Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/12/2013 04h21
TOMADA DE DECISÃO

            Sempre decido fazer um jejum quando sinto que meu exagero na alimentação estar levando meu corpo ao sobrepeso, caminho da obesidade. Meus amigos reclamam desse meu comportamento, acham exagerado, pois eu me sacrifico algum período sem comer nada, para depois recuperar tudo que perdi quase de uma só vez. Acontece que a forma que eles aconselham, de comer com moderação, fazer exercícios com moderação, não se aplica a mim. Quando tenho que fazer o controle alimentar é com o jejum que eu resolvo. Sempre que procuro controlar a quantidade de alimento, seguindo a opinião deles, quando vou olhar o meu prato já estar cheio, e não sou de deixar nenhum farelo. Da mesma forma é com o exercício. Não é uma caminhadazinha de uma hora que irá satisfazer minha exigência de exercício físico. A última vez que sai de madrugada para fazer exercício, 4:45, retornei quase 4 horas depois de uma longa corrida de cerca de 13 quilômetros. Cheguei com as articulações doloridas, as panturrilhas, quase não conseguia mais caminhar e deixei todos os meus parentes que souberam do ocorrido muito preocupados. Eu posso até achar que eles têm razão, em considerar que tudo isso é exagero e que eu não tenho mais idade para isso. Mas acontece que ainda considero que é importante que eu faça assim, pois esse é o meu perfil e que outra forma de atitude não irá me contentar nem fazer alcançar meus objetivos.

            Foi nesse contexto de jejum e exercício que cheguei em casa e por volta das 22 horas, e eu não tinha perdido nenhum peso comparado ao peso da minha saída. Meu corpo usa essa estratégia. Quando percebe que eu entrei no jejum ele dispara uma espécie de ordem marcial para todas as células, que todas usem o mínimo de energia possível. Então, eu não sinto qualquer mal estar no organismo devido os efeitos do jejum que já chegou até o 4º dia. Pelo contrário, nos últimos dias eu me sinto muito bem, com um gosto metálico na boca, mas sem nenhuma fraqueza ou fome exagerada. Parece até que eu poderia ultrapassar os 4, 5, 6... dias sem ficar tão afetado. Eu já até pensei em fazer essa experiência, mas sei que a reação negativa ao meu redor vai ser muito forte, então eu prefiro não ser tão ousado. Afinal eles podem ter razão, eu posso desenvolver alguma falência orgânica que não perceba de imediato qual seja.

            Mas eu quero dizer que nesse dia específico, 4º dia de jejum, mesmo que dessa vez não foi tão exagerado, eu comia uma castanha, tangerina, chupava dindins... não era um jejum total. Mas nesse dia o corpo fez finca pé e não perdeu uma só grama durante o dia. Como já estava perto da meia noite e eu queria contabilizar na primeira pesagem do novo dia a perda de um quilo, pensei em fazer o exercício com esse objetivo. Logo recebi a crítica de que não devia fazer isso, exercício físico por volta da meia noite quando o certo era repousar, já que de duas horas da madrugada eu tenho que estar acordado para me preparar para viagem a Caicó. Então fiquei no impasse, eu queria fazer o exercício, mas considerava que a critica de exagero era pertinente.

            Então resolvi consultar o Pai no âmago da minha consciência, onde sempre encontro Ele quando preciso de uma opinião, uma solução, como esse dilema que eu fiquei. Então o diálogo que tive com Ele foi decisivo:

            - Pai, estou confuso, quero fazer exercício físico para forçar o meu corpo a perder o peso que está em excesso sobre ele, mas todos acham que não devo fazer isso, que é exagero, que vai de encontro a minha saúde, que eu não tenho mais a juventude de antes para fazer essas proezas.

            - Filho, tu te sentes capaz de fazer isso?

            - Sim.

            - Se tua mente estivesse focada no mundo mundano, se algum amigo te convidasse agora para ir a uma balada, que tinha garotas novas à tua espera, será que não irias?

