Foi realizada mais uma reunião do Projeto Foco de Luz e Associação de Moradores da Praia do Meio no dia 13-11-14, na Escola Olda Marinho, com a presença de: 1) Cíntia, 2) Radha, 3) Rosário, 4) Paulo Henrique, 5) João Batista, 6) Edinólia, 7) Ana Paula, 8) Francisco, 9) Marcelo, 10) Ezequiel e 11) Francisco Canindé. Foi lido o preâmbulo de fé intitulado “Padecer”. Cíntia e Edinólia fizeram comentários sobre o tema, reconhecendo o sofrimento como uma oportunidade de aprendizagem. Foi lida e aprovada o registro da reunião anterior. Francisco Rodrigues fez a distribuição do novo Boletim Informativo da AMA-PM, nº 5, de novembro/2014, cujo editorial foi o seguinte:
Todos que se colocam, de forma legitimamente sincera, à disposição para o trabalho na seara do bem, sempre receberão auxílio dos que já sofreram e aprenderam no estágios críticos de suas próprias evoluções.
Todos auxiliam a todos. Sempre vamos receber irmãos que precisam de auxílio, e outros em condições de auxiliar. Assim fazemos a corrente fraterna do trabalho no Bem.
A Lei Universal de Deus é infalível. Não consideramos nenhuma oferta como um favor. Todos que ensinam, aprendem ao mesmo tempo.
Vamos, irmãos, acompanhe-nos, pois temos muito que aprender com você e também temos muito que lhe ensinar à luz do Evangelho, nessa caminhada pelas ruas, becos e vielas onde predomina a ignorância que alimenta o mal.
Esta pequena seara de Deus, a comunidade da Praia do Meio, tão cheia de belezas naturais, também está cheia de joio no meio do trigo, de lobos entre as ovelhas. O trabalho é enorme e os trabalhadores são poucos, mas o Pai está sempre visitando os corações e trazendo novos trabalhadores. Cada um receberá o salário merecido das mãos do próprio Criador, na sensação feliz de ter ajudado o próximo.
Cada um com o trabalho fraterno, qualquer que seja ele, humilde ou sofisticado, letrado ou analfabeto, público ou privado, sempre será uma oficina de distribuição do Amor.
Com a ajuda mútua e desinteressada, iremos aprender como sentir e exercitar o Amor que não exige nenhum retorno, nenhuma troca, nenhuma recompensa material ou afetiva. A principal lição que o Mestre Jesus veio nos ensinar: o Amor Incondicional.
Em seguida Edinólia deu o informe sobre o bazar lendo o relatório dos diversos itens que vão ser negociados. Cíntia colocou a necessidade de serem listada todas as pessoas que irão auxiliar no trabalho, tendo em vista que ficou decidido a realização na Rua do Motor e por isso cada banca deverá ter auxiliares para a fiscalização e alguém para receber o pagamento. Edinólia sugeriu também a venda de uma rifa no evento e que poderá ser sorteado o brinde no jantar do dia 25-12. Marcelo informa que o Panfleto do Bairro do mês de novembro estará saindo no dia seguinte e que será feito o cartaz para a divulgação nas mercearias. Também levou o modelo para o decalque para fazer um orçamento dos custos. Rosário sugeriu a organização de uma colônia de férias para o período de férias das crianças. Radha falou que foi marcada reunião com a diretora da escola para a próxima terça feira, e que existe uma grande demanda das crianças pelos cursos e atividades que estão sendo implementados. Falou também que a enfermeira Ana solicitou a indicação de cinco crianças para comporem o coral do IFERN. Paulo informou que os consertos da escola foram realizados e que já podem ser utilizadas as salas para as nossas atividades. Ficou de fazer também ofícios para a Secretaria de Esportes e Secretaria de Educação, solicitando material esportivo e instrumentos musicais, respectivamente. Ezequiel ficou de pegar os coletes na quinta feira e iniciar o trabalho da escolinha de futebol na quadra do bairro no sábado de 8 as 9h. Foram doados hoje um violão, roupas para o bazar e jogos para as crianças. As 20:30h cantamos um louvor trazido por Cíntia, intitulado “Alto Preço”. Rosário fez a introdução e conduziu a oração do Pai-Nosso. Posamos para a foto e foi encerrada a reunião na paz do Senhor.
