É possível a existência de um Partido de Deus? Se Deus é Pai de todos, como ficar contra alguns em detrimento de outros? Por outro lado existem aqueles que querem fazer a Sua vontade e existem aqueles que fazem o contrário, que não O obedecem, que não O conhecem, ou negam Sua existência. Dentro dessa perspectiva eu posso ver: os filhos de Deus que procuram cumprir a Sua Vontade, e os filhos de Deus que não procuram cumprir Sua vontade. Nesse sentido pode ser coerente a organização de um Partido político daqueles filhos de Deus que procuram cumprir a Sua vontade.
O objetivo do Partido Político é alcançar o poder através do processo democrático e colocar em prática as ideias que defendeu dentro da sociedade. Então, com esse pensamento, eu posso ver dificuldades em diversos ângulos. O primeiro é o mais básico, como organizar um Partido Político com essas características, de considerar todas as pessoas como irmãos que merecem serem respeitados e amados, inclusive os adversários? Segundo, como trabalhar para alcançar o Poder exclusivamente com as armas do Amor, perdão e tolerância, se o adversário usa de todos os meios, lícitos ou ilícitos, para alcançar ou se perpetuar nesse poder? Terceiro, na remotíssima possibilidade de alcançar o Poder, como fazer para se manter íntegro frente a avalanche de tentações que chegarão às nossas mentes para beneficiar a si, a família, os amigos em detrimento do povo?
Com essas considerações e com o tipo de povo que sei existir dentro da sociedade, o Partido de Deus não pode existir com a perspectiva de alcançar o Poder de forma imediata. Sei que meu destino, o destino de cada pessoa em particular, é seguir o ritmo da evolução, por mais que eu ou essa pessoa se atrase na caminhada. Até o momento que nos aproximemos da perfeição é que estaremos aptos a aplicar a Lei do Amor nas estruturas do Poder.
Como acredito nas lições que Jesus deixou, como o grande Mestre da humanidade, na condição de governador do planeta, sei que essa condição social de todos se comportarem dentro dos critérios da verdade e na busca do crescimento pessoal e coletivo de forma fraterna, o Partido de Deus deverá ter a sua existência e cada vez mais se tornar abrangente no sentido de toda a humanidade reconhecer que os seus métodos administrativos, de exercer o Poder, não merece ser substituído por outro partido, pois atende a necessidade de todos.
Talvez este seja o momento de se colocar de forma embrionária um partido político que defenda essas características, de ser o instrumento coletivo da vontade de Deus, mesmo que seja um tanto caricato quando se colocar ao lado de outras agremiações políticas dentro do cenário desta sociedade essencialmente egoísta e com predominância do mal que ainda mantemos.
A forma de fazer essa proposta deve ser cheia de muito cuidado, de prudência, pois os preconceitos contrários e a maldade instalada na maioria dos corações podem desestabilizar a harmonia de quem fizer essa proposta.
Sei que essa proposta veio agora na minha mente, mas acredito que não serei o único a quem Deus está enviando essas intuições, cada um com suas fraquezas e defeitos característicos, como eu possuo. A questão agora é saber como fazer a apresentação do conteúdo programático de um Partido de Deus dentro da conjuntura humana adversa para essas ações. Sei que existem diversos partidos e pessoas associados a programas que se dizem evangélicos, mas não consigo ver em nenhum deles a aplicação do Amor Incondicional na construção de uma sociedade fraterna, com base na Verdade e na Justiça.
Realmente, comprovo mais uma vez a transformação que é inerente à Natureza, onde tudo muda sua feição, inclusive da forma de pensar, de acordo com as circunstâncias dentro dos paradigmas de vida. Lembro que meus paradigmas atuais se resumem em obedecer à vontade do Senhor conforme Ele coloca em minha consciência, pelos diversos veículos ao Seu dispor, principalmente a intuição. A senha para eu reconhecer se essas informações ou intuições partem realmente da vontade de Deus, é aplicar o raciocínio para verificar se existe coerência com a Lei do Amor.