            - Sim Pai, se meu foco fosse namorar e curtir a vida material, eu acredito que iria sem vacilação. Esse era um horário propício para essas aventuras.

            - Mas tu irias dançar, talvez namorar, fazer sexo... tudo isso gasta energia e mais ainda intoxica o corpo não é verdade?

            - Sim.

            - Então, o teu foco hoje é com o mundo espiritual com o qual você estabeleceu um compromisso de seguir a minha vontade, não é mesmo?

            - Sim.

            - Voce reconheceu devidamente que exagerou com o seu corpo, o templo sagrado do espírito e que eu confiei a ti. Quer corrigir essa distorção com uma rigidez comportamental que é bem vista aos meus olhos. Sabes que o que irás fazer não vai prejudicar o organismo, pelo contrário vai o beneficiar, à medida que retira o excesso alimentar que se acumula feito tóxico gorduroso nas reentrâncias do seu corpo. Então, porque ir à balada gastar energia pode ser mais tolerável do que perder energia no mesmo horário com atividades que te satisfaz o espírito, corrige distorções do seu corpo e me satisfaz enquanto Pai?

            - É, Pai, tens razão. Irei fazer meu exercício na calada da noite e depois rezarei uma prece de agradecimento a Ti, mergulhado em meu suor, pela confiança que depositastes em mim quando me foi confiado este corpo que com ele agora digito este texto e com o qual tenho responsabilidade de o manter saudável.

            Fiz realmente o exercício que pensava fazer, perdi o peso suficiente para entrar no novo dia com a meta que estabeleci e não irei falar dessa façanha a ninguém, a não ser que seja interrogado diretamente, e nesse caso, como não posso mentir, contarei a verdade e usarei esses argumentos que o Pai colocou na minha cabeça.

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em 16/12/2013 às 04h21
 
15/12/2013 01h01
O BOM COMBATE

            Pela primeira vez na história da humanidade foi imaginado um combate que não envolvesse a derrota, humilhação ou mesmo a morte do adversário. Duas pessoas se apresentam para esse duelo com as armas do Evangelho. Cada uma reconhece que é um ser humano, com o coração carregado de egoísmo, natural da condição animal. Cada uma também reconhece que é um ser espiritual, condição essa acima do ser animal. Sabem que as duas condições, animal e espiritual coexistem no mesmo corpo, mas que a condição animal tem uma maior pressão, desde o nascimento, baseado na lei da sobrevivência. Durante o processo de crescimento e amadurecimento, chega na consciência a importância do Espírito e a necessidade dele evoluir acima dos interesses materiais, biológicos, instintivos. Para isso acontecer recebemos o roteiro de vida escrito nos Evangelhos que reproduzem as lições teóricas e práticas do Mestre Jesus.

            Eu tenho bem determinada em minha consciência o caminho que Deus ilumina para que eu faça a Sua vontade. Pelo meu livre arbítrio eu a aceito como a minha vontade também. Sei que fazendo assim estou abrindo mão de todos os meus interesses materiais, inclusive bens móveis e imóveis, prazeres instintivos e apegos afetivos os mais diversos. Sou simplesmente um instrumento de Deus, que se deixa guiar pela Lei do Amor.

