Sou aluno de uma instituição escolar representada pelo Cristo e devo propagar os ensinamentos do meu Mestre, tão correta e eficientemente quanto possível, de acordo com a assimilação das lições.
Esse é o problema principal que enfrento, a questão da assimilação das lições do Mestre. Estou convicto que devo praticar o Amor Incondicional em todos meus relacionamentos, principalmente os afetivos, construir em função disso uma família alternativa, porém mais sintonizada com o Reino de Deus preconizado pelas lições do Mestre.
Como aceitei as lições do Cristo sem qualquer reserva ou premeditação, meu coração se impregna de entusiasmo para proporcionar ao próximo a mesma alegria que sinto dentro de mim, não somente por viver integralmente o ensino sublime do Evangelho, como divulga-lo à guisa de um novo semeador do bem e da ventura alheia.
A minha tarefa enquanto discípulo esclarecido e bem-aventurado pela assimilação da realidade crística é a de evangelizar, a tempo e fora do tempo, no templo ou fora do templo, com o filtro que a minha consciência permite, de acordo com a lei de Deus intuída pelos critérios éticos, sem me preocupar com a condição ou o tipo do terreno humano onde semeio. Devo deixar ao Senhor a deliberação de julgar o mérito e o aproveitamento dos demais filhos nos quais as sementes são postas. Sou um lavrador consciente do dever a cumprir operando na lavoura do Bem e do Amor. Além de esclarecer sobre a verdadeira conduta inerente ao cidadão do Reino de Deus, que procura seguir os caminhos que Ele prepara, ainda procuro libertá-lo dos liames enfermiços das reencarnações corretivas ou das posturas cognitivas equivocadas.
Com essa compreensão, não posso deixar dentro de mim, por covardia, todas essas sementes, simplesmente porque não vejo ao redor ninguém se comportando como eu, que fique intimidado pelo ineditismo de minhas ações, mesmo consciente da completa adequação à Lei do Amor. Tenho que ter a sabedoria suficiente para explicar que a família nuclear, aparentemente a mais perfeita que podemos construir, tem em suas bases o gérmen do egoísmo incrustado, e invisível em sua deterioração quanto ao distanciamento dos problemas coletivos que a sociedade sofre. Mostrar que a família ampliada não é uma forma de corrupção dos costumes, de libertinagem sexual, e sim o relacionamento mais fraterno, mais próximo da conduta desempenhada pelo cidadão do Reino de Deus.
Chega o momento dessas sementes serem conveniente e corajosamente distribuídas, com o respaldo do meu próprio comportamento como exemplo prático. O que devo fazer é encontrar a melhor forma de introduzir o assunto associando-o com o Amor Incondicional. Já ensaiei fazer isso em outras ocasiões, mas sempre permanece restrito a este espaço que poucas pessoas tem acesso, apesar de estar disponibilizado ao público com a possibilidade de ser feita cópia dos textos que interessar ao leitor.
Ouvindo um programa de rádio popular aqui em Natal, que tem um quadro chamado “A procura da felicidade”, onde a pessoa escreve uma carta para a produção e ouve da audiência a opinião sobre o assunto, estou pensando em elaborar uma carta colocando estas minhas preocupações e ouvir o que esse público pode dizer a respeito.
Espero fazer isso ainda este ano. Tentarei colocar toda a dinâmica do meu comportamento sempre associada às mensagens do Evangelho. Sinto que fazendo assim me torno um arauto do Cristo com mais eficiência, pois as pessoas irão refletir sobre suas lições e a forma de coloca-las em prática.
Parece que existe no ritmo da Natureza, assim como um ritmo biológico, o biorritmo, que facilita ou catalisa ações positivas e negativas. A sexta-feira 13 parece ser um desses momentos que a intuição humana classifica como perigoso, quando pode acontecer coisas ruins com as pessoas ou com a própria Natureza. Por isso muita gente se preocupa quando chega a combinação desse dia e evita se expor ao perigo. Muita gente diz que isso é pura mitologia, crendice, que se arrasta ao longo do tempo. Talvez isso sirva até de motivação para pessoas que queiram praticar o mal, a escolha dessa data, pois poderão se sentir mais protegidas. Talvez tenha sido que aconteceu com os terroristas que atacaram Paris e mataram mais de uma centena de pessoas.
Mas, da mesma forma que existe a força do mal, existe também a força do bem nesse ritmo da Natureza. O dia 25 de dezembro pode ser considerado o momento que a força do bem faz o contraponto com o mal, e felizmente o dia de Natal, quando é comemorado o nascimento de Jesus Cristo, tem muito mais poder na influência do bem aos seres humanos.
