Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
08/03/2013 17h40
ESPIRITUALIDADE E SAÚDE

            Esta é outras das inspirações que listei no último domingo. A realização de um programa na televisão onde seja colocada a importância da espiritualidade para a saúde física e mental. Será feita em um dia fixo, uma vez por mês. O tema será preparado antecipadamente onde coloco algum aspecto das emoções e o prejuízo que ele traz. Por exemplo, a raiva: será colocado o motivo da sua existência, a função fisiológica e psicológica na sobrevivência do indivíduo. Por outro lado o efeito que provoca no estado evolutivo da alma. Assim serão considerados os diversos aspectos do comportamento humano, resgatando os pensamentos e sentimentos nessa dinâmica do funcionamento da existência nos dois planos da vida. Eu apresentarei o tema e o colega, dono do programa e também médico, fará a interface do público comigo através das perguntas ao vivo e da percepção do colega também sobre o tema. As perguntas serão aproveitadas para a preparação do próximo programa.

            Fiquei na mente com todo esse formato de trabalho a ser realizado, sinto que tenho capacidade técnica para o realizar, mas fico preocupado com o tempo que vou precisar para essa preparação. É como se a cada momento eu tivesse acumulando serviço sobre os que eu já tenho obrigação de realizar. Até o Projeto Foco de Luz que estava em minha mente e eu não conseguia implementá-lo, surge na cidade vizinha a possibilidade dele ser realizado através de pessoas da comunidade e que necessitarão da minha assistência de alguma forma. Fico a imaginar, como tudo isso que vem a minha mente e com o apelo para que eu o realize tem em tudo a vontade de Deus, como é que a divindade vai me ajudar a realizar a contento tanto trabalho, se eu tenho necessidade do descanso físico e se o meu mais forte adversário interno é a preguiça? Onde vai ficar o lazer? Não sei como explicar, sei que as tarefas parecem acima do meu potencial, mas se Deus as apresenta para mim é que de alguma forma eu posso a realizar. Tenho que deixar meu corpo trabalhar como na prece eu peço: ser instrumento da vontade de Deus.

            Para não deixar passar em branco o DIA DA MULHER quero fazer aqui um pequeno depoimento: confessar do meu maior respeito e agradecimento a condição feminina, desde minha mãe que me gerou, minha avó que me criou, minhas irmãs, minhas colegas de trabalho, de filosofia, de filantropia e principalmente as minhas companheiras de todas as épocas que trilham a estrada da vida ao meu lado, que me ajudam e me instruem em tantos momentos: o meu MUITO OBRIGADO!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/03/2013 às 17h40
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07/03/2013 23h59
CAMINHOS DO SENHOR

            Que pretensão a nossa querer determinar quais os caminhos corretos a seguir... podemos ter uma noção, pela lógica ou intuição, qual o caminho mais apropriado em determinada circunstância, mas sempre devemos ficar atento para as exigências do Senhor e isso pode implicar em mudanças de rota previamente estabelecidas.

            Foi em determinado momento no início da Quaresma, em função de conflitos de relacionamentos que eu percebia não ser coerente com a vontade do Pai, e como Ele já havia determinado uma missão para eu realizar que necessitava comportamentos coerentes, decidi entrar num deserto parecido com aquele de Jesus. Só que com Jesus, o deserto era físico totalmente. O meu deserto tem mais uma natureza psicológica, onde o principal impacto ocorreu a nível do meu apartamento que considero um espaço divino e que não pode caber dentro dele nenhum comportamento egoísta, seja de qual natureza for. Então nesse período nenhuma pessoa dos meus relacionamentos devia o frequentar. Eu deveria ficar sozinho nesse espaço e aproveitar o momento para impulsionar meu contato com o Pai e com o divino Mestre. Também existia outras consequências a nível de relacionamento com as pessoas em geral, principalmente as mais próximas. Eu previa um distanciamento radical de todos meus afetos, até mesmo na possibilidade de encontros. Mas acontece que Deus tinha outros planos e me bombardeou de provas para ver o que prevalecia, se era a minha intenção inicial de um isolamento tão radical, ou eu atenderia as necessidades extras que surgissem e que me colocasse em teste no cumprimento de sua vontade. Enfim, Ele quer saber se eu tenho uma fé circunstancial ou uma fé no cumprimento de Sua divina vontade: amar ao próximo como a si mesmo!

