Continuando com o relato dentro do grupo Afetos e Desafetos, do whatsapp, irei transcrever as participações de CM., S., A, e L. sobre a vivência de A. o nosso protagonista masculino dentro do grupo essencialmente feminino, de mulheres que sofreram muito e ainda continuam sofrendo devido o comportamento inesperado de traição dos seus companheiros...
L. – O que me intriga é o porque de entrar uma terceira pessoa numa relação à dois. Sempre me faço essa pergunta. Talvez não tenha resposta. É como se houvesse um espaço não preenchido. Sei que não é isso. Porém não sei porque acontece.
CM. – Também me questiono sobre isso...
L. – Cada caso é um caso, talvez as motivações sejam diferentes.
CM. – Sim, certamente.
A. – Eu não sei. Como disse, é uma coisa que vai acontecendo. Certamente os primeiros passos a pessoa tem controle, não sou nenhum inocente, não quero dizer isso (respondendo um comentário acima), só que as coisas vão acontecendo e o cara se descobre envolvido...
- Concordo plenamente com a citação de Jeremias 17:9. Existem coisas que só Deus na vida da pessoa.
L. – Quando o grupo coloca como destrutivo o fim de um casamento, ao meu ver pega pesado. Nem toda união ou casamento é saudável se for mantido a qualquer custo, as consequências também podem ser muito desastrosas em um casamento ou união que o amor não seja a base.
CM. – Eu penso que se ele está se sentindo tão mal com essa situação, é porque ele deve amar ou gostar muito da esposa. Caso contrário seria “mais fácil” de resolver.
L. – Manter as aparências sem que não haja sentimentos verdadeiros é muito desastroso.
CM. – Também é.
L. – Principalmente para os filhos, a parte mais frágil de uma relação.
S. – Alguém acha sem julgamento, claro, que isso é amor? Essa situação?
L. – Os filhos percebem quando a união não tem sentimentos.
CM. – A., você é capaz de nos dizer o que você sente pela sua esposa? Qual sua vontade?
L. – Não sei nomear, mas é um sentimento. O que não está fazendo bem a ele é a dúvida do que ele deve fazer.
CM. – Você quer tentar sair dessa situação e continuar com sua esposa? Se for, é porque a ama ou por causa dos filhos, família, sociedade...? Consegue distinguir o que sente por ambas?
L. – O que A. descreveu acima, ele mesmo coloca que não é amor, é paixão.
S. – Esses questionamentos são importantes. O que eu quis colocar, se alguém concorda comigo, sobre a paixão, é que seja uma doença.
L. – É, concordo, ele pode ser um bom pai independente de continuar casado ou não.
CM. – Não acho que é doença.
S. – Uhh...
L. – Não. Doença não.
S. – Então a paixão é doentia, porque Deus me livre de sentir isso.
CM. – Mas isso acontece muito, S.
S. – Amor, paixão, para trazer sofrimento, angústia? Eu sei que acontece muito... não o julgo por isso.
L. – Ele está confuso, quem nunca viveu uma dúvida?
CM. – É como ele disse: as coisas vão acontecendo sem que a gente perceba... e quando vemos, já estamos tão envolvidos que não sabemos mais o que fazer.
L. – O sofrimento é porque ele luta contra esse sentimento que tem pela aluna, acho. Se não tivesse um compromisso, estaria feliz.
CM. – O sofrimento é porque ele está completamente envolvido, cego de paixão... e ao mesmo tempo, deve gostar da esposa... tem medo de tomar uma decisão.
L. – Não acha correto o sentimento dele.
CM. – Isso.
Continuando com o relato dentro do grupo Afetos e Desafetos, do whatsapp, irei transcrever as participações de MC. e L. sobre a vivência atual de A. o nosso protagonista masculino dentro do grupo essencialmente feminino, de mulheres que sofreram muito e ainda continuam sofrendo devido o comportamento inesperado de traição dos seus companheiros...
