Uma das personalidades mais marcantes na divulgação do Evangelho que conheço, que utilizo os seus textos em minhas diversas produções, é Emanuel, o mentor de Chico Xavier e autor espiritual de livros fantásticos, como “Paulo e Estêvão” e “Há 2.000 anos”.
Tive a oportunidade de encontrar na net um trabalho de pesquisa de João Batista Cabral sobre as vidas de Emanuel, que merece ser reproduzido neste espaço.
Emmanuel, exatamente assim, com dois “m” se encontra grafado o nome do espírito, no original francês “L’évangile selon le spiritisme”, em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada “O egoísmo”.
O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.
Descreve Chico: “Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz.
Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa “Gens Cornelia” e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário: Há dois mil anos.
Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha.
Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, e sofre durante anos, a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama.
Para ela, nos anos de mocidade, compusera os mais belos versos: “Alma gêmea da minhalma / Flor de luz da minha vida / Sublime estrela caída / Das belezas da amplidão...” e, mais adiante: “És meu tesouro infinito / Juro-te eterna aliança / porque eu sou tua esperança / Como és todo o meu amor!”.
Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda.
Não é por outro motivo que escreve, ao início da citada obra mediúnica: “Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírita, há dois mil anos.
Desencarnou em Pompéia, no ano 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.
Cinquenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo. Nascido em Éfeso, de origem judia, foi escravizado por ilustres romanos que o conduziram ao antigo país de seus ascendentes. Nos seus 45 anos presumíveis, Nestório mostra no porte israelita, um orgulho silencioso e inconformado.
Apartado do filho, que também fora escravizado, tornaria a encontra-lo durante uma pregação nas catacumbas onde ele, Nestório, tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.
Junto com o filho, Ciro, e mais uma vintena de cristãos, num fim de tarde, foi conduzido ao centro da arena do famoso circo romano, situado entre as colinas do Célio e do Aventino, na capital do Império.
Atado a um poste por grossas cordas presas por elos de bronze, esquelético, munido apenas de uma tanga que lhe cobria a cintura, até os rins, teve o corpo varado por flechas envenenadas. Com os demais, ante o martírio, canta, dirigindo os olhos para o Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor, Lívia.
Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontra-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade. Afervorado a Jesus, sente confranger-lhe a alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão.
O pensamento do Cristo, ele sente, paira acima da Terra e, por mais que lute a aristocracia romana, Varro não ignora que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.
Vítima de uma conspiração para mata-lo, durante uma viagem marítima, toma a identidade de um velho pregador de Lyon, de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço, e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.
Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.
Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa a qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.
Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de novembro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manuel I, o Venturoso.
Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos. Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde frequenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.
Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso.
O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra “Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga” descrevendo: “Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores. Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu”.
No dia seguinte já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 157, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos de ininterruptos serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.
E as últimas palavras de Manoel da Nóbrega são: “Eu vos dou graças, meu Deus, Fortaleza minha, refúgio meu, que marcastes de antemão este dia para a minha morte, e me destes a perseverança na minha religião até esta hora”.
E morreu sem saber que havia sido nomeado, pela segunda vez, Provincial da Companhia de Jesus no Brasil: a terra de sua vida, paixão e morte.
A título de curiosidade, encontramos registros que o deputado Freitas Nobre, já desencarnado na atualidade, declarou, em programa televisivo da TV Tupi de São Paulo, na noite de 27 para 28 de julho de 1971, que ao escrever um livro sobre Anchieta, teve a oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manuel da Nóbrega, como E. Manuel.
Assim, o E inicial do nome do mentor de Francisco Cândido Xavier se deveria à abreviatura de Ermano, o que, segundo ele, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um “m” somente e pronunciado com acentuação oxítona.
Deus toca o nosso coração de diversas formas, contextos, momentos... sinto que Ele tocou o meu coração hoje durante o sono, através do sonho.
