Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/09/2014 11h46
FOCO DE LUZ (20)

            Em 11-09-14 foi realizada a primeira reunião campal da AMA-PM, na Praça Maria Cerzideira, as 19:00h. Estavam presentes: 1) Costa, 2) Nazareno, 3) Anilton, 4) Francinete, 5) Radha, 6) Edinólia, 7) Kim (1ª vez), 8) Dayse (1ª vez), 9) Cristina (1ª vez), 10) Francicleide (1ª vez), 11) Ana Paula, 12) Francisco, 13) Nivaldo, 14) Damares, 15) Davi, 16) Inácio e 17) Ronilson (1ª vez).

            Foi entregue o Boletim Informativo nº 3 aos presentes com a leitura de todas as informações. Costa informa que vai providenciar a reforma de salas na antiga pousada Maria Bonita, ao lado do Hotel Reis Magos, para viabilizar o trabalho com as crianças na área da segurança. Também informa que está colocando como sugestão nas reuniões da segurança que ele participa, de ser realizado um cadastro das pessoas em risco (drogados, prostitutas, etc) que moram ou circulam pela Praia do Meio, como forma de prevenção e ajuda. Foi informado que existe um blog com o nome “Patrulha das Rocas” que faz a cobertura de todos os eventos que acontecem nessa região da praia e na qual estamos incluídos. Ficou de ser feito o contato para ver uma possível interação mais intensiva com a AMA-PM. Foi verificado que a praça em que estamos reunidos carece de serviços de manutenção. Foi delegada uma comissão composta por Damares, Nivaldo e Paulo Góis para ir até o poder público (Prefeitura) no sentido de solicitar os serviços de reparos que são necessários e a inclusão de uma Academia da Terceira Idade, como já existem em diversas praças.

            Durante a reunião foi observado que existiam em bancos próximos diversos jovens, moças e rapazes conversando. Foi comentado dentro da reunião que eles faziam parte dos jovens que trazem problemas para a comunidade, que estão envolvidos com drogas. Foi colocada então a sugestão de trazê-los para dentro de nossa reunião e conversarmos com eles. Com muita dificuldade os rapazes se aproximaram, mas as moças continuaram à distância. Falamos para eles que nós estávamos reativando a Associação de Moradores do bairro e que já tínhamos algumas atividades que poderíamos oferecer para eles, como aula de Xadrez, de Violão, de Capoeira, de Remo e de Futebol. Um deles, o mais sociável perguntou por Surf e mostrou interesse. Explicamos que ainda não existia em nossos projetos essa atividade, mas que poderíamos incluir se houvesse interessados. Os outros rapazes permaneceram à distância, não fizeram perguntas ou qualquer comentário. Depois pediram licença e saíram.

            Ficamos avaliando a dificuldade de envolver esses jovens que eram os nosso principais alvos de ajuda fraterna. As estudantes de Psicologia que estavam na reunião pela primeira vez, disseram que a maior dificuldade é que essa ajuda estava partindo de pessoas com muito mais idade que a deles e com atividades que não despertam o interesse deles. Sugeriram então que fosse feito uma atividade como gincana, por exemplo, com diversas equipes, para poder envolver os jovens, através de outros jovens, com algo dos seus interesses. Foi acatada a ideia e as estudantes, Kim, Dayse, Cristina e Francicleide, ficaram de organizar essa gincana e apresentar na reunião oportuna.    

            As 20:30h fizemos a oração do Pai Nosso em roda, com as mãos dadas e depois nos juntamos para o registro fotográfico da reunião.

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em 12/09/2014 às 11h46
 
11/09/2014 01h09
EMOÇÕES PERTURBADORAS

            Sei que a felicidade não é deste mundo, já li isto em algum lugar, e aceito a assertiva, pois não conseguirei passar por essa vida sem sofrer de alguma forma. Mas posso procurar atingir o máximo de felicidade que eu tenha capacidade de alcançar. Para conseguir alcançar esse objetivo eu devo evitar que minha mente seja contaminada pelas emoções perturbadoras. Essas emoções decorrem do excesso de autoestima, do apego aos bens materiais, e às pessoas, e do orgulho, entre outros fatores negativos.