Ontem, num passado bem recente, a minha mente estava envolvida principalmente com os trabalhos espirituais de natureza comunitária e familiar. Hoje eu sinto o foco do pensamento ter se deslocado para o trabalho político, sem partidarismo, mas envolvido em clarear a verdade dentro da sociedade.
Vou participar pela primeira vez de uma reunião num grupo intitulado “Força Democrática” que tem o objetivo de trabalhar pelo esclarecimento da Verdade. É um trabalho realizado de forma apartidária ou suprapartidária, onde a Verdade reconhecida pode servir a qualquer partido político.
A questão que estou a matutar é como fazer essa verdade que viermos a reconhecer ser divulgada no meio social. Como somos um grupo pequeno, sem potencial financeiro, não podemos pensar além de nossos limites.
Pensei que pudéssemos levantar recursos a cada mês para divulgação de algum ponto da Verdade reconhecida como tal, dentro de um veículo que pudesse atingir grande parte da população, sem a necessidade da pessoa comprar jornais ou revistas, que tivéssemos um sistema de distribuição para divulgar o trabalho em estabelecimentos públicos ou comerciais.
Dentro das ideias que surgem a que me parece mais simpática seria a colocação dessa verdade reconhecida em outdoors distribuídos em setores estratégicos da sociedade. Poderíamos denominar esse veículo de divulgação como “Tábuas da Verdade”, fazendo sintonia com as “Tábuas da Lei” de Moisés. A primeira dessas tábuas seria para informar da existência desse grupo e do trabalho realizado, com o apelo para todos que quisessem participar ou colaborar com esse esforço; teria um telefone e local para se reportar.
A cada mês ou bimestre, ou trimestre, dependendo da capacidade de arcar com os custos, seria elaborada uma nova Tábua, outdoor, e assim sendo feito sistematicamente, a comunidade iria ter essa informação como referência da Verdade, que não tinha objetivo de condenar nem de enaltecer ninguém, e sim de diminuir o grau de ignorância da população.
Sei que estas são ideias que surgem e que devem ser maturadas dentro do processo de discussão e avaliação. Sei que esse trabalho é necessário tendo em vista o processo de deterioração financeira e moral com reflexos ideológicos que ameaçam a liberdade da nação. Posso estar errado nessa avaliação do momento, mas os indicadores que tenho acesso apontam para essa perspectiva que se continuar crescendo pode gerar divisionismo, ódio e violência, como aconteceu num passado aqui, e no presente em várias regiões do mundo.
Iniciei a participação dentro de um grupo pelo Whatsapp que pretende discutir e contribuir dentro da sociedade pela divulgação da Verdade e a correção dos erros promovidos pela ignorância no campo político. Este movimento foi motivado pelo resultado das últimas eleições quando percebemos o predomínio da mentira, da maquiação dos fatos, do encobrimento da Verdade. Então, pessoas como eu, interessadas em mostrar à população a verdadeira face da Verdade apoiadas em fatos reais, se sentiram convocadas para realizar um esforço coletivo com esse desiderato.
Dentro desse objetivo comecei a perceber que o nome do grupo “Força Democrática” não estava bem aplicado, pois se assim fosse não era preciso o grupo ter sido criado, obedeceríamos sem contestação à força democrática que elegeu os candidatos que acreditamos terem sido eleitos por força da ignorância. Então, seria mais coerente denominarmos o grupo de “Força da Verdade” que é isto que queremos: fazer prevalecer a força da Verdade usando a coerência dos fatos reais com os argumentos intelectivos, associados ao bem-estar social, acima de quaisquer interesses, partidários, religiosos, etc.