Ontem o condutor das reuniões das quartas feiras, na Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes, o Professor Salatiel, teve que faltar por compromissos domésticos. Ao me avisar de sua falta deixou subentendido que eu deveria conduzir a reunião, por ser o mais antigo do grupo dentro daquela atividade. Como não estava preparado, fui até a livraria para comprar um livro apropriado para a leitura inicial. Comprei o livro “Fonte de Luz” da autoria espiritual de Emmanuel. Como sempre faço nas minhas leituras, lendo sequencialmente do início ao fim, li como preâmbulo da reunião o primeiro texto que era também um preâmbulo de Emmanuel: “Com Jesus e por Jesus”.
Esse texto se aplicou bem aos objetivos da reunião, que é a vibração e sensibilização voltada à comunicação com o mundo espiritual e de nos colocarmos à disposição dos mentores espirituais para o trabalho de ajuda fraterna, de esclarecimentos e de cura, tanto aos encarnados como aos desencarnados. Emmanuel citou Allan Kardec da seguinte forma:
As comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e se tornaram patentes a todos.
Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrar sua Lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?
Ao ler hoje o primeiro capítulo vi com muita clareza a mensagem de Deus através do pensamento de Emmanuel e da mediunidade de Chico Xavier, como se Ele estivesse ensinando com todos os detalhes e paciência aquilo que eu já estava intuído que acontecia. Eis o texto na íntegra:
ANTE A LIÇÃO (Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo – Paulo [II Timóteo, 2:7])
Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
Quem fita o céu de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.
Debalde escutará a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.
Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.
Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.
Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.
O Apóstolo dos gentios é claro na observação.
“Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo.”
Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.
Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos apontamentos do Código da Vida eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Esta lição não poderia ser mais clara e didática. Toda preocupação que eu tinha quanto a veracidade da conversa que tenho com Deus a cada momento, principalmente em situações especiais, como essa, por meio dos mais diferentes veículos, chega agora a confirmação, lembrando o que Paulo já ensinava no seu apostolado.
É possível a existência de um Partido de Deus? Se Deus é Pai de todos, como ficar contra alguns em detrimento de outros? Por outro lado existem aqueles que querem fazer a Sua vontade e existem aqueles que fazem o contrário, que não O obedecem, que não O conhecem, ou negam Sua existência. Dentro dessa perspectiva eu posso ver: os filhos de Deus que procuram cumprir a Sua Vontade, e os filhos de Deus que não procuram cumprir Sua vontade. Nesse sentido pode ser coerente a organização de um Partido político daqueles filhos de Deus que procuram cumprir a Sua vontade.
O objetivo do Partido Político é alcançar o poder através do processo democrático e colocar em prática as ideias que defendeu dentro da sociedade. Então, com esse pensamento, eu posso ver dificuldades em diversos ângulos. O primeiro é o mais básico, como organizar um Partido Político com essas características, de considerar todas as pessoas como irmãos que merecem serem respeitados e amados, inclusive os adversários? Segundo, como trabalhar para alcançar o Poder exclusivamente com as armas do Amor, perdão e tolerância, se o adversário usa de todos os meios, lícitos ou ilícitos, para alcançar ou se perpetuar nesse poder? Terceiro, na remotíssima possibilidade de alcançar o Poder, como fazer para se manter íntegro frente a avalanche de tentações que chegarão às nossas mentes para beneficiar a si, a família, os amigos em detrimento do povo?
Com essas considerações e com o tipo de povo que sei existir dentro da sociedade, o Partido de Deus não pode existir com a perspectiva de alcançar o Poder de forma imediata. Sei que meu destino, o destino de cada pessoa em particular, é seguir o ritmo da evolução, por mais que eu ou essa pessoa se atrase na caminhada. Até o momento que nos aproximemos da perfeição é que estaremos aptos a aplicar a Lei do Amor nas estruturas do Poder.