            O excesso de consideração que me concedo, pode me levar à irritação, ao ciúme, à agressividade, toda vez que os acontecimentos se dão diferentes do que eu espero e suponho merecer.

            Eu considero que tenho um bom controle sobre essas emoções perturbadoras, mas aconteceu um evento nesta última semana que tendeu a despertá-las.

            Fui convidado por um amigo e colega de trabalho no departamento universitário onde lecionamos, para participar na sua chapa como vice, para coordenar o curso de medicina, com o objetivo de acelerar a criação da Faculdade de Medicina, que vem há anos se arrastando na ideia, sem sair do papel. Na véspera da eleição postei através do e-mail para todos os eleitores os motivos pelos quais eu estava me candidatando com o colega. Logo em seguida eu vi ser postado através de outro colega lotado no Campus Central, da mesma forma que eu fiz usando o e-mail, a plataforma da chapa opositora. Logo surgiu na minha mente o germe da emoção perturbadora, com o excesso de consideração. “Por que ele não me considerou e evitou postar a plataforma da adversária?” Não reconheci o direito que ele tem de decidir pelo melhor candidato na sua avaliação e que não tenho nada a ver com isso. É questão dele com seus princípios, e os meus princípios são colocados no sentido de respeitar tais posições do livre arbítrio do próximo. É o que eu quero para mim, então não devo negar isso a ninguém. Devo evitar que esse excesso de consideração que o ego exige não se desenvolva na minha mente. Tenho que cortar tal mal pela raiz. Não devo deixar que isso evolua para a irritação, ao ciúme e à agressividade, alegando que eu não mereço tal consideração. Confesso que a irritação e o ciúme ainda chegaram a se manifestar no palco da mente, mas como eu procurei não alimentá-los com a reverberação do pensamento de que não fui devidamente considerado, ele se esvaiu com o tempo. Agora mesmo ao digitar esse texto, percebo que não existe nenhum resquício dessas emoções perturbadoras que ainda esboçaram entrar na minha mente. Não deixei que o orgulho me intoxicasse e me levasse a pressuposição de ser credenciado pela vida a ocupar uma situação privilegiada e ser alguém especial, merecedor de homenagens e honrarias, em detrimento dos demais.

            Devo ficar sempre vigilante a qualquer ocorrência que se apresente contrário a esses desejos gerados pelo ego, pois isso causará a instalação das emoções perturbadoras que terminará levando a desequilíbrio de largo porte.

            Não há nada que eu não possa me acostumar com o tempo, tenho que exercer esse autocontrole para evitar o germinar de emoções perturbadoras. É um treinamento íntimo que criará dentro de mim novos condicionamentos, que me ajudarão na formação de uma conduta ditosa e tranquila.

            Acredito que eu já tenha entrado nesta minha nova vida atual com uma série de condicionamentos que já estou executando agora. Só assim eu posso explicar porque foi que consegui com relativa facilidade desenvolver o Amor incondicional em minha vida, enquanto vejo a maioria das pessoas com tanta dificuldade em fazer isso. Certamente em outra existência que eu venha a experimentar, devo trazer comigo já em forma de condicionamentos espirituais, a conquista sobre as emoções perturbadoras que eu alcançar agora.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/09/2014 às 01h09
 
10/09/2014 23h59
NÃO ADULTERARÁS

            Vamos lembrar dos 10 mandamentos dados a Moisés no Monte Sinai pelo próprio Deus:

1)Não terás outros deuses diante de mim

2)Não farás para ti imagem esculpida

3)Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão

4)Lembra-te do dia do sábado para o santificar

5)Honra a teu pai e a tua mãe

6)Não matarás

7)Não adulterarás

8)Não furtarás

9)Não dirás falso testemunho contra teu próximo

10)Não cobiçarás a mulher do teu próximo.

