Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
14/11/2017 09h02
PARADOXO BRASIL

            O Brasil foi tomado por Organizações Criminosas de ponta a ponta de sua administração, sob os olhares opacos ou coniventes da população, que por motivos diversos não chegam a fazer um diagnóstico correto da situação e até colocam os criminosos como heróis e mesmo campeões de intenções de votos.

            Encontrei um texto no whatsapp com a pretensa assinatura de Alexandre Garcia e datado de 13-11-17, que mostra bem esse ponto de vista:

            No princípio era o caos – a frase se aplica ao gênesis do governo Temer. Quando a presidente saiu deixou inflação acima de 10%, 13 milhões de desempregados, recessão, descrença, falta de disposição de investir, só o agro negócio sustentando o país, com o comércio e indústria perdendo produção e vendas. E em menos de um ano e meio, o Brasil voltou a crescer, faz seis meses que cai o desemprego, aumentou o poder aquisitivo do assalariado, a inflação está em 2,5% ao ano, o superávit comercial vai bater recorde de 70 bilhões de dólares, os índices de confiança do consumidor, do comerciante e do industrial, na Fundação Getúlio Vargas, estão em alta. A taxa básica de juros está reduzida a 7,5% deixando os juros reais em 3% ao ano e, embora com tanta insegurança pública, os investimentos estrangeiros nos últimos 12 meses chegaram a 83 bilhões de dólares.

            Meus amigos se perguntam “Que governo é esse?”. Eu perguntaria como Francelino Pereira, que país é este? Paradoxal, pois sempre que a economia vai bem, o governo vai bem na opinião pública. Mas este praticamente, não tem popularidade alguma. Está com míseros 3% de aprovação – e menos de 3% de inflação e 3% de juros reais. Paradoxal. Ora, dirão que é a administração de Meirelles, o ministro da Fazenda e de Ilajn Golfeinj, do Banco Central, mais o novo rumo que Pedro Parente dá a maior estatal, a Petrobrás – que já foi antro de bandidagem apurada pela Lava-jato. Mas quem segura essa barra é o presidente, chefe deles.

            Não ter aprovação popular é vantagem, porque faz o que é preciso, sem preocupação de perder o que não tem. O presidente Lula, quando recebeu do seu Ministro da Fazenda Palocci o projeto da necessária reforma da Previdência, em 2006, desistiu por ameaça das centrais sindicais de se mobilizarem contra o governo. Com medo de perder popularidade, Lula desistiu da reforma e o déficit se agravou geometricamente.

            O ex-presidente disse agora, em sua campanha para 2018, que Temer gastou 14 bilhões para comprar a derrubada das denúncias de Janot. Boa parte da população acredita nisso, porque não sabe que emendas de parlamentares ao orçamento de 2017 têm que ser liberadas no mesmo ano. Nada que não estivesse no orçamento. A propósito, o Estadão mostra o cálculo do professor da FGV, Carlos Pereira, sobre os gastos políticos do governo com ministérios para partidos e emendas orçamentárias. Num índice de 0 a 100 de custo da governança, Temer tem 15, Dilma chegou a 88 e Lula a 95. Conhecedor do Legislativo, Temer governa com o Congresso e vem obtendo resultados. Ano que vem, prevê o Banco Mundial, vai aumentar a onda de crescimento que já começou nas economias avançadas e emergentes. Isso reforça o impulso brasileiro. A previsão para o Brasil é de, no mínimo, 3% a mais no PIB, ano que vem. O grande eleitor de 2018 pode ser o crescimento e o emprego.

            Mesmo que o atual presidente tenha feito parte da quadrilha que assaltou o país, é inegável a melhora que o país apresenta depois que ele assumiu o governo. Muitos privilégios ainda são mantidos, e ações criminosas também. Mas nunca com o impulso deletério que obtinham com os dois últimos governos. Somente a crença ideológica, a ignorância e o compadrio criminoso não conseguem ver essa mudança positiva. Claro, a mudança deve ser realizada nas próximas eleições, com novos representantes capazes de agirem dentro da ética, o que não é tarefa fácil tendo em vista o grau de corrupção que atingimos. O mais adequado seria voltarmos ao Regime Monárquico do qual saímos por um golpe militar, e os beneficiários dessa ação até hoje se locupletam pelas facilidades que o Regime Republicano proporciona.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/11/2017 às 09h02
 
13/11/2017 10h09
UM RESULTADO DA PRECE

            Uma consequência dos meus estudos espirituais é a valorização da prece, mesmo que eu não consiga fazer a prática suficiente. Encontrei um texto do médium Divaldo Franco na net que fala da operacionalização da prece numa ação cotidiana, que reforça a minha convicção da sua importância. Como considero um texto de “utilidade pública”, pois leva ao próximo a compreensão de mecanismos que favorecem a nossa evolução espiritual, irei transcrevê-lo neste espaço.

