Em Cântico dos cânticos 7: 7-10, a Bíblia traz o seguinte texto:
7 Como és bela e graciosa, ò meu amor, ò minhas delícias!
8 Teu porte assemelha-se ao da palmeira, de que teus dois seios são os cachos.
9 “Vou subir a palmeira, disse eu comigo mesmo, e colherei os seus frutos”. Sejam-me os teus seios como cachos da vinha.
10 E o perfume de tua boca como o odor das maças; teus beijos são como um vinho delicioso que corre para o bem amado, umedecendo-lhe os lábios na hora do sono.
É um texto de evocação totalmente romântico, não vejo nele nada que remeta ao Amor Incondicional. Dentro de um livro considerado divino como a Bíblia, onde deve constar a palavra de Deus, encontrar esse texto, significa que Deus não condena as emoções e sentimentos românticos. Essa ideia é coerente com os meus pensamentos, Deus não pode condenar algo que Ele fez para funcionar. Mas sei que a força do amor romântico pode deturpar o pensamento fraterno que devemos ter pela humanidade e não focar com exclusividade numa só pessoa devido os prazeres carnais que ela possa oferecer. Então merece que isso seja colocado no livro divino, a preponderância do Amor Incondicional sobre qualquer outra forma de amor, mesmo que seja a romântica que é uma das mais forte, talvez a mais forte depois do Amor Incondicional, pois justifica o abandono da casa dos pais, o afastamento do amor dos parentes para formar o par romântico.
Então eu poderia incluir algo nesse texto para ressaltar a importância do Amor Incondicional e que deve estar acima de tudo, até das labaredas da paixão. Poderia ser escrito assim, em continuidade:
11 Eis o fruto saboroso que o Pai hoje permite que eu colha e desfrute.
12 Teu coração está cheio de Paz e compreensão por todos os nossos irmãos, principalmente os que convivem ao nosso redor.
13 Ao colher os teus frutos adocicados e produtores da vida, reconheço neles a dádiva que o Pai me oferece.
14 Mostras com os teus pensamentos e sentimentos a harmonia do cosmo na reprodução da vida.
15 O reconhecimento das necessidades afetivas e emocionais de cada irmão e a compreensão de que a aproximação deles a nós é permissão de Deus e que Ele deseja saibamos fazer a inclusão de todos em a Sua Lei do Amor.
Dessa forma fica subentendido que o Amor Romântico deve existir e ser muito importante, pois é dele que vem a força geratriz da produção de novos seres, mas sem esquecer da prioridade do Amor Incondicional e que é ele que deve direcionar nossos pensamentos e ações ao longo do tempo, ao longo da jornada que o Pai quer que empreendamos.
A mensagem seguinte do Baghavad Gita provoca um choque na minha consciência. A quem seguir? Ao Baghavad Gita que representa a palavra de Deus ou a minha consciência que representa a lei de Deus? Qual é a mais forte orientação para a tomada de decisões? Para tomar esta decisão tenho que me valer da lógica e da coerência. O Baghavad Gita foi escrito por mãos humanas, mesmo que devidamente inspiradas por Deus. A lei de Deus em minha consciência sofre os desejos da carne já que ela é expressa pela mente cujos atributos operacionais surgem do cérebro. Tanto num como noutro caso existe a influência de interesses externos, de terceiros (instintos e desejos dos outros e meus também), que podem não corresponder a vontade divina. O meu esforço máximo é para ajustar os diversos interesses que surgirem e aplicar na vida real o que maior coerência apresentar com a vontade do Senhor. De tudo que analisei nestes últimos dias, percebo que é referendado na minha consciência a ordem de Deus para que eu procure construir o seu Reino aqui na Terra, a partir da transformação do meu coração egoísta em primeiro plano, e depois fazer a aplicação nos diversos tipos de relacionamentos, principalmente o íntimos que implica na formação da família, célula máter da sociedade. Com essa compreensão eu transformei a direção do meu amor de uma condição exclusiva, de não permissividade de mais ninguém na profundidade dos afetos, fugindo do amor romântico, para uma situação de inclusão, de permissividade de outros na profundidade dos afetos, indo em direção ao Amor incondicional. Dessa forma os meus principais parceiros nessa jornada evolutiva são as mulheres que Deus permite que se envolvam comigo, que troquem afetos, carinhos e até intimidade, e que tenham a vontade de caminhar ao meu lado na condição de companheiras que sabem todo o roteiro do caminho.