Quando perguntaram a Jesus qual era a maior das leis que Deus queria que respeitássemos, Ele disse sem vacilar que seria “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo.” Com essas duas observações Jesus conseguiu atender todas as leis compostas nos 10 mandamentos. Se atendermos as duas observações feitas por Jesus, atenderemos os 10 mandamentos entregues por Moisés. Isso mostra uma evolução de uma lei para a outra, de um legislador para outro. Mesmo falando de um mesmo Ser, Deus, certamente o Deus de Moisés tinha um perfil de exigência muito diferente do Deus de Jesus. E como observamos uma evolução entre as duas formas de legislar, do Amor condicional de Moisés (olho por olho, dente por dente) ao Amor incondicional de Jesus (dar a outra face a quem te bater e perdoar 70 vezes 7), podemos imaginar que essa evolução na forma de legislar poderia voltar a ser necessária, agora que se passaram 2000 anos das lições do Cristo. É um tempo equivalente ao que foi gasto entre Moisés e Jesus.

Tendo a ousadia de estudar as duas leis e propor uma reforma evolutiva para os nossos dias, vou analisar a sétima lei de Moisés, “Não adulterarás”, com o foco da Lei de Cristo, da aplicação do Amor Incondicional acima de qualquer preconceito, lei ou cultura moral. Vou criar uma parábola, como Jesus fazia, para tentar explicar a situação:

Certo dia um homem da vida mundana, que não tinha religião, mas que procurava viver dentro dos princípios da justiça e solidariedade, tal qual aquele “samaritano do Evangelho” conheceu certa mulher casada. Era uma pessoa jovem, bonita, sensual, mas com uma nuvem de melancolia em seu semblante. Ela contou a sua história, vivia triste com o seu marido, pois esse a traia abertamente, e ao mesmo tempo a humilhava dentro de casa e tudo era motivo para ser criticada. De tão perturbada se encontrava que perdeu a sua autoestima, não conseguia mais fazer o seu trabalho e a depressão tomava conta da sua alma. Procurou um padre que a aconselhou rezar e pedir a Deus para suportar a sua cruz; procurou a família que lhe aconselhou a ficar perto do marido, pois ruim com ele, pior sem ele; procurou um psiquiatra que fez uso de remédios para ela suportar a situação e corrigir a doença que já tomava conta da sua mente apesar do torpor que isso provocava. Dizia ela que, apesar da melhora relativa que ocorria, do consolo momentâneo que tinha, não sentia uma recuperação adequada, pois a relação com o marido não tinha nenhuma melhora e ele se recusava a participar de qualquer tratamento ou aconselhamento.

Esse homem de vida mundana não tinha a principio nenhuma cobiça nessa mulher, na mulher do próximo, mas ficou sensibilizado com aquela história. Ele sabia que o comportamento do homem permitia esse tipo de comportamento, de adultério, e que isso era tolerado pela sociedade e até incentivado como um ato de heroísmo, de prova de machismo pelo homem. A mulher, pelo contrário, seria considerada uma vadia e digna de apedrejamento. Esse homem mundano se colocou no lugar daquela mulher, e por empatia passou a sentir o que ela sentia. Aquela sensação de desprezo, de menos valia, de uma pessoa desprezível que não era digna de ser amada. Então esse “samaritano” desenvolveu um carinho, um afeto por essa pessoa que ela sentiu essa energia positiva como um halo de amor em sua volta. Logo o instinto sexual despertou e o “samaritano” conduzindo-o dentro dos limites do Amor, nada fez que prejudicasse essa mulher com seus pudores e respeito as leis que ela aprendera ser importante. Mas ela também foi tocada por esse Amor e da mesma forma que o homem mundano, ela também teve despertado dentro de si os impulsos sexuais. Agora eles já estavam discutindo de forma harmônica se valia a pena eles se envolverem sexualmente, já que ambos desejavam e que traria prazeres aos dois e uma vitalidade muito importante para aquela mulher desprezada. Depois de muito considerarem a situação, decidiram que não estariam cometendo injustiça contra aquele marido, pois igual coisa ele fazia e de forma escancarada que a humilhava tanto. Ela percebia que aquele seu amigo mundano não tinha o desejo exclusivo de usá-la como objeto do prazer e desprezá-la em seguida. Ela sentia que também era amada por ele e que o sexo não iria ser algo vazio. E assim aconteceu. A mulher se envolveu sexualmente pela primeira vez com um homem fora seu marido, cometera adultério. No entanto, aquilo serviu como um bálsamo na sua vida. De repente ela percebera que poderia ser amada, que não era um ser desprezível; percebeu também que seu marido se comportava assim, não exclusivamente por sua causa, e muito mais por sua tendência biológica de atender os seus instintos de macho. Apesar de aprender a amar aquele homem mundano, ela tinha agora uma melhor harmonia no seu casamento, entendia melhor o seu marido que não deixava de ser grosseiro e deselegante, e sabia que podia tomar uma decisão na sua vida, mesmo que não fosse para ser uma nova esposa para aquele homem mundano, pois isso ele deixara claro que não podia acontecer. Passou a ter um novo posicionamento frente a vida, não procurou mais conselhos do padre, da família e deixou de tomar os remédios. Tinha um novo horizonte na sua vida e aquele homem mundano podia fazer parte dele enquanto fosse conveniente para os dois, como haviam combinado desde o início.

