Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/09/2013 00h01
COMPREENSÃO DEMONÍACA

            Essa compreensão tirada do Baghavad Gita (Cap. 16, Verso 8) pareceu-me muito forte quando aplicado a minha realidade, mas parece bastante pertinente quando aplicado a muita gente que conheço. Vejamos o que diz na íntegra:

            Os demoníacos concluem que o mundo é uma fantasmagoria. Não há causa nem efeito, nenhum controlador, nenhum propósito: tudo é irreal. Eles dizem que essa manifestação cósmica surge devido a ações e reações materiais aleatórias. Eles não aceitam que Deus criou o mundo com um determinado propósito. Eles têm sua própria teoria: que o mundo apareceu por si próprio e que não há razão alguma para acreditar que um Deus por trás dele. Para eles, não há diferença entre matéria e espírito, e não aceitam o Espírito Supremo. Tudo é apenas matéria, e supõe-se que o cosmos inteiro seja uma massa bruta. Segundo eles, tudo é vazio, e qualquer manifestação que exista se deve à nossa percepção ignorante. Eles afirmam que todas as manifestações de diversidade são exibições de ignorância, assim como num sonho podemos criar tantas coisas que de fato não têm existência. Então quando acordamos vemos que tudo não passa de um sonho. Mas na verdade, embora digam que a vida é um sonho, os demônios são muito peritos em desfrutar este sonho. E assim, em vez de adquirir conhecimentos, eles cada vez mais se envolvem com suas fantasias. Eles concluem que, sendo o filho o simples resultado da relação sexual entre um homem e uma mulher, este mundo surgiu sem a presença da alma. Para eles foi apenas uma combinação de matéria que produziu os seres vivos, e a existência da alma fica fora de cogitação. Assim como sem causa aparente muitas criaturas vivas surgem do suor ou de um corpo morto, todo o mundo vivo surgiu das combinações materiais que se processam na manifestação cósmica. Portanto, a natureza material é a causa desta manifestação, e não existe nenhuma outra causa.

            Esta é uma compreensão puramente materialista. É uma compreensão ainda predominante na academia, mesmo que exercita por homens e mulheres de boa conduta e sentimentos. Então por isso eu considero o termo “demoníaco” muito forte para caracterizar essas pessoas que pensam assim, já que demônio pressupõe algum tipo de maldade feita ao próximo. Eu ficaria mais confortável em classificar essa compreensão como divergente, pois não traz em si a conotação da maldade.

            Mas respeito a sabedoria milenar do Baghavad Gita, talvez fazendo assim as pessoas sintam com maior força o impacto dessa falta de sintonia com o Criador e mantenedor do universo.

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em 25/09/2013 às 00h01
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24/09/2013 00h01
ARREBATAMENTO

            O conceito de arrebatamento me trouxe certa estranheza na primeira vez que o vi. Como era então, que Deus tirava os seus filhos mais queridos do meio da coletividade aonde ele viera para aprender e colaborar com o crescimento moral de todos? Não era para os mais aplicados na Lei do Amor permanecerem entre os pecadores para exercerem uma influência positiva no meio da perversidade da humanidade? Essa reflexão se tornou mais urgente quando me deparei com seguinte trecho da Bíblia, no Livro da Sabedoria (Sb 4: 10-20):

            10 Ele agradou a Deus e foi por Ele amado, assim (Deus) o transferiu do meio dos pecadores onde vivia.

            11 Foi arrebatado para que a malícia lhe não corrompesse o sentimento, nem a astúcia lhe pervertesse a alma:

            12 porque a fascinação do vício atira um véu sobre a beleza moral, e o movimento das paixões mina uma alma ingênua.

            13 Tendo chegado rapidamente ao termo, percorreu uma longa carreira.

            14 Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que Ele o retirou depressa do meio da perversidade. Os povos que veem esse modo de agir não o compreendem, e não refletem nisto:

            15 que o favor de Deus e Sua misericórdia são para seus eleitos, e sua assistência está no meio dos seus fiéis.