Como acredito nas lições que Jesus deixou, como o grande Mestre da humanidade, na condição de governador do planeta, sei que essa condição social de todos se comportarem dentro dos critérios da verdade e na busca do crescimento pessoal e coletivo de forma fraterna, o Partido de Deus deverá ter a sua existência e cada vez mais se tornar abrangente no sentido de toda a humanidade reconhecer que os seus métodos administrativos, de exercer o Poder, não merece ser substituído por outro partido, pois atende a necessidade de todos.
Talvez este seja o momento de se colocar de forma embrionária um partido político que defenda essas características, de ser o instrumento coletivo da vontade de Deus, mesmo que seja um tanto caricato quando se colocar ao lado de outras agremiações políticas dentro do cenário desta sociedade essencialmente egoísta e com predominância do mal que ainda mantemos.
A forma de fazer essa proposta deve ser cheia de muito cuidado, de prudência, pois os preconceitos contrários e a maldade instalada na maioria dos corações podem desestabilizar a harmonia de quem fizer essa proposta.
Sei que essa proposta veio agora na minha mente, mas acredito que não serei o único a quem Deus está enviando essas intuições, cada um com suas fraquezas e defeitos característicos, como eu possuo. A questão agora é saber como fazer a apresentação do conteúdo programático de um Partido de Deus dentro da conjuntura humana adversa para essas ações. Sei que existem diversos partidos e pessoas associados a programas que se dizem evangélicos, mas não consigo ver em nenhum deles a aplicação do Amor Incondicional na construção de uma sociedade fraterna, com base na Verdade e na Justiça.
Realmente, comprovo mais uma vez a transformação que é inerente à Natureza, onde tudo muda sua feição, inclusive da forma de pensar, de acordo com as circunstâncias dentro dos paradigmas de vida. Lembro que meus paradigmas atuais se resumem em obedecer à vontade do Senhor conforme Ele coloca em minha consciência, pelos diversos veículos ao Seu dispor, principalmente a intuição. A senha para eu reconhecer se essas informações ou intuições partem realmente da vontade de Deus, é aplicar o raciocínio para verificar se existe coerência com a Lei do Amor.
Ontem, num passado bem recente, a minha mente estava envolvida principalmente com os trabalhos espirituais de natureza comunitária e familiar. Hoje eu sinto o foco do pensamento ter se deslocado para o trabalho político, sem partidarismo, mas envolvido em clarear a verdade dentro da sociedade.
Vou participar pela primeira vez de uma reunião num grupo intitulado “Força Democrática” que tem o objetivo de trabalhar pelo esclarecimento da Verdade. É um trabalho realizado de forma apartidária ou suprapartidária, onde a Verdade reconhecida pode servir a qualquer partido político.
A questão que estou a matutar é como fazer essa verdade que viermos a reconhecer ser divulgada no meio social. Como somos um grupo pequeno, sem potencial financeiro, não podemos pensar além de nossos limites.
Pensei que pudéssemos levantar recursos a cada mês para divulgação de algum ponto da Verdade reconhecida como tal, dentro de um veículo que pudesse atingir grande parte da população, sem a necessidade da pessoa comprar jornais ou revistas, que tivéssemos um sistema de distribuição para divulgar o trabalho em estabelecimentos públicos ou comerciais.
Dentro das ideias que surgem a que me parece mais simpática seria a colocação dessa verdade reconhecida em outdoors distribuídos em setores estratégicos da sociedade. Poderíamos denominar esse veículo de divulgação como “Tábuas da Verdade”, fazendo sintonia com as “Tábuas da Lei” de Moisés. A primeira dessas tábuas seria para informar da existência desse grupo e do trabalho realizado, com o apelo para todos que quisessem participar ou colaborar com esse esforço; teria um telefone e local para se reportar.
A cada mês ou bimestre, ou trimestre, dependendo da capacidade de arcar com os custos, seria elaborada uma nova Tábua, outdoor, e assim sendo feito sistematicamente, a comunidade iria ter essa informação como referência da Verdade, que não tinha objetivo de condenar nem de enaltecer ninguém, e sim de diminuir o grau de ignorância da população.