Então fica aqui o xeque. Quem aplicou o amor incondicional neste caso? Quem amou ao próximo como se fosse a si mesmo? O sendo de justiça diz que foi aquele homem mundano que se permitiu amar aquela pessoa que se sentia desprezada, a fez recuperar a autoestima, ensinou como funciona a natureza biológica dos gêneros, e a fez reviver como uma pessoa que reassumiu seu auto domínio. E não deixou de ter adultério na questão. Então esse conceito deve ser melhor aplicado para não causar obstáculo para a aplicação do Amor Incondicional, que é a Lei maior que devemos cumprir. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/09/2014 às 23h59
 
09/09/2014 23h56
CONSELHOS DO PAI (1)

            Não importa de onde vem o conselho, qual o meio que é utilizado para chegar até mim. Basta eu ter a intuição que aquela informação é mais uma das que o Pai quer que eu escute e reflita sobre ela, como forma de amadurecer o caminho que Ele destinou para mim. Então, hoje começa uma série de conselhos que devem vir mesmo nesta ordem, semanalmente, como forma de reafirmar a minha missão. Chega com o objetivo de diluir os medos que surgem na minha alma, mesmo que sejam inconscientes, mas servem para retardar aquilo que devo fazer. São os medos que surgem do deslocamento radical do mundo material, da família, do emprego, dos projetos – sem ter a certeza que eu me encontrarei no final de tudo isso, de resgatar a mesma situação confortável que eu vivo hoje, de perder tudo que eu consegui até agora, inclusive as pessoas que amo. Então os conselhos chegam...

            “Espero que voce não retorne a vida medíocre que vivias antes. Voce tem medo de perder o que? Um homem só tem a sua alma para ser ganha ou perdida. Além da vida, ele não possui mais nada. Não vês quando a morte chega? Nada levas dessa vida, até o teu corpo inerte que teus amigos conduzem com cerimônia, será jogado numa cova para ser decomposto de volta a Natureza, ao meu seio. O que levas contigo são as obras que fizesses no teu caminhar. Não importa o que fizestes de tuas vidas anteriores, agora o que importa é que voce está vivendo esta, e deve fazê-lo com compreensão silenciosa, alegria e entusiasmo. O Amor nunca impediu o homem de seguir seus sonhos, o seu caminho. Se as pessoas realmente lhe amam, vão querer o melhor para você, e não para elas. Além do mais voce não tem nem ao menos uma mulher que ama; a mulher não é sua. O que é seu é a energia do Amor que voce dirige para ela, e voce pode fazer isso de qualquer lugar por mais distante que seja.

            “Vou falar quatro coisas importantes para você: 1) Viaje para um lugar especial; viajar é sagrado e a humanidade viaja desde a noite dos tempos em busca de caça, de pasto, de clima mais ameno. Você está em um lugar diferente e se acostuma, passa a entender quanta coisa interessante além dos muros do seu jardim; 2) Mantenha a paz junto com a solidão, pois na alma do homem de bem ela é uma boa conselheira; 3) não se envergonhe em depender dos outros em muitas coisas, a fraternidade e humildade se alimentam do quanto estou receptivo para receber aquilo que podem me oferecer; e 4) Aprenda novas formas de raciocinar, de ver o mundo com outros óculos. Viajar por essas experiências é uma forma de deixar de ser quem voce se esforça para ser, e se transforma naquilo que você é.”