CM. – Eu sei perfeitamente tudo o que você está passando! É uma fase de encantamento tal que você sabe de todas as consequências ruins que isso pode e irá lhe causar (porque não vai terminar bem tudo isso! Vá por mim!) no entanto, você não consegue parar! Tenho certeza que você olha muitas vezes para a sua esposa e só procura ver os defeitos dela, como forma de compensar seu “erro”. Mas deixa eu te dizer uma coisa: quando ela descobrir o que está acontecendo, quando “a casa realmente cair”, você vai perceber que essa paixão não vale à pena... você vai perceber a destruição que essa paixão causará na sua vida, na sua família, no meio em que você vive...! E quanto mais tempo você passar nessa situação, mais desastrosas serão as consequências! Isso te deixará marcas para sempre! Física e emocionalmente! Sei o que é isso! É devastador! Definitivamente, não é de Deus! As coisas que vêm de Deus não nos causam dores, nem desconforto. Eu sei que você tenta sair dessa situação e não consegue, mas tenha certeza que isso vai acabar! E você vai se arrepender muito, depois, e é muito difícil “se” perdoar. Essa situação, essa paixão, isso que você está vivendo... só é bom porque é escondido, porque lhe dá uma certa adrenalina... Se por acaso o seu casamento acabar e você ficar com essa outra pessoa, esse encantamento de conversas por celulares, mensagens, encontros às escondidas, tudo isso vai acabar. Será que vale à pena? Tenha certeza, isso que você está sentindo não é amor! Está longe de ser! Cuide-se! Lute por sua família!
L. – Nesse furacão de sentimentos, A., você tem ideia o “porquê” dessa pessoa ter tomado tanto espaço em sua vida?
CM. – Já que você é cristão. lembre-se de que em Jeremias 17:9 o Senhor nos alerta quanto aos nossos sentimentos enganosos. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas. e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
- Vamos então diferenciar o que é amor e o que é paixão. Comecemos pelo amor:
- Não nasce à primeira vista, ele cresce e se fortalece dia após dia e tem o tempo todo como seu aliado.
- Não provoca alterações orgânicas. Você continuará tendo um sono tranquilo e batimentos cardíacos moderados.
- Seu coração fica em paz e a ansiedade passa longe de você. Valoriza características como fidelidade e bom caráter. Tem prazer em estar perto pelo companheirismo, sinceridade, respeito carinho que um parceiro pode proporcionar ao outro.
- A atração física fica em segundo plano.
- O amor não é cego. Você enxerga tanto as qualidades quanto os defeitos da pessoa amada, seu temperamento e personalidade. Não busca interesse próprio, mas a felicidade do outro. Nunca ameaça seu equilíbrio emocional, físico e espiritual.
- O amor nunca o afasta da presença de Deus. Domínio próprio e equilíbrio pautam seus passos não venera a pessoa amada.
- É estável – não há dúvidas no coração!
- Já a paixão é diferente.
- Aparece na maioria das vezes tão rápido quanto um raio. Pode ser através de uma piscada de olhos, um toque nas mãos ou um pequenino gesto, mas também desaparece da mesma maneira que surgiu.
- Seus sintomas são: insônia, falta de apetite, coração acelerado, mãos umedecidas de suor. A ansiedade passa a ser sua companheira mais fiel. A atração física é muito forte.
- A paixão é cega. Por mais defeitos que a pessoa possa ter, você sempre a considera a sétima maravilha do mundo.
- A paixão também é egoísta. A única coisa que importa é satisfazer seus próprios desejos, custe o que custar. Pode se transformar em obsessão causando prejuízos emocionais, físicos e espirituais.
- Seus caminhos conduzem a um relacionamento ilícito diante de Deus! Suas consequências podem gerar traumas psicológicos.
- A paixão é volúvel – muda de endereço com muita facilidade!
- O fim da paixão é amargo. Em muitos casos só restará frustração, sentimento de culpa, insegurança e desequilíbrio emocional!
- A Bíblia diz que ‘um abismo leva a outro abismo’, sendo assim, ceder às paixões é atrair para sua vida consequências desastrosas.
Sabendo da oração que Jesus fez no Jardim do Getsêmani, antes do sacrifício da crucificação, faço um paralelo com o que aconteceu com o presidenciável Jair Bolsonaro, quando sofreu um atentado à faca na cidade de Juiz de Fora-MG, em plena campanha política, sendo conduzido nos ombros dos seus apoiadores pelas ruas.
Conhecendo as boas intenções do candidato, que entra numa campanha política no Brasil atual, sem ir em busca dos votos dos corruptos e assim se comprometer com suas ilicitudes, ação que ele condena sistematicamente, que usa o lema da campanha bastante sugestivo: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, e que usa a verdade sem “papas na língua”, mesmo que isso fira seus interlocutores críticos e aqueles envolvidos com a mentira e que, hipnotizados, não querem descobrir a verdade, vejo uma forte ligação dele com os valores cristãos.
