No dia 18-05-16, as 19h, na Escola Padre Monte, foi realizada mais uma reunião do Projeto Foco de Luz e da AMA-PM, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo; 02. Edinólia; 03. Netinha; 04. Ana Paula; 05. Rosário; 06. Francisco; e 07. Maria Queiroz. Após os 30 minutos iniciais de conversa livre, foi feita a leitura do preâmbulo espiritual com o título “Caminhos retos” a partir de uma fala de Jesus escrita por João (21:6). Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada pelos presentes. COMUNICADOS. Paulo apresenta os três ofícios que foram enviados dando sequência a demanda da CAERN quanto a escola. Foi sugerido ser marcada uma reunião com o Sr. Tomaz para verificar a situação dos quiosques da praia. Também sugere sermos associados do Clube Pâmpano e retomarmos as atividades naquele espaço. Informa que a proposta de compra do carrinho de cachorro quente está ainda em cogitação para ser encontrado um interessado com o perfil do negócio. Informa que Costa assumiu um comando em Rio do Fogo e que vai ter mais dificuldade de concluir os compromissos que assumiu com a AMA-PM, como o quiosque da praia. Informa também do acidente acontecido com John Lennon que queimou o rosto durante uma atividade demonstrativa com álcool. Francisco informa que foi realizada a prestação de contas de abril/2016 com a participação de Edinólia (tesoureira) e Paulo (presidente da AMA-PM) e foi registrada receita de 489,00, despesa de 703,50 e balanço com 2.678,00 reais em caixa e um valor total de 5.780,00 entre dinheiro, empréstimos e bens. Informa também que o Departamento de Medicina Clínica, onde está localizado o Projeto Foco de Luz, passará a funcionar como sede provisória da AMA-PM, no sentido de informações, e reuniões administrativas. Maria Queiroz informa que o preço do balaio junino desceu para 2,00 reais e que a reunião com os pais ficou agendada para o dia 27-05 as 10h. Lembra também que o dia 13-08 é comemorado o dia do estudante. Edinólia informa que a AMA-PM está se preparando para a participação na festa junina da Escola Padre Monte com a montagem de atividades como Pescaria com chocolates, gato no pote sem gato, cabo de guerra, etc. Rosário confirma a participação na reunião de pais e solicita a presença de Damares antecipadamente para a organização do espaço. Informa que o advogado orientou para a confecção do Edital da eleição com um prazo de uma semana para ser feita a votação. Também sugere que para a festa do São João na escola fosse contratado um sanfoneiro, pois é mais característico do momento e que não é tão caro. Também sugere que seja sondado a propriedade do terreno que fica em frente a escola para ver a possibilidade da AMA-PM assumir por comodato e providenciar atividade de renda, tal como a coleta seletiva de lixo. Ana Paula informa do acampamento realizado com os Curumins em Extremoz no dia 14-05, como positivo. As 20:30h a reunião foi encerrada, Edinólia conduz a oração do Pai Nosso, fizemos a foto coletiva e degustamos o lanche oferecido pela escola.
Ao vir para o apartamento estava refletindo na forma que eu deveria abordar a prostituição, como fazer para oferecer uma ajuda às meninas que vendem seus corpos, como aquela ajuda que já faço com os dependentes químicos. Sempre que estou chegando ou saindo de casa eu as vejo colocadas estrategicamente nas esquinas e sempre fico a pensar sobre isso.
Por coincidência, hoje ao passar pelo conjunto Potengi, com essas mesmas preocupações na mente, tinha uma garota por volta dos seus 18 anos, em pé, na beira da calçada por onde o meu carro se dirigia. Ao passar próximo, ela subitamente baixa a sua blusa deixando ver os seus seios aureolados pelos mamilos, que apesar da penumbra do local dava para perceber o dégradé moreno da pele, com suas protuberâncias eróticas. Era um claro convite gestual para um programa libidinoso. Como sempre, a minha mente não funciona tão rápido como eu desejo e somente quando já estava a cerca de 300 metros de distância fiquei a pensar: será que não foi a oportunidade que Deus estava me dando para iniciar esse trabalho, pois eu estava pensando como fazer essa tarefa quando de repente surgiu a oportunidade?
