No dia 25-09-14 foi realizada mais uma reunião da AMA-PM, na Escola Estadual Olda Marinho, as 19:00h, com a presença das seguintes pessoas: Radha, Marília, Edinólia, Ana Paula, Costa, Anilton, Dayse, Diamagô, Kim, Lucas (1ª vez), Rafael (1ª vez), Marivon, Paulo Góis, Nivaldo, Paulo Henrique e Francisco. Costa preparou e faz circular o boletim financeiro que deverá ser incluído no Boletim Informativo do próximo mês. Foi lido um preâmbulo com o título O COMPANHEIRO e logo após o registro da reunião anterior. Foi ressaltado a votação no samba “Morro da Saudade” de autoria de Zorro, e que a Rua do Motor como sede do primeiro evento popular da nova Associação pode ter um significado espiritual, de que seja essa Rua o motor pelo qual o trabalho do Senhor seja impulsionado em direção a uma comunidade fraterna e justa, coerente com o Reino de Deus. Em seguida foi dada a palavra a Rafael que foi convidado junto com seu irmão para falar sobre o seu trabalho no esporte dentro da comunidade. Rafael explicou que administra um Campeonato de Futebol de Areia, junto com alguns companheiros como Marivon, e que é composto de 12 equipes, cada uma com oito atletas. Avalia que exista cerca de 250 participantes nessas atividades que tem um caráter aberto. Ele diz que é estudante do Curso de Educação Física da UFRN e colocamos a possibilidade de ser construído um projeto de Extensão Universitária como o Foco de Luz, para atuação na comunidade. Informa que existe um site dessas atividades que pode ser localizado no endereço cbpraiadomeio.blogspot. Combinamos que o seu grupo participará das atividades do dia 12-10, dia da criança, com uma competição que será realizada dentro da própria Rua do Motor. Depois dessas observações voltamos a falar com o pessoal que ficou de organizar o dia das crianças e foram colocadas diversas propostas nas quais todos os presentes ficaram de verificar a possibilidade de realizar e que informariam na próxima reunião: carro de som, pipoca, picolé e sorvete, algodão doce, balas, jogos de mesa, pula-pula, e diversas outras atividades lúdicas que pudessem ser incluídas. Logo em seguida passamos a outras informações. Costa informa da necessidade de informar ao HUOL de possibilidade de queda do muro e risco para a comunidade. Informa que amanhã passará um vídeo em frente à Escola Municipal Laura Maia referente ao trabalho de prevenção com as crianças. Informa também que fez contato com o comando do patrulhamento na área de Turismo e que existe o interesse de contribuírem com os nossos esforços de organização da comunidade nas áreas de prevenção e que estarão presentes conosco oportunamente. Marília informa do risco de algumas crianças da comunidade que se apresentam na frente dos carros com malabarismos. Edinólia informa que fez contato com os proprietários do Hotel Reis Magos e foi informada que continuam embargadas as providências de construção. Foi combinado uma tentativa telefônica com o proprietário, Sr. Zezito na próxima 2ª feira, apesar da doença que o mesmo apresenta e da sua idade avançada. Informou também da proposta lançada por Cíntia da realização de um Bazar e que podem começar a fazer a sua organização.
As 20:30h horas encerramos a reunião e todos juntos, em roda, com as mãos dadas, rezamos a oração do “Pai Nosso” e agradecemos a oportunidade de servimos na Seara do Senhor, dentro do potencial que o Criador deu a cada um de nós. Finalmente nos juntamos todos para a foto que em seguida será colocada no WhatApp.
Recebi uma lição profunda do Mestre Jesus através do livro de J. J. Benítez, “Operação Cavalo de Tróia”. Jesus foi abordado por Pedro e Tiago que se empenhavam em uma polêmica a respeito do perdão. Pedro então procurou o Mestre e tomou a palavra:
- Mestre, Tiago e eu não estamos de acordo sobre teus ensinamentos com respeito a redenção do pecado. Tiago afirma que tu nos ensinas que o Pai nos perdoa até antes de pedirmos. Eu sustento que o arrependimento e a confissão devem preceder o perdão. Qual de nós está certo?