Depois que o candidato foi esfaqueado quando era conduzido carinhosa e entusiasticamente por seus eleitores e apoiadores, posso imaginar que ele tenha feito a seguinte oração dirigida a Deus, preso a um leito de hospital, lutando por sua vida e refletindo sobre o que está acontecendo:
“Pai, sei que é chegada a minha hora. Acolhe-me em seu manto de amor e protege-me. Eleva o Teu filho ao posto aonde eu possa corrigir as distorções produzidas no país indicado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. Glorifiquei-Te neste país, testemunhei a Tua magnitude colocando-O acima de todos numa campanha tão cheia de mentiras, de corruptos e corruptores, de criminosos de todos os tipos e vestimentas, procurando cumprir a tarefa me confiastes colocando-a em meu coração.
Neste instante, Pai, em que a maldade chega tão próximo de mim e que fere o meu corpo físico, na tentativa de eliminar este instrumento corporal que procura fazer a Tua vontade, ampara-me com a luz que me destes, desde que me induziu a minha entrada no Colégio das Agulhas Negras, onde eu pude aprender a respeitar a Mãe Pátria, onde fui instruído a evitar as armadilhas da malignidade dentro da batalha espiritual que se procede por todo o mundo.
Manifestei o teu nome na Câmara dos Deputados, onde me permitiste ficar; procurei uma legenda que não tivesse a pecha da mentira e da corrupção; Teus filhos me reconhecem como irmão em cada estado que visito, como aquele que luta contra a maldade, a mentira, os criminosos e seus capangas... que luta contra o ódio que a força da mentira tenta despejar contra mim, até por cidadãos dignos, mas que não conseguem racionar, que se mostram hipnotizados como se fossem tangidos dentro de um estouro de boiada.
Agora que estou ferido e sem condições de caminhar, Pai, iluminai a consciência de meus irmãos que não estão tão comprometidos com as falanges do mal, para que saibam agora que tudo que fiz e falei provém de Ti, através do paladino da Justiça, o Arcanjo Miguel, que com sua espada divina desbarata as redes malignas que aprisionam as mentes humanas dentro dos mais diferentes interesses mesquinhos.
Rogo-te, Pai, que os meus eleitores, meus militantes amados, sejam unidos uns com os outros, como eu mostrei que estava contigo, pois minhas palavras de força foram sempre para dissipar as forças do mal e proteger os inocentes que rogam por Tua proteção; que meus eleitores não façam da minha presença pessoal o motivo de suas alegrias e esperanças, mas que me sintam em seus corações a fim de experimentarem o júbilo da Justiça e da Verdade. O futuro estará cheio destes operários dignos do salário celeste, capazes de construir uma célula do Teu Reino aqui, na Pátria do Cruzeiro do Sul.
Continuando com o relato dentro do grupo Afetos e Desafetos, do whatsapp, irei transcrever as opiniões de MC. e S. sobre o relato de A. o nosso protagonista masculino dentro do grupo essencialmente feminino, de mulheres que sofreram muito e ainda continuam sofrendo devido o comportamento inesperado de seus companheiros...
MC. – Concordo plenamente! O problema está em deixarmos as coisas acontecerem! E isso independe de sermos homens ou mulheres! Por isso não concordo com conversinha de “instinto masculino”, “que homem não consegue segurar seus instintos”... etc. Não concordo com isso! Nós mulheres também passamos por tentações! Acho que essa questão tem muito mais a ver com caráter e discernimento. Tem mais a ver com você ser racional diante dessas situações tentadoras. Pelo menos você, A., tem ciência dos seus atos e está procurando ajuda para tentar resolver suas questões. Vejo que isso está deveras lhe incomodando.