Agora chega o Baghavad Gita que diz o seguinte:
“Quem tem o espírito transcendental deve purificar sua existência. Há muitas regras e regulações a serem seguidas na ordem da vida renunciada. A mais importante de todas é que está estritamente proibido de falar com uma mulher num lugar isolado... Isto não é um sinal de ódio às mulheres como uma classe, mas é uma restrição imposta ao devoto, o qual não deve cultivar relações íntimas com mulheres. Para se purificar a existência, devem-se seguir as regras e regulações de um estado específico de vida. Para o devoto, relações íntimas com mulheres e posse de bens para o gozo dos sentidos são estritamente proibidas. Isso é tão rigoroso que o Senhor Caitania, renomado Mestre, advertiu: para um devoto ou qualquer um que aspire a sair das garras da natureza material e tente elevar-se a natureza espiritual e voltar ao lar, voltar ao Supremo, para ele, buscar bens materiais e contemplar mulheres para, com isso, obter o gozo dos sentidos – nem ao menos desfrutando-os, mas apenas buscando-os impelido por essa propensão – é tão condenável que seria melhor que ele cometesse suicídio em vez de experimentar tais desejos ilícitos. Assim são os processos de purificação.
Vejo que se obedecer ao Baghavad Gita nesse aspecto, nesse sentido, inviabilizarei a minha jornada no cumprimento da vontade de Deus inscrita na minha consciência, onde o relacionamento com as mulheres é da máxima importância. Não é que eu não possa ficar sem esse relacionamento, se Deus tivesse me incutido que eu deveria agir dessa forma, repudiando as mulheres para cumprir a Sua vontade, eu o faria, procurava evitar esses contatos e me contentaria a louvar o Seu nome longe de tudo e de todos, se assim Ele quisesse para mim. Mas não é assim que entendo, não é isso que está em meu coração. É por isso e por outras posições filosóficas e comportamentais, que aceito sem restrição os ensinos do Mestre Jesus, comparado a qualquer outro mestre. Jesus acolhe a todos e os inclui no Seu projeto de construção do Reino de Deus se cada um assim o desejar. Não impõe exclusões de ninguém, por nenhuma de suas características, políticas, religiosas, sexuais, cor da pele, etc.
Deus me formou assim, para adorar o relacionamento com o ser humano como se tivesse adorando a Ele; principalmente a mulher com a qual posso aprofundar no mais íntimo dos sentimentos e emoções, atingir o orgasmo existencial onde posso sentir a plenitude do criador através da Sua criatura; com a qual posso estabelecer uma parceria para a construção do Reino do Pai, pois somente com o nosso relacionamento harmônico, homem-mulher, podemos corrigir nossos erros milenares.
Então, com relação a esse item dos preceitos de purificação do Baghavad Gita não estou disposto nem autorizado por Deus no seu cumprimento, por mínimo que seja. Continuarei a me aproximar das mulheres que Deus mandou e continua a mandar para mim, a amar com a inclusividade do amor incondicional e observar sempre os ensinamentos do Mestre Jesus para permanecer dentro de uma conduta ética.
Sei que existem dificuldades enormes nesse tipo de relacionamento inclusivo com as mulheres. Hoje mesmo estou recebendo mensagens constantes de uma dessas mulheres que queria aprofundar o relacionamento comigo, mas de forma exclusiva. Ela não consegue aceitar o meu comportamento como a vontade que Deus tem para comigo. Acha que somente a sua vontade, como Deus colocou na consciência dela é a correta e tenta corrigir todos que pensam diferente, inclusive eu. Por mais que eu tente explicar essa forma de ver a vida e a vontade de Deus, ela não aceita e passa a jogar com palavras carregadas de raiva e intolerância, tenta jogar uns contra os outros com palavras veladas, de atos perversos que sofre, sem relatar o que nem a fonte. Torna-se assim um foco de desarmonia que preciso ter a sabedoria suficiente para administrar. Talvez seja isso que o Baghavad Gita tenta prevenir na jornada do devoto, mas para construir o Reino de Deus é necessário que consigamos encontrar a forma de harmonizar esses conflitos que impedem a construção do Reino de Deus. Nesse sentido, Jesus Cristo é o melhor arquiteto que o Pai já enviou para nos orientar nessa construção, e o meu papel como mero servente nessa obra, é aplica o Amor incondicional ao meu redor, com todos, amigos e inimigos, amantes e companheiras.
Terminei no dia de ontem a análise crítica da mensagem que recebi sobre a essência da minha missão, suas características, o caminho a percorrer, qual o objetivo. Encontrei este ensinamento no Baghavad Gita que serve para uma complementação para ensinar qual deve ser o meu estado de espírito nesta caminhada: o destemor.
