Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
01/04/2012 00h26
CORREÇÃO DE RUMOS

           Depois que a verdade chega e provoca a dissolução dos castelos de mentira, se torna necessário a correção dos rumos na vida prática imediata e futura. No contexto do amor romântico e amor incondicional, temos que considerar o mundo material e o mundo espiritual dentro de nossos relacionamentos mais próximos e mais íntimos. O amor romântico está mais ligado ao mundo material, ao apego, a posse, a estagnação, à individualidade, à mentira; o amor incondicional está mais ligado ao mundo espiritual, ao desapego, a liberdade, a mudança, à universalidade, à verdade.

            Dentro do mundo material em que vivemos, o amor romântico exerce prioridade em nossas vidas, desde tenra idade quando os hormônios sexuais são liberados e a motivação por uma companheira, pela perpetuação da vida, emerge com mais força no nosso campo de consciência. Queremos amar uma pessoa com toda força de uma paixão, queremos essa pessoa só para nós e daí passo a desenvolver o monstro dos olhos verdes, o ciúme, como guardião do meu objeto do amor. Desenvolvo o apego ao meu objeto de amor, pretendo manter essa posição por toda minha vida, não compartilho essa minha felicidade com ninguém, e uso do artifício da mentira quando algum aspecto da realidade ameaçar essa minha base emocional. Mesmo que essa seja minha condição inata, o aprendizado que a vida nos traz, principalmente lições dadas por grande avatares da humanidade como Jesus Cristo, ajuda a compreender a importância do Amor Incondicional e do mundo espiritual como o nosso mundo maior. Então com esforço iremos fazendo a transposição do amor romântico para o amor incondicional; do apego para o desapego; da posse para a liberdade; da estagnação para as transformações, evolução; da individualidade para a universalidade; da mentira para a verdade. Se todos tivermos condições de fazer essa correção de rumos, as características da sociedade também se alterarão, principalmente a partir de sua célula manter, a família. Deixará de ter o perfil essencialmente nuclear, fechado e se abrirá para uma família ampliada onde vários pares possam coexistir simbioticamente e dentro desse caminho evolutivo se alcançará a família universal, principal promessa dita por Jesus como consequência dessa correção de rumos: O REINO DE DEUS.

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em 01/04/2012 às 00h26
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31/03/2012 23h46
SOB O AMPARO DA VERDADE

            Dentro de nossos relacionamentos existem ocasiões onde, para se manter a harmonia do momento temos que omitir ou mentir determinados aspectos. Recebe o nome de habilidade social. Isso sendo feito de forma pontual, só naquele momento, não implica maiores prejuízos, mas caso a situação se repita as implicações negativas começam a se avolumar e um novo mundo começa a se delinear em falsas premissas. As pessoas que estão ao nosso redor e que seriam atingidas pelas noticias verdadeiras, podem até ficarem confortáveis pela proteção da mentira, mas com certeza, quando a verdade surgir, e ela sempre surge, a decepção será enorme e a quebra de confiança surge como o principal estrago. Portanto, quanto mais cedo sairmos da sombra da mentira e ficarmos sob o amparo da verdade, melhor! Pode ser que nesse momento de esclarecimento da situação um grande sofrimento seja produzido para todos os envolvidos, para quem está confessando a verdade tanto tempo escondida, como para quem está ouvindo pela primeira vez. Pode ser acompanhada de fortes emoções, de quebra de confiança na pessoa querida, de rompimento de expectativas, da quebra de preconceitos, de raiva, de choro, decepção,  agressividade, vingança, ataque, etc. Quem está expondo a verdade tem que pedir a Deus toda a energia protetora, toda a sabedoria, toda a resistência para sofrer toda essa reação negativa a contra sua pessoa e manter a serenidade, a tolerância, a resignação contra toda a agressão sofrida e permanecer no sentimento de amor. Depois desse turbilhão de emoções virá a ressaca moral que atingirá principalmente todos os artífices da mentira. Mas para esses que assim agiram, trazendo a tona a realidade dos fatos, um grande benefício passarão a usufruir: estarão a partir desse momento sob a proteção firme e vigorosa da VERDADE, a irmã mais próxima do Amor Incondicional.

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30/03/2012 10h07
SENSAÇÃO DO DEVER CUMPRIDO

 

            Ontem cometi um equívoco. Ao invés de Asa, coloquei o nome de Abia, como o rei que recebeu o oráculo de um desconhecido em nome do Senhor.