Podemos refletir como se deu dentro da consciência humana, a cristalização dessas duas forças opostas no passar do tempo. Com a sexta feira 13 pastou a observação das coincidências de tantos desastres se concentrarem nessa data catalisado pela lado místico dos seres humanos. O dia 25 de dezembro que lembra o nascimento de Jesus, faz todos que conhecem a Sua história refletirem sobre a Sua vida e as Suas lições. Como em tudo isso só prevalecia o bem, como o bem é reconhecido como fator positivo na evolução coletiva de todos os seres, principalmente o homem, sobreveio a tendência desse comportamento ser reproduzido com mais ênfase nessa data. Por isso vemos a preparação antecipada de atos benfazejos, as casas e as cidades se cobrem de luzes, presentes são comprados, amigos secretos são organizados. É a grande festa do bem. O dia seguinte já não vemos essa força do bem tão irradiante, parece que as forças instintivas ligadas ao Ego vão novamente prevalecendo e associadas ao chamamento do mal.
Como toda a engenharia cósmica está associada ao Amor Incondicional, o bem pode demorar, mas irá prevalecer no contexto global. As pessoas e o próprio planeta irão sofrer alterações qualitativas significativas. Iremos ser conduzidos dentro desse caminho evolutivo até a condição de anjos e o planeta em que moramos logo será transformado em estágio regenerativo.
Enquanto esse momento de perfeição não acontece, temos que tolerar a força do mal ao nosso lado, principalmente nesses momentos cruciais onde as almas menos evoluídas ficam mais incendiadas pelas energias de baixa vibração.
Os assassinatos ocorridos na França em 13-11-15 (sexta-feira 13) abalou a consciência universal e forçou a uma nova reflexão sobre as lições do Cristo, como esta escrita por Mateus (5: 21-26)
Tendes ouvido que foi dito aos antigos: não matarás e quem matar será réu em juízo. Eu, porém, vos digo que todo homem que se irar contra seu irmão será réu em juízo; e quem chamar a seu irmão “insensato” será réu diante do conselho; e quem o apelidar de “desgraçado” será réu do fogo do inferno. Se, por conseguinte, estiveres ante o altar para ofertar tua oferenda e te lembrares de que teu irmão tem queixa de ti, deixa a tua oferenda ao pé do altar e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; e depois vem oferecer o teu sacrifício.
Não hesites em fazer as pazes com teu adversário, enquanto estiveres em caminho com ele, para que não te vá entregar ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça e sejas lançado ao cárcere. Em verdade, te digo que daí não sairás enquanto não houveres pago o último centavo.
Com as suas lições Jesus reduziu os Dez Mandamentos de Moisés, quase todos eles de natureza negativa (1-Não terás outros deuses; 2-Não farás imagens; 3-Não tomarás o nome de Deus em vão; 4-Lembrar dos dias santificados; 5-Honra teu pai e tua mãe; 6-Não matarás; 7-Não adulterarás; 8-Não furtarás; 9-Não dirás falso testemunho; 10-Não cobiçarás) a apenas dois, fundamentalmente positivos: 1º) Amar a Deus sobre todas as coisas; e 2º) Amar ao próximo como a si mesmo.
Nessa nova visão o segundo mandamento de Jesus não passa de uma consequência imediata do primeiro. Amar ao próximo como se ama a si mesmo é a resultante e consequência natural do Amor Incondicional ao Pai, que é o primeiro mandamento. Isso amplia ao máximo o mandamento “Não matarás” de Moisés.
Para Moisés a obrigação negativa de não matar já é suficiente. Moisés não quer que aconteça o fato, para Jesus, no entanto, o fazer não passa de um simples efeito, cuja causa invariavelmente é a forma de sentir da pessoa. Jesus não se preocupa somente com os fatos, interessa-lhe mais a consciência humana que é a obra prima que deve ser trabalhada, que é de onde todos os efeitos surgem, quer sejam para o bem ou para o mal.
Jesus não quer combater os sintomas do mal (matar, por exemplo), deseja erradicar o mal mesmo, extirpando-o pela raiz, em sua origem, no seu nascedouro, isto é, no coração do homem. Se o ser humano se aperfeiçoa e se ajusta, ajustado estará automaticamente tudo quanto este homem diga, faça ou deixe de fazer. Se o homem se torna realmente bom, consequentemente jamais pode fazer o mal.
À luz deste novo paradigma, deste conceito superior, que é o conceito cristão, do Cristo, um homicida, por exemplo, não é somente quem mata, mas também todo aquele que deseja matar, mesmo que não o faça. É igualmente homicida aquele que se ira contra seu irmão, quem o apelida de desgraçado, quem o chama de abestalhado. Mas... por que? Porque tudo isso é insulto ao Cristo divino dentro do homem.