O sonho estava se desenvolvendo com as pessoas da Praia do Meio, principalmente as meninas desamparadas que se envolvem na prostituição e que se tornam mães precocemente. Uma delas, a que me chamou mais a atenção, tinha 14 anos e dizia já ter 4 filhos. O instinto sexual motivava uma aproximação de conteúdo íntimo, a intuição espiritual apontava uma ação solidária, sem envolvimento sexual, mesmo que isso, o sexo, não tivesse a característica de tabu. Pude observar algumas alopecias circunscritas em sua cabeça, disfarçada no meio de seus cabelos e avaliei que as doenças físicas visíveis poderiam ser apenas a ponta de um iceberg de transtornos físicos, mas principalmente emocionais, naquela alma que apenas começava a dirigir o seu corpo, porém, com tantas dificuldades.
Mas o momento mais impactante do sonho foi quando encontrei a minha mãe. Eu estava querendo entrar na casa dos meus irmãos, cheguei a gritar por alguém que viesse abrir a porta, mas devido a distância, era muito difícil que alguém pudesse me ouvir. Foi quando vi minha mãe se aproximar, parecia que tinha ido comprar pães e voltava para casa. Aproximei-me dela com carinho e beijei o seu rosto. Notei um sorriso melancólico em sua face, ela abriu a porta e desceu uma espécie de escadaria que dava acesso à casa. Não notei nela nenhuma alegria característica de sua alma.
Ao acordar tentei interpretar este sonho. Parece que foi um aviso para que eu me preocupe com mais foco na comunidade, principalmente com as meninas que correm risco de drogas e prostituição, ou que já estejam dentro dessa condição. Sei que essa ação está dentro de meus projetos na Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM), mas que não tive oportunidade ainda de dar início. Já fiquei tentado em algumas ocasiões a dar esse início, mas a ideia não foi para frente. Será que o aviso foi para aproveitar o evento de fim de ano com esse objetivo?
O segundo aspecto do sonho e que tocou o meu coração, que entendo como o dedo de Deus apontando para mim, tocando e chamando minha atenção, foi o seguinte. A melancolia no rosto de minha mãe talvez tenha este sentido, de mostrar a insatisfação de Deus com minha ação até o momento, no caminho que Ele colocou à minha disposição. A descida de minha mãe pela escadaria e eu acompanhando os seus passos, mostra que a minha casa original está localizada no umbral físico da Terra, onde tantas almas sofrem à espera de uma ajuda efetiva para atingir as suas consciências e motivar as suas ações, orientadas pelo Evangelho do Mestre. Mesmo que eu esteja atuando atualmente num plano mais elevado, dentro de uma academia com títulos e cargos nobres, eu pertenço à comunidade dos deserdados da sorte, dos espíritos devedores à Justiça divina. Foi aí que eu nasci, foi ai que eu me desenvolvi... até longe da minha mãe, que por motivos de sobrevivência, teve que aceitar eu ser criado e educado por minha avó, sem o apoio do pai biológico, com a necessidade de trabalhar duro para contribuir com a subsistência, cujos farelos de recursos materiais, aqui e acolá eram aproveitados por minha mãe e meus irmãos.
Enquanto minha mãe estava entre nós no mundo físico, sempre teve confiança nas minhas ações fraternas, e acredito que não a decepcionei. Mas parece que hoje, estando ela no mundo espiritual, não está muito satisfeita com o que estou fazendo... será porque não dou muita atenção ao meu irmão que está passando por dificuldades na saúde física, gerada por seus vícios que não consegui abortar, apesar de todos os esforços que fiz? Mas, acredito que não. Pois nesse caso eu sigo as orientações do Mestre, deixo aquele que não quer seguir as Suas orientações feitas através de mim, e vou em busca de outros necessitados que possam responder melhor ao que posso oferecer. Acredito que esse comportamento, essa forma de agir, esteja mais coerente com o Evangelho e com a formação do Reino de Deus, da família universal; não ficar preso a uma pessoa que não quer se recuperar por ser membro da minha família, e deixar de levar a oportunidade a outro que não pertence a minha família biológica, mas pertence a minha família espiritual, universal.
Não sei bem, ainda, onde está essa insatisfação de Deus para comigo. Tenho uma mera sensação que seja isso, de não ter ainda feito um foco mais intenso no trabalho comunitário, mas deixarei para consolidar essa opinião com novas reflexões que irão surgir, e com certeza, com as intuições divinas.
Entrei em contato com o escritório de Yuval Harari, autor de “Sapiens – Uma breve história da humanidade” sobre a possibilidade de um trabalho supervisionado onde eu colocaria os aspectos espirituais conforme ensina a Doutrina Espírita, e ele veria a coerência dentro da sua obra.