            Neste dia as estruturas da minha missão, da família ampliada, do projeto de família universal foi abalado. A pessoa querida que mora no interior com seu marido e filhinha de 6 anos, chegou a Natal precisando de ajuda. Eu não poderia permanecer no deserto e ficar alheio a tudo. Devia ajudar, e principalmente, me envolver. Como eu não poderia dar a ajuda que ela precisava por completo, de um lugar para ficar, de remédios para tomar, de uma pessoa para acompanhar, eu fiz o possível e pedi ajuda a quem esta mais próximo de mim. Arranjei o lugar para ficar e arranjei os remédios, mas não podia ficar com ela. Todos os meus contatos mais próximos foram acionados. Eu sentia que Deus não provava somente a mim e sim a todos que se aproximaram do problema. Não fiquei ressentido com o vacilo de alguns, a rejeição de outros... eu não sabia como iria terminar, sabia que eu tinha iniciado o movimento de ajuda, de solidariedade em função do clima familiar, de apoio incondicional. Percebi que os caminhos era o Senhor que construía através do toque no coração de cada pessoa e na capacidade que a pessoa tinha de responder a esse toque. Percebi que até o meu deserto aqui fora é um contexto totalmente fora do que eu imaginava. Pensei que até o centro do deserto, o meu apartamento, poderia ser ocupado por pessoas em função de um bem maior, de ajudar ao próximo, de uma vontade divina e da qual a minha vontade particular é subordinada.

            Agora eu sei, continuo no meu deserto emocional, mas sei que estou submetido a vontade de Deus e quantas vezes Ele me provoque no sentido de servir, de ajudar o próximo, eu direi presente. Afinal, o teste real não é permanecer no deserto, o teste real é cumprir a vontade do Pai e para isso somos testados a cada momento.

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em 07/03/2013 às 23h59
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06/03/2013 23h59
NO DESERTO... MEU LAR!

            Este relato corresponde as inspirações acontecidas no último domingo e que fiquei de postar. Depois da experiência do êxtase divino, fui para a sala do apartamento fazer exercícios físicos, queria cuidar do corpo como estou cuidando da alma. Durante o momento que eu estava fazendo a corrida no mesmo lugar, eu estava voltado para a janela, ao leste, que dar a visão ampla do mar à minha frente. Enquanto corria, eu via o céu azul entre coberto de nuvens, brancas e airosas a deslizarem pelo firmamento formando imagens as mais diversas e imaginativas. Abaixo, o mar se costurava ao céu na linha do horizonte e deixava da costura surgir um tremor que se espalhava na superfície até se derramar nas areias da praia na forma de ondas. Eu via assim toda a dimensão da Natureza e nela a expressão do Criador, sua imagem e sua força que tudo cobria, que tudo atingia, até chegar no meu corpo, entrar no meu interior e cobrir a minha alma.

            Quando virei meu corpo para a direita, no movimento dos ponteiros do relógio, na direção do sul, vi o grande espelho na parede da sala que foca o corpo quase que completo. Contemplei-o no exercício, a sua perfeição anatômica e fisiológica e vi que merecia ser considerado como o templo de Deus, assim como todos os meus irmãos também possuem tal templo e por isso devem ser reverenciados, respeitados e amados... o Amor Incondicional.

            Virando um pouco mais à direita fico em direção ao oeste, em frente a parede que tem a foto dos meus cinco filhos, ao redor da imagem de Jesus no campo jogando sementes nos sulcos da terra e abaixo a frase: “O Semeador saiu para semear.” Faço considerações que esses filhos são frutos do meu amor que o Pai está me ensinando a semear. A terra utilizada é o coração de minhas companheiras nos quais existe muita aridez afetiva por causa do egoísmo. Portanto daí tão importante o trabalho de transformações desses corações com a charrua do Amor Incondicional.

