É desejo de todos terem as condições de dirigir as suas próprias vidas. Eu também sou assim, não me excluo. Acredito que a única maneira de fazer isso de forma saudável é desenvolvendo o Amor, primeiro por mim mesmo como a base, como os fundamentos estruturais da consciência. Aceito como verdade inconteste a principal lição que Jesus nos deixou: “Ama a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” Este é o meu fundamento básico, o alicerce sobre o qual está construído o paradigma de minha vida.
Não é preciso nenhum esforço transcendental para que eu acredite em Deus, eu O percebo em toda expressão da Natureza, incluindo a mim mesmo e ao próximo. Aprendi que Sua essência é o próprio Amor, que fui criado por Ele com essa essência dentro do coração.
Inicialmente devo ter o foco do meu amor sobre mim mesmo e depois de sentir dessa forma eu posso olhar para a Natureza, para o próximo e distribuir esse Amor que começa a jorrar de dentro de mim. Este é um momento de especial atenção, pois não posso permanecer com o foco do Amor que estou aprendendo a usar dirigido exclusivamente para mim, de forma narcisista. Depois que eu senti o meu amor por mim mesmo, com minhas falhas e defeitos, eu posso direcionar para o meu ambiente. É um Amor gerado internamente que agora adquiriu maturidade para se expor externamente. Vou entender que tudo que encontro pela frente é criação de Deus e ao mesmo tempo a Sua presença manifestada no mundo físico. Vou entender que o meu próximo é uma pessoa com as mesmas necessidades básicas que eu tenho, que devem ser satisfeitas da mesma forma que eu tenho essa necessidade. É nesse ponto que devo aplicar a lição de Jesus, não devo fazer com ele, com o próximo, o que não desejaria que ele fizesse comigo, ou de forma afirmativa, devo fazer ao próximo o que eu gostaria que ele fizesse comigo.
Essa é a maior lição que tenho de aprender dentro dos relacionamentos, principalmente os relacionamentos parentais e os íntimos. Existe uma tendência em querermos a reciprocidade e exclusividade do Amor da pessoa que amamos. Isso joga sobre essa pessoa um limite que tolhe a expressão dos seus sentimentos. Mesmo que no início isso não seja importante, nem constrangedor, até mesmo um pouco “romântico”, com o tempo essa exigência de reciprocidade e principalmente a exclusividade do Amor se torna inconveniente e se desenvolve para a intolerância e muitas vezes com um rompimento fatal.
Eu estou agora nesta etapa do meu aprendizado, neste planeta de provas e expiações, que serve para serem repetidas as experiências que foram conduzidas de forma errada. É uma espécie de escola primária onde o Mestre deu-me a principal lição e eu não consigo compreender na sua essência nem a praticar em sua pureza. Sempre estou contaminando o Amor com meus interesses subalternos, materiais, individualistas, em detrimento do próximo que sofre os efeitos de minhas ações, por mais que eu me esforce para corrigir essa falha.
Acredito que mesmo assim, eu tenha dado um salto de qualidade ao perceber a natureza essencial do Amor e evitar que Ele se contamine tanto com meus interesses materiais. Sinto que agora estou no processo de aperfeiçoamento da aplicação dessa lição, estudando os diversos relacionamentos em que estou inserido.
Dois aspectos básicos desses relacionamentos eu tenho que observar para não me desviar da essência do Amor.
Primeiro é com relação ao Amor que recebo, devo avaliar com justiça aquilo que me oferecem para não ser abusivo, não receber nada que eu perceba irá prejudicar o outro, sentir os seus desejos e expressões de suas vontades, para verificar se algo que é dado ou feito para mim está sendo motivo de constrangimento de qualquer espécie. Se isso for observado, de imediato eu deverei evitar receber esse serviço ou carinho dessa pessoa, pois estaria assim violando a consciência e a liberdade de quem assim o faz, que só deve fazer algo por alguém se sentir-se bem com isso em todos os ângulos.
Em segundo lugar, é com relação ao Amor que distribuo. Não posso avaliar em profundidade a legítima necessidade do bem que eu posso oferecer. Quando percebo que a pessoa tem determinada necessidade, procuro fazer o possível para atender. Isso leva a necessidade que eu tenho de aumentar o meu ritmo de trabalho, me expor regularmente nas estradas, ocupar muito tempo do lazer com serviços extras, tudo isso para conquistar o recurso financeiro para atender as diversas necessidades das pessoas que amo. Acredito que todas elas tenham o mesmo cuidado por mim, como eu tenho por elas, de não exigir nada motivado por sentimentos rasteiros de orgulho, vaidade, ou mesmo de raiva ou ressentimento.