Foi então que Jesus deu a resposta que constituiu uma grande lição para mim e aprofundou minha compreensão sobre o ato de perdoar do Pai e consequentemente o modelo de comportamento que devo ter se quero ser a imagem e semelhança dEle, assim como Ele nos criou na origem:
“Meus irmãos, errais em vossas opiniões porque não compreendeis a natureza das íntimas e amorosas relações entre a criatura e o Criador, entre os homens e Deus. Não alcançais o conhecimento da simpatia compreensiva que os pais sábios têm para com seus filhos imaturos, e às vezes, equivocados.
“É verdadeiramente duvidoso que um pai inteligente e amoroso necessite alguma vez perdoar um filho normal. Relações de compreensão, associadas com o Amor, impedem, efetivamente, essas desavenças que mais tarde requeiram o reajuste e o arrependimento por parte do filho e o perdão por parte do pai.
“Digo-vos que uma parte de cada pai vive no filho. E o pai desfruta de prioridade e superioridade de compreensão em todos os assuntos relacionados com o filho. O pai pode ver a imaturidade do filho por meio de sua própria maturidade: a experiência mais amadurecida do velho.
“Pois bem, para com os filhos pequenos, o Pai celestial possui infinita simpatia e compreensão amorosa. O perdão divino, portanto, é inevitável. É inerente e inalienável à infinita compreensão de Deus e a Seu perfeito conhecimento de tudo quanto concerne aos juízos errôneos e opções equivocadas do filho. A divina justiça é tão eternamente justa que inclui, inevitavelmente, o perdão compreensivo.
“Quando um homem sábio entender os impulsos íntimos de seus semelhantes, amá-los-á. E quando amardes vosso irmão, já o tereis perdoado. Esta capacidade de compreender a natureza do homem e perdoar seus aparentes equívocos é divina. Em verdade, em verdade vos digo que, se fordes pais sábios, esta deverá ser a forma de amardes e de compreenderdes vossos filhos. E até os perdoareis quando um desacordo momentâneo houver-vos separados.
“O filho, sendo imaturo e falto de compreensão quanto a profunda relação pai-filho, terá frequentemente uma sensação de separação diante de seu pai. Mas o verdadeiro pai nunca admitirá esta separação.
“O pecado é a experiência da consciência da criatura; não faz parte da consciência de Deus.
“Vossa falta de capacidade e de vontade de perdoar vossos semelhantes é a medida da vossa imaturidade e a razão dos fracassos na hora de alcançar o Amor.
“Mantendes rancores e alimentais vinganças na proporção direta da vossa ignorância sobre a natureza interna e os verdadeiros desejos de vossos filhos e do próximo. O Amor é resultado da divina e íntima necessidade da vida. Fecunda-se na compreensão, nutre-se do serviço generoso e aperfeiçoa-se na sabedoria.”
Com esta lição do Mestre ingressei num novo estágio de compreensão. Talvez a partir de agora eu não fique tão irritado quando perceber os pecados de meus irmãos, principalmente quando atingem a minha forma de conduzir o Amor, quando estão hipnotizados pelas forças do amor romântico ou qualquer outra energia que leve os seus pensamentos para o campo do egoísmo, o verdadeiro antagonista do Amor. Devo considerar que eu sou o “irmão mais velho”, com mais sabedoria, mais próximo do Pai, e portanto que deverei ter a compreensão suficiente para exercer o perdão compreensivo, aquele perdão que não necessita de ser pedido para ser dado. Irei compreender que o meu irmão menos amadurecido sofrerá constantemente essa sensação de separação, de ser inútil, de ser ironizado frente ao pai. Mas, se eu estou na posição do pai, irei compreender tudo isso e não admitirei a separação. Com esta capacidade de compreensão da natureza humana e de perdoar os aparentes equívocos, adquiro um maior brilho para a minha alma, uma maior aproximação de Deus.