Bem, mas eu já estava distante, não era adequado eu voltar para abordar a moça... ou era? Mas como iria fazer essa abordagem? Convidaria ela para entrar e passava a negociar o tempo que ela iria ficar comigo, sem incluir nessa negociação o ato sexual. Poderia pagar a ela o tempo previsto para um programa, e depois de acertado iria com o cronômetro ligado para conversar em algum lugar, de preferência num restaurante ou barzinho. Poderia ir para um motel, seria algo mais discreto, dificilmente alguma pessoa conhecida iria me reconhecer com uma prostituta ao lado. Mas eu não tenho nada a esconder de ninguém, teria consciência que estava à serviço do Pai e qualquer crítica ou mal entendido não iria me envergonhar. Porém, ficar dentro de um motel com uma prostituta que estava a meu serviço, seria uma ousadia para o meu espírito enfrentar, a onda de desejo que certamente os instintos carnais iriam despertar, e sei que não sou nenhum Jesus Cristo ou Chico Xavier para me sair bem desse confronto. Já tenho a experiência com a alimentação, pois entro no restaurante querendo comer limitado e de repente estou com o prato cheio. Porque seria diferente com essa garota ao meu lado, num ambiente apropriado, podendo me servir à vontade como no restaurante... o que me garantiria que eu iriam me controlar? Não, definitivamente, eu não poderia correr esse risco. Deveria leva-la para um local público onde meus instintos estariam mais controlados.
Mas o que eu iria dizer para ela? Neste ponto inicial eu imagino que ela estaria pensando que tipo de tara eu queria fazer com ela, ao propor um negócio tão diferente. Certamente estaria armada, na expectativa do que poderia ser exigida.
Eu iniciaria me identificando, com nome e bairro onde moro. Diria que faço parte de uma Associação que tem motivação cristã e que pretendemos ajudar ao pessoal que vive na prostituição, assim como já ajudamos aqueles que usam abusivamente ou são dependentes de drogas. Perguntaria a ela em que eu poderia ajudar, pois não tinha ainda uma ideia ou projeto determinado.
Este seria o início da conversa, e acredito que a minha postura, educada e respeitosa para com ela, a desarmaria. Agora eu não sei o que ela poderia propor de ajuda tanto para ela quanto para suas colegas. Se iria ser tão honesta comigo quanto eu estava sendo com ela.
Esta reflexão serve como a metodologia do trabalho que irei realizar. Talvez o Pai tenha objetivado isso mesmo, provocar na minha mente um encadeamento de ideias para chegar a essas conclusões que cheguei.
Após deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o dia de ontem, 15 de maio, foi comemorado como o Dia Internacional da Família, definido desde 20 de setembro de 1993.
Sabe-se que a família, do ponto de vista histórico e também sociológico, é o núcleo elementar da sociedade, uma instituição basilar. A família, principalmente a nuclear, funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana.
Apesar desses aspectos positivos, existe algo de estranho com relação a família humana. Desenvolvemos um psiquismo elaborado e reconhecido pela evolução darwiniana frente aos demais seres vivos habitantes deste planeta. Mas os aspectos de solidariedade que geralmente observamos dentro das famílias nucleares, que é tão defendido e incentivado por todos, parece que não consegue levar essa mesma solidariedade ao conjunto social, nacional e internacional.
Como prova disso que estamos refletindo, estão as duas guerras mundiais dentro do mundo civilizado, levaram ao óbito milhões de pessoas, entre soldados jovens e população civil; as várias guerras civis, regionais, que se seguiram durante e após a Guerra Fria; e termina na violência desenfreada que observamos diuturnamente ao nosso lado, no trânsito, no trabalho, no lazer... em qualquer lugar!