S. – Concordo também com MC., mas é assim, é por isso que é importante, eu digo as minhas amigas em conversa, que eu vou terminar só. Estou lutando para conseguir minha independência e isso já basta, não depender de homem nenhum. Então, o que acontece, porque é importante a gente fazer essas avaliações antes. Porque ninguém se vende como uma má pessoa. Quando quer conquistar ninguém diz seus defeitos, numa conversa, num primeiro encontro, ninguém diz que é burro, não mostra nenhum defeito, todos são impecáveis. E isso tanto o homem como a mulher. Isso é instinto do ser humano ser assim. No primeiro encontro ninguém dá nenhum vacilo. Até na linguagem a gente procura falar corretamente, coerentemente. Então, é assim... é importante a gente avaliar cada detalhe, ser racional, porque depois que você entra em qualquer relacionamento, já era. Quem tem a personalidade forte, de ver e ficar, tudo bem. Essa questão de não puder avaliar... é preciso avaliar tudo. Eu fico dando conversa a ele... ele acha que estou dando corda a ele, mas desde que eu estou avaliando e me vejo lá na frente. Por que? Porque depois que você se envolveu, já era! Ninguém sabe o instinto de ninguém não.. depois que eu me envolvi com este louco, eu presto bastante atenção, porque há muita gente, há muito lobo em pele de cordeiro. Ninguém sabe quem é ninguém não. Ninguém sabe quem é desequilibrado, ninguém demonstra para você não. Não é trauma, é cuidado comigo, com a minha vida, pois depois que você perde a sua paz e o seu emocional, pra você recuperar não é brincadeira não. Eu posso estar só, mas estando em paz, não tem problema. Tem uma amiga minha que diz, “mulher, eu não sei como você aguenta, faz três anos que você estar sozinha”. Eu procuro alguns rapazes com o perfil que eu quero. Só que quando eu vejo, está lá, com namorada, ou é casado, então eu não vou me envolver com essas pessoas que já tem um compromisso. Por que? Porque o que eu não quero para mim não vou fazer com os outros. O solteiro já dar complicação, imagine o casado ou comprometido. Os que me aparecem, não é o perfil que eu quero. Outras vezes eu sei que não vai ter nenhum futuro, como exemplo, esse rapaz que é músico. É uma pessoa até bacana e tal, mas eu não me vejo de noite, o cara no trabalho, tocando lá um instrumento e tá lá tomando cerveja, passando a noite, três, quatro horas da madrugada. Podendo estar estudando. Podendo estar dormindo. Eu vou querer um negócio com um homem desse por que? Com certeza vai ter traição, porque eu não vou está em uma balada, não tenho disposição pra isso, nem faz o meu perfil mais. Então. Vou ter um relaciona com esse homem para que? Vou ter que está estudando... Ninguém se vende com defeito.
S. – Só pra contar um pouquinho, do que falei. Na minha opinião, procure fazer uma reflexão sobre a outra pessoa, você não deixou claro qual seria o perfil... a pessoa esquece do mundo, esquece da vida, esquece dos outros... a dependência do outro é tão grande que esquece até da pessoa, esquece até de Deus, até de Jesus. Então, isso é uma doença. Eu acho que tudo na vida a gente tem que ter amor próprio. É um momento que a gente deixa de ser coerente com a gente... é uma doença. Porque, o amor, pra mim, não deve trazer sofrimento, desespero, você ficar triste, entendeu? Tem uma colega minha que está, coitada, num relacionamento triste, depressiva... eu disse a ela, “mulher, faça uma reflexão, se esse amor está lhe fazendo bem, pois olhe você... está triste, recuada num canto, sem falar com ninguém... isso tá lhe trazendo felicidade? A gente ver o geral, o respeito, claro, eu já passei por isso e sei que realmente é uma coisa incontrolável, mas é tratado. Se, no meu caso, foi tratado, e hoje em dia consigo ver a realidade tranquilamente, com certeza você vai chegar a um resultado melhor e ter mérito pra você.
Continuando com o relato dentro do grupo Afetos e Desafetos, do whatsapp, irei transcrever o relato de S. sobre a situação que vive o nosso protagonista masculino dentro do grupo essencialmente feminino, de mulheres que sofreram muito e ainda continuam sofrendo devido o comportamento inesperado de seus companheiros...
S. – Hoje em dia, de uma forma atual, como eu me expliquei antes, prá mim alguém tem que somar na minha vida. Se tiver perfil ciumento, se tiver perfil de querer escolher minhas roupas, se tiver perfil... esses perfis já não quero, perfis problemáticos, porque não vai mudar e vai terminar nisso aí, entendeu? São pessoas já desequilibradas e eu não quero para minha vida, pois acaba interferindo na minha maneira. Eu luto para manter minha paz e tranquilidade. Então é assim, é mais ou menos isso que quero dizer. Porque, você ver, não sei nem qual é o capítulo ou o versículo, mas tem uma parte na Bíblia que diz: “o amor é paciente, o amor tudo suporta...”, o amor tem que ser leve, tem que trazer felicidade. Eu nunca vi na face da Terra o amor trazer perturbação, trazer dor de cabeça, trazer estresse, trazer você ficar desesperado. Eu acho que na própria Bíblia diz que isso não é amor não. Isso só pode ser um transtorno, uma obsessão, ou alguma fantasia, entendeu? Então eu acho que o amor é muito mais que isso.
