O Comunitarismo é um conceito político, moral e social que surge no final do século XX (por volta das décadas de 1960 a 1980) em oposição a determinados aspectos do individualismo e em defesa dos fenômenos como a sociedade civil. Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo do Liberalismo anglo-americano no mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças. Com a necessidade de contestar o Liberalismo surge o Comunitarismo, para enriquecer o debate político no mundo pós guerra-fria.
A ideologia comunitarista não é contrária ao liberalismo, mas centra seus interesses nas comunidades e na sociedade e não no indivíduo, como o liberalismo faz. É centrada na crença que as comunidades são a base de todas as soluções para um mundo melhor e que o liberalismo não vem conferindo a importância que elas merecem, devido ao individualismo defendido pelo sistema liberal. Acredita também que o individualismo do liberalismo prejudica as análises sobre as questões de nosso tempo.
A Igreja Católica identificou no comunitarismo uma forma de valorização das ações sociais e coletivas e um meio de ação política. Já nas primeiras comunidades cristãs, narradas nas epístolas paulinas, fala-se de comunitarismo. Pouco a pouco a comunidade vai se organizando, criando uma pequena estrutura econômica de sustentação dos órfãos e viúvas. A prática da fraternidade e a colocação dos bens em comum não eram uma norma obrigatória e sim um compromisso vindo da vivência do Evangelho. Conforme o número de cristãos vai aumentando, a comunidade vai ganhando uma estrutura própria, até mesmo no sentido do governo, mas ainda não existe uma hierarquia.
João Paulo II, referindo-se ao comunitarismo dos primeiros cristãos, disse que o restauro da cobertura da Basílica dos Santos Nereu e Aquileu nas catacumbas de Domitila enriquece ulteriormente aquele patrimônio monumental que representa o testemunho mais concreto e evidente do mundo das catacumbas, onde os primeiros cristãos conceberam um sistema funerário novo, sepultando os fiéis em túmulos semelhantes, humildes e sóbrios, como símbolo da igualdade e do comunitarismo. (João Paulo II, Assembléia Plenária da Pontifícia Comissão da Arqueologia Sacra, 2001).
Toda a difusão do cristianismo reside na irradiação evangélica das comunidades cristãs, através das quais se experimenta o novo e contagioso Amor de Cristo, nas quais o Espírito dinamiza e faz sentir a experiência antecipada do Reino de Deus. As novas comunidades devem acolher a humanidade que busca um mundo novo e seu fermento é conseguir transformar a face do mundo, de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração.
O trabalho de natureza cristã que está sendo realizado na Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) tenta fazer ressurgir essa prática dos primeiros cristãos e necessita que todos tenham essa compreensão: que todos são filhos de um mesmo Pai, portanto todos somos irmãos; que o Pai nos enviou o seu filho mais preparado, Jesus Cristo, para nos ensinar sobre o Amor e como construir o Reino de Deus a partir da transformação dos nossos próprios corações; que a pessoa mais importante dentro do relacionamento humano é o próximo, não importa quem seja, devemos amar como se fosse a nós; que a família biológica é importante para a evolução do mundo material onde os corpos fazem parte, mas a família espiritual é mais importante, pois através dela se processa nossa evolução em direção ao Pai.
Mas não estamos isolados, pertencemos a comunidade natalense, norte-riograndense, brasileira e certamente todos são convidados a participarem desse projeto, direto ou indiretamente.