Somente a instituição “família” não está sendo suficiente para conter esse estado de coisas na coletividade que a nossa mente animal ainda permite. Por esse motivo o Mestre Jesus foi enviado pelo Pai para nos ensinar o Amor Incondicional. Ele ensinava que não devemos amar somente se a pessoa é nosso pai ou mãe, se é nosso tio, irmão, amigo, etc.... Ensinou que devemos tirar esse condicionante “se” e amar ao próximo, quem quer que seja ele, até mesmo um inimigo declarado. Disse com toda a ênfase, que a família dEle não era simplesmente a mãe e os irmãos, e sim todos aqueles que fazem a vontade do Pai. Quebrou nesse momento a prioridade da família nuclear, baseada na relação biológica, carnal, do pai e da mãe, associados aos irmãos e demais parentes, e transferiu o foco para o Pai transcendental, para Deus, de onde todos são filhos e por esse motivo todos são irmãos.
Poucos perceberam, mas foi nesse momento que Jesus deu a primeira lição de como poderíamos formar a Família Universal, que usando as mesmas bases afetivas da Família Nuclear, iria agora transformar a sociedade construindo os pilares de uma sociedade fraterna.
Estas foram as lições básicas do Mestre do Amor: amar sem necessidade de condicionamentos, seguir o abecedário do amor que o apóstolo Paulo escreveu em Coríntios 2, construir a Família Universal incluindo a todos, sem ciúmes de ninguém por alguém, sempre fazendo ao próximo o que desejaria que se fizesse a si mesmo.
Então, fazendo essa revolução dentro do nosso coração, com certeza iremos revolucionar esta nossa sociedade tão violenta, onde a ignorância, o egoísmo e a maldade ainda prevalecem. Iremos construir a sociedade que Jesus profetizou que iria surgir a partir dessa revolução íntima, a sociedade do Reino de Deus.
Assim conseguiremos que num futuro, tomara que próximo, os nossos líderes temporais voltem a se reunir em assembleia na ONU para corrigir um simples detalhe, mas da maior importância, que seria fazer de hoje o DIA DA FAMÍLIA UNIVERSAL.
Li numa edição extra da History Brasil uma matéria sobre Jesus, informação que traz a credibilidade da BBC History. A primeira manchete que inicia as reportagens tem o título “Jesus, o misteriosíssimo” e adverte que a única certeza quando se fala sobre o Cristo, em termos históricos, é que alguém não contou muito bem os fatos, como mostram as evidências, e que a busca por esse Jesus histórico, que possa ser descrito fora dos livros religiosos, ao contrário do que muitos possam imaginar, não é uma tentativa de negar a sua existência, mas sim a de resgatá-lo enquanto o grande pregador, cujas palavras deram origem à maior religião de toda a história da humanidade. Para isso é preciso descartar as fontes elaboradas posteriormente e suspeitas de contaminação, ou seja, criadas a partir de um viés religioso, um tanto quanto obcecado em comprovar algo de antemão como verdade.
É esse processo racional humano que traz grandes dificuldades, quando grupos citam alguns fatos dos seus interesses e elaboram um raciocínio sobre eles, interpretando ou mesmo incluindo adendos da sua própria imaginação enviesada para dar atestado de verdade a ideia que é defendida. Isso se observa atualmente na crise política e econômica em que mergulhou o Brasil, com grupos antagônicos usando os dados enviesados para atestar que estão com a verdade, entrando no paradoxo de que os grupos antagônicos são portadores de verdades diferentes para uma mesma realidade.
Isso aconteceu também com o fato “Jesus” e a sua interpretação para construir a religião cristã. Tudo que sabemos com mais riqueza de informações está no Novo Testamento ou nos chamados Evangelhos Apócrifos, que são livros essencialmente religiosos. Embora tenham também seu valor histórico e seja uma inesgotável fonte para estudos socioculturais sobre o passado e o próprio personagem “Jesus”, foram elaborados a partir de uma convicção transcendental e portanto a veracidade do seu conteúdo é “contaminada” pela fé.
O foco desses livros não é fazer uma biografia do Cristo, mas sim revelar a palavra de Deus. O professor James Charlesworth, da Universidade de Princeton, especialista em Novo Testamento, é categórico ao defender que “uma biografia de Jesus é, e sempre será, impossível. São apenas escassas nossas fontes quanto a vida de Jesus. Os evangelistas não estão primariamente interessados em Jesus como uma pessoa do passado.