            Dessa forma entrei no caminho de construção de uma família ampliada, que não defenda a exclusividade dos afetos, com responsabilidade, até os afetos mais íntimos, e que haja ações de fraternidade dentro e fora desse círculo familiar ampliado. Entendo que o Pai quer que isso sirva de um protótipo para o Seu Reino, como Jesus, o seu filho mais evoluído (e por isso único) veio nos ensinar. Para que isso aconteça é necessário que eu me relacione dessa forma com duas ou mais companheiras, pois se for apenas uma é uma relação tradicional que não vem ensinar o que o Pai deseja. O Pai enviou para mim diversas pessoas que por um motivo ou outro deixaram esse projeto. Apenas duas continuam perseverando na manutenção desse relacionamento, mas com grande força afetiva dirigida a mim e não ao projeto de Deus, como seria o mais adequado. Mas não importa, isso faz parte de suas naturezas, e a natureza também faz parte da lei de Deus. O que importa é que elas se mostrem capazes de suportar a pressão que a natureza animal faz em suas consciências, no sentido da revolta, do ciúme, da vaidade, do ressentimento, da raiva, da ira... Como são duas pessoas espiritualizadas, que reconhecem Deus como Pai e Jesus como Mestre, também conhecem os ensinamentos evangélicos. As regras desse combate consistem nisso: seguir os princípios evangélicos durante uma conversação fraterna, sabendo que a pessoa é considerada pela cultura do mundo atual como uma odiosa inimiga. Tão odiosa que dificilmente poderiam sentar na mesma mesa, face a face. O fato disso estar acontecendo pode ser considerado o primeiro round da luta, vencida por ambas.

            A partir daí, o diálogo entre as duas prosseguiria na base da fraternidade evangélica, sob o testemunho de todos os amigos convidados para tal evento. Todas essas pessoas convidadas para tal evento seriam pessoas privilegiadas, pois iriam ser testemunhas do primeiro combate onde a força do mal, da ignorância, é explicitamente colocada como fator de derrota e não de vitória. 

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em 15/12/2013 às 01h01
 
14/12/2013 01h01
DOMÍNIO PRÓPRIO

            Logo após as minhas preocupações que coloquei no dia anterior, veio às minhas mãos o capítulo de Eclesiástico que se refere ao “Domínio Próprio (5:11-18)” que serve como a lição que o Senhor encaminha pra mim no sentido de eu dar seguimento a Sua missão na minha consciência:

            11. Não joeires a todos os ventos, não Andes por qualquer caminho, pois é assim que se revela o pecador de linguagem dúbia.

            12. Firma-te no caminho do Senhor, na sinceridade de teus sentimentos e de teus conhecimentos, nunca te afastes de uma linguagem pacífica e equitativa;

            13. Escuta com doçura o que te dizem a fim de compreenderes; darás então uma resposta sábia e apropriada.

            14. Se tiveres inteligência, responde a outrem, senão põe a mão sobre a tua boca, para que não sejas surpreendido a dizer uma palavra indiscreta, e venhas a te envergonhar dela.

            15. A honra e a consideração acompanham a linguagem do sábio, mas a língua do imprudente é a sua própria ruína.

            16. Não passes por delator, não caias com embaraço nas armadilhas de tua língua,

            17. pois ao ladrão estão reservados a confusão e o arrependimento, à língua dúbia, uma advertência severa;

            18. Faze justiça tanto para o pequeno como para o grande.

            Esse texto parece mais como combustível e bússola enviado pelo Senhor para que eu dê prosseguimento na minha jornada. Sei que este não é o objetivo daminha vida, mas para o cumprir eu tenho que caminhar com essas observações.

            A minha missão, assim como eu a compreendo, é fazer um pequeno modelo ao meu redor de relacionamentos afetivos ou não, baseados no Evangelho e na Lei do Amor, que também está dentro do Evangelho. E, fazendo isso seguindo a lei da Natureza, onde reside a lei de Deus quando a observamos fora de nossa consciência, é a formação de uma família ampliada, sem exclusividades e com fraternidade dentro e fora dos seus membros, no império da Justiça. 

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em 14/12/2013 às 01h01
 
13/12/2013 01h01
CUMPRIR A VONTADE DE DEUS

            O Devocional 2013, “Boa Semente”, traz um texto interessante no dia de ontem, do qual irei colocar o que sintoniza com meu pensamento:

            O Senhor tem trabalho para cada pessoa. Ele também nos dá condições de executar esses trabalhos, mas será que os achamos muito difíceis?

