Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
11/01/2012 00h51
DEVER... CUMPRIDO?

            Tenho a sensação de que cumpri o meu dever hoje, mas no entanto a consciência diz que não foi tão completa assim o dia. Fiz uma série de atividades, mas todas dentro dos compromissos materiais. As atividades espirituais não foram cumpridas no mesmo nível. O máximo que fiz foi tentar observar os atos de caridade sem o policiamento da razão. Fiquei dividido. Em algumas ocasiões fazia a caridade, mas em outras a razão encontrava razões para não dar a tão procurada moeda. Era a racionalização de que aquele serviço que queriam prestar já fora prestado há pouco tempo; que aquela bala que era vendida era para alimentar a escravização daquela criança por algum adulto inescrupuloso; que aquele outro que pedia já devia ganhar do estado alguma quantia que saia dos impostos que eu pagava de forma pesada. Assim, a sensação de dever cumprido que procura se instalar na minha consciência termina por sofrer esse rechaço da própria consciência.

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em 11/01/2012 às 00h51
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09/01/2012 15h13
PERSISTÊNCIA

      Quando decidimos fazer alguma coisa sempre existe um acúmulo de tarefas, desde que essa alguma coisa desloque outra do nosso rol de compromissos. Assim é com qualquer coisa, inclusive com esse site e os textos que devo produzir e divulgar. A inrtenção era que deveria ser um trabalho diário, principalmente do campo do diário, pois como o nome diz, já é um diário. Mas outras tarefas já agenedadas antecipadamente vão surgindo  e termina por deslocar um compromisso em função do outro. Às vezes não é nem isso. O simples lazer que tambem é importante na nossa vida, assim como o descanso, é quem ocupa esse lugar. Então a consequência: o diário ficou sem ser produzido por tres dias e também todo o site. Vou ter que adequar essa situação ao meu grau de exigência e advertir também aos meus leitores dessas lacunas imprevistas vez por outra. Assim continuares em paz com minha consciência. A persistência que deverei ter para fazer este trabalho, não deverá influir na minha qualidade de vida, de fazer uma coisa de tal forma forçado que cause mais mal estar do que bem estar. A persistência será a de não abandonar os diversos campos literários que estou abrindo no site, mas quanto a lacuna que deve existir de quando em vez, não posso precisar, nem o quando chegará, nem o quanto durará. Só posso prometer quie a minha persistência não deixará que ela seja definitiva.

 

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em 09/01/2012 às 15h13
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06/01/2012 00h02
CONFLITO DE GERAÇÃO

     Hoje tive oportunidade de vivenciar um conflito de geração. Um pai colocava o motivo do seu filho, já adulto, um homem formado, ter tanta dificuldade de relacionamento com ele. Dizia que sempre foi um homem que procurou ser justo e honesto. Não queria ganhar dinheiro fácil nem participar de jogo de influência com quem quer que seja. O seu filho, pelo contrário. Sempre queria usar da influência do pai para subir com mais facilidade na vida. Esperava que ao se formar, o pai iria usar de toda a sua influência e o colocar em lugar privilegiado. No entanto isso não aconteceu. Teve que trabalhar duro para conseguir algum espaço. Devido o seu desejo de crescer mais rápido que o pai e mostrar que era o correto, terminou por se envolver com drogas e com o crime, assalto. Foio para na cadeia e o pai, dessa vez com a ajuda dos amigos, que sem ele pedir, perceberam as dificuldades que ele se encontrava e o retirou da prisão. O filho não reconheceu esse momento em toda a sua dimensão e continuo a acusar o pai por lhje deixar numa situação dessa. O pai mostra assim toda a dimensão da diferença de pensamentos. Não pode modificar o seu pensamento para seguir o que o filho imagina, pois isso seria destruir toda a sua vida, reconhecer que tudo que fizera na vida foi errado. Mesmo que a maioria das pessoas tenham o mesmo pensamento do seu filho, ele não pode se submeter a essa forma de pensar. Seria uma inversão total de valores. ele como pai, tem o dever de educar o filho, com teses e exemplos, como está fazendo. Se o filho não absorve esses ensinamentos e insiste em acusar o comportamento íntegro do pai em detrimento ao seu desejo de "facilidades", é problema dele e deve arcar com o seu comportamento. O pai deve manter a sua postura paterna,. amorável, pronto a ajudar quando o pedido de socorro chegar, mas jamais sem inverter os seus valores, pois isso seria o pai ensinar o filho, o mal sobrepujar o bem, a corrupção vencer a honestidade.

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em 06/01/2012 às 00h02
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05/01/2012 00h07
TRANSGRESSÃO

     Falei aqui antes da minha intenção em obedecer com mais atenção aos sinais de trânsito. Falei isso com relação aos pardais que penalizam o excesso de velocidade e ao cinto de segurança que já internalizei junto a todos os hábitos automáticos de dirigir.

     Mas ao dirigir hoje depois da meia noite vi que estava transgredindo um hábito de não respeitar o sinal luminoso. Tive a consciência de que estava cometendo uma transgressão no trânsito e que já havia feito uma decisão de os respeitar. Mas a própria consciência argumentou que aquela decisão foi tomada nos horários regulares onde o tráfico de carros exigem a obediência severa aos sinais, principalmente os luminosos. No horário em que as vias estão desertas, até por medida de segurança, para evitar a ação de marginais, é permissível que essas regras não sejam obedecidas, mas sempre com a atenção no ambiente ao redor, principalmente em outros motoristas "fora de hora". Essa permissibilidade é aceita até pelos órgão de fiscalização, que depois de certa hora (não sei qual, me parece que depois das 22 horas...) desligam os aparelhos sensores e não são mais colocados os guardas para a fiscalização.

     Assim ajustei minha consciência com a obrigação e com a transgressão. Mas uma transgressão permitida socialmente, é realmente uma transgressão?

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em 05/01/2012 às 00h07
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03/01/2012 21h52
FAXINA

     Deixamos acumular trabalhos e chega um momento que a coisa complica, já não podemos exibir a nossa eficiência no trabalho ou no lazer. assim acontece com minhas pastas de textos, livros e revistas. Então decidi que o trabalho teria que ser feito e assim o ataquei. Levou o dia todo com uma parte da noite. na faxina organizativa Não parei nem para me alimentar e quando percebi já tinha perdido tres quilos no vai-e-vem com o material a ser organizado. foi um trabalho realmente estafante, mas quando terminei senti o alívio do repouso merecido e da consciência tranquila. Meu maior adversário neste dia foi à lona. A questão agora é fazer da necessidade de organização e da realização do trabalho a ser feito, sem proscrastinação, um hábito. Aí sim, terei uma vitória mais consistente sobre a preguiça.

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em 03/01/2012 às 21h52
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