A própria autoria dos evangelhos admitidos pela Igreja como “autênticos” pode ser facilmente colocada em dúvida. Se Marcos, Mateus, Lucas e João realmente os escreveram, os originais deveriam estar em hebraico. Mas não há nenhum “original”, os fragmentos e cópias mais antigos que sobreviveram estão todos em grego e datam de muito tempo depois de Cristo. O mais antigo desses fragmentos que se conhece é de mais ou menos do ano 125 e contém apenas um pequeno trecho do Evangelho de João, supostamente escrito entre os anos 70 e 90. Trata-se do chamado Papiro Rylands, encontrado no Egito no início do século XX.
Essas dificuldades são suficientes para derrubar a fé raciocinada que procuro nutrir na figura de Jesus e em nossa paternidade divina? Não, pois essa pesquisa não está indicando que tudo isso é mentira, mas que podem ter sido escrita de outra forma, introduzindo conteúdos de acordo com a fé do autor e não com a sustentação dos fatos.
Vejo todo esse esforço de busca da verdade ou pelo menos de despi-la dos mantos enviesados, com muito respeito. E estou disposto a redirecionar minha fé se os fatos reais descobertos vierem a mostrar que estou errado em algum ponto. Enquanto isso continuo seguindo a vontade de Deus de aplicar na prática a Lei do Amor, conforme Ele colocou na minha consciência, seguindo o exemplo do Mestre Jesus, do qual tenho confirmada a presença material dEle na Terra, mesmo que eu não saiba com segurança como foram seus passos.
Após a leitura do comentário da reunião anterior foi lido o texto da noite “O Companheiro”, uma fala de Jesus registrada por Mateus em 18:33. Após alguns terem comentado e outros não, observo que o foco da discussão ficou entendido que as pessoas que estão ao nosso redor é que são os nossos companheiros, principalmente aquelas que pertencem ao círculo familiar. Dentre todos os comentários um dos mais fortes foi o de M, que foi denunciado na rádio de forma anônima, por uma pessoa que dizia que ele não estava cumprindo o que determina a orientação do seu contrato com o ônibus escolar. Ele explica que leva por solidariedade algumas pessoas que vão para a academia, e isso não é permitido, por isso ele não iria a rádio rebater a denúncia. Todos ficam contrariados com essa denúncia, pois apesar de ter sido feita em cima de uma transgressão administrativa, isso foi feito no sentido de colaborar com as pessoas que se relacionam consigo, numa atitude de fraternidade, como ele sempre faz e por isso é tão querido por todos. Isso mostra que sempre existirão ao nosso lado pessoas difíceis que procurarão nos trazer dificuldades se por qualquer motivo se sentirem contrariadas. A lição de hoje é no sentido de não alimentarmos o ódio por essas pessoas, pelo contrário, procurar ajudar e rezar por elas, como o mestre ensinou. O outro relato importante foi feito por S com relação a J, o qual ela considera uma pessoa de difícil harmonização, mas que por ocasião do dia das mães, ele proporcionou um jantar no dia seguinte para lhe homenagear, uma forma dele também entender que também é considerado como um filho, já que está casado com a filha dela. F também relata de forma muito positiva a transformação que o amor proporcionou ao coração de DP, a qual nutria muito ressentimento por ele, mas neste mesmo dia das mães, ela o recebeu como um filho, com toda a harmonia, inclusive com todos os parentes que foram a sua casa, e todos ficaram maravilhados com a sua transformação. F reforça que isso é uma prova de que Jesus está correto ao orientar que devemos tratar com amor aos nossos adversários, pois o amor consegue corrigir os mais duros corações. F também cita um erro que estava cometendo e que a leitura do texto de hoje o advertiu sobre isso. Disse que depois de tanto ter tentado ajudar o seu irmão alcoólico, JB, e por ele ter desperdiçado todas as oportunidade, ele desistiu e deixou ele abandonado a própria sorte. Mas, depois que leu o texto de hoje, pensou até em trazê-lo para esta reunião, mas como N não podia vir, que é a pessoa que tem mais contato com ele, ficou para outra oportunidade. Ao término da reunião S conduziu a oração do Pai Nosso e da Ave Maria e todos nos abraçamos com fraternidade. Foi esquecida a foto coletiva, pois todos partiram logo para a alimentação trazida com a colaboração de todos.