Por outro lado, a proposta original não deixa de ter suas razões. Posso colocar assim um exemplo. Irei colocar esta minha percepção para avaliação deste grupo; estou consciente da coerência da minha percepção, como acabei de mostrar, mas o grupo pode ter outra interpretação e votar pela manutenção do nome original. Será a vontade da maioria que deve prevalecer, mesmo que a minoria tenha uma compreensão do erro que estamos fazendo. E isso deve ser seguido por todos, esta é a força da Democracia: arrastar a minoria por outro ponto de vista, sem perder a integridade da coletividade. Caso eu perceba que esse ponto de vista majoritário não pode me arrastar para um comportamento que sei não ser correto, tenho o direito de constituir outro grupo cujo pensamento que considero correto seja majoritário e assim, as ações que considero corretas sejam realizadas.
Foi isso que aconteceu após o resultado das eleições no país. Como o número de pessoas sentindo que não podiam compactuar com o pensamento e ações que o voto majoritário referendou, partiu para a formação de um grupo onde pudesse expressar o pensamento e realizar o que considera correto... e denominou “Força da Democracia”. É aí que percebo a incoerência! Se o nome que foi dado implica em que a opinião da minoria deve seguir a posição da maioria, então o grupo não deveria ter sido formado. Agora, se o grupo entende que a Democracia não representou a vontade livre dos cidadãos que estavam mergulhados na ignorância e sendo levado por interesses menores, como justificativa de favores recebidos, então ela não deverá ter a força de arrastar a minoria. Então, ficaria subentendido que essa “Força da Democracia” estaria evocando a força da Democracia exercida com base nos fatos reais e suas corretas interpretações, seja de um lado ou outro do pensamento, mas sempre apoiados pela Verdade.
Quero também deixar bem claro que não estou fazendo essas considerações no intuito de perturbar a iniciativa que foi tomada de se fazer este movimento, pois as ações que estão sendo discutidas e planejadas tem como base o esclarecimento da Verdade e não o prevalecimento da força da Democracia alcançada com base na mentira e falsidade ideológica. Mesmo que o nome não seja mudado continuarei dentro do grupo, pois entendo que suas ações sejam no sentido de esclarecer a Verdade e não de deixar prevalecer, sem contestação, a força de uma Democracia alcançada de forma inadequada, indecente.
Existem dois relatos minuciosos sobre a vida de Jesus, um de J.J.Benitez, “Operação Cavalo de Tróia”, e o outro de Ramatis, “O Sublime Peregrino. O primeiro é uma obra de ficção, uma viagem tecnológica no tempo, amparado por minucioso estudo histórico, à última semana que Jesus viveu materialmente entre nós. O segundo relato é uma obra de mediunidade onde o espírito de Ramatis através de seu médium nos transmite tudo que está registrado na sua memória quanto esta vida de Jesus.
Os céticos podem dizer que ambos os relatos são pura obra da fantasia, da imaginação, sem nenhum amparo na realidade, na verdade. Talvez eu não tenha como provar a veracidade disso com os recursos atuais da ciência, como eles exigem. Mas posso usar os argumentos da lógica que caminham sempre na frente da ciência, inclusive foi ela, a lógica, que organizou a ciência.
Hoje eu sei que ao olhar o céu iluminado e ver o brilho das estrelas distantes, sei que algumas delas já foram extintas há milhares de anos. É simplesmente a viagem da luz que ela emitiu que ainda não chegou até os meus sentidos. Da mesma forma que o meu olho desarmado, quer dizer, sem nenhum tipo de lente, consegue comprovar a natureza dessa luz direta de sua origem estelar, eu poderia também comprovar, com o uso de alguma lente especial, a luz indireta proveniente de algum planeta iluminado por esse sol. Também eu poderia aperfeiçoar bastante essa lente para que essa luz indireta que chega até meus sentidos milhares de anos depois de ter sido emitida, para observar os detalhes do que acontecia na superfície desse planeta, e até mesmo no nível de relacionamento que existia entre seus mais diversos seres, animados ou inanimados, brutos ou inteligentes.