            A Moça Inocente de Catanduva

            Oportunamente fui pregar em Catanduva. Naquele tempo viajava-se muito em trens noturnos. Eu o tomava em Catanduva e ia até São Paulo. Era uma viagem razoavelmente confortável.

            Numa das vezes em que estive naquela cidade, ao regressar, Dona Lola Sanchez e outros confrades me levaram até a estação ferroviária. O trem saía às 22h30.

            Quando cheguei à plataforma de embarque chamou-me a atenção uma senhora camponesa despedindo-se da filha. A jovem era uma daquelas meninas bonitinhas, bem modestas, do interior, vestida com simplicidade, o cabelo liso, partido ao meio e muito mimosa.

            A mãe abraçava-a e despedia-se, beijava-a e abraçava-a de novo e a cena comoveu-me. Fiquei olhando a ternura da mãe com a filha de dezoito ou dezenove anos, mais ou menos. O trem deu o primeiro sinal de partida e me despedi dos amigos. A mocinha também subiu no trem, apressadamente.

            O vagão não estava muito cheio. Eu me sentei à janela, do lado da plataforma para acenar aos amigos, enquanto ela sentou-se do outro lado, sozinha.

            Quando a composição começou a mover-se, eu vi que da mãe partia um fluido vaporoso, como se fosse uma nuvem alongada, a ideia era de um arminho muito grosso de meio metro de circunferência, que brotava do centro cardíaco, entrava no trem e se implantava na moça.

            A medida que o veículo se movia, aquele fluido foi se afinando, quase desaparecendo.

            A mãe dava-lhe adeus e chorava; uma despedida quase trágica. A mocinha chorou um pouco e depois recostou-se, preparando-se para algum repouso, desde que a jornada seria longa: umas sete horas em média.

            A viagem prosseguiu.

            Quando chegamos a Araraquara, houve uma parada. Um rapaz entrou, daqueles tipos de conquistadores, num jeito de quem olha a pessoa e despe-a. Ele abriu a porta, entrou, olhou a todos, deteve-se na moça – o olhar dele era tão típico que me chamou a atenção. Examinou-a atentamente, ajeitou-se e foi sentar ao lado dela, que estava junto à janela.

            Passou o tempo. Fiquei distraído com outras coisas e quando percebi, ele havia passado o braço por trás da poltrona e se lhe chegara mais perto. Ela, tímida, encolheu-se um pouco.

            Eu pensei: que coisa estranha esse indivíduo! Parece-se a um desses conquistadores baratos, aliciadores de menores...

            Dentro em pouco ele já estava conversando com a jovem. Refleti, comigo mesmo: meu Deus, a coitada vai cair nas malhas desse sedutor, porque, totalmente desarmada, não saberá defender-se

            Ele parecia muito loquaz. Numa estação mais adiante, ele saltou, comprou frutas, ofereceu-lhas. Ante a gentileza, a moça ficou animada.

            Vendo a cena eu orei, temendo o que viria depois: meu Deus não deixe que ela seja seduzida – eu rogava. Recordei-me da sua mãe, e a lembrança me sensibilizou tanto que prossegui orando, pedindo a Jesus que a protegesse.

            Fiquei a imaginar: certamente ela é uma mocinha que vai tentar a vida em São Paulo, ameaçada de cair nas armadilhas de um sedutor profissional. Fiquei orando, pedindo por ela.

            De repente, entrou um Espírito vestido à espanhola, à antiga, tipo sevilhana, uma mantilha de renda, um vestido longo, muito bonito. Ela era uma Entidade veneranda. Olhou para mim e para o par.

            - A tua prece foi ouvida – falou-me.

            Dirigiu-se para os dois e começou a aplicar passes na moça. Eu, então, mentalmente, dizia: não é nela; é no homem. Afaste-o dela!

            O Espírito olhou-me, sorriu e continuou aplicando passes na moça. Terminou, fez-me uma saudação e desapareceu.

            Eu fiquei frustrado, pensando que algo estava errado.        

            De súbito, porém a moça deu um soluço, teve um engulho e vomitou no homem, atingindo-o de alto a baixo.