Recebi uma resposta educada da secretária, Sra. Naama, dizendo da impossibilidade, tendo em vista o recebimento de cerca de 500 mensagens semanais que precisam de uma interação, e sem falar da produção de um novo livro que deverá ser lançado no verão do próximo ano.
Dessa forma, darei continuidade ao trabalho que iniciei até onde for possível, fazendo o enxerto que eu achar necessário no livro do professor Harari, mesmo sem a sua supervisão crítica.
Continuarei com a mesma metodologia, colocando em itálico o conteúdo do livro e em letras normais a minha intervenção.
Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações eles não se destacaram das miríades de outros organismos com os quais partilhavam seu habitat. O espírito individualizado e em processo de evolução concomitante, no momento encarnado nesse corpo humano arcaico, também não apresentava destaque frente aos outros espíritos encarnados nos outros corpos animais. Era apenas uma experiência diferente, de um cérebro mais capacitado de perscrutar o ambiente e fazer algumas conjecturas além daquelas provenientes dos instintos.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bando de crianças despreocupadas brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só queriam ficar em paz; jovens orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos brincavam, formavam laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita que seus descendentes um dia viajariam à lua, dividiriam o átomo, mapeariam o código genético e escreveriam livros de História. A coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vagalumes ou águas-vivas
As relações sociais é um ponto forte na humanidade, tanto os laços internos, familiares, quanto os externos, que se tornam importantes na conquista do poder. A forma desse relacionamento talvez tenha sido o grande aprendizado do Espírito humano nessa fase evolutiva, com os primeiros reflexos dos valores morais, mesmo que não tivessem o poder de decisão em comparação com a força bruta.
Após a fecundação e semanas de gestação, Phoenix finalmente nasceu no dia 25-10-17, na sala de aulas número 1, do Departamento de Medicina Clinica, localizada no 5º subsolo do Hospital Universitário Onofre Lopes. As pessoas que estavam presentes e viabilizaram esse nascimento na forma de aprovação de um Estatuto e eleição da primeira diretoria e Conselho Fiscal, foram denominados de Sócios Fundadores.
A partir daí se seguimos para o registro cartorial, como todo ser que acaba de nascer, para ter oficializado a sua existência no mundo dos sentidos. Outro momento importante é a apresentação do novo ser à comunidade na qual irá realizar os seus serviços, sentido de sua existência.
Por motivos circunstanciais, políticos e administrativos, foi escolhida a cidade de Ceará Mirim, componente da Grande Natal, para essa apresentação. O local ficou definido pela Câmara dos Vereadores, na forma de Audiência Pública, com o convite às diversas entidades e gerentes públicos e privados, principalmente o prefeito e sua assessoria nas áreas mais focadas, como saúde, educação, Assistência Social e esportes.
Para expor a essência do Instituto Phoenix foram determinadas 4 pessoas com o intuito de no tempo de 20 minutos falar sobre a Filosofia, Desenvolvimento, Importância e Ação Preventiva.
A Filosofia da existência de Phoenix, é fazer o enfrentamento da Dependência Química que assola à comunidade em todas as regiões do país, gerando sofrimento, prejuízos, incapacidades e mortes precoces. O Estado em todos os níveis tenta conter por meios preventivos e repressivos a investida desse mal que atinge praticamente todas as famílias da sociedade. O dependente reconhecido como doente e o comerciante das drogas ilícitas reconhecido como um criminoso, são os principais personagens desse teatro de sofrimentos e desgaste dos recursos públicos. Phoenix surge como um ente ágil dentro dessa turbulência para otimizar os recursos públicos já existentes, catalisando o potencial dos projetos existentes na área.