É tão grave o desamor ao próximo, que invalida o nosso culto a Deus. Antes de qualquer oferenda ao Pai, temos de reconciliar-nos, se possível, com nosso irmão queixoso, sejam quais forem os motivos da queixa, sob pena de praticarmos pura hipocrisia, com a qual as leis do amor jamais podem ser cúmplices. Nem o Pai Nosso pode ser recitado de forma válida por alguém que ainda cultiva algum tipo de ódio, de amargura ou de ressentimento contra qualquer criatura de Deus.
Por tudo isso Cristo nos lembra que o momento próprio e adequado para fazermos as pazes com o nosso irmão é agora, quando caminhamos com ele, lado a lado, nesta presente jornada da vida. Depois... pode ser tarde demais.
Nesse sentido, li ontem uma carta de uma das vítimas dos crimes terroristas cometidos em Paris, um jornalista que perdeu a esposa nessa fatídica sexta-feira 13 e que reproduzo abaixo para mostrar como as lições do Cristo pode nos deixar fortalecidos, mesmo diante do mais perverso terror:
VOCÊS NÃO TERÃO O MEU ÓDIO
Na noite de sexta-feira vocês acabaram com a vida de um ser excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho, mas vocês não terão o meu ódio. Eu não sei quem são e não quero sabê-lo, são almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher terá sido uma ferida no seu coração.
Por isso, eu não vos darei esse presente de vos odiar. Vocês procuraram por isso, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que fez vocês serem quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus conterrâneos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Continuamos a jogar da mesma maneira.
Eu a vi esta manhã. Finalmente, depois de noites e dias de espera. Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta feira, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos. Claro que estou devastado pela dor, concedo-vos esta pequena vitória, mas será de curta duração. Eu sei que ela vai nos acompanhar a cada dia e que nos vamos reencontrar nos países das almas livres e que vocês nunca terão acesso.
Nós somos dois, eu e meu filho, mas somos mais fortes do que todos os exércitos do mundo. Eu não tenho mais tempo a dar para vocês, eu quero juntar-me a Melvil que acorda de seu cochilo. Ele só tem 17 meses, vai comer como todos os dias, depois vamos brincar como fazemos todos os dias e durante toda a sua vida este rapaz vai fazer a vocês a afronta de ser feliz e livre. Porque não, vocês nunca terão o seu ódio.
Despertou essa pergunta em minha consciência ao ler uma frase de Woody Allen: “Não quero ser imortal pela minha obra. Quero ser imortal não morrendo”.
Com a minha compreensão atual sobre a realidade, percebi logo o grande erro do ator: não considerar que a morte não existe enquanto vida espiritual, que é a mais importante, a que leva consigo a consciência para onde for, quer seja no mundo material ou espiritual. Então o que ele deseja já alcançou, ser imortal. Mas, para mim, surgiu a reflexão do que estou fazendo nesta minha atual vivência na Terra para ser reconhecido positivamente na memória dos meus irmãos. Tenho exemplo de várias pessoas que se imortalizaram nesse aspecto de deixar uma obra significativa para a humanidade, como o filósofo Sócrates, Gandhi, Buda, Jesus, etc.
Então, o que estou fazendo até agora não tem nenhum destaque acima daquilo que tantos estão fazendo a todo momento. Aprendi logo cedo que, para ser uma pessoa completa do ponto de vista de realizações, eu deveria plantar uma árvore, gerar um filho e escrever um livro. Dessas três ações eu considero que falta apenas escrever um livro para completar as minhas realizações, apesar de ter escrito bastante, o suficiente para publicar diversos livros, mas ainda não publiquei!
Essas são as ações que devo praticar para que eu me considere nivelado junto a todos os meus irmãos. Mas para que eu seja lembrado por algo muito importante, que venha a contribuir para a evolução de todos e a fraternidade universal, é necessário uma obra que vá além dessas três ações. Acredito que eu esteja construindo essa obra, mas ainda não tenho a certeza que irei colocar na prática de forma que todos percebam a sua dimensão e importância, assim como eu tenho na minha consciência. É a defesa da prática do Amor Incondicional em todos os relacionamentos humanos, principalmente os afetivos e que se torne responsável pela geração das famílias harmônicas e fraternas, capacitadas para o Reino de Deus. Contribuirei dessa forma para a construção desse Reino, como já foi devidamente anunciado por Jesus, assim imagino.