            O homem deu um salto e gritou:

            - Miserável! Veja o que fez! E saiu furioso tentando limpar-se.

            A moça, muito sem jeito, virou-se para mim e justificou-se:

            - Veja, eu nunca enjoei.

            Tirei um lenço, dei-o para ela e entendi a técnica que o Espírito usara. Sentei-me ao seu lado, para bloquear o lugar e perguntei-lhe:

            - Minha filha, você está doente?

            - Não senhor, de repente me deu uma coisa... logo aquele rapaz, tão delicado...

            - Você o conhece?

            - Não senhor.

            - Você está indo para onde?

            - Estou indo para São Paulo – explicou-me – para trabalhar como dama de companhia numa casa e, aquele rapaz, muito educado, veio dar-me o endereço de uma tia dele que recebe moças como pensionistas. Ele estava até me oferecendo um emprego melhor, porque ele tem a missão de contratar moças para trabalhar e a tia recebe-as. Ele estava explicando-me quando aconteceu isto. O que é que eu faço agora?

            - Você vai ser dama de companhia – respondi-lhe. Este rapaz é um aliciador de moças para a loucura do sexo desregrado.

            Expliquei-lhe o que era e ela ficou surpresa.

            - Mas não é possível, ele é tão delicado, respondeu-me – Falou até que estava apaixonado por mim, que nunca tinha visto uma moça tão bonita como eu, que me queria levar a casa da tia, a fim de defender-me dos “lobos” que existem em São Paulo.

            - Você vai fazer exatamente como sua mãe lhe mandou – aconselhei.

            Fiquei-lhe ao lado até que chegamos a São Paulo.

            Quando saltamos, segui com ela. Neste momento, vimos o rapaz descer do trem, todo sujo, a roupa branca com enormes manchas cor de café. Olhei-o e perguntei-lhe sorrindo:

            - Está melhor?

            Ele deu uma resposta a seu tipo e foi-se, enquanto eu fiquei a reflexionar na forma como os Espíritos agem.

            Com sua atenção despertada desde o início da viagem, Divaldo registra as más intensões do homem que toma lugar junto à jovem. Nesse momento, Divaldo utiliza a prece em benefício dela. A resposta ao pedido não se faz esperar. A técnica de ajuda que os Espíritos amigos adotam é digna de registro. É que nem sempre nos é dado avaliar ou entender como se processam os atendimentos. Nas ocorrências do cotidiano, o homem, não raras vezes, se revolta contra certos fatos que, em geral acontecem para seu próprio benefício. Se a Benfeitora Espiritual tivesse aplicado o passe no homem, visando retirá-lo do lado da moça, sempre haveria a possibilidade que ele voltasse à carga. Agindo diretamente sobre a jovem, da forma como aconteceu, o homem retirou-se revoltado e com asco. Isso o afastou de vez.

            A prece é o meio mais eficaz quando se deseja ser útil, especialmente quando nos faltem quaisquer outros recursos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/11/2017 às 10h09
 
12/11/2017 09h20
VISITANDO A HISTÓRIA

            Tem um livro muito elogiado atualmente no mercado, Sapiens – Uma breve História da Humanidade, do escritor judeu Yuval Noah Harari, que faz no início um breve relato de nossa história a partir do Big Bang. Apesar de sua aclamação no público leitor, inclusive meu amigo Ivo e meu filho Marcelo fizerem bons elogios do conteúdo e da qualidade literária, percebo que não existe no conteúdo o contexto do qual eu valorizo e coloco como foco principal dos meus estudos e prática comportamental: a espiritualidade.

            Por esse motivo irei transcrever (em itálico) aqui o início do primeiro capítulo dessa obra, incluindo dentro dele os conteúdos que eu colocaria se de fato eu fosse o autor.

            Há cerca de 13,5 bilhões de anos, a Matéria, a Energia, o Tempo e o Espaço surgiram naquilo que é conhecido como o Big Bang. A história dessas características fundamentais do nosso Universo é denominada Física. Deus criou simultaneamente o princípio material e o princípio inteligente, ambos dentro dessa suposta explosão, e sem individualização. O princípio material passa a ser objeto da física enquanto o princípio espiritual, incluído intrinsecamente dentro da matéria, passa a ser objeto da metafísica.