Esse tipo de raciocínio que a lógica diz ser possível, mas que a ciência ainda não alcançou através de uma forma tecnológica, que ainda não encontrou intelectualmente o aparelho para realizá-lo, é o que me faz acreditar na veracidade desses relatos, mesmo que seja de alguma forma deturpada pela imperfeição dos instrumentos de detecção e de transmissão. Da mesma forma que as luzes do Universo podem chegar até meus sentidos após milhares de anos, a luz emitida por nosso planeta e que descreve os nossos relacionamentos, também estão viajando por esse Cosmo sem fim.
Por outro lado temos o nosso aparelho mental sustentado por um cérebro composto por cerca de 20 bilhões de neurônios, cada um deles capaz de se comunicar regularmente com aproximadamente cem outros neurônios, através de compostos químicos que acionam estruturas celulares desencadeando ações. Para imaginar esse nível de complexidade, basta saber que a Terra possui cerca de sete bilhões de pessoas e que cada uma delas não consegue ter um nível regular de comunicação com cem outras. É este aparelho mental que leva à consciência o que acontece ao nosso redor. Já é bem conhecido que apenas 10% de sua capacidade é que está operando a nível consciente. Assim, talvez não tenhamos ferramentas tecnológicas para captar e interpretar essas informações que produzimos em nossa história e que está se disseminando no universo. Mas a mente, que não obedece as leis da física que conhecemos, que extrapola a velocidade da luz, pode alcançar de forma instantânea, em qualquer ponto do Universo, as informações que queremos ter e que ocorreram em tal data. É neste campo de energias mentais que considero a possibilidade da veracidade dos relatos que são escritos, de forma intuitiva, imaginativa ou mediúnica. Talvez todas essas formas sejam apenas variáveis de uma mesma capacidade que possuímos e que brevemente, com o aprimoramento dos nossos avanços científicos e humildade para reconhecer achados onde não houve a participação de nossa inteligência, tenhamos mais condições de conhecer a Natureza e a complexidade dos seus recursos.
Então, os relatos dos autores acima citados, apesar de não serem exatamente iguais, descrevem fatos e situações compatíveis com a lógica do que poderia ter acontecido, e que podem realmente ter acontecido. Os pequenos erros de citação, de ocorrência que podem ter ou não ocorrido, são pequenas pedras no caminho do nosso raciocínio que deveremos apenas desviar ou retirá-las do caminho da verdade, quando isso for possível.
Ao ler a parábola do Administrador Infiel, escrito por Lucas (16: 1-15) achei muita semelhança com o atual contexto político em que nos encontramos.
“1. Jesus disse também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador, este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens. 2. Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta conta da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens. 3. O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha. 4. Já sei o que fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego. 5. Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão? 6. Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinquenta. 7. Depois perguntou ao outro: Tu, quanto deves? Respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: Toma os teus papéis e escreve: oitenta. 8. E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes. 9. Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
10. Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes. 11. Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras? 12. E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? 13. Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
14. Ora, ouviam tudo isto os fariseus, que eram avarentos, e zombavam dele. 15. Jesus disse-lhes: Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus.”
O proprietário admira não o ato culpável do administrador infiel, mas aquela sua especial astúcia em conquistar amizades que lhe serão úteis no dia da adversidade. Nas suas ações honestas, os homens justos devem empregar semelhante habilidade em servir-se do seu dinheiro para fins caritativos.
O que vimos na atual campanha política? O administrador infiel, o PT, usou o dinheiro do proprietário, o Brasil, para conquistar amizades dentro das massas carentes, com bolsas, empregos e mordomias, que assim pudessem garantir o seu emprego.
O que os homens justos devem fazer? Usar o seu dinheiro e empregar semelhante habilidade em ações caridosas e dessas a mais importante é elevar o grau de conscientização para que as pessoas possam realmente decidir com liberdade quem deve continuar sendo o administrador dos seus próprios bens.