            16 O justo, ao morrer, condena os ímpios que sobrevivem, e a juventude, atingindo tão depressa a perfeição, confunde a longa velhice do pecador.

            17 Eles verão o fim do sábio, e não compreenderão os desígnios do Senhor ao seu respeito, nem porque Ele o pôs em segurança.

            18 Eles verão e mostrarão desprezo, mas o Senhor zombará deles.

            19 Depois disso serão cadáveres sem honra, desterrados entre os mortos, numa eterna ignomínia, porque Ele os ferirá e os precipitará sem voz, abatê-los-á nas suas bases e mergulhá-los-á na última desolação. Eles serão entregues a dor, e a memória deles perecerá.

            20 Comparecerão aterrorizados com a lembrança de seus pecados, e suas iniquidades se levantarão contra eles para confundi-los.

            Bem mais confuso fiquei ao ler esse texto. Ficou a impressão que o Deus que reconheço como Pai e quer o bem estar de “todos” os seus filhos, não é este mesmo Deus que está intuindo essas palavras ao escritor deste livro da Bíblia.

            Primeiro, entendo que Deus nos enviou para viver em determinado local, com determinadas pessoas para aprender a amar e aplicar a Lei do Amor, assim como o Mestre Jesus nos ensinou. Então, por que Deus iria nos retirar de determinado local devido a existência nele de pecadores? Não é em função deles que o meu exercício do ato de amar se torna mais importante como objetivo de minha vida? De tentar a conversão do coração pecador através da prática do Amor, como Jesus ensinou?

            Caso eu fosse arrebatado do meio em que vivo, desde que eu entendo que tenho um coração que pretende ser puro e por isso entendo ser “bem amado” por Deus, deveria entender que isso era para a minha proteção, para que a malícia do meu próximo não me corrompesse o sentimento, nem que a astúcia deles me corrompesse a alma? Porque Ele sabe que a fascinação do vício atira um véu sobre a beleza moral, e o movimento das paixões mina uma alma ingênua? Tudo bem, posso até me considerar como uma alma ingênua, afinal muitas pessoas me classificam assim... Posso me considerar realmente no meio da malícia, da astúcia, do vício, das paixões... E por isso o Pai teria motivos para me arrebatar. Mas, onde ficaria o cumprimento de minha missão, que Ele, meu Pai, deu para mim? De colaborar com a construção do Seu Reino, assim como Jesus ensinou? De usar todos os recursos acadêmicos, emocionais, sentimentais e morais que até agora Ele me proporcionou? Não devo mostrar força moral frente a malícia que tenta corromper meus sentimentos? Não devo demonstrar inteligência frente a astúcia que tenta perverter minha alma? Não devo ter resistência espiritual para penetrar no antro mais perverso, da fascinação do vício, perceber o movimento das paixões tentando envolver com o seu véu a beleza moral do Reino de Deus e jogar sombras sobre a luz do esclarecimento divino para a transformação do coração egoísta?

            Sei que Deus tem suas razões por temer por meu fracasso, sabendo que sou ainda uma alma tão frágil, que fica presa a adversários bem menos perigosos, como a gula e a preguiça. Mas não é justo que Ele não me deixe tentar, sendo esse o meu desejo, o meu livre arbítrio. Sei que no caminho já cometi erros severos, mas minha razão acusou e já corrigi essa falha no campo da consciência. Continuo minha jornada sempre sintonizado com Ele e procurando usar todos os recursos que Ele me ofereceu para o cumprimento de minha missão. Sei que se fracassar agora, terei outras oportunidades e cada vez mais com maior maturidade para atingir o propósito que Ele tem para mim. Assim, mesmo que haja um provável fracasso da minha missão, mesmo assim isso irá contribuir para que eu perceba os erros que cometi e tentar evitar os mesmos no futuro.