            Por volta de 300 mil anos após o seu surgimento, a matéria e a energia começaram a se aglutinar em estruturas complexas, chamadas átomos, que então se combinaram em moléculas. A história dos átomos, das moléculas e de suas interações é denominada Química. Aqui, o princípio material passa a se individualizar nas diversas formas que vai assumindo. O princípio inteligente, devidamente acoplado, acompanha essa evolução da matéria, mas ainda sem individualização.

            Há cerca de 3,8 bilhões de anos, em um planeta chamado Terra, certas moléculas se combinaram para formar estruturas particularmente grandes e complexas chamadas organismos. A história dos organismos é chamada de Biologia. Não só no planeta Terra, mas em diversos outros planetas da imensa criação da Inteligência/Poder Superior, vamos encontrar esse fenômeno acontecendo. O princípio inteligente que vem acompanhando a evolução da matéria, começa agora a sua individualização. Podemos ver um reflexo disso no comportamento dos cardumes, onde cada peixe é um indivíduo, mas ainda se comportam como um todo no deslocamento no seio das águas.

            Há cerca de 70 mil anos antes, os organismos pertencentes à espécie Homo sapiens começaram a formar estruturas ainda mais elaboradas chamadas culturas. O desenvolvimento subsequente dessas culturas humanas é denominada História. Podemos observar a plena individualização do princípio material e espiritual e o curso evolutivo de cada um deles. Observamos com clareza a evolução material onde está situado nossos corpos biológicos, bem demonstrados pelos trabalhos de Darwin e a antropologia. O Princípio Espiritual, agora individualizado como Espírito, que recebe o nome de alma quando incorporado num corpo biológico, tem oportunidade de acompanhar esse fluxo evolutivo, passando por minérios, plantas e animais até a posição cognitiva superior existente no homem, de reconhecer a existência e a importância do Espírito.

            Três importantes revoluções definiram o curso da História. A Revolução Cognitiva deu início à História, há cerca de 70.000 anos. A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12.000 anos atrás. A Revolução Científica, que começou há apenas 500 anos, pode muito bem colocar um fim à História e dar início a algo completamente diferente. O Espírito começa a ser educado em todas as regiões do globo, pela presença intuitiva e muitas vezes físicas de diversos avatares, sendo o principal deles Jesus Cristo, que chegou a dividir o nosso calendário, antes e depois dEle. Após 2.000 anos de sua vinda, de tentativa de expandir seu Evangelho e de aplicar suas lições, reconhecidas por todos como um roteiro inatacável de evolução espiritual, precisamos colocar em prática a renovação da mente, a mais importante das revoluções, a Revolução Íntima de transformas os nossos valores instintivos associados ao egoísmo da preservação e reprodução do corpo, em valores morais associados à fraternidade da realização da vontade do Criador, no sentido da capacitação de cada alma/Espírito se aproximar da Sua essência e se capacitar na administração dos novos mundos que são criados a cada momento.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/11/2017 às 09h20
 
11/11/2017 04h22
UMA INVASÃO SILENCIOSA

            Li um texto no whatsapp, assinado por Emmanuel, que fala de uma mudança que está acontecendo na Terra e que achei bem interessante e factível. Colocarei como estava, na íntegra para despertar a reflexão em meus leitores, assim como aconteceu comigo.

            Na superfície da Terra, exatamente agora, há guerras e violência e tudo parece negro. Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma Luz mais elevada.

            Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora, de baixo para cima. É uma conspiração global. Há uma conspiração espiritual. Há células dessa operação em cada nação do planeta. Vocês não vão nos assistir na TV, nem ouvir nossas palavras nos rádios e nem ler sobre nós nos jornais. Não buscamos a glória. Não usamos uniformes. Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes. Temos costumes e cores diferentes. A maioria trabalha anonimamente. Silenciosamente trabalhamos fora de cena, em cada cultura e lugar do mundo. Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales. Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas. Você talvez cruze conosco nas ruas. E nem perceba... Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena. E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado, e sim que se realize o trabalho. De vez em quando nos encontramos pelas ruas. Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho. Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais. Mas à noite, por trás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia. Alguns que conhecem o trabalho nos chama de “O Exército da Consciência”.

            Lentamente estamos construindo um novo mundo, com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão. Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central. Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note: poemas, abraços, músicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e preces, danças, ativismo social, sites, blogs, atos de bondade.

            O mundo precisa de amor! Expressamo-nos de uma forma única e pessoal, com nossos talentos e dons. Sendo a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que no silêncio e humildade teremos o poder de todos os oceanos juntos. Nosso trabalho é lento e meticuloso. Como na formação das montanhas.

