amor inclusivo, ao sentirem que estão acobertadas por esse amor tentam isolar as outras e garantir algum tipo de exclusividade. Nenhuma delas até agora ouviu o que tanto eu digo, fazem apenas escutar. Nenhuma procura amar as outras como irmãs especiais, pois amam a mesma pessoa que também é objeto do seu amor. Pelo contrário, deixam desenvolver em seus corações uma raiva súbita, crescente e destruidora da harmonia e da fraternidade.

            Esta é a família ampliada que o Pai mostrou que eu construí. Uma família corrompida pela raiva e desarmonia de uma companheira com as outras; que não conseguem ficar harmonicamente juntas as três; que não conseguem tolerar a introdução de quantas outras cheguem enviadas pelo Pai (Natureza) com intenções de seguir pelos caminhos que elas já seguem.

            Isto foi o que o Pai mostrou para mim e fica agora a pergunta dEle em minha consciência: consegues corrigir tudo isso, Francisco?

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/12/2014 às 00h59
 
08/12/2014 00h59
NA SEARA DO SENHOR

            Hoje foi o dia de trabalho duro na Seara do Senhor, escolhida como tal na Praia do Meio. Resolvi deixar todas atividades que eu poderia fazer nesse dia para me engajar na atividade do Bazar promovido pela minha companheira da Cidade Satélite, dentro da AMA-PM..

            De início fiquei com a forte impressão que o Pai queria me ensinar alguma coisa ou me testar de alguma maneira neste fim de semana. Tudo começou com o registro que fiz ontem e que terminei na hora que sai do Posto de Saúde, em Caicó, às 14h, para esperar a Van que vinha me pegar de volta para Natal. Logo que a secretária me viu sair da sala de atendimento para sentar no banco do lado de fora do prédio do Posto, ela foi até o portão e tirou o cadeado. Não atentei no momento para as consequências disso. Fiquei a aguardar a vinda da Van e por volta das 14:30h resolvi telefonar, pois estava alem do esperado. Não consegui ligar o celular. Ele mostrou uma imagem paralisada e logo depois apagou definitivamente. O celular alternativo que tinha estava sem credito. A secretária tentou ligar com o motorista, mas não conseguiu. Fui a pé até o escritório e a moça falou com o motorista que já estava em Jardim do Seridó. Não tinha como voltar para me apanhar. Explicou que foi até o Posto onde iria me pegar, mas que estava fechado no cadeado. Tentou ligar para o meu celular, mas não conseguiu. Foi então que eu percebi a consequência daquele cadeado colocado no portão.  Não tinha mais o que fazer, fui até a rodoviária e comprei a passagem no ônibus pinga-pinga que iria sair as 15:30h com previsão de chegada em Natal por volta da 21:30h.

            Durante o trajeto de volta tentei mais uma vez ligar o celular e consegui. Tentei falar com a minha amiga de Brasília que tinha combinado ir jantar comigo na casa da minha irmã, mas não consegui. Minha irmã conseguiu falar comigo e através da minha companheira de Ceará-Mirim e cancelei o aniversário que ela já havia combinado de irmos quando eu chegasse, pois devido o adiantado da hora ficava inconveniente. Iria pegar o bolo que havia combinado para doar ao bazar logo amanhã cedo.

            Cheguei de fato após as 21h. tentei falar mais uma vez com minha colega de Brasília para reprogramarmos nosso encontro, mas não foi possível. Vi que a minha mensagem saia, entrava no celular dela, mas não era lido.

            Dessa forma o final do dia de ontem foi totalmente transformado. Comecei o dia de hoje indo pegar o bolo na casa da minha irmã para chegar ao Bazar no início, as 8h, como combinei. Perguntei a minha companheira de Santa Catarina se podia voltar comigo, já que ela está “presa” dentro de casa devido cuidar da tia que caiu e se machucou. Como ela não podia, pois tinha que fazer algumas atividades antes de sair, eu voltei sozinho com o bolo e me engajei no trabalho do Bazar dentro do horário. Mesmo assim já havia começado o Bazar, muita gente comprando e poucas pessoas da Associação para ajudar. Fiquei com a responsabilidade de receber o pagamento. Orientei para ser colocado uma caixa de som para que pudéssemos colocar informações. Um companheiro ficou com o microfone perto do portão, no sol, e tivemos que arrastar uma tenda até o local para protegê-lo. Fui buscar o videokê para animar ainda mais o evento, mas percebi que o cabo HDMI não estava e, portanto, não foi possível.