Sei que estas são ideias que surgem e que devem ser maturadas dentro do processo de discussão e avaliação. Sei que esse trabalho é necessário tendo em vista o processo de deterioração financeira e moral com reflexos ideológicos que ameaçam a liberdade da nação. Posso estar errado nessa avaliação do momento, mas os indicadores que tenho acesso apontam para essa perspectiva que se continuar crescendo pode gerar divisionismo, ódio e violência, como aconteceu num passado aqui, e no presente em várias regiões do mundo.
Iniciei a participação dentro de um grupo pelo Whatsapp que pretende discutir e contribuir dentro da sociedade pela divulgação da Verdade e a correção dos erros promovidos pela ignorância no campo político. Este movimento foi motivado pelo resultado das últimas eleições quando percebemos o predomínio da mentira, da maquiação dos fatos, do encobrimento da Verdade. Então, pessoas como eu, interessadas em mostrar à população a verdadeira face da Verdade apoiadas em fatos reais, se sentiram convocadas para realizar um esforço coletivo com esse desiderato.
Dentro desse objetivo comecei a perceber que o nome do grupo “Força Democrática” não estava bem aplicado, pois se assim fosse não era preciso o grupo ter sido criado, obedeceríamos sem contestação à força democrática que elegeu os candidatos que acreditamos terem sido eleitos por força da ignorância. Então, seria mais coerente denominarmos o grupo de “Força da Verdade” que é isto que queremos: fazer prevalecer a força da Verdade usando a coerência dos fatos reais com os argumentos intelectivos, associados ao bem-estar social, acima de quaisquer interesses, partidários, religiosos, etc.
Por outro lado, a proposta original não deixa de ter suas razões. Posso colocar assim um exemplo. Irei colocar esta minha percepção para avaliação deste grupo; estou consciente da coerência da minha percepção, como acabei de mostrar, mas o grupo pode ter outra interpretação e votar pela manutenção do nome original. Será a vontade da maioria que deve prevalecer, mesmo que a minoria tenha uma compreensão do erro que estamos fazendo. E isso deve ser seguido por todos, esta é a força da Democracia: arrastar a minoria por outro ponto de vista, sem perder a integridade da coletividade. Caso eu perceba que esse ponto de vista majoritário não pode me arrastar para um comportamento que sei não ser correto, tenho o direito de constituir outro grupo cujo pensamento que considero correto seja majoritário e assim, as ações que considero corretas sejam realizadas.
Foi isso que aconteceu após o resultado das eleições no país. Como o número de pessoas sentindo que não podiam compactuar com o pensamento e ações que o voto majoritário referendou, partiu para a formação de um grupo onde pudesse expressar o pensamento e realizar o que considera correto... e denominou “Força da Democracia”. É aí que percebo a incoerência! Se o nome que foi dado implica em que a opinião da minoria deve seguir a posição da maioria, então o grupo não deveria ter sido formado. Agora, se o grupo entende que a Democracia não representou a vontade livre dos cidadãos que estavam mergulhados na ignorância e sendo levado por interesses menores, como justificativa de favores recebidos, então ela não deverá ter a força de arrastar a minoria. Então, ficaria subentendido que essa “Força da Democracia” estaria evocando a força da Democracia exercida com base nos fatos reais e suas corretas interpretações, seja de um lado ou outro do pensamento, mas sempre apoiados pela Verdade.
Quero também deixar bem claro que não estou fazendo essas considerações no intuito de perturbar a iniciativa que foi tomada de se fazer este movimento, pois as ações que estão sendo discutidas e planejadas tem como base o esclarecimento da Verdade e não o prevalecimento da força da Democracia alcançada com base na mentira e falsidade ideológica. Mesmo que o nome não seja mudado continuarei dentro do grupo, pois entendo que suas ações sejam no sentido de esclarecer a Verdade e não de deixar prevalecer, sem contestação, a força de uma Democracia alcançada de forma inadequada, indecente.