O Desenvolvimento do projeto terá como base operacional a casa-sede localizada na Vila de Ponta Negra e o Projeto Foco de Luz localizado no Departamento de Medicina Clínica onde serão feitas as reuniões regulares, sempre nas terças feiras a partir do meio dia. Um projeto piloto de assistência aos dependentes e seus familiares será instalado, simultaneamente, na forma de um Ambulatório Multiprofissional, em Ceará Mirim com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde e em Natal com a parceria dos Alcoólicos Anônimos, no bairro de Santarém. Nesse serviço, tanto os dependentes químicos quanto os seus familiares serão atendidos em demanda aberta ou encaminhada pelos Centros de Atenção Psico-Social (CAPS), Hospital, Centro de Referência em Assistência Social (CREAS e CRAS), e Grupos de Mútua Ajuda, todos podendo funcionar em sistema de mão dupla, quando assim for conveniente para cada caso em particular. O Ambulatório Multiprofissional depois de fazer a devida triagem em cada caso, poderá manter o paciente ou seus familiares em regime ambulatorial, com retorno mensal, quinzenal ou mensal. Quando necessário poderá ser encaminhado o caso para os parceiros extra ambulatorial, hospitais clínicos ou psiquiátricos e Comunidades Terapêuticas, e continuará sendo monitorado o caso pela equipe do Ambulatório Multiprofissional até o seu regresso. Todos os casos gerenciados pelo Ambulatório Multiprofissional serão trabalhados na reinserção social com o apoio de instituições como o SEBRAE e Prefeituras, no campo da profissionalização, geração de emprego, trabalho e renda e engajamento em atividades esportivas, principalmente o Futebol. Enquanto a captação de recursos não operacionaliza a remuneração dos diversos técnicos, esses trabalharão como voluntários dentro de suas disponibilidades e capacitação técnica.
A Importância deste Instituto Phoenix, é servir como promotor e realizador dos serviços necessários a uma assistência no campo das Dependências Químicas e em Geral, incluindo a dependência aos novos aparelhos informáticos, como celulares, tabletes, etc. A força motriz de uma sociedade é o livre mercado, e as empresas privadas e os cidadãos, todos capacitados técnica e eticamente, são a origem da existência de uma nação saudável dentro de um regime democrático. As dependências que atingem a pessoa e suas famílias, é o “vírus” que corrompe e deteriora a base social e consequentemente o vigor das diversas empresas e indústrias. Por este motivo, esta presidência que está inserida na Federação das Empresas e Indústrias do Rio Grande do Norte, entende como necessário e extremamente importante, que parte dos recursos que sejam gerados pela sociedade produtiva, seja empregado de forma legal e coerente, para o pleno funcionamento deste Instituto.
A Ação Preventiva de natureza primária, constitui o trabalho mais importante no sentido de evitar que novos casos de dependências surjam e provoquem mais demanda nos serviços curativos (Prevenção secundária e terciária). Com a parceria do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ofereceremos um curso de Educação à Distância, na capacitação em Dependência Química, dirigida para a área de educação, esportes, segurança, assistência social, religião e saúde. Com a parceria da Secretaria Municipal de Esportes de Ceará Mirim, apoiaremos as ações nas diversas modalidades de esportes, principalmente o futebol, junto aos jovens. Com a parceria do SEBRAE e agências congêneres, apoiaremos a vocação e a necessidade de cada jovem e seus familiares na capacitação profissional, e geração de emprego, trabalho e renda.
Dessa forma, colocamos em discussão essas propostas do novo “ser” recém formado, para os devidos ajustes ou esclarecimentos.
Os 7 pecados capitais constituem uma boa referência de erros que devemos evitar. Cada pessoa, por seguir caminhos diferentes, mesmo que estejam todos indo em direção a Deus, pode seguir carregando com mais intensidade qualquer um desses pecados capitais. Podemos até fazer uma boa relação, por exemplo, com o time de futebol selecionado para representar o Brasil em dado momento. Encontrei na net uma representação nesse sentido, que deixava o técnico Parreira com a Avareza, Roberto Carlos com a Preguiça, Kaká com a inveja, Cafu com a Luxúria, Ronaldinho Gaúcho com a Soberba, Ronaldinho Fenômeno com a Gula, e os torcedores com a Ira.
Todos esses pecados, que são erros que carregamos em nossa trajetória de vida, são sutis, entram em nossa vida da forma que podemos cair em areia movediça, sem percebemos o perigo, até que estamos dentro dele e nos sentindo consumidos sem capacidade de sair sozinho do problema. Isso se torna a geratriz de muitos males, abre as portas do desequilíbrio e das enfermidades de difíceis cura.