Agradeço ao Mestre por estas lições, que mesmo Ele tendo vindo há mais de 2000 anos à Terra, no plano material, continua a nos instruir de forma tão sublime e profunda que não encontramos nos melhores autores da filosofia mundial. Cada vez mais compreendo porque Ele disse que era o Caminho, a Verdade e a Vida.
Na procura de dar seguimento às lições do Cristo, verifico que na parábola das sementes existe uma boa orientação quanto a isso. Ele diz que as sementes são as palavras de Deus. Para isso ele veio, para distribuí-las em todos os corações, sem nenhuma exclusão, todos teriam oportunidade de recebê-las. Mas ele sabia que esse recebimento seria aceito de forma diferente por cada um. Existiriam: aqueles que estão à beira do caminho, ouvem a palavra, mas logo vem o demônio na forma de egoísmo intrínseco e aprendido e lhes tira a palavra do coração, para que não creiam nem sigam no caminho da Verdade; aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria, mas não tem raízes, porque creem até certo ponto, e na hora da provação, quando estão sentindo que perdem os prazeres, cuidados e riquezas da vida, a abandonam; aqueles que a recebem entre os espinhos são os que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho são sufocados pelas críticas, acusações, ridicularizações e ameaças, e assim a abandonam; aqueles nos quais a semente cai em coração adubado e preparado, são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão frutos pela perseverança. Mesmo que sintam o impacto das “pedras” e dos “espinhos” em seu caminho, já não desviam de sua rota por esses motivos e são capazes de produzir os frutos desejados.
Este trabalho de semeadura é feito até hoje. A semente é lançada de forma ampla por diversas pessoas, templos, igrejas, centros espíritas... Mas é importante que a semente germine e dê frutos. Esse é o passo seguinte do trabalho que Jesus iniciou e que agora já estamos aptos em fazer frutificar e colher. Temos que partir da teoria (semeadura) para a prática (colheita).
Ao aplicar o meu comportamento da semeadura, de falar sobre a palavra de Deus, sobre o Amor Incondicional, para a colheita dos frutos, é importante que eu coloque na prática esse Amor Incondicional dentro de todos os meus relacionamentos. Para isso Jesus me forneceu uma bússola comportamental de máxima eficácia para que eu não me perca nos labirintos do egoísmo: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo”.
Foi assim que comecei a minha jornada, no trabalho de frutificar para depois vir a colher. De início de forma inconsciente, e acredito que tenha recebido uma bagagem espiritual importante de minhas vidas anteriores. Comecei colocando o Amor Incondicional na estrutura rígida do meu casamento e assim abri a perspectiva do Amor poder se difundir por diversos corações e obter frutos palpáveis como os filhos. Depois, na relação com o próximo, terminei por voltar a me envolver no trabalho comunitário, dessa vez de forma clara, como um comunitarismo cristão. A semente germinou no solo da comunidade que foi transformada em seara do Senhor. Cada um dos companheiros foi convocado pelo Pai e depende de cada um a permanência no serviço, mesmo com todas as dificuldades que cada um apresente, inclusive eu. Hoje tenho plena consciência de esse trabalho ser o projeto que o Pai deseja para todos, de formar o Reino dos Céus. Observo o empenho de todos os trabalhadores que se aproximam dessa seara, mesmo não entendo nem aplicando com profundidade o Amor Incondicional, estão por ele fascinados e procuram também seguir a vontade do Pai, de acordo com as orientações do Mestre Jesus.
Quando o trabalho inicia começamos a ver a influência do Pai na orientação de cada um para o sucesso da missão. Todas as circunstâncias o Pai aproveita para que possamos sentir a Sua mão na direção dos trabalhos. São livros que Ele coloca à nossa disposição, situações e pessoas com opiniões significativas, e até em nomes de ruas começamos a ver algum grau de significado. Foi assim que eu passei a observar que a principal rua no interior do bairro que se constituiu na seara do Senhor, tem o nome de Rua do Motor. Até agora tudo parece convergir para essa Rua se tornar o centro do trabalho no bairro, de ser o “motor” para a construção dessa célula do Reino de Deus.