            Saí antecipado do Bazar, as 14h, para levar a minha filha a um tratamento espiritual em Parnamirim, na comunidade do Novo Amanhecer. Ao terminar cerca das 19h, voltei a casa do presidente da AMA-PM para prestar contas do dinheiro que eu tinha em meus bolsos com o que eles tinham conseguido vender após minha saída. Foi apurado o valor líquido de 2.163,00 reais, um resultado muito bom e que nos deixa com caixa para avançar em nossos empreendimentos. Voltei para a Zona Norte para deixar minha irmã e fiquei jogando com ela e meus outros dois irmãos até as 2h do dia seguinte.

            Cheguei em casa por volta das 3h sem compreender ainda o que o Pai quis me ensinar com todas essas mudanças e atropelos de última hora que vivi nesse fim de semana.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/12/2014 às 00h59
 
06/12/2014 23h20
CAMPOS DE BATALHA

            Parece que a Paz é uma utopia difícil de alcançar, desde que a vida parece oferecer diversos campos de batalha. Para onde eu olho vejo um tipo de disputa, um tipo de guerra... Dentro do meu próprio corpo sei que existe uma batalha incessante, os vírus e bactérias que querem dominar os cem trilhões de células que administro; que elas se organizam fora do meu campo consciencial, produzem anticorpos, aumentam a temperatura, promovem tosse, coriza, etc. No campo dos relacionamentos humanos vejo a luta dos indivíduos em acumular bens e poder e assim provocar subserviência nos outros e cada vez mais provoca maior contraste entre ricos e pobres pela concentração de renda. No campo dos relacionamentos íntimos também existe uma luta surda entre os sexos, cada um querendo se aproveitar do parceiro no que diz respeito à capacidade de reprodução dos gens e a garantia superior da sobrevivência do filho.

            A consciência educada com conhecimentos suficiente da mecânica da vida, tanto material como espiritual, pode ser um elemento vigoroso para a conquista da Paz, levando à Justiça amparada pelo Amor em todos os campos da batalha.

            No primeiro campo de batalha que corresponde à luta do meu corpo contra os agressores do meio ambiente, devo administrar os meus desejos de prazer com a gula e a preguiça e proporcionar uma alimentação saudável tanto em quantidade como em qualidade. Essa luta depende apenas de meu comportamento, e no entanto eu não obtenho tanta vitória quanto poderia já ter obtido. Não estou numa situação de derrota, sei que ainda estou no campo de batalha lutando para vencer os desejos inadequados para a minha saúde corporal. Estou com sobrepeso, perto do limite da obesidade, e diversos trabalhos que poderiam ser concluídos estão se arrastando com a desculpa simplória da falta de tempo. Sei que realmente sou muito atarefado, mas também sei que algum tempo seria possível desviar para concluir algumas tarefas importantes.

            No segundo campo de batalha, dos relacionamentos humanos, eu já consigo contabilizar algumas vitórias. O desejo de acumular bens, aumentar o meu patrimônio, não está assumindo o controle da minha consciência. Pelo contrário, minha consciência está vinculada às lições do Mestre Jesus e todo recurso adicional que conquisto com o meu trabalho, coloco à disposição dos irmãos ao redor e que precisam. Participo de atividades comunitárias onde o trabalho que faço não tem nenhuma remuneração, pelo contrário, coloco o meu dinheiro para ajudar na organização da comunidade e na construção de uma sociedade mais parecida com o Reino de Deus.

