Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/01/2012 00h56
SER FELIZ

             A felicidade é um conceito abstrato de difícil apreensão. Geralmente é considerado uma utopia, onde a pessoa nunca o alcance, por mais esforço que faça. Tenho o conceito de que a felicidade é um estado de espírito, de dever cumprido. Jesus, por exemplo, veio à terra com uma missão importante, de ensinar que o Pai é puro amor e que nós temos como missão aplicar esse amor entre todos ao nosso redor, principalmente o próximo, nas nossas relações interpessoais. Teve que dar exemplos com a própria vida para ensinar esse amor incondicional, de amar até mesmo os inimigos, aqueles que o traíram, chicotearam e crucificaram. Acredito que o auge de sua felicidade coincidiu com o auge do sofrimento, quando próximo da morte na cruz ele sabia que havia cumprido a sua missão. Guardado as devidas proporções, eu também sinto essa felicidade. Sinto que estou atuando na seara do Senhor da forma que Ele exigiu de mim, de acordo com a minha consciência. O sofrimento que devido a isso ocorre ao meu redor, com pessoas que me amam e que gostariam de me ter ao seu lado ao cada momento, e do meu próprio sofrimento em função disso e de outros fatores, não retiram de mim o senso do dever cumprido, de estar sintonizado com a vontade do Pai e dessa forma me sinto também feliz.

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28/01/2012 21h25
SATISFAÇÃO

             Quando satisfazemos a vontade de Deus, mesmo que de início isso nos pareça um sacrifício, no final somos recompensados. Todos os nossos desejos são realizados. Isso serve também para as nossas relações interpessoais. Todos temos como missão construir o Reino de Deus aqui na terra a partir da transformação do nosso coração e em seguida criar as relações interpessoais com os mesmos critérios do amor incondicional que é a base. Isso leva ao amor não-exclusivo a formação de uma família ampliada. Satisfazer esses critérios vai de encontro ao tradicional amor romântico, exclusivo e daí vem uma série de resistências, de sofrimentos, que quem começa a aplicar passa a sofrer. Já passei por esse sofrimento e foi difícil vencer uma série de preconceitos que existia nos meus pensamentos, principalmente o preconceito machista, de que a minha companheira não podia amar nenhum outro homem a não ser eu. Felizmente venci todos eles e estou pronto para a aplicação do amor não-exclusivo. Porém minhas companheiras ainda não alcançaram esse nível e o seu sofrimento termina por levar também ao meu sofrimento; não quero que nenhuma pessoa sofra por causa dos meus pensamentos. Aqui chega uma nova frente de combate na minha evolução. Quando eu estou agindo na vontade de Deus, não importa o sofrimento de quem quer que seja, inclusive o meu, as ações têm que sem realizadas. A vantagem que tenho é que já sei, que ao ser realizada a tarefa a satisfação dos meus desejos serão completas, compensarão bastante o sofrimento inicial. Minhas companheiras não tem ainda esta informação. Devem apenas ter fé no que estou dizendo e também ouvir a palavra de Deus em seus corações de que estão no caminho correto.

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27/01/2012 23h45
HÁBITOS

            Os hábitos são comportamentos repetitivos que fazemos por efeito de alguma motivação. Geralmente é a obtenção do prazer ou talvez fugir de uma situação de desprazer. Essa motivação mais obvia e mais verificada no cotidiano, facilita uma série de comportamentos inadequados, ociosos, egoístas que formam um caráter às vezes pernicioso, para o agente e/ou para os circunstantes que com ele estabeleçam relações. Um hábito positivo geralmente exige um gasto extra de energia, pois cai de encontro aos motivos do prazer, da preguiça, da ociosidade. Tenho essa consciência e sei dos diversos hábitos negativos, que trazem prazer e que impedem o comportamento na direção daquilo que considero mais importante. Agora mesmo, estou forçando trabalhar neste texto que considero positivo, lutando contra o desejo de me estirar no tapete e ficar assistindo as baboseiras que passa na televisão. Este é o segredo. Tenho que fazer essa luta diária de vir trabalhar na escrivaninha ao invés de ir me estirar no tapete. E isso se espalha por diversos outros aspectos do cotidiano. A cada momento eu devo lutar para deslocar um hábito negativo em função de um positivo. Hoje eu sinto que estou com uma pequena vitória. Espero que essa satisfação que sinto ao perceber isso, sirva de motivação amanhã para eu repetir a façanha. Vai depender também do meu foco de atenção. Devo focar no positivo, se minha mente focar o negativo, o lazer a preguiça, a ociosidade, não tenho garantia de fugir dessa atração. Só o fato de estar pensando neles para escrever esse texto, já desperta força lá dentro do emaranhado da mente: porque não termino esse texto e vou para o tapete que está à minha espera?

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26/01/2012 15h39
ANIVERSÁRIO

            Sou um tanto displicente quanto a decorar datas significativas, principalmente dos relacionamentos afetivos, dia dos namorados, de aniversários, de casamento, dia das mães, dos pais, dos avós... e por aí vai. Por paradoxal que pareça, a data de aniversário que está mais fixada na minha mente é justamente da pessoa que não deseja nem conversar comigo. Sei das razões dela e sei também das minhas. É uma incompatibilidade de paradigmas de vida, que em pessoas civilizadas devem sinalizar sim, para um afastamento de um companheirismo, mas jamais da perda da amizade. Principalmente quando na base do relacionamento inicial houve um profundo amor. Amor esse que para mim continua incólume, sem o peso da paixão, claro, mas puro o suficiente para querer o se u bem, desejar que ela seja feliz qualquer quer seja o caminho que ela deseja seguir. Então, por que eu também não tenho o direito de seguir o meu caminho sem nenhuma demonstração de raiva, ódio ou ressentimento, se tudo o que acontecia era colocado de forma clara? Bom, não vou entrar nesse raciocínio, não cabe aqui tão profundas lucubrações. Quero deixar apenas bem claro o paradoxo da minha mente. Não esquecer o aniversário dessa pessoa enquanto as outras que demonstram talvez um amor maior que o dela por mim, eu não consigo guardar com tanta facilidade. Mas são respostas que só quem pode dar é o coração e às vezes ele não conecta bem com a razão para as palavras suficientes para o esclarecimento surgirem. Fixa então aqui a minha perplexidade!

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26/01/2012 00h51
PEDRA FILOSOFAL

            Na época medieval houve uma corrida em busca da pedra filosofal, aquela que poderia transmutar qualquer objeto e assim deixar o seu proprietário rico de tanto ouro. Ninguém conseguiu alcançar. Mas hoje nós temos um instrumento muito parecido com essa pedra filosofal ou o que poderia fazer os seus efeitos. E o evangelho ensinado por Jesus Cristo. Sabemos de grandes transformações ocorridas no comportamento de diversas pessoas por seguir esses ensinamentos. Confesso que eu também posso ser testemunha pessoal desse fenômeno. Mesmo que, sem falsa modéstia, eu não tenha tanto o que transformar, mesmo assim reconheço uma série de imperfeições e cuja possibilidade de correção é aplicar os princípios evangélicos sobre eles. É um,a transformação até mais preciosa do que o ouro, pois quando mudo meu comportamento dessa maneira sinto que conquistei um espaço que extrapola os limites da matéria, que é transcendental, eterno e imortal.

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