Jesus disse aos Seus apóstolos que os estavam enviando como ovelhas no meio de lobos. Eu, como Seu discípulo, me sinto nessa condição e, portanto, devo ficar bem atento a essas lições. Ele advertia que devo ser prudente como as serpentes, mas simples como as pombas. Dizia que eu prestasse bem atenção ao comportamento humano, pois poderia ser levados aos tribunais e ser punido com as leis civis ou eclesiásticas. Advertia que eu iria ser levado por causa dos Seus ensinamentos diante de governadores, reis ou sacerdotes. Iria servir assim de testemunho para todos que não conhecem a lei do Amor, que vivem na ignorância da Verdade divina. Apesar dessa visão pessimista do futuro, Ele me deu a esperança para que eu não saia do caminho que o Pai me apontou e que decidi cumprir. Disse que quando eu fosse preso, não me preocupasse nem pela maneira com que havia de falar, nem pelo que havia de dizer: naquele momento não seria eu que falaria, mas o Espírito de nosso Pai que falaria em mim. Poderia até ser odiado por muitos por causa da aplicação das lições do Amor.
Em outro momento Jesus diz que se eu for mal recebido devido praticar as Suas lições, saia logo dessa cidade, dessa casa. E na saída sacuda o pó das suas sandálias, ou sapatos, como sinal de protesto contra essa gente.
Não quero ver nessa lição um sinal de indignação ou de “lavar as mãos”, uma isenção de qualquer responsabilidade. Quero ver nessa recomendação um apelo à tolerância. Não é fácil falar, ensinar, demonstrar e não ser ouvido ou reconhecido. É deprimente ter a experiência de sentir a indiferença, raiva ou ódio daqueles a quem dedicamos cuidado, atenção e Amor... mas acontece. Não é questão de sentir-se superior, mas de entender que nem sempre quem recebe alguma coisa nova está preparado para acolher bem a novidade. Existe quem não tenha como me receber, não porque na realidade não queira, mas porque não entende ou não confia. E preciso respeitar isto! A minha conduta é diferente para quem me vê!
Cada um tem uma imagem diferente do que sou, mesmo que eu seja uma pessoa honesta, sincera, verdadeira, única de caráter, e que me considero discípulo do Cristo e obediente à vontade que o Pai colocou na minha consciência. Mas as pessoas podem levar tempo para compreender isto... dias, meses e, até anos!
Por isso, em certos momentos, não como desaforo ou represália, mas por tolerância e amor, é preciso tirar o pó das sandálias! Dar tempo, dar espaço, respeitar!
Imagino quanta dor Jesus sentiu na cruz. Ele foi preso, espancado, xingado, cuspido, ofendido, traído, abandonado! Tinha todo o direito de se voltar ao “mundo” e dizer: “Vocês são ignorantes, não entenderam nada do que falei, do que fiz. São uns ingratos, não tem inteligência!”. Mas apesar de ter essa prerrogativa, preferiu tirar o pó das sandálias... não com arrogância, mas com generosidade e Amor, pedindo o perdão de Deus dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
De certa forma, bater esse pó é deixar a semente no chão, na esperança de que um dia nasça; é registrar que a minha tarefa foi cumprida, e não há mais nada a fazer. Espero ter a sensibilidade de sempre tirar o pó das sandálias no momento certo, antes de ser posto fora da casa que entro com sandália, pó e tudo!
Não posso correr o risco de passar da medida, insistindo com quem não tem condição de absorver mais do que pode... e quanta confusão acontecerá por isso!
Para tirar o pó na hora certa é preciso que eu tenha a segurança de está seguindo as lições do Cristo e a vontade do Pai, e do que tenho como virtudes e defeitos. Sei que o potencial humano tem os seus limites e não sou tão diferente de ninguém, que vivo na carne e sofro os seus efeitos. É preciso que eu entenda que não é na hora, mas com o tempo que as sementes do Amor nascem, as plantas crescem, as flores surgem e se formam frutos que amadurecem.
Não posso gastar sandália à toa, é preciso de vez em quando renová-la, retirar-lhe a poeira para que seja útil em outras paragens, em outro chão, com outro pó. Esta lição nunca foi tão necessária para mim, porque mais que na insistência, o crescimento e o resultado do Amor acontecem através da tolerância e do tempo.