            Quantas coisas diferentes podem nos impedir de fazer o que Deus tem em mente que façamos. O versículo de Provérbios, 26:13 “Diz o preguiçoso: um leão está nas ruas” - menciona uma delas para nosso próprio conforto. Essa é a verdadeira razão por detrás das desculpas que muitos usam para enganar os outros. Escutam leões rugindo nas ruas, isto é, imaginam problemas e perigos que podem encontrar quando obedecerem ao que Deus manda.

            Seria leviandade dizer que nunca encontraremos resistência quando servimos ao Senhor. Mas se Ele tem nos dado uma tarefa para cumprir, Ele mesmo estará conosco, nos fortalecendo e nos guardando. Sua sabedoria e poder estão disponíveis para nós em abundante medida, se tivermos a consciência de quão pequenos e fracos somos.

            Jesus sempre pôde dizer que Deus estava diante dEle. Seus pensamentos e coração estavam constantemente ocupados com Deus, a quem servia. Ele se dedicou aos interesses de Deus a ponto de Suas forças serem consumidas. Que devoção!

            O Senhor Jesus enfrentou face a face o verdadeiro “leão que ruge”, Satanás. E não deu nenhuma desculpa. Já que todos prestaremos contas a Deus, o que lhe diremos por não termos cumprido aquilo que Ele nos ordenou?

            Este é um dilema que tenho no momento atual. Sei que sou um grande privilegiado frente a tantos que vejo à minha frente. Sei que existe um Pai e que muito além disso, que Ele determinou uma missão em minha consciência. Mas agora é que chega o dilema: sinto que o tempo passa e que não consigo colocar em prática a Sua vontade, pelo menos da forma eficaz que eu imagino que deva ser. Será que esse é o pequeno passo evolutivo que devo dar nesta encarnação? De reconhecer a paternidade de Deus, reconhecer que Ele me deu uma missão, mas que não tenho forças para realizá-la? Sou como o preguiçoso de Provérbios, vejo um leão constantemente nas ruas e não tenho a coragem que Jesus teve de enfrentá-lo face a face.

            Tudo bem, sou ainda muito pequeno comparado com Jesus, tenho que me contentar com o progresso que eu consiga alcançar agora, mesmo que seja mínimo, mas é o limite de minhas forças. Mas também não desistirei, continuarei a pedir ao Pai força e sabedoria para que eu consiga avançar pelo menos um pouco mais além do meu potencial. 

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em 13/12/2013 às 01h01
 
12/12/2013 01h01
ESSE CARA SOU EU

            Recebi uma frase dos amigos que logo me identifiquei com ela. Dizia assim na forma de perguntas e respostas: “Qual sua religião? O Amor. Quem é o seu pastor? Jesus. Qual é a sua igreja? Sou eu.” Achei perfeitas tanto as perguntas quanto as respostas. Passei logo a parafrasear a música de Roberto Carlos – “Esse cara sou eu.” É isso que no íntimo eu pratico e usando todas as fontes espirituais que levam minha inteligência mais próxima da sabedoria de Deus.

            Dessa forma, encontrei no Livro do Eclesiástico (Bíblia Sagrada) um item que fala da Prudência e Justiça da maior importância e que não poderia deixar de transcrever aqui como a explicitação de compromisso da “minha igreja”, que sou eu:

            23 Meu filho, aproveita-te do tempo, evita o mal;

            24 para o bem de tua alma, não te envergonhes de dizer a verdade,

            25 pois há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai glória e graça.

26 Em teu próprio prejuízo não te mostres parcial, não mintas em prejuízo de tua alma.

            27 Não tenhas complacência com as fragilidades do próximo,

            28 não retenhas uma palavra que pode ser salutar, não escondas tua sabedoria pela tua vaidade.

            29 Pois a sabedoria faz-se distinguir pela língua; o bom senso, o saber e a doutrina, pela palavra do sábio; e a firmeza, pelos atos de justiça.

            30 Não contradigas de nenhum modo a verdade, envergonha-te da mentira cometida por ignorância.

            31 Não te envergonhes de confessar os teus pecados; não te tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar.

32 Não resistas face a face ao homem poderoso, não te oponhas ao curso do rio.

33 Combate pela justiça a fim de salvar tua vida; até a morte, combate pela justiça, e Deus combaterá por ti contra teus inimigos.