            No terceiro campo de batalha também considero que estou vencendo os confrontos que surgem. Neste campo de batalha são os meus instintos animais que se defrontam com a minha ética espiritual; são os desejos da carne, de realizar o sexo, de reproduzir, que estão subordinados aos princípios espirituais, de ver sempre em primeiro lugar os interesses do próximo, de não usar a minha força intelectual, financeira ou política para subjugar quem quer que seja a adquirir assim os prazeres desejados. Consigo colocar a motivação que os desejos provocam na aproximação com algumas pessoas e que firmam uma simpatia, a serviço do amor Incondicional. Não é que a possibilidade da evolução desse tipo de comportamento chegar até a intimidade, ao relacionamento sexual e talvez um companheirismo nas bases do amor inclusivo, seja descartado como proibido ou uma forma de tabu. Quem está no comando dessa avaliação, diagnóstico e decisão é a consciência sintonizada com o Amor Incondicional. Caso ela perceba o benefício que o aprofundamento da relação trará aos dois envolvidos, então nenhuma outra barreira terá forças para se impor e evitar esse fluxo do Amor.

            Parece que o Plano Divino proporcionou hoje as circunstâncias necessárias para que eu fizesse estas reflexões. Como eu faltei ao trabalho em Caicó na semana passada, hoje sabia que haveria muito paciente para eu atender e que talvez não desse para eu voltar de meio dia, no ônibus executivo. Para reforçar essa ideia a Van que eu viajava baixou o pneu e perdemos quase uma hora nessa troca. Ainda tinha que falar com o dono da Clínica que eu poderei trabalhar a partir de janeiro, foi mais um atraso. Com tudo isso eu não comprei a passagem de ônibus de meio dia e reservei a volta com a mesma Van que sai de 14h. Durante o atendimento chegou uma paciente coma qual desenvolvemos uma simpatia mútua. Ela apresentava uma necessidade e pedia que eu a ajudasse financeiramente, como já fiz de outras vezes. Após ter-lhe atendido e dado um abraço fraterno, sem nenhum tipo de outras intenções, ela olha em meus olhos e pergunta de forma direta:

- O que voce espera de mim, me ajudando assim?

Eu sabia que nessa sua pergunta estava existindo a necessidade de uma confirmação do meu desejo pelo seu corpo. Realmente existe, ela é uma pessoa bem mais jovem, atraente, bonita, simpática e acessível. Mas o que ela não sabia é da existência dos valores espirituais que dominam a minha mente e jamais iria dar uma resposta que ela se sentisse como uma meretriz. Se eu insinuasse qualquer ação sexual, libidinosa, em função dessa ajuda que ela acabara de receber, eu estaria propondo que ela pagasse com o seu corpo o benefício recebido. Mas, no entanto, ela queria uma resposta, não aceitava um tipo de ajuda dessa que ela recebe de mim quase sempre que manifesta suas necessidades, sem algum tipo de contrapartida. Deixei os meus instintos recolhidos no fundo da minha mente e permiti a expressão do meu espírito, assumindo a força do desejo, mas com o controle do Amor Incondicional, e respondi:

            - Espero que você ajude alguma pessoa dessa mesma forma, quando no futuro voce tiver condições para tal.

            Ela fixou seu olhar em mim, como para perceber se não era uma brincadeira que eu fazia com ela. Quando percebeu que eu falava sério, disse simplesmente um “você não existe” e foi embora.

            Como fiquei com tempo suficiente no Posto de Saúde à espera da Van que só vem às 14h, deu tempo de fazer essas reflexões com todos os fatos fresquinhos na memória. Talvez seja essa reflexão que o Pai queria que eu fizesse com este caso.