            Outra questão que me traz dúvidas da identidade desse deus do Livro da Sabedoria não ser o mesmo Deus que Jesus apresentou e que reconheço como Pai, é que lá é dito que o favor dEle e Sua misericórdia são para seus eleitos, e sua assistência está no meio dos fiéis; que o Senhor zombará dos pecadores; que serão desterrados entre os mortos numa eterna ignomínia; que os ferirá e precipitará sem voz; que os abaterá nas suas bases e mergulhá-los-á na última desolação; que serão entregue a dor e a memória deles perecerá; que serão confusos pelas próprias iniquidades.

            Jesus ensinou que todos somos filhos do mesmo Pai, assim como ele, Jesus, que somos os seus irmãos; que Ele foi enviado pelo Pai para nos ensinar essa verdade; que o Pai quer que “todos” os seus filhos saiam da ignorância do pecado e que atinjam a vida eterna com felicidade; que os irmãos mais adiantados ensinem os mais atrasados, os mais sábios ensinem os mais ignorantes; e que, a quem muito for dado a muito será cobrado.

            Então, são condutas totalmente diferentes escritas no mesmo livro sagrado: a Bíblia. A quem seguir? Não podemos servir a dois senhores, também está escrito nesse mesmo livro. Eu já fiz a minha escolha. Escolhi seguir os ensinamentos de Jesus e reconhecer como Pai o Deus do Amor, o Deus que quer o bem estar para todos seus filhos, por mais pecador que sejam; o Deus do perdão 70 x 7 ou mais além...

            É este Deus, meu Pai, que não vai me arrebatar do meio dos meus irmãos só porque eles me ameaçam dentro de suas ignorâncias, com suas malícias, astúcias e paixões. Ele espera que eu cumpra pelo menos alguma parte da missão que Ele me destinou; e eu espero ser digno de sua confiança nos limites das minhas forças e de todos os recursos que Ele envia para mim e eu consiga operacionar.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/09/2013 às 00h01
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23/09/2013 00h01
O MANU-SAMHITÃ E A MULHER

            No Baghavad Gita existe um texto no Cap. 16 Verso 7, que é referenciado do Manu-Samhitã, que fala do comportamento da mulher e que traz dúvidas e esclarecimentos a minha consciência. O trecho do texto que provocou minhas reflexões foi o seguinte:

            Quanto ao comportamento, há muitas regras e regulações que guiam a conduta humana, tais como o Manu-Samhitã, que é a lei válida para a raça humana. Mesmo nos dias de hoje, aqueles que são hindus seguem o Manu-Samhitã. Tanto as leis que tratam da hereditariedade quanto outras implicações jurídicas derivam deste livro. Ora, no Manu-Samhitã afirma-se claramente que não se deve dar liberdade à mulher. Isto não quer dizer que as mulheres devam ser mantidas como escravas, mas que elas são como crianças. Não se dá liberdade às crianças, mas isso não quer dizer que elas sejam mantidas como escravas. Os demônios passaram a negligenciar estes preceitos, e eles pensam que as mulheres devem receber a mesma liberdade que os homens. No entanto, isto não serviu para melhorar a condição social do mundo. Na verdade a mulher deve receber proteção em todas as fases da vida. Enquanto for menina, ela deverá ficar sob a proteção do pai, em sua juventude ficará aos cuidados do marido, e em sua velhice será protegida pelos filhos adultos. Este é o comportamento social exemplar divulgado no Manu-Samhitã.

            Confesso que esse texto trouxe profundas reflexões às bases dos meus paradigmas existenciais. Sou amante da liberdade e da justiça para todos os seres humanos e parece que o texto vai de encontro a estes princípios básicos. Mas olhando com mais profundidade vejo que não, pois o nosso processo de aprendizado envolve a experiência em várias existências, através das reencarnações sucessivas, e que nestas existem o intercambio da experiência como homem e como mulher. Hoje estou aqui estudando, aprendendo e tentando praticar as lições que Deus permite chegar até mim, na condição de homem. Mas com certeza já tive diversas experiências na condição de mulher em outras existências passadas, como terei em outras existências futuras.