Diz assim. Aqueles que estão situados na natureza transcendental progridem na liberação deste mundo material. A vida sexual não é condenada, contanto que se use o processo em consciência de Krsna (Deus). Aqueles que estão em consciência de Deus não geram filhos como gatos e cachorros, mas sim para que nasçam e se tornem conscientes de Deus. A criança que nasce de um pai e mãe absortos em consciência de Deus deve ter essa prerrogativa. As qualidades transcendentais servem para a progressão na compreensão espiritual de modo a levar a libertação do mundo material. Essa renúncia dos apelos materiais forma o líder ou mestre espiritual de todas as posições e ordens sociais. A primeira qualificação que surge é o destemor, porque essa pessoa termina por ficar sozinha sem nenhum apoio ou garantia de apoio, simplesmente tem que depender da misericórdia de Deus. Essa pessoa pode pensar assim: “Depois que eu romper minhas relações, quem me protegerá?” Ela deve ter plena convicção de que Deus estará sempre situado no seu íntimo, que Ele está vendo tudo e que Ele sempre sabe o que se pretende fazer. Deve então ter a firme convicção de que Deus tomará conta da alma que se rende a Ele. Essa pessoa deve pensar: “Jamais estarei sozinho, mesmo que eu viva nas regiões mais escuras da floresta, estarei acompanhado de Deus, e Ele me dará toda a proteção.” Esta convicção chama-se destemor. Quem está na ordem de vida transcendental precisa deste estado de espírito.
Aceitei por completo a lição e procurarei desenvolver o destemor nas minhas ações, com a convicção de que tenho Deus dentro de mim. Fazendo assim eu irei agir com audácia e surge assim o pensamento do pensador alemão Immanuel Kant sobre o assunto: “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar.” Suportar não significa sucumbir, mas resistir às incertezas e continuar. Para resistir as incertezas é preciso ter audácia, porém não confundir com aventura. Audacioso é aquele que planeja, organiza, estuda e vai. Aventureiro é quem vai que vai para ver no que dá.
Então, possuindo as características do audacioso, pois eu estudo muito, planejo o suficiente, sou fraco na organização, mas posso melhorar. Agora é o momento de ir, de agir. Com todo o preparo que adquiri com tanto estudo realizado, tenho a convicção de que tenho Deus dentro de mim, que posso agir com audácia e destemor, pois agora sei que tenho Deus comigo e Ele me dará toda a proteção.
Seguindo na análise minuciosa da mensagem recebida em fins de agosto, para melhor compreender a missão que o Pai me ordenou, destaco agora o trecho final:
Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. O que vos mando é que ameis uns aos outros.
Esta parte final da lição, apesar de eu ter a intuição dela, mas sendo dita de forma tão veemente, ainda me causou surpresa. Então eu não escolhi Jesus como Mestre, foi Ele que me escolheu como discípulo!? Parece estranho, pois eu sentia uma autonomia de procurar os meus caminhos, em quem acreditar, em quem seguir... Tenho diversas leituras de todos os cantos do planeta, com instruções espirituais profundas... O meu intelecto de forma vaidosa aponta que a decisão é minha de escolher qual o caminho a seguir, de ser discípulo de quem quer que seja. Dá uma espécie de parafuso na cabeça, essa perda de minha autonomia de escolher e passar a ser escolhido. Parece uma coisa passiva, que eu tenha sido escolhido como um objeto. Mas logo vem na minha racionalização outros argumentos, que podem muito bem terem sido colocados pelo Mestre.
Eu não perdi a minha autonomia, o meu livre arbítrio, em qualquer momento eu posso sair do caminho que percorro e entrar em outro; posso deixar de seguir o Mestre e encontrar outro modelo. Mas o Mestre tem amplas condições dadas pelo Pai de sondar os nossos corações. Observou no meu as condições apropriadas para investir com profundidade na essência de suas lições. Assim fez a Sua escolha por mim, me constituiu com as lições que me colocou à disposição nos diversos livros, filmes, músicas, experiências pessoais e de terceiros. Em tudo Ele mostrava a essência da Sua lição do Amor Incondicional e eu ia absorvendo sem preconceitos, com senso de justiça e solidariedade. Ele me preparou dessa forma para ir pela vida e produzir os meus frutos, que eles tenham qualidade divina e que permaneçam. Ele assim me constituiu e me capacitou para que tudo que eu peça ao Pai seja atendido, pois Ele sabe que nada mais pedirei além daquilo que seja para cumprir a vontade de Deus, que é o objetivo principal dEles, do Pai e do Filho. E reforça sempre na minha consciência: amai aos outros!