Percebendo isso fiquei curioso em ver se existe alguma relação deste trabalho que iniciamos na comunidade com o nome das ruas onde moram as minhas companheiras mais próximas, inclusive a minha própria rua. Desenvolverei amanhã esse trabalho, pois o tempo de hoje já foi expirado.
Aproveito hoje o desejo que expressei ontem, de ter a oportunidade enquanto mulher de apresentar como seria um comportamento como companheira do homem dentro das perspectivas exigidas pela lei do Amor na construção do Reino de Deus.
Se eu fosse mulher iria ser a companheira do homem que fizesse vibrar com intensidade as fibras do meu coração, que eu sentisse o fogo intenso da paixão e depois a serenidade da luz plena e eterna do amor. Iríamos conviver enquanto quiséssemos.
Se eu fosse mulher iria amar ao meu companheiro assim como eu amo a mim mesmo, e quando ele se envolvesse afetivamente com outras mulheres, pois assim pediu o seu coração em comum sintonia com a outra pessoa, eu iria sentir felicidade com a felicidade que o meu companheiro iria expressar, pois assim eu desejaria que acontecesse comigo. Também iria considerar a outra pessoa que fez disparar com afeto o coração do meu companheiro, como uma irmã muito mais próxima de mim do que minhas irmãs biológicas. Iria ensiná-las a resistir as pressões preconceituosas do meio externo e a entender as pressões instintivas do meio interno, das pulsões biológicas de natureza egoísta.
Se eu fosse mulher iria receber o meu amado companheiro sempre com um riso no rosto e o amor expresso no olhar, mesmo sabendo que ele estava vindo dos braços de outra pessoa, homem ou mulher, que Deus permitiu que agissem como amantes, que tivessem os prazeres biológicos que os corpos de ambos pudessem patrocinar. Se por acaso o cansaço físico ou descargas fisiológicas impedissem que ele proporcionasse o mesmo prazer para mim, iria entender o seu grau de desgaste e o acolher dentro do meu regaço sem nenhum tipo de cobrança.
Se eu fosse mulher iria amar os filhos do meu companheiro com outras mulheres, quer fossem voluntária ou involuntariamente gerados, com o mesmo carinho que amaria os meus próprios filhos. Com quantas mulheres ele se envolvesse, com quantas eu teria esse mesmo carinho que tenho por ele, pois entenderia que assim pediria o seu coração. Eu seria a ponte de união dele com todas. Eu seria de todas a irmã mais fraterna, a conselheira, a acolhedora, a compreensiva e até a tolerante para aquela que por ignorância quisesse me atingir ou desequilibrar.
Se eu fosse mulher eu saberia tolerar as ausências do meu amado companheiro, por quantos dias fossem necessários para ele, mesmo que estivesse envolvido nos braços afetuosos de outras mulheres (ou homens se assim fosse sua preferência). Saberia que esse envolvimento obedecia a lei do Amor Incondicional, que mesmo sendo tocado em algum momento pela força do amor romântico, carregado de egoísmo, jamais irá deixar de ser a prioridade dentro do campo afetivo; saberia que até mesmo o apelo sexual estaria subordinado ao Amor Incondicional, que só poderia ser realizado se fosse conveniente e construtivo para ambos os envolvidos e atendesse a lei do Amor; saberia que terceiros, como eu, não teria o direito de impedir tão divino relacionamento, pelo contrário, deveria ser a guardiã para que esse relacionamento se desenvolvesse dentro da mais perfeita harmonia no seio da comunidade.
Se eu fosse mulher e tivesse a necessidade fisiológica e emocional de afetos que o meu companheiro por qualquer motivo não pudesse me oferecer, saberia me envolver com outros homens que tivessem as características também de obedecer ao Amor Incondicional. Saberia aprofundar esse relacionamento até onde fosse necessário e conveniente, inclusive com a intimidade sexual, inclusive com a possibilidade de também gerar filhos, sem qualquer culpa ou mentira, pois saberia que o meu companheiro tudo aprovaria.