S. – Boa tarde. Eu quis colocar... que eu não sou médica, quem deve colocar é o doutor... mas assim, no meu caso, eu vou tirar por mim. Claro, cada caso é um caso, mas na minha concepção eu acredito que seja. Por que? Pelo fato de eu ter vivenciado também isso. Eu convivi durante um ano com um estelionatário do meu lado, travestido de bom moço... e assim... você, nem minha família, nem as pessoas que estavam à minha volta sabiam quem ele era, e nem ele demonstrava isso. Então, pra você ter uma noção de como isso se transformou numa doença para mim, eu simplesmente criei um transtorno obsessivo compulsivo, porque ele era extremamente ciumento, então isso fez com que eu não pudesse conviver, dificultou tanto o meu trabalho com Assistente Social, eu não atendia nenhum usuário do sexo masculino, não convivia com ninguém do sexo masculino perto de mim. A pressão era tão grande que isso gerou uma doença, gerou um transtorno que eu não podia conviver com nenhum tipo de homem, que eu achava que podia trair ele. Eu não tinha confiança em mim mesma. Então assim, comparando ao seu caso, eu achava que isso era um amor, uma paixão, eu gostava muito dele. Pelo fato desse homem ter ciúme do próprio pai dele, do meu cunhado, pois baixei no hospital nesse dia. Não trouxe nenhum benefício para mim. Nenhum benefício ele trazia. Era ciumento, me roubou dinheiro, roubou minha família, roubou os amigos pois eu não podia ter convívio com ninguém... Então, simplesmente ele não dizia assim: você não vai sair com seus amigos... ele fazia as coisas indiretamente. Como é que ele dizia? Você vai ter que ficar comigo, pois seus amigos não têm nada para lhe dar. Só para tentar deixar uma luz pra você, que possa ser que essa pessoa que você esteja convivendo, esteja lhe afligindo indiretamente e você não percebe isso, pois eu vim perceber que esse homem me fazia mal, não foi do dia para a noite não. Eu fiquei um ano de tratamento com psiquiatra, com psicólogo, o doutor que me acompanhou, está aí a prova, e também com a equipe médica eu fiquei debilitada, eu fiquei com 45 quilos, eu tenho um 1,55 metros, eu cheguei à beira da morte, e eu dizia chorando, me debatendo no chão, que eu queria o homem, porque ele me fazia feliz, eu não via isso, eu não via nada. Eu não via que ele era um estelionatário, que ele era um louco, eu não via que ele era uma pessoa desequilibrada... isso eu não via! Eu me debatia no chão dizendo que queria voltar para esse relacionamento. Então, é uma doença? É uma doença! Era uma dependência de estar com ele, senão eu ia morrer, quis me suicidar, pensei várias vezes em me matar pois eu não tinha ele... então, era uma doença? Era! Pois um homem fazendo mal a você, como era o meu caso, eu não me sentia bem, eu gerei uma doença que até hoje tenho, que é púrpura, que se eu tiver uma raiva muito grande sai os hematomas em mim... fui à dermatologista e foi dito que era uma doença. Felizmente seu alto nível de estresse fez com que você adquirisse isso. E não tem o que fazer, vai ser até o fim da sua vida, controlar o estresse para não ter. Então assim, era uma doença no meu caso? Era! Nem foi amor, nem foi paixão. Foi uma doença. Inclusive todo amor que eu dizia ter, transformou-se em ódio. Hoje em dia eu trato e peço a Deus tirar esse ódio que tenho dele. Porque eu quero ver qualquer pessoa na minha frente, menos ele. Agora, faz mal? Faz! Eu peço a Deus, e junto com a psicóloga faço um tratamento para tirar esse ódio de dentro de mim. Mas, o que acontece? É isso que estou tentando colocar para você. Faça uma reflexão, que muitas vezes a gente está envolvido, está apaixonado, está nessa aflição toda, mas às vezes é o outro também que age indiretamente como uma dependência para que a gente se sinta dependente dele. Não é nem amor, não é paixão, as vezes é ganância, eu não sei que tipo de personalidade tem essa sua companheira aí, mas as vezes é esse caminho, entendeu? Por isso que digo assim.