Pronto, termino assim essa série de considerações a respeito de minha missão. Depois desse pente fino, afugento as minhas dúvidas sobre a natureza divina da missão que sinto dentro da consciência. Não podia Jesus ter sido mais claro nessas justificativas que enviou para mim. Não posso mais perder tempo e voltar a ter dúvidas, devo prosseguir no meu caminho, pois muito tenho a fazer. Claro, sempre estarei aberto às críticas, mas elas têm que justificar racionalmente a incoerência dessas lições que acabei de receber e analisar com minúcias.
Seguindo na análise minuciosa da mensagem recebida em fins de agosto, para a compreensão da minha missão dada pelo Pai, destaco agora o trecho seguinte:
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.
Esta lição encaixa bem com as vibrações do dia de ontem que foi dedicado ao irmão. Como dizia Benjamim Franklin, um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo sempre será um irmão.
Mais uma vez Jesus explica com profundidade a essência da minha missão: amar aos outros como Ele ensinou. Jesus disse que me consideraria Seu amigo se eu fizesse o que Ele manda. E diz ainda a graduação do amor; o maior Amor é daquele que dar a vida aos seus amigos. Nesse ponto eu fiquei com uma dúvida. Acho que o Mestre generalizou para melhor terminar Sua lição. No final tudo se harmoniza, mas no caminho é preciso melhor entender essa lição do Mestre.
Ele classificou dois tipos de pessoas, os amigos e os servos. Caracterizou bem o servo, aquele que não sabe o que faz o seu senhor. Apenas cumpre ordens. Amigo é aquele que Ele ensinou tudo quanto ouviu do Pai. É muito interessante essa passagem da lição e até esse momento eu não tinha percebido a sua dimensão. Então quando eu passo a conhecer o que Jesus ensinou sobre o Pai, eu me torno o Seu amigo. Mas não é tão automático assim, pois eu tenho que fazer o que Ele manda. São duas condições para ser amigo de Jesus: ouvir (conhecer) e obedecer.
Dessa forma me considero amigo de Jesus, obedecendo aos seus critérios: conheço suas lições e procuro obedecer. Resta agora verificar a intensidade, o grau, a profundidade dessa amizade. Sabemos que existem amigos mais próximos e mais distantes e isso é o que Jesus quer ensinar também quando diz que ninguém tem maior amor do que aquele que dar a sua vida por seus amigos.
Vejo então o exemplo de Jesus que extrapolou as suas lições, ele deu sua vida, explicitamente do alto do madeiro por toda a humanidade, amigos e servos. Foi uma missão de alta responsabilidade à serviço do Pai.
Agora, reconheço que não tenho essa capacidade espiritual de Jesus, até a compreensão de suas lições ainda não tenho com toda a profundidade que Ele deseja que alcancemos. Mas já posso dar os primeiros passos. Da mesma forma que ele fez comigo dando o exemplo do Pai, eu posso fazer com as pessoas do meu convívio dando o exemplo dEle na aplicação da lei do Amor. Assim, se as pessoas me ouvirem e fizerem o que mando (de acordo com as lições dEle) eu posso considerar meus amigos. Quem assim não me fizer os considerarei apenas servos na seara do Pai, dentro da Natureza. Sei que é difícil aplicar o Amor quando o coração ainda está cheio de impurezas. Não vou procurar perfeição em ninguém, pois nem mesmo eu a possuo, mas devo verificar quem entende a importância da lição de Jesus e procura a cumprir, mesmo com toda a dificuldade, com toda a resistência que a dureza do coração impõe. Não importa que eu seja vítima dessa dureza, dessa ignorância, da intolerância que brota de um coração cheio de egoísmo e seus derivados; importa que a pessoa reconheça o Pai, o Mestre Jesus e que pratique o Amor pelo menos num mínimo aspecto de suas vidas. Assim, mesmo que a pessoa me considere o seu inimigo, eu a considerarei a minha amiga, principalmente quando existir no meio de nosso relacionamento pessoas que amamos de forma comum.
Com estas considerações, me considero em condições de dar a vida por meus amigos, no sentido de que o trabalho que realizo, que ocupa boa parte do meu tempo, o meu suor, o meu vigor, eu possa contribuir com os amigos. Este é o sentido! Quando distribuo os meus recursos materiais adquiridos com o esforço físico, quando distribuo os ensinamentos adquiridos com horas de estudo e reflexão, quando faço essa distribuição sem nenhuma intenção de receber qualquer tipo de compensação das pessoas beneficiadas, quando tenho o sentido simplesmente de favorecer os meus amigos sem prejudicar os servos ou amigos mais distantes, estou dando a eles a minha vida. E quanto mais eu tiver condições de fazer isso, mais amigo de Jesus eu serei, mais próximo do Pai eu estarei. E viverei alegre e feliz, aqui e alhures... esta é a minha compensação, vinda das mãos do Pai!