São essas as lições básicas do Amor que muito antes de ensinar eu estou aprendendo. Confesso que o meu raciocínio é importante, mas o meu coração é quem identifica onde existe a sujeira do egoísmo a contaminar as necessidades tanto minhas como as do próximo. A partir daí é onde eu devo tomar posições racionais para corrigir a doação ou recepção do Amor.
Continuo aprendendo...
Poucos perceberam, mas Jesus deu um golpe contundente na família nuclear. Poucos ainda têm ouvidos para ouvir as diversas lições que Jesus deu na sua época e que foram reproduzidas ao longo do tempo pelos diversos discípulos de todos os níveis e orientações religiosas.
É Mateus quem assim relata essa ocorrência: “Jesus falava ainda a multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te.” Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” E apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
Jesus não podia ser mais claro do que foi com essa lição. Ele mostrava que o importante não era a filiação biológica e sim a filiação espiritual, divina. Nós, enquanto filhos de Deus, devemos obediência em primeiro lugar a Ele. Os pais biológicos merecem nosso respeito, mas nossa obediência deve ser a Deus em primeiro lugar e a quem procura obedecê-lo. E a essência de Deus é o Amor Incondicional que permeia todo o Universo.
A família nuclear com sua parentela biológica está alicerçada no amor romântico, nos instintos biológicos que visam a preservação da vida individual e a continuidade da espécie ao longo do tempo. Por esse motivo, por esses instintos terem o objetivo principal de garantir a integridade biológica do indivíduo, eles são carregados de egoísmo, isso é, de ações que consideram em primeiríssimo plano seus interesses biológicos, de sobrevivência pessoal. Isso é o que acontece no reino animal, com todas as espécies. Todos indivíduos lutam para se preservar no tempo, com a reprodução dos seus gens, da melhor forma e competência possível. Jesus não veio para referendar esse tipo de amor animal que toda espécie pratica. Ele veio para ensinar que acima desse amor mundano existe o Amor Divino, associado à existência do Pai e que com Ele se confunde. Foi isso que Ele quis dizer quando se referiu a Maria, e Maria não ficou nem um pouco sentida por essas palavras, pois sabia que Jesus tinha razão, e que esta era uma lição que Ele precisava deixar para os seus discípulos. Maria também sabia que Jesus a considerava também como mãe no plano espiritual, pois ela aceitou fazer a vontade do Pai quando ficou grávida dEle.
Agora, essa lição de Jesus não é aproveitada pela imensa maioria das pessoas, mesmo aquelas que conhecem Jesus, estudam as suas lições e dizem que praticam o Amor. O que observamos é uma sociedade estruturada na família nuclear e que gera tanto desnível social, com a miséria dos dois lados, dos indigentes e dos bilionários.
Conheço pessoas que praticam uma rotina constante dentro da igreja, cumprem seus rituais com rigor, fazem orações a cada momento do dia, mesmo assim não conseguem aplicar o Amor Incondicional, principal lição que o Mestre deixou. Praticam o contrário, em nome do Amor, praticam o egoísmo, intolerância, maledicência...e não notam!
No campo da fé eu me deparei muitas vezes com a incredulidade, amparada na dúvida do transcendental, daquilo que poderia existir sem que meus sentidos físicos percebessem. Passei muito tempo nesse processo de incredulidade, apesar de frequentar diversas igrejas e de ler diversos livros sagrados. Quem me salvou das garras da incredulidade e fez-me reconhecer a filiação divina, com um Pai amoroso e sempre presente, foi o meu raciocínio lógico, coerente, associado a humildade de que eu não poderia conhecer tudo da vida. A Verdade que eu poderia alcançar estaria limitada ao potencial da minha inteligência e que ela, e tudo que eu sou, deveria ter sido obra de “alguém”, e que por ignorância de Sua essência verdadeira, tive que aceitar os conceitos mais coerentes que chegavam às minhas mãos.
Hoje me considero uma pessoa de fé, acredito no mundo transcendental e que ele tem uma maior preponderância sobre o mundo físico que funciona como uma escola ou hospital para o aprimoramento da nossa alma. Reconheço como Verdade as lições do Mestre Jesus e o considero como meu superior hierárquico, o comandante supremo à nível de Sistema Solar, na luta da luz da Verdade para vencer as trevas da Ignorância.