34 Não sejas precipitado em palavras, e (ao mesmo tempo) covarde e negligente em tuas ações.

35 Não sejas como um leão em tua casa, prejudicando os teus domésticos e tiranizando os que te são submissos..

36 Que tua mão não seja aberta para receber, e fechada para dar.

São essas observações preciosíssimas para o meu comportamento. Sei que eu já as procuro seguir, mas quando faço uma avaliação a partir de leituras vejo que cometo ainda muitas falhas na sua aplicação. Por exemplo, ainda tenho vergonha de dizer com toda profundidade a verdade do Reino de Deus, que devemos lutar por sua construção. O meu perfil acadêmico, aparentemente tão distante desses propósitos espirituais, termina por inibir a oportunidade que me apresenta as circunstâncias que o Pai oferece. Procuro não me mostrar parcial com ninguém, apesar de sentir que os desejos corporais, materiais, possam levar ao favorecimento de alguma pessoa em determinado momento. Mas como isso está difuso ao longo do tempo, cada pessoa pode passar por essa situação, e que é uma possibilidade que fica explícita, pode ser que tudo isso faça parte da estratégia de Deus em minha vida. O importante é que eu não sinto acusações da consciência, onde está colocada a Sua lei.

Não sou tão complacente com as fragilidades do próximo, já consigo dizer o erro que eu imagino que o outro pratica, na tentativa de consertar e não somente de acusar. Mas eu poderia ser ainda mais assertivo e objetivo nesse item, tenho que melhorar. Muita coisa que eu avalio como errada, termino por deixar passar sem deixar nenhuma consideração. Sei que já tenho muito conhecimento acumulado e que me traz algum nível de sabedoria; não posso deixar ela, a sabedoria, reclusa, pelo medo de parecer pretensioso. Devo coloca na mente que é pela palavra que posso mostrar o que eu tenho de sabedoria e ser firme nos atos de justiça. Mesmo que para outros, envolvidos nos seus interesses individuais, pareça uma injustiça. É a minha consciência, associada a lei de Deus, que se constitui o juiz supremo, e nenhum outro interesse subalterno deve inibir ou desviar minhas ações retas. Jamais contradirei a verdade quando assim ela surgir na minha mente. Foi isso que me fez entrar nesse caminho que hoje eu trilho, do Amor Incondicional, da construção do Reino de Deus baseado numa estrutura familiar tão diferente da tradicional. Também não deverei evitar confessar meus pecados apesar do medo e vergonha que venha a sentir. Isso já tive oportunidade de fazer em mais de uma ocasião quando assim eu sou provocado ou que a consciência determine. Não posso mentir sobre os pecados que cometi ou que senti desejos de cometê-los, pois fazem parte da minha estrutura de ignorância e que quero vencer pela força da verdade.

            Agora sou incentivado mais uma vez a entrar no bom combate, de não ter medo, pois apesar das críticas, ataques e sofrimento que eu venha a sofrer, Deus estará comigo e combaterá por mim.  Não deverei ser precipitado nas minhas palavras, por isso demoro a tomar uma decisão, preciso considerar sempre os prós e os contras, o lado positivo e o negativo do que irei fazer. A partir daí devo agir, sem covardia, sem negligência. Não posso ser rígido e exigente no ambiente doméstico e omisso e covarde lá fora. Deverei ter muito cuidado com minha mão, no ato de dar e receber: ninguém é tão pobre que não possa ofertar alguma coisa, ou tão rico que não possa receber. Tudo isso faz parte da fraternidade que está sendo exigida cada vez mais pelo Pai, para a construção do Seu Reino.

            Por tudo isso que analisei dessa forma é que volto a confirmar a assertiva do início: esse cara que tem o Amor como religião, Jesus como pastor e a si mesmo como o templo e que segue as prescrições de inspiração divina, esse cara sou eu! 

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