De onde vem a dignidade do homem? Sei que pertenço ao reino animal e dentro dele divido com os demais animais de seus instintos e necessidades. O que me diferencia do animal, enquanto homem, para justificar uma dignidade especial comparada com eles? É a maior capacidade de raciocinar, de lembrar-me do passado, comparar com o presente e projetar o futuro. Tenho a consciência da minha finitude corporal, mas que tenho um espírito imortal criado por Deus e destinado a ir ao Seu encontro com o aprendizado do Amor.
É este diferencial que os demais animais não possuem que caracteriza a minha dignidade. A minha espécie, a humana, possui esse diferencial, mesmo que seja em potencial. Todos possuem, dentro da normalidade, a mesma capacidade neurológica, mesmo que não tenha desenvolvido no psiquismo esses atributos psicológicos de natureza espiritual. É devido a esse potencial, mesmo que não esteja ainda desenvolvido ou até tenha sido danificado de alguma forma, que temos uma dignidade especial.
É este atributo psicológico e espiritual que faz a conexão mais íntima do homem com Deus e que pode assim ser considerado a Sua imagem e semelhança. Mas pode ser usado o atributo psicológico e direcionar o diferencial humano para outras explicações filosóficas longe de Deus ou mesmo não entender a perpetuação da vida após a morte do corpo físico. Fica claro que o entendimento do aspecto transcendental é um fator que nos afasta da condição material, imanente, e que necessita de aprendizagem para isso ocorrer. Por isso foi necessário a vinda de Jesus para explicar todos esses aspectos: da vida eterna, da filiação ao Pai, do mundo espiritual, da possibilidade e até obrigatoriedade da comunicação regular com esse Pai através da oração e meditação.
Como esse aprendizado diz respeito ao mundo transcendental onde o acesso é feito pela razão e pela fé, as pessoas precisam de professores e instrutores, dedicados e pacientes, como foi o caso de Jesus que ensinou e escolheu pessoas para dar continuidade as lições, como Paulo de Tarso. Paulo foi aquele escolhido pelo Cristo para ser o divulgador dessas lições por todo o mundo e que ele fez com todo o empenho. Dizia essa verdade em nome de Jesus Cristo, repetia sempre que não mentia, que a sua consciência dava o seu testemunho pelo Espírito Santo. Mas a dúvida estava sempre presente entre os pretensos alunos. Até mesmo Jesus se deparava com esse problema. Mesmo apresentando fenômenos que mostravam a Sua sintonia com um mundo e poder superior, os apóstolos ainda eram consumidos pela dúvida e pelo medo. É o caso da Sua aproximação caminhando sobre o mar. Quando os discípulos O perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo e exclamaram: “É um fantasma!”, e soltaram gritos de terror. Jesus tranquilizou-os, dizendo quem era, e que não tivessem medo. Pedro depois que entendeu que realmente era o seu Mestre, pediu para ir para perto dEle por sobre as águas. Depois que recebeu a permissão, Pedro começou a caminhada, mas sentindo um vento mais forte, teve medo e começou a afundar. Foi preciso o Mestre lhe pegar com a mão e reclamar: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?”
São essas barreiras do medo e da dúvida que até hoje impede uma boa compreensão e aceitação dessas lições. O homem se sente mais confortável ao lado das coisas materiais, mesmo sabendo que tudo é passageiro nesse mundo material, que tudo não passa de uma miragem a ser transformada ou destruída pela ação do tempo. Ao ficar nessa condição o homem perde muito da sua dignidade, mesmo que atinja altos níveis acadêmicos, profissionais ou mesmo eclesiásticos.
Sempre tem havido místicos desertores do mundo que encontraram sua perfeição e felicidade na silenciosa solidão com Deus, em alguma caverna lúgubre, na vastidão de uma floresta, no cume de uma montanha, no silêncio do deserto, nos muros de um convento ou mosteiro.