Dentro desse contexto eu me deparo constantemente com pessoas incrédulas, da mesma forma que eu fui no passado, e o sentimento que me vem ao coração é o de compaixão. De forma comparativa ao passado eu me sinto bem mais adaptado à vida, com um compromisso importante a realizar no campo físico, dos relacionamentos, mas de ordem transcendental, da vontade do próprio Deus. Diminuiu o meu apego pelas coisas materiais que considero apenas como instrumentos para o implemento das minhas ações. Aumento a minha responsabilidade com o mundo espiritual e dentro do qual eu percebo toda a hierarquia superior frente ao mundo material. Então, quando eu me relaciono com pessoas incrédulas, não deixo de sentir, sem falsa modéstia, um patamar diferente de relacionamento com a vida. É como se aquela pessoa estivesse fixa a um patamar inferior, como se estivesse amarrada por ferros do orgulho e preconceito que não a deixa ver a lógica e coerência que me libertou.
Mas essas pessoas também usam da lógica e coerência para dirigirem suas ações, então por que não consideram uma paternidade superior que está além de suas compreensões? Esta verdade para mim é tão clara, que só posso considerar essa hipótese: da pessoa está presa ao orgulho dos conhecimentos que adquiriu até o momento atual, e que podem de ser de alta relevância acadêmica. Porém isso pode reforçar o poder dos preconceitos contra tudo que não pode ser mensurado por nossos sentidos físicos ou aparelhagens sofisticadas.
Jesus criticava as cidades incrédulas chegando até a dizer que elas seriam atiradas no inferno, pior do que Sodoma. Ele criticava a incredulidade sobre a mensagem do Amor, da paternidade divina, do Reino de Deus, que trazia para a Terra. Sei que Ele foi muito duro com essa reação, mas Seu objetivo era quebrar justamente essas cadeias do orgulho e preconceito que impedem do homem se adaptar à vida como ela é, e não permanecer fixado em valores materiais, que são transformados constante e inevitavelmente pela ação do tempo, inclusive os nossos corpos biológicos.
Portanto, dentro da Verdade que reconheço, peço ao Pai compaixão para todos nós que podemos estar “viajando” por falsas verdades e presos por forças que não consideramos.
Parece que Jesus, que tanto valorizava a família, comete uma incoerência quando dar as seguintes instruções, conforme escreveu Mateus (10:34):
“Não julgueis que vim trazer a paz à Terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim não é digno de mim. Quem não toma sua cruz e não me segue não é digno de mim. Aquele que tentar salvar a sua vida irá perdê-la. Aquele que a perder, por minha causa, irá reencontrá-la. Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.”
É algo que parece ir de encontro ao ensino global do Senhor, que geralmente é de paz e fraternidade. Então, algo parece estar errado dentro da família para Jesus levar a espada e não a paz, a concordância. O que será esse “algo”?
Tenho uma boa clareza quanto a isso: esse algo para o qual Jesus necessita levar a espada para dentro da família é o egoísmo. Todas as famílias tradicionais do ocidente e do oriente, do mundo todo, são formadas com base no egoísmo que geralmente inicia pelo amor romântico e a partir daí gera uma série de amores secundários e condicionais: amor à mãe, ao filho, ao pai, ao irmão, ao primo, etc. Esse tipo de amor desenvolvido dessa forma, tem como objetivo garantir a reprodução do indivíduo, garantir o seu sucesso reprodutivo. O Amor Incondicional conforme Jesus ensinou não encontra espaço para ser aplicado nessa selva de amores condicionais. Quem estuda e procura seguir as lições de Amor do Mestre Jesus, vai inevitavelmente se defrontar com os condicionamentos egoístas, por mais evoluído que seja o espírito. Vejamos o exemplo de Francisco de Assis, um espírito de elite superior, de grande intimidade com o Amor, não conseguiu evitar que a “espada” entrasse dentro de seu lar e que seu pai se tornasse seu inimigo declarado. Da mesma foram aconteceu com Clara de Assis e com tantas outras personalidades que resolveram assumir na prática os ensinamentos do Cristo, desapegar da vida terrena, biológica, e compreender que a vida é um dom de Deus e que Ele exige a fraternidade, a justiça e a solidariedade com todos, a partir do próximo, que nem sempre é um parente consanguíneo.
Quando hoje eu reflito que vivo sozinho, abandonado pelas pessoas que mais amo e que diziam também me amar, compreendo que foi essa “espada do Cristo” que chegou as minhas mãos. Por mais que eu ame os meus parentes, filhos e companheiras, de intimidade sexual ou não, eu não posso deixar de amar ao meu próximo como a mim mesmo, fazendo a ele o que eu desejaria que ele fizesse a mim, conforme Jesus ensinou e que esse é o desejo do nosso Pai.