Atitudes criminosas podem surgir com o caminhar dentro desses pecados, da ira principalmente, pois nos tornamos indisciplinados e isso consome o nosso pensar, em ver que estamos desviando do caminho correto; as obsessões com ideias infelizes se instalam; e a partir daí a cólera que observamos nos torcedores, nas arquibancadas, dentro do campo de futebol e até nas vias públicas, geram verdadeiras loucuras, com pancadaria e até morte.
O nosso pensamento deve estar frequentemente policiado pelas lições do Evangelho, pois quando isso não acontece, quando o pensamento fica desguarnecido dos limites evangélicos, geralmente prevalece os instintos animais que tornam os seres humanos, mesmo que seja jovens adolescentes, animais em busca de uma presa, que somos nós ou eles mesmo.
Lembremos da mensagem do Mestre para que possamos sintonizar melhor o nosso pensamento: “Porque onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração”. O anseio mental naquilo que pensamos de forma deturpada e com maior destaque é o que se torna clausura que nos aprisiona. Temos que vigiar e renunciar aos atrativos desconcertantes como o sexo descontrolado e a pornografia; libertarmo-nos dos desejos inadequados, como o uso de drogas, por exemplo; ter desapego ao culto da personalidade, executar o nosso trabalho sem o objetivo da fama, da celebridade; ter independência de ação no bem operante, não ficar na dependência de quem quer que seja, na ação ou na opinião, para fazer o que deve ser feito; disciplinar a mente com o discernimento da vontade direcionada corretamente pelo livre arbítrio; e ter o sentido de abnegação ao serviço, se mostrando incorruptível ao devotamento do dever.
Existem as dificuldades atuais que estão ao nosso redor, desajustes de toda natureza. Mas a nossa luta é para a preservação da paz, mesmo que as atividades mercantilistas, necessárias à nossa sobrevivência biológica, com seus tormentos de remuneração, soldo, recompensas e pagamentos, façam pressão para sairmos do caminho reto. Temos que entrar e permanecer na esfera de ação cristã, gerando o nobre soldo do suor e ser recompensado pelo próprio ato de servir. É importante que tenhamos capacidade de esquecer as mágoas e queixas, deixar as velhas exigências pelas moedas, e espalhar o otimismo por onde estivermos.
Observemos os exemplos da Natureza: uma árvore frondosa ignora a sua procedência, se a semente foi jogada por um santo ou um pecador, se ela está numa colina ou num charco; uma borboleta colorida, que voa de flor em flor, não lembra que um dia rastejou no solo; uma fonte transparente que corre suas águas pelos bosques levando a vida, esquece do lodo que lhe serve de apoio.
Nós, mesmo vivendo nas sombras, somos nascidos da Luz e para ela devemos nos dirigir. Estamos fadados à felicidade plena avançando pela correnteza da evolução, com o pensamento sempre no porto de chegada. Para isso é necessário que nos desvencilhemos dos lodos que estão na nossa base corporal, que consigamos nos elevar, deixar de rastejar e passar a voar, independente da condição em que nos encontremos de acordo com a nossas escolhas certas e erradas.
Lembrar que a ignorância ainda muito forte em nosso psiquismo, é que isso é faz a investida do mal sobre nossas necessidades, muitas vezes confundidas na prioridade do material em detrimento do espiritual. Devemos manter a saúde do corpo e da mente, para que possamos seguir a lição do Mestre, de orar e vigiar, e sejamos assim capazes de fugir do alcance do mal/ignorância, ou nos livrar do seu laço em volta de nós.
A energia do Pai em forma de Amor, a maior força do Universo, está sempre à nossa disposição e alcança cada um de nós de acordo cos as características mentais e psicológicas que desenvolvemos. É como acontece com o vidro, que de acordo com sua natureza irá refletir a luz do sol de várias cores, como podemos ver a luz branca sendo refratada em diversas cores ao passar pelo prisma.
Jesus sempre se refugiava no silêncio da oração, procurando sintonizar com o Pai e reencontrar-se consigo mesmo para, reabastecido de amor, retornar ao rebanho aturdido, em equilíbrio de atitude e serenidade de espírito. Façamos também o mesmo, buscando a solidão da prece, no silêncio da alma, quando esses perigos sutis nos angustiarem ou aturdirem, a fim de podermos retornar ao trabalho renovado e calmo.