Por outro lado, existem pessoas dinâmicas, peritos em lidar com dinheiro, mestres em política e diplomacia, relações nacionais e internacionais; são pessoas que depois de mortas costumam ter estátuas de bronze ou de mármores em praça pública e cujas biografias enchem as prateleiras das bibliotecas. A política para essas pessoas parece ser um tipo de caridade com usura, com interesse muito acima daquilo que é prometido ou obtido das massas.
Nasci ignorante, dentro da mediocridade. Aprendi desde cedo a desenvolver uma postura egoísta de que poderia realizar grandes coisas no mundo. Aprendi que seria a inteligência e astúcia, o dinheiro, o jeito, a erudição, a incessante luta social, comercial, industrial, política, diplomática, que todos esses seriam a causa real do que eu poderia realizar na face da Terra. Mas sempre existia por trás de todos esses fatores ponderáveis e palpáveis da minha intensa atividade, um elemento imponderável e intangível que eu não podia explicar de forma concreta e que eu identificava como valores espirituais. Era uma energia que superava os valores materiais e influenciava a minha mente como uma voz silenciosa, uma intuição. Fazia-me entrar no campo da filosofia, da poesia, da mística. Passei lentamente a dar mais valor a essa voz silenciosa e pensar e agir de acordo com ela. Perdi o pragmatismo materialista e passei a falar da construção de uma utopia para muitos, a construção do Reino de Deus, com base na família universal. Ninguém que não esteja dentro desse processo consegue perceber o imenso reservatório de forças cósmicas que eu pressinto, um tipo de imenso oceano que se alarga, incomensurável, misterioso e infinito, para além de todos os horizontes da percepção físico-mental. Para o materialista só existem os pequeninos arroios e regatos que escorrem do seu conhecido ego, correndo não se sabe para onde, apesar de suas metas imediatistas.
Não quero dizer que estou pronto, que sou um cidadão espiritual vivendo uma experiência material, livre de todas as exigências que o mundo exerce sobre mim. Pelo contrário, tenho muita dificuldade de manter o direcionamento do meu comportamento dentro do plano previsto por Deus para mim. Sei que posso receber dEle toda a ajuda necessária, mas não consigo tornar um hábito o simples fato de falar com Ele, de orar e meditar no Seu regaço. Mesmo assim procuro cumprir a Sua vontade, porque sinto intuitivamente que, para além do cenário das minhas realizações humanas, há misteriosas regiões de invisíveis realidades divinas. Sinto que o meu trabalho fundamental, toda a grandeza do que eu posso fazer, está na constante ligação do mundo visível com o mundo invisível; fazer a política externa assentada nos alicerces da mística interna.
É fácil trabalhar no mundo visível, o grosso da humanidade profana vive unicamente nesse plano. Mais difícil é contemplar o mundo invisível, longe de todos os mundos visíveis, como faz um grupo de avançados ascetas místicos que vivem nesse mundo desconhecido. Mas acredito que mais difícil ainda é viver como decidi, dando prioridade ao meu mundo invisível e fazendo com que todos os meus mundos visíveis sejam permeados e vitalizados pela luz do universo espiritual; fazendo com que todos os relacionamentos do qual participo, seja na família, no trabalho, no lazer, etc., de toda a materialidade da minha existência terrestre seja aureolada pela poesia e beleza do Amor construindo a pureza do Reino de Deus dentro do meu coração e dos meus relacionamentos.
Assim, posso chegar à compreensão que muitos são impuros no meio dos impuros, considerando como “puro” aquele com a intenção que se propõe a construir o Reino de Deus. Poucos vivem puros no meio dos puros, são os místicos que vivem isolados. E eu pretendo viver puro no meio dos impuros. Quero aplicar toda minha habilidade acadêmica, profissional, familiar a serviço dessa mística de uma sociedade fraterna, solidária, ensinando e praticando o Amor para quem vive nas trevas da ignorância, construindo o Reino de Deus. Quero ser um homem cósmico plenamente realizado com a energia de Deus, tendo como base o Evangelho aplicado na prática de um comunitarismo e universalismo cristão.