Este é o ponto crucial dessas reflexões. Quando amo a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo, estou seguindo as instruções de Jesus quando ensina que essa é a Lei que cobre todas as demais. Então, o próximo que pode ser uma mulher com desejos sexuais parecidos com os meus, deseja ter o que eu gostaria também de ter, o prazer corporal por exemplo, e nós conseguimos agir dentro dos limites do Amor Incondicional, nenhuma outra lei subalterna pode nos impedir. Mesmo que sejam reclamados os preconceitos de toda natureza que visam proteger os privilégios consanguíneos, direitos da família ou da cultura viciada de determinada comunidade. É aqui que Jesus oferece a espada em vez da paz, pois se não fizesse isso não teria sentido a Sua vinda até nós, para ensinar sobre o Amor que ainda não conhecemos e muitos poucos estão dispostos a praticar. O egoísmo continuaria a florescer dentro da estrutura nuclear da família, não haveria possibilidade de ampliação, de chegar um dia a ser a família universal, célula fraterna do sociedade do Reino de Deus.
Isso explica porque Jesus já advertia da coragem de assumir essa cruz, de ser desprezado pelas pessoas que ama. Essas pessoas das famílias nucleares só ficam bem quando estão na presença exclusiva do ser amado. Quando a pessoa amada distribui o seu amor com o próximo, distante do laço sanguíneo, emerge com violência todo um exército de reações e emoções destrutivas.
Estou a postos neste combate, com minha cruz e espada.
O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que ouve a Sua palavra, entende-a e produz frutos.
Entendo que Jesus não queira que vivamos o cristianismo de modo superficial, meramente ouvindo e aceitando seus ensinamentos de forma teórica. Ele quer que eu seja capaz de produzir frutos, que eu tenha essas lições arraigadas no fundo do meu coração.
Lembro daquela parábola que é um modelo para a minha vida, a parábola do semeador. “Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se por falta de raízes. Outras sementes caíram entre os espinhos. Os espinhos cresceram e as sufocaram. Outras, enfim, caíram em terra boa. Deram frutos cem por um, sessenta por um, trinta por um.”
Essa parábola inspirou-me a colocar a imagem de Jesus enquanto Semeador, arrodeado pelas fotos dos meus cinco filhos na sala do meu apartamento.
Nessa alegoria, pela Lei da Correspondência, fico no papel do Cristo a semear o Amor. Essa semeadura ao alcançar o coração de minhas companheiras é capaz de gerar filhos, frutos reais desse trabalho. O desenvolvimento do filho dentro do pensamento cristão e das minhas condições, passa a ser de grande responsabilidade da mãe, já que o semeador, no caso eu, pela natureza da minha missão, não pode se dedicar com exclusividade a essa educação.
Assim, caminho pela vida dentro dessa perspectiva. Compreendo que , tal como a chuva que cai do céu e para lá não volta em forma de vapor sem ter regado a terra, sem tê-la fecundado, e feito germinar as plantas, assim acontece com as palavras que minha boca proferem e com as ações que o meu corpo realiza: voltam para mim na forma de frutos, após ter produzido seus efeitos, em ter executado a vontade do Pai dentro dos meus relacionamentos e cumprido a minha missão. No caso dos filhos, dei a semente a germinar, o pão a comer, o exemplo a seguir.
Por mais que eu seja acusado de egoísta, por não me envolver por completo com o filho daquela que reclama, ou com ela mesma, eu sei que essa não é minha tarefa, e sim de continuar a semeadura enquanto tiver em mim forças e sementes para distribuir.
Sei que eu, enquanto filho de Deus, tenho que cumprir a vontade do Pai, e evitar a corrupção que o meu corpo exige de forma egoísta para beneficiar a si mesmo ou parente de maior ou menor consanguinidade.
Sei que tenho o privilégio de abrigar em minha consciência o Paráclito que fiscaliza os meus atos a partir de minhas intenções. O genuíno contato que tenho com a palavra de Jesus é um privilégio e uma grande responsabilidade. Por causa dessa fé posso ver e ouvir o que os apóstolos ouviram e viram.
Trabalho o meu coração para ser uma terra boa, fértil e sem pedregulhos. Sei que a terra boa é aquela que está cheia de Amor. Procuro abastecer meu coração para que ele seja essa terra boa, com compreensão, tolerância, justiça, fraternidade, humildade, solidariedade, paciência, etc. Também procuro ensinar ao próximo como fazer esse abastecimento de Amor, principalmente às minhas diversas companheiras, de todas as naturezas, principalmente aquelas que comigo geraram ou pretendem gerar filhos.
Fazendo assim procuro ser o modelo de discípulo do Cristo e um filho obediente à vontade do Pai, mesmo que tenha de superar os obstáculos da ignorância, da incompreensão e dos preconceitos que surjam ao meu redor.