            A última direção que assumo é para o norte, onde se encontra a parafernália da tecnologia que serve para alavancar nosso aprendizado. São livros, televisão, DVD, rádio, telefone, computador... sei que tudo isso está ao meu dispor. O mais importante são os livros, trazem pensamentos valiosos de pessoas de grande estatura moral, encarnadas ou desencarnadas.

            Por fim imaginei o quarto onde durmo e faço minhas orações antes do sono chegar. Considero além do lugar apropriado para repouso, o meu santuário, o lugar de conversar com Deus e com Jesus, principalmente.

            Com todas essas reflexões, pensei... este meu deserto, sem ninguém ao meu lado... mas é o meu lar!

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em 06/03/2013 às 23h59
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05/03/2013 23h59
TEMPESTADE NO DESERTO

            Pensava que esse meu tipo de deserto no qual entrei, não iria me deparar com tempestades como acontece no deserto físico. Hoje eu comprovei que estava errado. Na exata metade do meu período no deserto me deparei com uma forte tempestade emocional que tem um grande paralelo com as tempestades de areia do deserto. Nessas tempestades o caminhante interrompe sua jornada e fica deitado ao lado de seu camelo, coberto com suas roupas, até a borrasca passar. Mas estou sozinho, nenhum animal pode aliviar o peso dessa pressão.

            Dentro do conceito de família universal incluo todas as pessoas com as quais me envolvi, e continuo me envolvendo de forma intimista, isto é, com afeto, sem barreiras preconceituosas e possibilidade de sexualidade plena. Acredito que, se Deus fez essa permissão para o encontro com o despertar dos sentimentos e instintos disciplinados pelo amor incondicional, é porque Ele quer a inclusão nessa família ampliada que se espalhará para a universal dessa pessoa.

            Pois bem, surgiu agora justamente nesse período uma pessoa do meu passado pela qual desenvolvi forte paixão e que hoje, casada e com uma filha de 6 anos, precisa de minha ajuda. Não vacilei, conversei com o seu marido e com a sua irmã e me coloquei como um parente real. Ela está envolta em sérias dificuldades emocionais, com risco da sua própria vida e da sua pequena filha. Mas a minha ajuda se torna eficaz através de pessoas que junto comigo partilham esse mesmo sentimento de fraternidade. As pessoas mais próximas se mostram incapazes de oferecer a ajuda necessária, cada uma tem suas dificuldades que também reconheço. Mas uma solução tem que ser encontrada, e ai começou a tempestade emocional em minha mente que tentava levar de roldão minhas intenções, o sentido de minha missão, a vontade de Deus... Ora, é tão mais fácil deixar esse problema de lado, não tenho mais nenhum pingo de paixão por ela, já está casada com outra pessoa, por que então tanto gasto de energia? Nos padrões humanos isso é totalmente compreensível e eu seria muito bondoso dando algum dinheiro para ajudar financeiramente. Mas não é isso que o Pai quer, sinto em minha consciência que Ele espera que eu faça o que me proponho a cumprir, desde que inicio um relacionamento com alguém e com o forte desejo sexual, que chega até a vir na forma de paixão, como foi o caso dela.

            Fiquei de dar uma solução até as 22 horas, mas não consegui. De última hora falhou a estratégia que parecia mais conveniente. Sai da reunião e fui deixar minhas três companheiras em suas respectivas casas Cheguei no apartamento, o centro do meu deserto, por volta das 23 horas, com aspecto derrotado. Até um sentimento de injustiça chegava à minha consciência: o porquê de algumas companheiras terem contato comigo neste deserto e outras não? O porque de perder tanto tempo nessas viagens podendo estar fazendo trabalhos no apartamento? Lembrava até do momento na Padaria, quando não resisti e tomei uma sopa de carne, quebrando parcialmente o jejum! Sentia a areia do deserto cair sobre mim e me soterrar. Sentia que falhava frente ao Pai. O jejum que estava sustentando precariamente, agora desabou por completo. Fritei ovo, assei queijo e comi até me fartar. Para completar a preguiça me atacou e não fiz qualquer coisa mais, não produzi nada! Fiquei realmente soterrado nas minhas areias emocionais e dormi como um cadáver sem reação,que nem lembrava que era filho de Deus, com um trabalho a realizar, e que Ele está sempre disposto a ajudar.