Ah, se eu fosse mulher! Acredito que construiria com muito maior eficácia que o meu companheiro, homem, essa família universal que será necessária para a formação do Reino de Deus que o Cristo nos ensinou como fazer e que já está próximo.
Quando ficamos à serviço do Pai não cabe em nossas ações preconceitos de qualquer tipo. Devemos seguir a vontade de Deus respeitando a condição de ente da Natureza na qual Ele nos colocou. E dentro da Natureza, cada ser vivo, especialmente os humanos, têm um papel individual, único, que não deve ser manietado por quaisquer conveniências externas, de terceiros que também têm seus deveres, sem por isso ter o direito de atrapalhar o dever ou missão de ninguém para implementar o seu.
No contexto humano, as mulheres por ser o lado físico mais fraco, sofreram e ainda sofrem uma série de restrições às suas liberdades, na forma de preconceitos, leis e normas culturais. No tempo de Jesus isso era mais pronunciado. No próprio campo religioso as mulheres não podiam se manifestar e muito menos se destacar. Jesus foi o primeiro a quebrar correntes culturais que aprisionavam as mulheres. Permitiu que caminhassem com Ele ou que o ajudassem dentro de suas possibilidades, inclusive a financeira. Podemos listar algumas dessas mulheres como Maria chamada Madalena da qual saíra sete demônios; Joana mulher de Cuza, procurador de Herodes; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; Suzana e muitas outras. Todas tiveram um papel importante na divulgação do Reino de Deus e nos ensinamentos do Amor Incondicional.
Hoje, 2000 anos depois desses ensinamentos, eu estou aqui na condição de Seu discípulo. E querendo seguir os seus passos. É desejo de todo Mestre que o discípulo atinja a competência máxima de suas lições, e até chegue a superá-lo. Sei que não tenho a bagagem espiritual para superar o Mestre, pois isso depende de séculos de evolução que o Cristo já percorreu na minha frente, mas posso me esforçar para chegar perto dEle, indo até o limite das minhas forças.
A minha missão agora é de tentar fazer a construção do Reino de Deus, agir focado nesse objetivo que já está devidamente ensinado. Também desta vez as mulheres têm um papel importante na construção da família ampliada como protótipo da família universal. Também desta vez os preconceitos impedem a liberdade das mulheres como seres ativos, protagonistas da construção da sociedade solidária, fraterna, mas que se contrapõe à cultura estabelecida, onde a mulher continua a ser vista como um objeto de prazer ou um ser subserviente. Além dos instintos biológicos que privilegiam atitudes egoístas, existem os preconceitos incorporados como valores invariáveis, que até mesmo agridem aqueles que têm vontade de se contrapor a essas barreiras, reconhecendo a verdade que existe na construção desse Reino de Deus.
Mas sigo os passos do Mestre, acolho dentro do meu projeto de vida todas as mulheres que o Pai envia para mim, com suas mais diversas características. A senha para reconhecer que esse envio foi feito, que essa pessoa pode construir também nesse projeto, é quando o coração dispara uma onda de afeto que extrapola o simples dever de agir como um irmão para com o próximo.
Vejo que nesse novo apostolado feminino as mulheres continuam sendo as mais atingidas, tanto pelos preconceitos externos quanto pelos instintos internos. Toda essa pressão exerce um efeito considerável sobre a intenção de ser uma das construtoras desse reino de solidariedade, longe do egoísmo animal, perto da fraternidade angelical. Até hoje, mesmo tendo conhecido e me envolvido com tantas mulheres que o Pai me enviou, não encontrei ainda aquela tão sintonizada com esse projeto de Reino de Deus, com a consciência tão clara da necessidade da construção da família universal, quanto eu. Chego até mesmo a pensar de forma solidária e educativa quanto as dificuldades que elas apresentam, para assim ensinar como deveria ser: ah, se eu fosse mulher!