            Portanto, a aplicação a regra do Manu-Samhitã quanto a mulher não pode ser injusta comparada a minha condição de homem hoje, pois a mesma regra fui submetido no passado como ainda serei no futuro, na condição de mulher. Resta saber agora qual o sentido prático para que o Senhor tenha intuído entre nós a existência dessa regra.

            Vejo que na condução de um projeto de vida não pode existir dubiedade de pensamentos e projetos divergentes entre aquele casal que se propõe a conviver. Isso seria fonte constante de conflitos e o projeto nem de um nem do outro se realizaria. Um dos dois tem que assumir o mando hierárquico da relação e o outro aceitar se for conveniente aos seus interesses individuais, porém sem jamais querer subverter o projeto do companheiro ao seu projeto individual. A mulher que deseja ser companheira de um homem, deve analisar qual é o projeto dele e ver se não é incompatível com a sua forma de querer conduzir a própria vida. Assim é importante que a verdade seja dita de forma muito transparente para que nenhum subterfúgio exista e produza enganos na companheira em busca de outros benefícios subalternos, como o prazer do corpo ou o auxílio doméstico, por exemplo.

            Neste sentido, quando a mulher consciente de toda a dimensão do pensamento, sentimentos e ações do seu candidato a parceiro, aceita-o como tal, passam a constituir uma mesma carne, assim como é dito na Bíblia.

            Isso é muito complexo e de uma grande profundidade, pois vejo o meu caso. Eu tenho o propósito de contribuir para a formação do Reino de Deus assim como Deus quer e o Mestre Jesus ensinou, com a aplicação do Amor Incondicional em todos os relacionamentos, com a prioridade máxima. Isso implica em colocar em posição subalterna o amor romântico que estrutura as bases da família tradicional e em nossa cultura atual. Portanto a mulher que me aceitar com este paradigma, deverá estar preparada para suportar o meu envolvimento afetivo com outras mulheres, inclusive com possibilidade de chegar ao nível sexual com geração de outra linha de companheirismo que rouba tempo e afeto de si. A minha companheira deve entender e sentir que esse projeto meu também é o projeto dela, pois foi ela que assim sabendo me escolheu. Deve dominar suas emoções negativas baseadas no amor romântico e sentir o mesmo amor e solidariedade que sinto pela nova companheira.

            Essa é uma quebra radical no modo de sentir e agir das mulheres que estão hoje dentro de nossa cultura. Mas tanto o Baghavad Gita quanto a Bíblia dão suporte ao meu pensamento, no sentido de eu como homem, ter recebido a intuição divina de proceder dessa forma, não ser desviado do caminho pelo propósito individual de minhas prováveis companheiras. Estou preparado para agir com transparência com elas e viver sozinho se nenhuma sente que o meu companheirismo não atende as suas necessidades existenciais.

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em 23/09/2013 às 00h01
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22/09/2013 00h01
QUALIDADES DIVINAS

            O Baghavad Gita diz que as qualidades transcendentais conduzem a liberação, ao passo que as qualidades demoníacas levam ao cativeiro e diz também que nascemos com as qualidades divinas. Diz também que nosso envolvimento na luta do dia-a-dia não é demoníaco quando consideramos os prós e os contras, quando não agimos sobre a influência da ira, do falso prestígio ou da rispidez. Todos aqueles que executam os princípios reguladores das diferentes ordens de vida, a Lei do Amor, estão situados transcendentalmente.

            Parece haver um paradoxo entre o nascimento das qualidades demoníacas e as divinas. Parece que nascem simultaneamente em cada pessoa. Depende de cada um alimentar pela vontade, desejos e sentimentos, aquela que lhe parece mais conveniente.

            Tenho o propósito de alimentar as qualidades divinas, entendo que estejam associadas à evolução do meu espírito. As qualidades demoníacas devem estar associadas aos interesses da matéria, do corpo e de sua sobrevivência, tanto pessoal quanto a de seus gens através da reprodução. Essas qualidades se tornam demoníacas porque passam a considerar os interesses individuais com prioridade máxima, desconsiderando o interesse do próximo, e até parasitando e explorando tantos quantos puder. São as atitudes consideradas egoístas e que a pessoa adulta e consciente de suas responsabilidades espirituais deve combater incessantemente.