            Agora estou aqui no trabalho e lembro-me de tudo, envergonhado do Pai e de quem ler esse relato. Vou postar atrasadíssimo... e tentar recompor minhas ideias e intenções... continuo sentindo que o Pai espera por mim... que perdoa minhas fraquezas... e eu tento me convencer que mereço o auto-perdão.

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em 05/03/2013 às 23h59
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04/03/2013 23h59
LITERATURA INDICADA

            Como já falei no domingo, os sete livros recém-comprados que estavam ao meu lado na cama, foram considerados como indicação divina para eu os ler simultaneamente. Fiz ontem de imediato a leitura da parte inicial de todos e já observei que a intuição de que era uma indicação divina se tornou realidade, e assim eles indicavam:

            O PROCESSO: fala que urgente se faz de buscarmos todas as forças d’alma na rejeição do “Bezerro de ouro” os valores materiais aos quais estamos habituados; precisamos tecer a nossa “veste nupcial” com iluminação de dentro para fora; o Senhor nos acompanha e nos fortalece nesta oportunidade que nos foi concedida por acréscimo de misericórdia em resposta as nossas mais humildes petições e promessas. Esta primeira mensagem combina com a experiência do dia anterior, da presença divina acompanhado e auxiliando no meu progresso... que se estende a toda coletividade... a todo logos!

            A FACE OCULTA DAS RELIGIÕES: Coloca nos agradecimentos, nomes de pessoas que me são familiares e que podem ajudar no projeto espiritual: Gilmar, Juarez, Jussara, Justina, Geraldo, Rosário, Osvaldo e Reginaldo, todos ligados a UFRN, com exceção do último.

            DESTINOS, MARCAS E RESPOSTAS: fala do compromisso e diz – “É um compromisso gigantesco ser intérprete da Espiritualidade. Percebemos o quanto ela se esforça para oferecer ao homem da Terra subsídios que o faça crescer, que o faça evoluir mais rápido. Com certeza não temos a mínima noção dos programas empreendidos por eles. De repente, convidam-nos para o trabalho. E se somos convidados devemos dizer sim, pois que sabem o que estão fazendo. Certamente outros irmãos em ideal estão muito mais capacitados para exercer esta difícil tarefa. No entanto, existe aquele momento mágico em que somos convocados. E, ao aceitarmos, devemos, antes de tudo, nos anular para que o melhor seja realizado.” Fala também dos contos que o autor produz e da necessidade de passar dos arquivos imensos que existem n plano espiritual para o material.

            FÉ E RAZÃO: “os livros que escrevo não me pertencem. São construções literárias e doutrinárias provenientes de todo um contexto de estudos, reflexões, convivências e partilhas, que transcendem em muito o simples escrever do autor.”

            O SERMÃO PROFÉTICO: “É chegada a hora da força irresistível do amor ser reconhecida por todos. O auto perdão e a indulgência incondicional são os primeiros passos para uma perfeita compreensão acerca do: amai os vossos inimigos. O amor conduz a boa vontade. a boa vontade é a usina geradora de humildade. A humildade nos ensina a aprender. Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser.”

            COMENTÁRIOS EVANGÉLICOS: “O Evangelho não pede um conhecimento intelectual, mas uma vivência individual. O conhecimento simplesmente teórico ou místico não muda o homem mas, muito ao contrário, lhe aumenta os débitos espirituais porque a quem muito é dado, muito será pedido. A primeira exemplificação é em si mesmo, transformando-se no homem novo a que o Evangelho se refere, agindo e não somente crendo. Todo aquele que quiser, verdadeiramente, iniciar-se na vivência evangélica, no momento em que decide fazê-lo abre portas amplas no Plano Espiritual para o recebimento de auxílio, assistência e orientação.”

            EVOLUÇÃO ANÍMICA: neste encontrei a inspiração para a confecção de um texto, ensaio, “Conceitos, preconceitos e verdade”. Tem o objetivo de despertar a discussão acadêmica.

            Assim, todos os títulos, de uma forma ou de outra estão apontando para os compromissos espirituais e suas dificuldades, como forma de amparo e orientação.    

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em 04/03/2013 às 23h59
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