O tema do editorial do número 2 do Boletim Informativo da AMA-PM foi a Solidariedade, uma lição dada aos discípulos, principalmente, o qual reproduzo neste espaço.
A Solidariedade é princípio divino no coração humano. Ela uma argamassa de natureza superior que somente se ajusta em pilares da mesma formação. A política do mundo tem seus valores para aqueles que com elas se afinam. No entanto a sua área é restrita e sua defesa é gananciosa e egoística. A decisão que tomamos de fazer este trabalho comunitário com orientação cristã, de forma voluntária, está alicerçada em leis mais elevadas. Ele não tem limites para fazer o bem, nem barreiras de tempo e espaço para servir. É tão diferente dos outros trabalhos que se empenha mais em respeitar os adversários e, em vez de ofensa, perdão; no lugar do ódio, amor.
Em nenhum caso devemos exigir que a solidariedade seja pura, não revestida pela usura. Devemos nos afastar depois de usar a tolerância, para onde melhor ficarmos acomodados, ampliando cada vez mais nossa ação benfeitora. Nunca devemos desistir de nos solidarizar com este movimento que começamos e que tanto esforço exige em prol do bem estar comum, do combate a ignorância, à violência.
Vamos separar com critério as atitudes valorosas dos companheiros. Nunca um homem é inteiramente ruim, nem um grupo que se forma defendendo um ideal. Vamos aproveitar o que é bom e nos distanciar do que é imprestável. Se teu inimigo está fazendo o bem no lugar que escolheu para viver, é justo desmerecê-lo, somente porque a presença dele não te agrada?
Mostra nobreza de caráter quem procura a Solidariedade. Podemos notar pelos benefícios que ela traz, os raios inconfundíveis do Amor. Quem ajuda por caridade é o homem que o futuro espera, é a alma querendo se tornar anjo, para que o mal fique só na história do mundo. Sabe o que, porventura, nos une neste instante e o que vai nos unir eternamente? É a Solidariedade de princípios, porque as bênçãos de Deus nos convocam para tal. Quando as pessoas beneficiadas por nossa solidariedade falharem naquilo que antes mostravam como meta, não sejamos como barco sem remador, entregando-nos a ondas sem rumo. Não duvidemos da sabedoria de Deus que pode estar nos experimentando para que possamos assumir postos mais elevados na disseminação e prática das verdades espirituais. Quando isso acontecer conosco, devemos renovar a confiança e seguir em frente, sem que o atrás nos chame a atenção ou nos retire dos nossos princípios. Ainda existe uma Solidariedade mais importante: é aquela que devemos ter para com o Senhor de todas as coisas, que mora fora e dentro de nós.
Este foi mais um texto, inspirado num livro que chegou aparentemente por coincidência às minhas mãos, “Ave Luz”, e sintonizou com o que o trabalho exige no momento. Eu sinto como se tivesse sendo instruído a cada momento por uma energia divina que coloca ao meu alcance aquilo que eu preciso para dar continuidade ao trabalho, e que as vezes eu nem tinha ideia que seria daquela forma. Por isso é que, quando surge uma ideia na minha cabeça ou algum recurso ou pessoa interessante, eu sinto que é a vontade de Deus se manifestando e fazendo avançar o projeto que Ele tem para mim. Mesmo que eu sinta muita resistência em fazer, pois sei que em algumas circunstâncias isso vai fazer muitas pessoas ao meu lado sofrerem, pessoas que não estão sintonizadas com esse projeto que foi determinado para mim. Mas como sempre fiz e continuo a fazer, mesmo com toda a dificuldade, termino fazendo aquilo que entendo ser a vontade de Deus, não a minha, não a de ninguém. E assim termino solitário e ao mesmo tempo sintonizado com o mundo.