            Qual terá sido o sentimento que minha amiga saiu com aquela resposta que dei para ela? Será que ela se sentiu humilhada por eu não ter valorizado a sua sensualidade, e que tudo que eu estava fazendo ela poderia pagar simplesmente com a entrega do seu corpo para meu prazer? Será que ela se sentiu inferiorizada por não ter despertado desejos em mim, mesmo sentindo que esse desejo poderia haver pelo meu jeito de me comportar? Será que esta minha atitude a deixou mais humilhada que exaltada? Fiz bem ou fiz mal? Minha consciência diz que eu fiz certo. Mesmo que ela pense de forma sofrida, que se sinta humilhada por eu não ter cobrado o seu corpo para o meu prazer, sei que o tempo vai lhe dizer que este foi um dos poucos momentos que ela foi respeitada como um ser humano, e não como um objeto de prazer. Foi uma batalha importante no campo da minha alma, e que senti que venci.

            Ao terminar este texto senti também o afago do Pai em minha cabeça enquanto os olhos pingavam de emoção. 

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em 06/12/2014 às 23h20
 
05/12/2014 23h55
DIVÓRCIO

            Resolvi falar com um advogado e providenciar a extinção do meu casamento com o divórcio. Acabar com essa instituição que eu não acredito, o casamento, e que por ingenuidade entrei nele por uma segunda vez. Faço agora uma reflexão de toda essa trajetória em minha vida, do casamento ao divórcio.

            Dentro dos meus sonhos de adolescente, que não sabia ainda das forças da Natureza que iriam operar sobre mim, eu imaginava que iria encontrar a mulher dos meus sonhos, casar com ela e sermos feliz para sempre. Eu pensava que esse “encontrar a mulher dos sonhos” tinha algo de mágico, algo que iria exercer o seu efeito sobre mim e a ela, minha escolhida e então a felicidade seria alcançada daí para frente. Não pensava que esse encontro não tinha nada de mágico. Era simplesmente a força da Natureza operando em nós através dos instintos em busca da reprodução e sobrevivência da espécie. A força desses instintos estava estruturada sobre o egoísmo do indivíduo desejar sempre aquilo que o beneficia, mesmo que o prejudicado seja uma pessoa tão íntima como a esposa.

            Logo depois do casamento eu comecei a perceber essa força instintiva da reprodução agindo sobre mim, despertando interesses por outras mulheres capazes de reproduzir os meus gens. Claro que isso não surgiu da primeira vez e dessa forma tão acadêmica. Surgiu com sutileza na forma de um romantismo. Felizmente eu possuo um forte senso de justiça e jamais iria fazer alguma coisa que não desse o mesmo direito a minha esposa, pudesse ser o que fosse, até um comportamento tão cheio de tabu, de preconceitos. Mas consegui vencer tudo, os tabus e os preconceitos. Mudei meus paradigmas de vida e passei a considerar o meu casamento como aberto, onde tanto eu como minha esposa podíamos nos relacionar intimamente com outra pessoa.  

            Minha primeira esposa não conseguiu levar adiante essa proposta e terminou por me expulsar de casa e se divorciar. Cai no segundo erro, agora bem consciente, tanto eu como a minha nova companheira. Mesmo assim tentamos viver juntos e casados. Mais uma vez a minha nova esposa não conseguiu suportar essa forma diferente de me comportar e fui expulso mais uma vez de casa.

            Agora, mesmo separados, não desmanchamos o casamento e ele continua a exercer os seus efeitos sobre nós até este momento. Percebi cada vez mais que esse casamento deveria acabar e terminar de exercer os seus efeitos sobre nós, uma vez que nenhum de nós tem interesse de reativá-lo, sabendo cada um como pensa e que não existe a possibilidade de mudança de pensamento e comportamento por parte de nenhum de nós.

            Considero agora a lei do Divórcio como uma necessidade quando se forma no casal incompatibilidades como se formou entre mim e minhas duas esposas, em tempos diferentes. Sabendo de tudo isso seria de total incoerência voltar a casar outra vez, pelo contrário digo a todos as suas características e da força moral necessária de quem deseja casar.

            O Divórcio assim me deu a necessária liberdade social para que eu possa me associar das mais diversas formas com qualquer pessoa que eu queira. Acredito que num futuro onde os homens consigam se relacionar na base do Amor, esse artifício legal do Divórcio deixe de ser necessário.