Isso será efetuado na conclusão da minha última tarefa, a confecção de um livro. Imagino que essa tarefa, que não será reduzida a apenas um livro, irá colocando lentamente a minha forma de pensar e agir e assim mostrar a comunidade o caminho já ensinado, mas pouco percorrido. Defenderei essas minhas convicções com o meu próprio exemplo. Espero que as minhas cognições estejam sempre associadas à vontade do Pai, como é a minha vontade, e não entrar em desvios por desejos materiais de qualquer natureza.
Hoje foi realizada mais uma reunião do grande grupo familiar. Antes da reunião surgiu sem ser esperado um membro da família que se mostra contrário a essas reuniões e o pessoal procura evitar comunicar que elas estejam acontecendo. Recebi a pessoa com naturalidade, ela observou as cadeiras colocadas para a recepção dos convidados e convidei-a naturalmente para ela participar. Ela também respondeu naturalmente que hoje não seria possível, mas que viria em outro dia. Mostrei que era assim que devíamos proceder com nossas reuniões, com naturalidade e convidando as pessoas da família para participarem, sempre com clima de harmonia, para evitar a sensação de clandestinidade ou de rejeição. A reunião teve a presença do casal que está em crise e que o marido teve que sair de casa para evitar um desenlace fatal. Eu fiz o convite pessoalmente a ele que corajosamente aceitou vir para o meio das pessoas que na maioria está lhe rejeitando pelos momentos de agressividade que ele patrocinou. Ele chegou calmo, aspecto depressivo, cumprimentou os presentes e recebeu a resposta monossilábica de alguns. A reunião foi iniciada com a leitura de mais uma das palestras que Jesus fazia entre os amigos, à noite, quando chegava de suas andanças, e que está no livro “Jesus no Lar”. A lição refletida foi “A resposta celeste” a história de um ancião que caminhava à noite em busca de seu destino e que encontrava muitos obstáculos nessa caminhada. Cada uma delas levava o ancião a um tipo de frustração e a sensação de que Deus não estava lhe protegendo, apesar de tanto se esforçar para fazer a Sua vontade. Terminou dormindo ao relento, e no dia seguinte ao retornar sobre seus passos, observou que cada obstáculo que sofrera na noite anterior o havia lhe livrado de um perigo fatal. Reconheceu assim a “mão de Deus” em cada obstáculo que havia apresentado e agradeceu ao Senhor tamanhos cuidados, apesar dEle não ter reconhecido dessa forma no momento. Todos fizeram suas reflexões sobre o tema, reconhecendo essa verdade que está presente entre os filhos de Deus que procuram fazer Sua vontade. Alguns colocaram situações pessoais, como eu também fiz, colocando o exemplo da diretoria do Hospital João Machado que assumi durante dois anos, e que fui retirado por influência de partido político. O que para mim no momento parecia uma coisa ruim, logo veio se mostrar como uma coisa boa, pois fui convidado para trabalhar em Caicó, ganhando o dobro do que ganhava na direção do Hospital, com toda a responsabilidade que o Hospital requeria. Nesse trabalho de Caicó, que desempenho até hoje, eu tinha responsabilidade apenas com meus pacientes e gastava um quarto do tempo para realiza-lo. Conclui dizendo que este fora um presente que Deus me deu e que no momento da sua preparação eu pensava ser uma coisa ruim, pois se tivesse na direção do Hospital eu jamais seria chamado para esse trabalho no interior. Com essa reflexão levei o assunto até o casal que está em crise. Disse que esse momento é doloroso, está havendo uma separação física de um casal que não conseguia mais viver em harmonia. Certamente esse caminho que o Pai apontou servirá no futuro de início de uma coisa boa, pois já estamos vendo o interesse de cada um em melhorar o potencial de trabalho para ganhar o extra que essa atitude de separação exige. Também poderão conversar agora sem a pressão das cobranças de quando sai de casa, de quando volta pra casa. O que importa, ressaltei eu para todos na reunião, é que compreendamos o drama que o casal está passando e que todos procurem ajudar fraternalmente no que puder, sem acusar ninguém, sem jogar pedras, mas sim apoiando quem mais está sofrendo, principalmente os filhos que ficam espremidos entre a agressividade e exigências cada vez mais perigosas que os pais estavam fazendo. Finalizamos a reunião com o Pai nosso e o abraço fraterno entre todos. Senti que o clima de hostilidade havia se diluído um pouco mais. Vi que o marido chegava perto da esposa e tomava a iniciativa do abraço, apesar de que, quando eu a abracei ter soprado em seu ouvido para dar um abraço fraterno nele e ela ter respondido que bastava um aperto de mão. Mas vi que quando ele tomou a iniciativa do abraço, ela não fez nenhum gesto de afastamento. Sei que Deus irá apontando cada vez mais os melhores caminhos que Ele sempre está colocando ao nosso alcance. Por exemplo, recebei neste mesmo dia a oração do perdão de Kahuna que tem uma aplicação direta para esse casal que passa por esse sofrimento. Colocarei abaixo deste texto essa oração, como eu a recebi na íntegra, e que irei adaptar melhor para a situação para eu apresenta-la na próxima reunião.