            O amor será a religião do século XXI. Sem pré-requisitos de grau de educação. Sem requisitar um conhecimento excepcional para a sua compreensão. Porque nasce da inteligência do coração, escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano. Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo. Ninguém pode fazer esse trabalho por você.

            Você se junte a nós ou talvez já tenha se unido. Todos são bem vindos. A porta está aberta.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/11/2017 às 04h22
 
10/11/2017 08h52
DIMENSÕES DA VERDADE (25) – PESSOAS, OPINIÕES E NÓS

            Podes refletir... por que tantas aflições, lamentos, angústias, ingratidões, vindas de quem menos se esperava? Podes murmurar... até quando as pessoas manterão opiniões injustas e rigorosas contra ti? Sentindo-se ferido podes concluir na intimidade... como são impiedosas as pessoas que me combatem! Nem sequer procuram saber se agi como afirmam que agi. Dentro de lances tão doloridos podes verificar... mudaram de opinião os meus amigos, com a mesma rapidez que formularam opiniões anteriores. Lastimas, humilhado, monologando... estou expulso do afeto de tantas pessoas e torturado pela opinião de quem tanto amo! Sofrido... ainda acalentas uma união imediata com quem tanto ama, esquecendo que a recuperação de uma enfermidade exige tempo que faculta o refazimento e a adaptação. Sentes como espinho... lâmina cravada nos tecidos da alma, aceito como necessário, mas que provoca purgação. Absorves assim... o ópio da ingratidão na taça da amargura e segues a opinião deles como se fosses não o que és, mas o que eles dizem.

            Reflitas melhor... o que és? És o que vives intimamente na consciência. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.

            És oportunidade em ti mesmo, e, como diz o provérbio chinês – Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida.

            Lembremos das grandes personalidades como Estêvão, que aceitou a oportunidade do Evangelho e transmitiu aos outros, mesmo sob a ameaça de morte, como de fato aconteceu; do próprio Paulo, que depois de perceber o erro que estava cometendo, aceitou a oportunidade que o Cristo lhe deu e se tornou o grande divulgador do cristianismo pelo mundo afora; de São Francisco de Assis, que aceitou a oportunidade de servir a Deus com modéstia e pobreza, e deixou para trás a riqueza e o orgulho da família abastada; de São Vicente de Paula que aproveitou a oportunidade de fazer a caridade e se tornou o Pai dos Pobres da França sitiada; de Tommaso Campanella, que mesmo preso durante 27 anos, teve a oportunidade de produzir uma vasta obra literária, sendo a principal A Cidade do Sol; de Jan Huss que teve a oportunidade de fortalecer a fé mesmo com a ameaça que se concretizou de ser queimado vivo; de Bernard Palissy, protestante, preso e morto na Bastilha, mas que teve oportunidade de deixar uma grande obra na paleontologia; e Paracelso, que vivia sem amigos e cheio de amarguras, mas teve a oportunidade de deixar a cultura hermética, a chave da alquimia, fundando a bioquímica e reformando o medicamento.

            Temos inúmeros exemplos de apóstolos e mártires, heróis da fé e filósofos, cientistas e pensadores de alto gabarito beberam a taça de excrementos da impiedade das pessoas, sofrendo-lhes as opiniões deprimentes, fiéis, no entanto, a eles mesmos e aos ideais que os sustentavam.

            A conduta evangélica é para nós a grande oportunidade de desenvolver o nosso roteiro evolutivo, desenvolver os talentos que Deus nos deu, cada qual à sua maneira, mesmo que nos tornemos alvos das deficiências humanas, com suas opiniões, críticas e ataques. Reconhecer que nós, encarnados e desencarnados, decididos a cumprir as orientações do Mestre, iremos ser atacados e menosprezados. Não nos aflijamos! Sigamos mesmo assim o Caminho, Verdade e a Vida que nos foi oferecido como oportunidade. Fomos convocados a função de carta-viva, expressando em atos a mensagem de luz que conduzimos, esquecendo imposições e desditas por imposição da própria tarefa.

            Lembremos sempre do Mestre que desconsiderou a negatividade de pessoas e opiniões do tempo que esteve na Terra. Ateve-se sempre ao desempenho do dever sublime de amar e servir. Convidava não apenas os que eram tidos como puros e nobres, e de todos conhecidos pelo valor que apresentavam. Convocava principalmente aqueles que, se arrependendo do mal praticado, ao ingressarem nas fileiras do Evangelho, promoveria alegria no Reino dos Céus.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/11/2017 às 08h52
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