            Uma nova moral deve superar esta que vivemos agora, que nos aproxime com justiça de todos que nossos instintos sinalizarem como positivo. Assim iremos estar mais próximos da construção do Reino de Deus ensinada por Jesus e esperada pelo Pai.

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em 05/12/2014 às 23h55
 
05/12/2014 00h59
FOCO DE LUZ (31)

            A reunião da AMA-PM foi realizada mais uma vez na Escola Estadual Olda Marinho. O início foi irregular, pois Edinólia e Cíntia arrumavam o material para o Bazar no andar superior da Escola, colocando preço nos produtos, e ficamos comunicando alguns informes antes delas chegarem. Fomos iniciar formalmente as 07:30h com a presença de: 1. Edinólia; 2. Cíntia; 3. Paulo Henrique; 4. Nivaldo; 5. Silvana; 6. João Batista; 7. Stela; 8. Paulo Góis; 9. Damares; 10. Davi; 11. Francisco; 12. Rosário; 13. Aninha; 14. Francinete; 15. Ana Paula; 16. Ezequiel; 17. Marise; 18. Maria Adriana; e 19. Ivanaldo. Nivaldo informa que participou da reunião no Centro de Saúde, em comemoração aos 30 anos na comunidade. Paulo Henrique mostra cópia do ofício recebido da SEMSUR sobre a recuperação da Praça Maria Cerzideira, que a mesma deve sair quando surgirem os recursos necessários nas novas licitações. Davi entrega exemplares do “Folha Comunitária Reis Magos” nº 1, dezembro/14 e informa que ainda não fez contato com os novos diretores do Clube de Pesca Pâmpano, mas que continua tentando. Paulo Henrique apresenta oficio que informa a diretoria da Escola Olda Marinho a utilização da sala do andar superior como sede provisória da AMA-PM e onde estão sendo guardados os instrumentos e demais utensílios para o desenvolvimento das atividades na escola, como aulas de violão, material do Bazar e reuniões da Associação nas quintas feiras. Rosário trouxe a doação de um violão infantil para o curso e apresenta a proposta de um “Projeto Hospedar” com a finalidade de capacitar os moradores para disponibilizar espaços de suas residências para hospedagem remunerada. Aninha informa a disponibilidade de oferecer um curso de Inglês durante as férias, que pode ser conjunto com o curso de Reforço Escolar, além de um curso de Dança do Ventre, que pode ser incrementado. Cíntia ficou de reunir com Rosário para acertar essa atividade. Ezequiel informa que houve tiroteio perto da Escola Laura Maia e que houve feridos. O local estava escuro, mas ele já foi à SEMSUR solicitar a iluminação do bairro e foi atendido. Também pede mais coletes para incluir mais alunos no futebol e Davi ficou de doar mais uma bola. Cíntia reforça a necessidade de mais professores para violão e Evangelização. Rosário diz que existe a possibilidade de termos o apoio de um professor da Escola de Música da UFRN no próximo semestre letivo. Edinólia lembra a venda dos bilhetes da rifa, do trabalho do Bazar no próximo domingo e que necessita do apoio de todos. Cintia faz passar um papel para todos anotarem o horário que pode ir ao evento para colaborar. Quem não deixou o horário, como Edinólia, Francisco e Paulo, é porque devem ficar todo o período. Paulo Góis garantiu a participação do carro de som no sábado, mas no domingo não seria possível. Rosário disse que poderia alugar uma caixa de som com microfone, mas Ezequiel disse que poderia conseguir o carro de som do vereador Ubaldo para nos dar apoio nesse dia. Paulo Henrique garantiu refrigerantes suficiente no Bazar sob consignação do seu comercio. Edinólia garante que chegará as 06h para iniciar os trabalhos e Paulo Henrique e Ezequiel darão o apoio na condução de mesas e material. As 20:30h todos ficamos em pé de mãos dadas, a direita ofertando e a esquerda recebendo para fazer a oração do Pai Nosso conduzida por Edinólia. Finalmente todos posamos para a foto que será veiculada no whatsapp.

 

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em 05/12/2014 às 00h59
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