ORAÇÃO PERDÃO DE KAHUNA
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução dedicarei agora alguns momentos para perdoar.
A partir deste momento eu perdoo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, me machucaram ou me causaram alguma dificuldade desnecessária.
Perdoo sinceramente quem me rejeitou, me entristeceu, me abandonou, me humilhou, me amedrontou ou me iludiu.
Perdoo especialmente quem me provocou até que eu perdesse a paciência e acabasse reagindo agressivamente, para depois me fazer sentir vergonha, culpa, ou simplesmente me sentir inadequada.
Reconheço que também fui responsável por estas situações, pois muitas vezes confiei em indivíduos negativos, escolhi usar mal minha inteligência e permiti que descarregassem sobre mim suas amarguras, suas histórias, seus traumas e seu mal humor.
Por tempo demais suportei tratamento indigno, humilhações, medo, grosserias e desamor, perdendo muito tempo e energia na tentativa de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Agora, me sinto livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com pessoas e ambientes que me diminuem e principalmente destas pessoas que se sentem incomodadas com a minha presença e a minha luz.
Iniciei, agora, uma nova etapa na minha vida em companhia de gente mais positiva, cheia de boas intenções, gente amiga que se preocupa em ser saudável, alegre, próspera, iluminada. Gente preocupada em melhorar a qualidade de vida – não só a nossa, mas de todo o planeta.
Queremos compartilhar sentimentos nobres, aprendendo uns com os outros e nos ajudando mutuamente, enquanto trabalhamos pelo nosso progresso material e nossa evolução espiritual sempre procurando difundir nossas ideias de unidade, de paz e de amor.
Procurarei valorizar sempre todas as conquistas que fiz e o amor que tenho em mim, evitando todas queixas desnecessárias que me seguram nessa frequência de onde já consegui sair.
Se por um acaso, eu tornar a pensar nestas pessoas com quem ainda tenho dificuldade de convivência, lembrarei que elas todas já estão perdoadas.
Embora eu não me sinta na obrigação de trazê-las novamente para minha intimidade, eu o farei, se elas demonstrarem interesse em entrar em sintonia.
Agradeço pelas dificuldades que elas me causaram, pois isso me desafiou e me ajudou a evoluir, do nível humano comum, a um nível de maior amor e compaixão, maior consciência, em que procuro viver hoje.
Quando eu tornar a lembrar dessas pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas qualidades e também liberá-las, pedindo ao Criador que também as perdoe, evitando que elas sofram pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em outras.
Também compreendo as pessoas que rejeitaram meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito de cada um, não poder ou não querer corresponder ao meu amor.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconsciente, magoei, prejudiquei ou fiz sofrer.
Analisando o que fiz ao longo da minha vida, sei que minhas intenções foram boas, embora nem sempre tenha acertado e que estas coisas que fiz de bom são suficientes para resgatar a dor do meu aprendizado ainda deixando um saldo positivo ao meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e, de cabeça erguida, respiro profundamente... prendo o ar... e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao meu EU SUPERIOR.
Sinto agora as sensações de que esse contato com o meu EU SUPERIOR foi estabelecido.
Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu EU SUPERIOR, pedindo orientação, proteção e ajuda para a realização, de um modo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual estou trabalhando com dedicação e amor. E sei que este projeto será, com certeza, para o bem maior de todos os envolvidos.
Também peço que a minha fé seja firme e que eu possa, cada vez mais, tornar-me um canal, uma conexão permanente com os Seres de Luz, desenvolvendo todos os potenciais que podem facilitar esta comunicação.
Que eu perceba todas as respostas às minhas perguntas e dúvidas, reconhecendo os sinais claros que estiver recebendo, sempre protegida e amparada pelo Universo.
Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e me comprometo a retribuir trabalhando para o bem do próximo, para sua alegria, seu bem-estar, atuando como agente catalisador de harmonia, entendimento, saúde, crescimento, entusiasmo, prosperidade e auto-realização.
Tudo farei sempre em harmonia com as leis da Natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno e infinito que sinto como único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, e assim será!