            A atitude transcendental tem esse nome porque transcende o mundo material e focaliza o seu interesse no mundo espiritual. Reconhece que aí é que se processa a verdadeira evolução do ser vivo e que os interesses egóicos apenas cumpre uma função passageira na manutenção da vida de um corpo que foi criado e que tem o seu término, sua falência, já definida no tempo.

Hoje eu me considero bem situado dentro das qualidades divinas. O tempo também me ajudou nesse processo, tanto na aquisição de conhecimentos, quanto na diminuição dos hormônios corporais que deixam o corpo excitado em busca dos prazeres para alimentar e preservar o próprio corpo, mesmo que no exagero leve a morte lenta ou imediata. Tenho a compreensão que devo alimentar as qualidades divinas com o propósito de servir à vontade do Pai, no contexto da harmonização dos seres vivos e dos recursos da natureza. Tenho a compreensão de uma verdadeira missão ser desenvolvida com esse propósito, de colaborar com a construção do Reino de Deus assim como anunciou o Mestre Jesus.

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em 22/09/2013 às 00h01
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21/09/2013 00h01
QUALIDADES DEMONÍACAS

            O Bhagavad Gita ensina que a natureza demoníaca é composta de orgulho, arrogância, presunção, ira, rispidez, e ignorância. Diz que os demoníacos querem dar um espetáculo de religião e avanço em ciência espiritual, embora não sigam os princípios. Eles são sempre arrogantes ou orgulham-se de possuir algum tipo de educação ou muita riqueza. Desejam ser adorados pelos outros e exigem respeitabilidade, embora não mereçam respeito. Zangam-se à toa e falam com rispidez, não sendo nada gentis. Não sabem o que se deve fazer e o que não se deve fazer. Sempre agem por capricho, conforme seu próprio desejo, e não reconhecem nenhuma autoridade. Estas qualidades demoníacas são assimiladas por eles desde a formação de seus corpos no ventre de suas mães, e à medida que crescem, manifestam todas essas qualidades inauspiciosas.

            Aplicando essa lição ao meu comportamento, vejo que não possuo tantas qualidades demoníacas, apesar de ter nascido com elas, mas procurei não as assimilar, seja por educação ou por intuição. Somente a que acredito tenha mais dentro de mim, é a ignorância. Frente a verdade de Deus, do mundo, do infinito, sei que tenho apenas uma pequeníssima fatia de conhecimento. Pelo menos eu sinto uma verdadeira sede de obter mais e mais conhecimento, então há uma boa compensação para essa falha.

            Agora esses elementos são uma boa ferramenta para eu observar o lado demoníaco das pessoas. Não que eu vá com isso sair julgando quem eu encontrar no meu caminho, não tenho esse objetivo. Porém serve para eu saber com quem estou lidando, procurar me defender e ao mesmo tempo procurar a corrigir se tiver oportunidade, levando a pessoa a olhar para dentro de si mesma e reconhecer o que eu observei e sentir a importância do tentar corrigir a qualidade inapropriada.

            Vejo que as pessoas do meu convívio não possuem todas essas qualidade presentes e em alta intensidade. As pessoas que formam esse perfil têm um comportamento tão diferente do meu que deve levar a um afastamento automático, de mim para ele. Lembro que isso já aconteceu com um colega meu da academia. Descobri nele um comportamento tão desviante do meu, que chamei a sua atenção sobre a conotação antiética do que ele fez e não fui mais a sua companhia nesse aspecto comportamental. Agi assim de acordo com os meus padrões éticos, com a intuição do certo e do errado. Vejo agora o deferimento de meu comportamento por um dos livros sagrados mais importantes da humanidade.

            Irei avaliar as qualidades divinas amanhã.  

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em 21/09/2013 às 00h01
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