            Mas quero hoje descrever a sensação de dever que impulsionou minha visita na noite de ontem. Sabia que eu era o motivo de constrangimento, de medo e até vergonha a uma senhora com relação a sua filha. Dentro desse contexto desfavorável, é natural que a sensação de medo tome conta da gente. Passei antes na igreja mátria da cidade e sentei um pouco no último banco para procurar sentir a inspiração do Senhor. A igreja estava em reforma, pessoas trabalhavam no seu interior, mesmo sendo noite. Alguns homens chegavam com suas camisas inscritas: TERÇO DOS HOMENS. Fizeram convite para eu participar, mas disse que tinha um compromisso. Olhei ao redor e vi a imagem de São José à minha direita. Lembrei que ele era um homem rude, mas que tinha recebido uma ordem direta do Senhor e que tinha cumprido à contendo, educando Jesus. Olhei para cima e vi a última figura que ainda faltava ser retirada. Jesus com a sua mão a me abençoar e o seu coração sofrido, exposto. Lembrei da amargura do horto nas horas que antecederam o encontro com Judas e os soldados, do pedido até ao Pai, que se fosse possível afastasse aquele cálice, mas se fosse da sua vontade que tudo fosse cumprido. Vi que o sofrimento que eu teria pela frente, de ser acusado, agredido por uma senhora idosa, não era nada comparado as chicotadas de soldados robustos e todo o drama da crucificação que Ele iria atravessar. Fiquei envergonhado da minha covardia e sai daquela igreja em reforma com a inspiração do modelo de José, as bênçãos de Jesus e a disposição de também colaborar pela reconstrução da igreja de Deus fora daquele espaço e dentro das relações mundanas.

            Cheguei na casa, educado, mas fui recebido com rispidez. Deixou claro que eu não era bem vindo. Saiu de casa e me deixou esperando, sem tempo definido de chegar. Voltou acompanhada da filha e junto com outra que permanecia em casa passou a me ouvir e em seguida fazer as acusações e reclamações que sentia no coração. Tudo que ela falava tinha uma lógica dentro do mundo que ela vive. O mundo espiritual que eu procuro construir obedecendo a Lei de Deus, se afastou muito deste outro mundo. Mas a verdade do que ela dizia era o que doía mais. A sorte é que ela também tem uma grande espiritualidade, à sua maneira, é claro, mas que sabe atender os apelos de Deus. E foi Ele que interviu na hora do meu massacre e pediu um tempo. Colocou nas consciências de quem estava presente e que o respeitava como Pai e criador de tudo no Universo, que o comando de tudo é dEle. Orientou para que não nos digladiássemos mais com palavras, que todos passassem a orar e meditar, para falar  e ouvir o que Ele tem a dizer na nossa consciência e o TEMPO, seu precioso auxiliar, vai nos dizer quando podemos chegar a uma solução que atenda a todos, principalmente, QUE ATENDA A VONTADE DO PAI.

            Voltei para casa, sentindo que eu poderia ter sido mais competente em explicar o que Ele queria de todos nós, mas reconheci com humildade minhas tantas imperfeições. Pelo menos segui com a sensação do dever cumprido.

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em 30/03/2012 às 10h07
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29/03/2012 09h49
OS INSTRUMENTOS DE DEUS

            Quando estamos sintonizados com Deus, observamos quantos instrumentos Ele usa para falar conosco. Livros, revistas, filmes, um fenômeno da Natureza como um nascer ou por do sol; um riso de uma criança, um perfume de uma rosa; um presente que nos dão... lembro de uma Bíblia que recebi de presente e que a todo dia leio um trecho dela. Não é que nos momentos mais importantes sempre acontece daquele trecho trazer uma opinião, uma sugestão e até uma lição de como se comportar passo-a-passo em determinada situação. Pois isso aconteceu justamente hoje. Tenho uma reunião importante logo mais à noite e não é que o trecho da leitura dá todos os passos de como eu me comportar? Trata-se de um oráculo que Abia, neto de Salomão recebeu e que está descrito em crônicas. Um completo desconhecido chega perto de Abia, que é altamente temente à Deus e diz tudo que eu preciso dizer. Não é interessante? Também recebi um presente, um pão de páscoa que foi enviado para eu levar ao encontro. Também acabo de receber um PPS de uma amiga, “Eu tive que aceitar” que também entendo ser o fechamento do nosso encontro, belas imagens, belas frases de desapego para com esse mundo material e por trás a música de fundo, A Ave-Maria do Morro, interpretada por Andrea Bocelli e Luciano Pavarotti. Então, como posso deixar tudo isso por conta do acaso? Como posso deixa de reconhecer uma inteligência magnífica por trás de tudo, que operando todos os aspectos da Natureza nos dá as condições para cumprir a Sua vontade, que é harmonia, tolerância, amor, compreensão, justiça e solidariedade mútua no crescimento conjunto em direção ao seu Reino?

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em 29/03/2012 às 09h49
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28/03/2012 23h43
A MÃO DE DEUS

           Tenho hoje uma compreensão cada vez mais firme que a mão de Deus estão sempre colaborando na condução da minha vida. As maiores dificuldades que surgem no meu horizonte, aprendi que serão resolvidas com a ajuda de Deus. Vou confiante no cumprimento de minhas tarefas e quando menos espero aquela dificuldade foi resolvida de forma tal que sei que o meu raciocínio não iria encontrar uma solução tão adequada. Então, por que todos não tem esse mesmo benefício? Ora, muitos nem acreditam em Deus! Mesmo que todos sejam ajudados, Deus não discrimina ninguém, nem quem crê, nem quem não crê nele. É como o sol, brilha para todos, santos ou marginais. Os que não creem não sabem como é gratificante saber que tem um Pai, que não é um órfão frente a um universo infinito.

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em 28/03/2012 às 23h43
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