            Assim recebi a primeira lição, orientações para deixar o medo de perder bens materiais na prática do caminhar segundo o que Deus me determinou. Não é que eu vá fazer tudo isso de imediato. Sei que os hábitos que possuo e o medo do novo e do desconhecido ainda são muito fortes dentro de mim, mesmo que eu saiba que todas essas ordens saem da inteligência divina. A pressão que o meu corpo exerce sobre a minha mente e consciência ainda é forte o suficiente para que eu não me lance completamente na estrada que Deus me determinou. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/09/2014 às 23h56
 
08/09/2014 07h07
ANALISANDO A MISSÃO

            Quando assumimos qualquer missão é importante que seja prestado contas com aquele que determinou a missão, um tipo de análise do que foi, está sendo e será realizado.

            Assumi pela força da convicção a missão determinada por Deus de colaborar na construção de uma família ampliada como a base da realização do Seu Reino, a iniciar pela transformação do meu coração. Isso implica na limpeza do egoísmo e na aplicação do Amor Incondicional em todos os relacionamentos, principalmente os íntimos. No relacionamento externo a aplicação do Amor leva a formação de associações comunitárias com base evangélica.

            Essa missão da forma que está descrita é suficiente para ocupar a maior parte do meu tempo útil e mesmo dentro do meu trabalho tradicional de rotina, eu posso aplicar também a Lei do Amor. 

            Mas tudo não é tão simples assim. Existem barreiras fortes o suficiente para que a implementação da missão não seja realizada em todos os momentos do dia. São as forças ligadas ao interesse do corpo, de natureza egoísta, que está sempre querendo realizar um desejo que se contrapõe à vontade do Pai. É a essa força contrária que devo focar a minha atenção dentro desta análise que fui intuído a fazer hoje. É ao controle dessa força que deverei atribuir o sucesso ou fracasso da missão.

            No campo da estratégia eu estou indo bem. O forte das minhas ações eu reconheço que é no campo das estratégias, de como planejar e realizar a missão. Daí que todas as atividades necessárias já estão colocadas no contexto da realização. O que se torna necessário agora é a sua prática. Aqui surge a dificuldade, pois a gula e a preguiça sempre se interpõe na frente da missão e deixo de aproveitar os espaços que tenho para avançar. Troco momentos de implementação da missão por brincadeiras e jogos, por passeios e outras atividades tipo passatempo, e é o tempo que não posso deixar passar sem o utilizar plenamente. Sei que faço tudo isso dentro da harmonia dos relacionamentos, que todos ficam satisfeitos dentro daquele momento. Isso não pode ser considerado como algo negativo, todas as pessoas de bem podem fazer isso sem nenhuma culpa na consciência. Eu poderia também ficar satisfeito com isso, se a minha missão não implicasse num esforço maior de transformação da sociedade. Se eu fico atuando dentro dessa condição atual do que faço hoje, a minha missão fica ameaçada, pois eu termino entrando no caminho comum de todas as pessoas, mesmo que sejam pessoas de bem e que procurem fazer a vontade de Deus. Tenho que reconhecer o peso da minha cruz e fazer o necessário, e isso depende exclusivamente de mim, mesmo que eu tenha a disposição de ajuda das minhas companheiras, mas mesmo elas têm necessidade de se aprimorarem dentro do contexto da missão.

            Concluindo essa análise e sendo instigado a colocar uma nota no meu desempenho até o momento, eu coloco a nota 6. Acredito que tenha passado um pouquinho da média dos meus irmãos na realização do trabalho a ser realizado, por isso justifico ter ficado acima do 5 que é a média. No entanto estou muito distante ainda da nota 10 que é o ápice do comportamento ideal. Para melhorar essa nota tenho que trabalhar mais focado na minha missão, para ocupar com mais eficiência os espaços e as pessoas que o Pai coloca no meu caminho. Não posso procrastinar o trabalho tradicional, deixar acumular as tarefas que assumi como minha responsabilidade. Devo melhorar também o nível de comunicação, tanto com o Pai através da oração e meditação, quanto com os irmãos, encarnados e desencarnados.

            Sei que é até fácil fazer essa análise e apontar os pontos fracos e negativos do meu comportamento, comparado a disposição de realmente mudar o que já está estabelecido em mim como um hábito, pois sei como é difícil a mudança de um hábito. Mas esse é o pré-requisito básico para a implementação eficaz da missão. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/09/2014 às 07h07
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